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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

A Origem do Mal

 

                     A Origem do Mal 

 

A Origem do Mal é um Mistério

Os anjos haviam sido criados cheios de bondade e amor. Amavam uns aos outros sem parcialidade e supremamente a Deus. Movidos por este amor, deleitavam-se em realizar a Sua vontade. A lei de Deus não lhes era um pesado jugo, antes compraziam-se em obedecer a Seus mandamentos e em ouvir a voz de Sua Palavra. Porém, nesse estado de paz e pureza, o mal originou-se com aquele que havia sido perfeito em todos os seus caminhos. O profeta disse a seu respeito: "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor." Ezeq. 28:17. O pecado é algo misterioso e inexplicável. Não havia razão para a sua existência; tentar explicá-lo é procurar uma razão para ele, e isto seria justificá-lo. O pecado apareceu num Universo perfeito, algo que se revelou inescusável. Signs of the Times, 28 de abril de 1890.

Deus possuía conhecimento dos eventos futuros, antes mesmo da criação do mundo. Ele não adaptou Seus propósitos para que estes se amoldassem às circunstâncias, mas permitiu que as coisas se desenvolvessem. Não agiu para que certas condições surgissem, mas sabia que elas ocorreriam.

O plano que se colocaria em ação no caso de se rebelar alguma das elevadas inteligências celestiais - este era o segredo, o mistério oculto desde as eras passadas. Um oferecimento foi preparado pelos eternos propósitos, para realizar o próprio trabalho que Deus empreendeu em favor da humanidade caída. Signs of the Times, 25 de março de 1897.

A entrada do pecado no Céu não pode ser explicada. Fosse isto possível, arranjar-se-ia alguma razão para o pecado. Mas não houve a menor escusa para ele, e sua origem permanecerá cercada de mistério. Review and Herald, 9 de março de 1886.

Deus não criou o mal. Ele fez apenas o bem, à Sua própria semelhança. ... O mal, o pecado e a morte... são o resultado da desobediência, originada em Satanás. Review and Herald, 4 de agosto de 1910.

Os Primeiros Sinais do Mal

Houve um tempo em que Satanás se encontrava em harmonia com Deus, quando era sua alegria executar os divinos mandamentos. Seu coração encontrava-se cheio de amor e regozijo em servir ao Criador, até que começou a imaginar que sua sabedoria não derivava de Deus, sendo antes inerente a ele próprio, e que ele era tão digno quanto Deus de receber honra e poder. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893.

Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e belo, e lhe houvesse atribuído grande honra entre os anjos, não o colocara, todavia, fora da possibilidade de fazer o mal. Se Satanás decidisse pelo caminho errado, poderia escolhê-lo e assim perverter seus dons. Poderia haver permanecido no favor de Deus, amado e honrado por toda a multidão angélica, presidindo em sua exaltada posição com generoso e abnegado cuidado, exercendo seus nobres poderes para abençoar outros e glorificar seu Autor. Contudo, pouco a pouco, começou ele a procurar sua própria honra, e a empregar suas faculdades para atrair atenção e obter louvor para si mesmo. Gradualmente também conduziu os anjos, sobre os quais presidia, a lhe prestarem serviço, em vez de devotarem todas as suas energias ao serviço do Criador. The Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 317.

Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria. ... Se bem que toda a sua glória proviesse de Deus, este poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si próprio. Patriarcas e Profetas, pág. 35.

Deus Apresenta a Verdadeira Posição de Cristo

Antes que se iniciasse a grande luta, todos deveriam ter uma apresentação clara a respeito da vontade dAquele [Deus] cuja sabedoria e bondade eram a fonte de toda a sua alegria.

O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e mostrar a relação que Este mantinha para com todos os seres criados. ... Perante os habitantes do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. Patriarcas e Profetas, pág. 36.

O grande Criador reuniu os seres celestiais para poder, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. Este estava sentado no trono com o Pai, com a multidão celestial de santos anjos reunida à volta. Então o Pai fez saber que Ele próprio ordenara que Cristo, Seu Filho, fosse igual a Ele, de modo que, onde o Filho estivesse, estaria a Sua própria presença. A palavra do Filho deveria ser obedecida tão prontamente quanto a do Pai. O Filho fora investido de autoridade para comandar o exército celestial. Deveria Ele agir especialmente em união com o Pai no projeto de criação da Terra. ...

Satanás estava com inveja e ciúmes de Jesus Cristo. Não obstante, quando todos os anjos se inclinaram diante dEle para reconhecer Sua supremacia, elevada autoridade e direito de governar, Satanás também se prostrou, ainda que seu coração estivesse cheio de inveja e ódio. Cristo formava parte do conselho especial de Deus para a consideração de Seus planos, ao passo que Satanás os desconhecia. Não conhecia, nem lhe era permitido conhecer os propósitos de Deus. Por outro lado, Cristo era reconhecido como Soberano do Céu com poder e autoridade iguais aos do próprio Deus.

Satanás acreditou que ele próprio era o favorito no Céu, entre os anjos. Havia sido grandemente exaltado, mas... aspirava alcançar a altura do próprio Deus. Glorificava-se em sua própria altivez. Sabia que os anjos o honravam. Tinha uma missão especial a cumprir. Estivera próximo ao grande Criador, e os incessantes raios de luz gloriosa que rodeavam o Deus eterno haviam resplandecido especialmente sobre ele. Pensou em como os anjos haviam obedecido a seu comando com prazenteira espontaneidade. Não eram as suas vestiduras brilhantes e formosas? Por que, então, deveria Cristo ser honrado acima dele? The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 17 e 18.

Os anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e, prostrando-se diante dEle, extravasaram seu amor e adoração. Lúcifer curvou-se com eles; mas em seu coração havia um conflito estranho, violento. A verdade, a justiça e a lealdade estavam a lutar contra a inveja e o ciúme. A influência dos santos anjos pareceu por algum tempo levá-lo com eles. ... De novo, porém, achou-se repleto de orgulho por sua própria glória. Voltou-lhe o desejo de supremacia, e uma vez mais condescendeu com a inveja de Cristo. Patriarcas e Profetas, págs. 36 e 37.

Lúcifer Inicia a Campanha Contra Cristo

Satanás... iniciou a obra de rebelião entre os anjos que estavam sob seu comando, procurando difundir entre eles o espírito de descontentamento. Agiu de modo tão ardiloso que muitos dos anjos se comprometeram com ele antes que seus propósitos fossem plenamente conhecidos. Review and Herald, 28 de janeiro de 1909.

Satanás... ambicionava as mais elevadas honras que Deus concedera a Seu Filho. Tornou-se invejoso de Cristo e começou a semear entre os anjos que o honravam como querubim cobridor, o sentimento de que não recebera a honra que sua posição demandava. Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874.

Mediante sutis insinuações de que Cristo usurpara o lugar que pertencia a ele, Lúcifer lançou as sementes da dúvida na mente de muitos dos anjos. Educational Messenger, 11 de setembro de 1908.

Sua [de Lúcifer] obra de engano foi efetuada com tão grande sigilo que os anjos em posições menos elevadas supuseram que ele era o governante do Céu. Este Dia com Deus, pág. 254.

Os anjos leais e sinceros procuraram reconciliar este anjo poderoso e rebelde com a vontade do Criador. Justificaram o ato de Deus de conferir honra a Jesus Cristo, e com poderosos argumentos tentaram convencer Satanás de que ele próprio não possuía agora menor honra do que antes de o Pai proclamar a honra especial conferida ao Filho. Mostraram-lhe claramente que Jesus era o Filho de Deus, existindo com Ele antes que os anjos houvessem sido criados, e que sempre estivera à destra de Deus, sem que Sua terna e amorável autoridade jamais tivesse sido questionada; tampouco dera Ele qualquer ordem que os seres celestiais não houvessem cumprido alegremente. Argumentaram que o fato de haver Cristo recebido honras especiais por parte do Pai, na presença dos anjos, não diminuía a honra que ele [Satanás] recebera até então. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 19.

[Lúcifer] obteve a simpatia de alguns de seus companheiros ao sugerir pensamentos de crítica no tocante ao governo de Deus. A semente daninha foi espalhada de modo sedutor; e depois que ela brotou e desenvolveu raízes na mente de muitos, recolheu ele as idéias por ele mesmo implantadas na mente de outros, e as apresentou diante das mais elevadas ordens de anjos como sendo os pensamentos de outras mentes contra o governo de Deus. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.143.

Lúcifer havia a princípio dirigido suas tentações de tal maneira que ele próprio não pareceu achar-se comprometido. Os anjos que ele não pôde trazer completamente para o seu lado, acusou-os de indiferença aos interesses dos seres celestiais. Da mesma obra que ele próprio estava a fazer, acusou os anjos fiéis. Consistia sua astúcia em perturbar com argumentos sutis, referentes aos propósitos de Deus. Tudo que era simples ele envolvia em mistério, e por meio de artificiosa perversão lançava a dúvida sobre as mais claras declarações de Jeová. E sua elevada posição, tão intimamente ligada com o governo divino, dava maior força a suas representações. Patriarcas e Profetas, pág. 41.

O primeiro esforço de Satanás para destruir a lei de Deus - esforço este feito entre os santos habitantes do Céu - pareceu por algum tempo ser coroado de êxito. Grande número de anjos foram seduzidos. Patriarcas e Profetas, pág. 331.

O governo de Deus incluía não apenas os habitantes do Céu, como ainda todos os mundos criados. Satanás pensou que, se fosse capaz de arrastar consigo à rebelião as inteligências celestiais, também dominaria os outros mundos. Review and Herald, 9 de março de 1886.

Aqui, por certo tempo, Satanás esteve em vantagem; exultou a este respeito, em sua arrogante superioridade, sobre os anjos do Céu e até mesmo sobre Deus. ... Ele [Lúcifer] se disfarçara num manto de falsidade, e durante algum tempo foi impossível remover a máscara, para que a deformidade abominável de seu caráter pudesse ser percebida. Foi necessário esperar que ele próprio revelasse suas obras cruéis, astutas e más. The Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 319.

Concede-se Tempo a Lúcifer Para Executar Seus Planos

Deus, em Sua sabedoria, não expulsou Satanás imediatamente do Céu. Tal ato não haveria modificado seus planos, antes o teria fortalecido na rebelião, pois haver-lhe-ia acrescentado simpatia, como alguém com quem se lidara injustamente; e um maior número de anjos teria sido arrastado em rebelião junto com ele. Deveria ele receber mais tempo para o pleno desenvolvimento de seus princípios. Review and Herald, 9 de março de 1886.

Satanás queixou-se dos supostos defeitos na administração das coisas celestiais, havendo procurado encher a mente dos anjos com sua insatisfação. Visto não ser ele supremo, lançou sementes de dúvida e descrença. Em virtude de não ser como Deus, esforçou-se para instilar na mente dos anjos sua própria inveja e descontentamento. Assim as sementes da alienação foram plantadas, para depois serem apresentadas diante das cortes celestiais como sendo originárias, não da mente de Satanás, e sim da dos anjos. Desta maneira o enganador poderia mostrar que os anjos pensavam como ele. ...

Aquilo que Satanás havia inculcado na mente dos anjos - uma palavra aqui, outra ali - abriu o caminho para uma longa lista de suposições. Em sua forma astuta, extraiu ele expressões de dúvida da parte deles. Assim, quando foi questionado, acusou os que ele próprio havia doutrinado.

Colocou toda a desafeição nos lábios daqueles que havia dirigido. Review and Herald, 7 de setembro de 1897.

[Lúcifer] começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais, dando a entender que, conquanto pudessem as leis ser necessárias para os habitantes dos mundos, não necessitavam de tais restrições os anjos, mais elevados por natureza, pois que sua sabedoria era um guia suficiente. Patriarcas e Profetas, pág. 37.

Lúcifer... tentou abolir a lei de Deus. Pretendeu que as inteligências não caídas do santo Céu não necessitavam de lei, sendo antes capazes de governarem a si mesmas e de preservarem imaculada integridade. Signs of the Times, 28 de abril de 1890.

Nem mesmo os anjos fiéis reconheceram plenamente seu [de Lúcifer] caráter. Esta é a razão por que Deus não o destruiu imediatamente. Se o tivesse feito, os santos anjos não teriam percebido o amor e a justiça de Deus. Uma só dúvida quanto à bondade de Deus teria sido como má semente, que produziria o amargo fruto do pecado e da desgraça. Por isto foi poupado o autor do mal, para desenvolver plenamente seu caráter. Parábolas de Jesus, pág. 72.

 Os Anjos Debatem as Questões

Enquanto alguns dos anjos se uniam a Satanás em rebelião, outros procuravam dissuadi-lo de seus propósitos e defendiam a honra e sabedoria de Deus em conceder autoridade a Seu Filho. Contudo Satanás se perguntava, por que razão teria Cristo recebido poder ilimitado e posto de comando mais elevado que o dele! Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 37.

Satanás recusou-se a ouvir. Apartou-se então dos anjos leais e sinceros, acusando-os de servilismo. Esses anjos, fiéis a Deus, assombraram-se ao ver o êxito de Satanás em promover a rebelião. Ele prometeu-lhes um novo governo, melhor do que aquele que até então haviam conhecido, no qual tudo seria liberdade. Um grande número dos anjos revelou sua disposição em aceitar Satanás como líder e comandante-chefe. Ao perceber ele que suas propostas alcançavam sucesso, gabou-se de que chegaria a ter a seu lado todos os anjos, tornando-se igual ao próprio Deus, e que sua voz de autoridade seria ouvida em comando a todo o exército do Céu.

Uma vez mais os anjos leais admoestaram Satanás, assegurando-lhe de quais seriam as conseqüências se persistisse em rebelião; que Aquele que criara os anjos poderia, mediante Seu poder, subverter toda a autoridade deles e a terrível rebelião. E imaginar que um anjo pudesse resistir à lei de Deus, tão sagrada quanto Ele mesmo! Exortaram os rebeldes a fecharem os ouvidos aos enganadores raciocínios de Satanás e aconselharam Satanás e todos os que por ele haviam sido afetados, a ir a Deus confessando seu erro em haverem permitido até mesmo o pensamento de questionar a Sua autoridade. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 20.

Satanás foi astuto em apresentar o seu ponto de vista da questão. Tão logo percebia que determinada posição era vista em seu verdadeiro caráter, trocava-a por outra. Tal não ocorreu com Deus. Ele podia operar com apenas uma classe de armas - a verdade e a justiça. Satanás podia usar o que Deus não usaria: o engano e a fraude. Review and Herald, 9 de março de 1886.

  A ação subversiva [de Satanás] foi tão sutil que não apareceu diante dos seres celestiais do modo como em realidade era. ... Tal estado de coisas persistiu por longo tempo antes de Satanás ser desmascarado. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.143.

Deus, em Sua grande misericórdia, suportou longamente a Satanás. Este não foi imediatamente degradado de sua posição elevada, quando a princípio condescendeu com o espírito de descontentamento, nem mesmo quando começou a apresentar suas falsas pretensões diante dos anjos fiéis. Muito tempo foi ele conservado no Céu. Reiteradas vezes lhe foi oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e submetesse. O Grande Conflito, págs. 495 e 496.

O espírito de descontentamento e desafeição nunca antes havia sido conhecido no Céu. Era um elemento novo, estranho, misterioso, inexplicável. O próprio Lúcifer não estivera a princípio ciente da natureza verdadeira de seus sentimentos; durante algum tempo receou exprimir a ação e imaginações de sua mente; todavia não as repeliu. Não via para onde se deixava levar. Entretanto, esforços que somente o amor e a sabedoria infinitos poderiam imaginar, foram feitos para convencê-lo de seu erro. Provou-se que sua desafeição era sem causa, e fez-se-lhe ver qual seria o resultado de persistir em revolta. Lúcifer estava convencido de que não tinha razão. Viu... que os estatutos divinos são justos, e que, como tais, ele os deveria reconhecer perante todo o Céu.

Houvesse ele feito isto, e poderia ter salvo a si mesmo e a muitos anjos. Ele não tinha naquele tempo repelido totalmente sua lealdade a Deus. Embora tivesse deixado sua posição como querubim cobridor, se contudo estivesse ele disposto a voltar para Deus, reconhecendo a sabedoria do Criador, e satisfeito por preencher o lugar a ele designado no grande plano de Deus, teria sido reintegrado em suas funções. Chegado era o tempo para um decisão final; deveria render-se completamente à soberania divina, ou colocar-se em franca rebelião. Quase chegou à decisão de voltar; mas o orgulho o impediu disto. Patriarcas e Profetas, pág. 39.

Deus Enfrenta o Desafio de Satanás

Nos concílios celestiais decidiu-se que, com base nos princípios pelos quais se atuaria, o poder de Satanás não fosse imediatamente destruído. O propósito de Deus era colocar todas as coisas sobre uma base de eterna segurança. Dever-se-ia conceder tempo para que Satanás desenvolvesse os princípios que constituiriam o fundamento de seu governo. O universo celestial deveria contemplar o resultado dos postulados que Satanás declarara serem superiores aos princípios de Deus. O sistema de Deus deveria ser contrastado com o sistema satânico. Os princípios corruptores do governo de Satanás deveriam ser revelados. Dever-se-ia demonstrar que os princípios de justiça expressos na lei de Deus são imutáveis, perfeitos e eternos. Review and Herald, 7 de setembro de 1897.

Os anjos leais apressaram-se em ir até o Filho de Deus e em informá-Lo do que estava ocorrendo entre os anjos. Encontraram o Pai em consulta com Seu amado Filho, determinando os meios pelos quais, em benefício dos anjos fiéis, a autoridade assumida por Satanás seria anulada para sempre. O grande Deus poderia haver expulsado imediatamente do Céu a este arquienganador; tal não era, porém, o Seu propósito. Daria ao rebelde uma chance justa de medir forças com Seu próprio Filho e os anjos leais. Nessa batalha cada anjo escolheria por si mesmo de que lado ficar, e manifestaria sua posição diante de todos os demais. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 21.

Lúcifer Torna-se Satanás

Satanás... determinou-se a se tornar um centro de influência. Uma vez que não podia ser a mais alta autoridade no Céu, tornar-se-ia a mais elevada autoridade em rebelião contra o governo do Céu. Seria cabeça, exerceria controle e não seria controlado. Review and Herald, 16 de abril de 1901.

Muitos dos simpatizantes de Satanás ficaram inclinados a atender ao conselho dos anjos leais, para se arrependerem de sua insatisfação e readquirirem a confiança do Pai e de Seu Filho amado. O grande revoltoso declarou então que estava familiarizado com a lei de Deus, e se ele se submetesse em obediência servil, sua honra lhe seria tirada. Não mais receberia o encargo de sua exaltada missão. Disse-lhes que tanto ele quanto os outros haviam ido longe demais para agora voltar, e que ele suportaria as conseqüências; que jamais se curvaria diante do Filho de Deus em adoração servil; que Deus não perdoaria, e que agora teriam de assegurar a liberdade deles e obter pela força a posição e autoridade que não se lhes havia sido concedida voluntariamente. The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 20 e 21.

Tanto quanto dizia respeito ao próprio Satanás, era verdade que ele havia ido agora demasiado longe para que pudesse voltar. Mas não era assim com os que tinham sido iludidos pelos seus enganos. Para estes, os conselhos e rogos dos anjos fiéis abriram uma porta de esperança; e, se houvessem eles atendido a advertência, poderiam ter sido arrancados da cilada de Satanás. Mas ao orgulho, ao amor para com seu chefe, e ao desejo de uma liberdade sem restrições permitiu-se terem o domínio, e as instâncias do amor e misericórdia divinos foram finalmente rejeitadas. Patriarcas e Profetas, pág. 41.

Os Anjos Comparecem Diante do Pai

Toda a multidão angélica foi convocada a comparecer diante do Pai, para que cada caso fosse decidido. Satanás manifestou ousadamente sua insatisfação porque a Cristo fora dada preferência em relação a ele próprio. Ergueu-se orgulhosamente e sustentou que deveria ser igual a Deus, sendo convidado a participar com o Pai em Seus propósitos. Deus informou a Satanás que somente ao Filho revelaria Seus propósitos secretos, e que requeria de toda a família celestial, inclusive de Satanás, a mais implícita e inquestionável obediência; e que ele se demonstrara indigno de ocupar um lugar no Céu. Então Satanás apontou exultantemente a seus simpatizantes, que compreendiam quase metade dos anjos, e exclamou: "Esses estão comigo! Tu os expulsarás também, deixando um grande vazio no Céu?" Declarou então que se achava pronto a resistir à autoridade de Cristo, e a defender seu lugar no Céu pelo poder, força contra força. The Spirit Prophecy, vol. 1, pág. 22.

Até ao final da controvérsia no Céu, o grande usurpador continuou a justificar-se. Quando foi anunciado que, juntamente com todos os que com ele simpatizavam, deveria ser expulso das habitações de bem-aventurança, o líder rebelde confessou então ousadamente seu desdém pela lei do Criador. Reiterou sua pretensão de que os anjos não necessitam ser dirigidos, mas que deveriam ser deixados a seguir sua própria vontade, que sempre os conduziria corretamente. Denunciou os estatutos divinos como restrição à sua liberdade, declarando ser de seu intento conseguir a abolição da lei; que, livres desta restrição, os seres do Céu poderiam entrar em condições de existência mais elevada, mais gloriosa.

Concordemente, Satanás e seu exército lançaram a culpa de sua rebelião inteiramente sobre Cristo, declarando que se eles não houvessem sido acusados, não se teriam rebelado. O Grande Conflito, págs. 499 e 500.

O conhecimento possuído por Satanás e os que com ele caíram, quanto ao caráter de Deus, de Sua bondade, misericórdia, sabedoria e excelente glória, tornou imperdoável a culpa dos rebeldes. Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874. 

Ellen White

Do Livro A Verdade Sobre Os Anjos Pag. 30 - 54

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Ministério Atual dos Anjos

 Ellen White

                 Ministério Atual dos Anjos


Os Anjos nos Guardam

Um anjo da guarda é designado a todo seguidor de Cristo. Estes vigias celestiais protegem aos justos do poder maligno. Isto, o próprio Satanás reconheceu, quando disse: "Porventura, teme Jó a Deus debalde? Porventura, não o cercaste Tu de bens a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem?" Jó 1:9 e 10. O agente pelo qual Deus protege a Seu povo é apresentado nas palavras do salmista: "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra." Sal. 34:7. Disse o Salvador, falando daqueles que nEle crêem: "Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque Eu vos digo que os seus anjos nos Céus sempre vêem a face de Meu Pai." Mat. 18:10. Os anjos designados para ministrarem aos filhos de Deus têm em todo tempo acesso à Sua presença. O Grande Conflito, págs. 512 e 513.

Não sabemos que conseqüências terão um dia, uma hora ou um momento, e nunca devemos começar o dia sem encomendar nossos caminhos ao Pai celeste. Anjos Seus são comissionados para cuidarem de nós, e se nos colocarmos sob sua proteção, no tempo de perigo estarão ao nosso lado.

Quando inconscientemente estivermos em perigo de exercer influência má, os anjos estarão ao nosso lado, orientando-nos para um melhor procedimento, escolhendo-nos as palavras, e influenciando-nos as ações. Parábolas de Jesus, págs. 341 e 342.

Os anjos de Deus estão ao nosso redor. ... Oh, deveríamos saber essas coisas, temer e tremer, e assim pensar muito mais do que o havemos feito, no poder dos anjos de Deus que nos vigiam e guardam. ... Os anjos de Deus são comissionados pelo Céu a fim de guardar os filhos dos homens, e ainda assim estes se afastam da influência protetora daqueles, dirigindo-se para onde podem ter comunicação com os anjos maus. ... Oh, pudéssemos todos obedecer ao mandado do apóstolo! (II Cor. 6:17 e 18.) Manuscript Releases, vol. 5, pág. 125.

Anjos são enviados para ministrar aos filhos de Deus que são fisicamente cegos. Anjos guardam os seus passos e livram-nos de milhares de perigos que, desconhecidos a eles, juncam o seu caminho. Beneficência Social, pág. 240.

Eu iria escrever hoje sobre Cristo andando sobre o mar e acalmando a tempestade. Oh! como essa cena impressionou-me a mente! ... A majestade de Deus e Suas obras tomou posse de meus pensamentos. Ele segura os ventos em Suas mãos, Ele controla as águas. Seres finitos, simples pontinhos sobre as vastas e profundas águas do Pacífico, éramos nós à vista de Deus; contudo, anjos do Céu foram enviados de Sua excelente glória para proteger aquele pequeno barco à vela que estava singrando as águas. Este Dia com Deus, pág. 108.

Anjos Envolvem-se na Vida Familiar

O Senhor é servido pelo fiel obreiro doméstico tanto quanto, ou ainda mais, do que por aquele que prega a Palavra. Pais e mães deveriam compreender que são os educadores de seus filhos. Estes representam a herança do Senhor; e deveriam ser treinados e disciplinados de modo a formar caráter que o Senhor possa aprovar. Quando esse trabalho é feito cuidadosamente, com fidelidade e oração, anjos de Deus guardam a família, e a vida mais simples se torna sagrada. Australian Union Conference Recorder, 6 de setembro de 1909.

Antes de sair de casa para o trabalho, toda a família deve ser reunida; e o pai, ou a mãe na ausência dele, deve rogar fervorosamente a Deus que os guarde durante o dia. Vão com humildade, coração cheio de ternura, e com o senso das tentações e perigos que se acham diante de vocês e de seus filhos; pela fé, atem-nos ao altar, suplicando para eles o cuidado do Senhor. Anjos ministradores hão de guardar as crianças assim consagradas a Deus. Orientação da Criança, pág. 519.

Os anjos de Deus, milhares de milhares, ... nos guardam do mal, e repelem os poderes das trevas que nos estão procurando destruir. Não temos nós motivos de ser a todo momento agradecidos, mesmo quando existem aparentes dificuldades em nosso caminho? A Ciência do Bom Viver, págs. 253 e 254.

Anjos de Deus vigiam sobre nós. Na Terra há milhares e dezenas de milhares de mensageiros celestes, enviados pelo Pai para impedir Satanás de obter qualquer vantagem sobre os que se recusam a andar no caminho do mal. E esses anjos, que guardam os filhos de Deus na Terra, estão em comunicação com o Pai, no Céu. Nos Lugares Celestiais, pág. 99.

Precisamos conhecer melhor do que conhecemos a missão dos anjos. Convém lembrar que cada verdadeiro filho de Deus tem a cooperação dos seres celestiais. Exércitos invisíveis, de luz e poder, auxiliam os mansos e humildes que crêem nas promessas de Deus e as invocam. Querubins, serafins e anjos magníficos em poder, estão à destra de Deus, sendo "todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação". Heb. 1:14. Atos dos Apóstolos, pág. 154.

Anjos Iluminam Nossa Mente

Deus exorta Suas criaturas a que afastem a atenção da confusão e perplexidade que as rodeiam, e admirem a Sua obra. Os corpos celestes são dignos de contemplação. Deus os fez para benefício do homem e, ao estudarmos Suas obras, anjos de Deus estarão ao nosso lado para iluminar nossa mente e guardá-la do engano satânico. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.145.

Anjos celestiais observam aqueles que buscam iluminação. Cooperam com os que procuram ganhar almas para Cristo. Bible Echo and Signs of the Times, 10 de dezembro de 1900.

Seu... [ministério aos] enfermos é um procedimento exaustivo, e vocês consumiriam gradualmente as fontes da vida caso não houvesse nenhuma mudança, nenhuma oportunidade para recreação, e se anjos de Deus os não guardassem e protegessem. Se pudessem ver os muitos perigos através dos quais vocês são guiados a salvo cada dia por esses mensageiros do Céu, a gratidão lhes brotaria do coração e encontraria expressão em seus lábios. Se fizerem de Deus a sua força, poderão, sob as circunstâncias mais desanimadoras, atingir uma altura e uma amplitude de perfeição cristã que dificilmente pensariam ser possível alcançar. Seus conceitos podem ser tão elevados, poderiam ter tão nobres aspirações, percepções claras da verdade e propósito de ação que vocês serão elevados acima de todos os motivos sórdidos. Conselhos Sobre Saúde, pág. 384.

Foi-me mostrado o perigo em que você está [ela se dirige aqui a um médico], e também me foi mostrado que seu anjo da guarda o tem preservado vez após outra de naufragar na fé. Meu irmão, eleve suas normas, eleve-as, e não se entristeça nem se desanime. Testimonies, vol. 8, pág. 175.

Anjos nos Ajudam a Fazer o que é Correto

Aprendam a confiar em Deus. Aprendam a ir Àquele que é poderoso para salvar. ... Contem ao amoroso Salvador exatamente aquilo que necessitam. Aquele que disse: "Deixai vir a Mim os pequeninos e não os impeçais" (Luc. 18:16), não rejeitará as orações de vocês, antes enviará os Seus anjos para guardar e protegê-los dos anjos maus, e para facilitar-lhes a prática do bem. Assim será muito mais fácil do que se tentarem fazê-lo em suas próprias forças. O sentimento de vocês será então sempre este: "Pedirei a Deus que me ajude, e Ele o fará. Realizarei o que é correto em Sua força. Não entristecerei os queridos anjos que Deus enviou para me guardarem. Jamais seguirei uma conduta que os separe de mim." An Appeal to Youth, págs. 55 e 56.

Se vocês procurarem suprimir todo mau pensamento ao longo do dia, então os anjos de Deus virão e habitarão com vocês. Esses anjos são poderosos em força. Lembrem-se de como o anjo veio ao sepulcro e como, diante da glória de sua presença, os soldados romanos caíram como mortos. Se um só anjo pôde demonstrar tal poder, que teria acontecido se todos os anjos que estão conosco houvessem estado presentes? Os anjos estão conosco todos os dias, guardando-nos e protegendo-nos dos assaltos do inimigo.

Vocês não estão sozinhos na batalha contra o mal. Pudesse erguer-se a cortina, vocês observariam os anjos do Céu lutando do lado de vocês. Isso eles precisam fazer; é seu trabalho guardar a juventude. "Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" Heb. 1:14. Milhares e dezenas de milhares, milhões e milhões de anjos ministram em favor da juventude. The Youth"s Instructor, 1º de janeiro de 1903.

Estou muito agradecida por poder visitar sua escola [que é agora o Colégio Oakwood]. Durante anos tenho feito o que está ao meu alcance para ajudar as pessoas negras, e em nenhum outro lugar encontrei o trabalho tão bem iniciado quanto aqui, no presente momento. Em todas as suas experiências, lembrem-se de que os anjos de Deus estão ao lado de vocês. Sabem o que vocês fazem, e estão presentes para guardá-los. Não façam coisa alguma que desagrade os anjos. À medida que vocês trabalharem e os anjos também, esta escola se tornará um lugar consagrado. Desejo ouvir dos êxitos que vocês alcançarem. Todo o Céu está interessado na atuação de vocês. Façamos o que estiver ao nosso alcance para ajudarmos uns aos outros a obter a vitória. Vivamos de tal modo que a luz do Céu brilhe em nosso coração e mente, habilitando-nos a apossarmos dos tesouros celestiais. Southern Field Echo, 1º de junho de 1909.

Anjos Auxiliam nos Esforços em Favor dos Perdidos

Quando as inteligências celestes observam aqueles que professam ser filhos e filhas de Deus empreenderem esforços cristãos para ajudar os errantes, manifestando um espírito terno e compassivo para com os arrependidos e caídos, os anjos colocam-se ao lado daqueles, trazendo-lhes à memória as próprias palavras que suavizarão e erguerão a alma. ... Jesus ofereceu Sua preciosa vida e Sua atenção pessoal ao menor dos filhos de Deus; e os anjos excelentes em poder acampam-se ao redor dos que temem a Deus. Healthful Living, pág. 277.

Os anjos são enviados das cortes celestiais, não para destruir, senão para vigiar e guardar as almas em perigo, para salvar o perdido, para trazer de volta ao redil os extraviados. "Não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo" (João 12:47), declarou Cristo. Não terão vocês, então, palavras de consolo para os errantes? Deixarão vocês que eles pereçam, ou lhes estenderão a mão ajudadora? Exatamente ao redor de vocês acham-se almas em perigo de perecerem. Não as conduzirão vocês, com as cordas do amor, para junto do Salvador? Não deixarão vocês de proferir condenações, falando antes palavras que as inspirem com fé e coragem? Review and Herald, 10 de maio de 1906.

É privilégio de todos os que cumprem as condições, saber por si mesmos que o perdão é oferecido amplamente para todo pecado. Abandonem a suspeita de que as promessas de Deus não se referem a vocês. Elas são para todo transgressor arrependido. Força e graça foram providas por meio de Cristo, sendo levadas pelos anjos ministradores a toda alma crente. Caminho a Cristo, págs. 52 e 53.

Aqueles que trabalham pelo bem dos outros, estão operando em união com os anjos celestiais. Contam sempre com a companhia destes, e com seu incessante ministério. Anjos de luz e poder sempre estão perto, a fim de proteger, confortar, curar, instruir e inspirar. A mais elevada educação, a mais genuína cultura e o mais exaltado serviço possíveis aos seres humanos neste mundo, pertencem-lhes. Review and Herald, 11 de julho de 1912.

Os anjos do Céu atuam sobre a mente humana, a fim de despertar a pesquisa dos temas da Bíblia. Será realizada uma obra muito mais ampla que aquela até agora alcançada, e nenhuma glória será atribuída aos homens, pois os anjos que ministram em favor dos que hão de herdar a salvação, estão trabalhando noite e dia. Counsels to Writers and Editors, pág. 140.

Deus poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do evangelho e toda a obra de amoroso ministério. Poderia ter empregado outros meios para realizar o Seu propósito. Mas em Seu infinito amor preferiu tornar-nos cooperadores Seus, de Cristo e dos anjos, a fim de que pudéssemos participar da bênção, da alegria e do reerguimento espiritual que resultam desse abnegado ministério. Caminho a Cristo, pág. 79.

Anjos Fortalecem Nossa Fé

"O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra." Sal. 34:7. Deus encarrega Seus anjos de salvar Seus escolhidos da calamidade, de guardá-los da "peste que se propaga nas trevas", e da "mortandade que assola ao meio-dia". Sal. 91:6. Repetidas vezes têm anjos falado com homens, do mesmo modo como um homem fala com seu amigo, e os têm levado para lugares livres de perigo. Uma e outra vez têm as encorajadoras palavras dos anjos renovado o ânimo prostrado dos fiéis, desviando-lhes o espírito das coisas da Terra, levando-os a contemplar pela fé as vestes brancas, as coroas, as palmas da vitória que os vencedores receberão junto ao grande trono branco. Atos dos Apóstolos, pág. 153.

Entre aqueles que nos rodeiam, estão os exércitos do inimigo, que tratam de dividir o povo de Deus, e também os exércitos celestiais, milhões de milhões de anjos, que vigiam e guardam o tentado povo de Deus, animando-o e fortalecendo-o. São estes os que estão à nossa volta. Deus diz àqueles que nEle crêem: "Vocês caminharão entre eles. Os poderes das trevas não triunfarão sobre vocês. Estarão em pé na Minha presença à vista dos santos anjos, que são enviados a ministrar em favor dos que herdarão a salvação." General Conference Bulletin, 2 de abril de 1901.


Livro A Verdade Sobre Os Anjos; Pag. 15 - 22 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Os Anjos e Você - uma Visão Panorâmica

Os Anjos e Você - uma Visão Panorâmica

Ellen White


A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana. ...

Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, "as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam". Jó 38:7. ... Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens. O salmista diz acerca do homem: "Pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste." Sal. 8:5.

O Número e Poder dos Anjos

Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória dos seres celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com a obra da redenção. "O Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus, e o Seu reino domina sobre tudo." Sal. 103:19. E diz o profeta: "Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono." Apoc. 5:11. No salão de recepção do Rei dos reis, assistem eles - como "anjos Seus, magníficos em poder... ministros Seus, que executais o Seu beneplácito", "obedecendo à voz da Sua palavra". Sal. 103:20 e 21.

Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros celestiais vistos pelo profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem "muitos milhares". Heb. 12:22. Como mensageiros de Deus, saem "à semelhança dos relâmpagos" (Ezeq. 1:14), tão deslumbrante é sua glória e tão rápido o seu vôo. O anjo que apareceu no túmulo do Salvador, e tinha o rosto "como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve", fez com que os guardas por medo dele tremessem, e ficassem "como mortos". Mat. 28:3 e 4.

Quando Senaqueribe, o altivo assírio, injuriou a Deus e dEle blasfemou, ameaçando Israel de destruição, "sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles". II Reis 19:35. Ali foram destruídos "todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes", do exército de Senaqueribe. "E este tornou com vergonha de rosto à sua terra." II Crôn. 32:21.

Os Anjos Auxiliam os Filhos de Deus

Os anjos são enviados em missões de misericórdia aos filhos de Deus. A Abraão, com promessas de bênçãos; às portas de Sodoma, para livrar o justo Ló da condenação do fogo; a Elias, quando se achava a ponto de perecer de cansaço e fome no deserto; a Eliseu, com carros e cavalos de fogo, cercando a pequena cidade em que estava encerrado por seus adversários; a Daniel, enquanto buscava sabedoria divina na corte de um rei pagão, ou abandonado para tornar-se presa dos leões; a Pedro, condenado à morte no calabouço de Herodes; aos prisioneiros em Filipos; a Paulo e seus companheiros na noite da tempestade no mar; ao abrir a mente de Cornélio para receber o evangelho; ao enviar Pedro com a mensagem da salvação ao desconhecido gentio - assim, em todos os tempos, têm os santos anjos ministrado ao povo de Deus. ...

Assim, ao povo de Deus, exposto ao poder enganador e vigilante malignidade do príncipe das trevas, e em conflito com todas as forças do mal, é assegurada a incessante guarda dos seres celestiais. Tampouco é tal segurança dada sem necessidade. Se Deus concedeu a Seus filhos promessas de graça e proteção, é porque há poderosos agentes do mal a serem enfrentados - agentes numerosos, decididos e incansáveis, de cuja malignidade e poder ninguém pode sem perigo achar-se em ignorância ou inadvertência.

Satanás e os Anjos Maus

Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, nas Escrituras, acerca de sua confederação e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens. 

Ninguém se acha em maior perigo da influência dos espíritos maus do que aqueles que, apesar dos testemunhos diretos e amplos das Escrituras, negam a existência e operação do diabo e seus anjos. Enquanto estivermos em ignorância no que respeita a seus ardis, têm eles vantagem quase inconcebível; muitos dão atenção às suas sugestões, supondo, entretanto, estar seguindo os ditames de sua própria sabedoria. É por isto que, aproximando-nos do final do tempo, quando Satanás deverá trabalhar com o máximo poder para enganar e destruir, espalha ele por toda parte a crença de que não existe. É sua política ocultar-se a si mesmo e agir às escondidas. ...

É porque se mascarou com consumada habilidade, que tão amplamente se faz a pergunta: "Existe realmente tal ser?" Evidencia-se o seu êxito na geral aceitação que obtêm no mundo religioso teorias que negam os testemunhos mais positivos das Escrituras. E é porque Satanás pode muito facilmente dirigir o espírito dos que se acham inconscientes de sua influência, que a Palavra de Deus nos dá tantos exemplos de sua obra maligna, descobrindo aos nossos olhos suas forças secretas, e desta maneira pondo-nos de sobreaviso contra seus assaltos.

Os Seguidores de Cristo Acham-se Seguros

O poder e malignidade de Satanás e seu exército deveriam com razão alarmar-nos, não fosse o caso de podermos encontrar refúgio e livramento no superior poder de nosso Redentor. Pomos cuidadosamente em segurança as nossas casas por meio de ferrolhos e fechaduras, a fim de proteger contra homens maus nossa propriedade e vida; mas raras vezes pensamos nos anjos maus, que constantemente estão a procurar acesso a nós, e contra cujos ataques não temos em nossa própria força método algum de defesa. Se lhes permitirmos, podem transformar-nos o entendimento, perturbar e atormentar-nos o corpo, destruir nossas propriedades e vida. Seu único deleite está na miséria e ruína.

Terrível é a condição dos que resistem às reivindicações divinas, cedendo às tentações de Satanás, até que Deus os abandone ao governo dos espíritos maus. Mas os que seguem a Cristo estão sempre seguros sob Sua proteção. Anjos magníficos em poder são enviados do Céu para protegê-los. O maligno não pode romper a guarda que Deus pôs em redor de Seu povo. O Grande Conflito, págs. 511-513, 516 e 517.


Livro a verdade Sobre os Anjos Pags 9 - 13

 

 


domingo, 26 de janeiro de 2025

Crença nos Testemunho (ou escritos) de Ellen White.

Crença nos Testemunho  (ou escritos) de Ellen White. 

A classe de professos guardadores do sábado que procuram formar uma união entre Cristo e Belial, que sustentam a verdade com uma das mãos, e com a outra o mundo, tem circundado os seus filhos e envolvido a igreja com uma atmosfera inteiramente estranha à religião e ao Espírito de Cristo. Não têm ousado opor-se abertamente aos reclamos da verdade, nem tomam nítida posição para dizer que não crêem nos testemunhos; mas, ao passo que nominalmente crêem em ambos, não obedecem a nenhum. Por seu comportamento têm negado a ambos. Desejam que o Senhor cumpra para com eles Suas promessas, mas recusam aceitar as condições sobre que estão baseadas essas promessas. Não estão dispostos a renunciar a nenhum concorrente por Cristo. Sob a pregação da Palavra há uma supressão parcial do mundanismo, mas nenhuma radical mudança das afeições. Desejos mundanos, concupiscência da carne, concupiscência dos olhos, soberba da vida, ganham finalmente a vitória. Essa classe é toda composta de cristãos professos. Seus nomes estão nos livros da igreja. Por algum tempo eles vivem aparentemente uma vida religiosa, e então entregam o coração, não raro definitivamente, à predominante influência do mundo.

Muitos de nossos obreiros jovens, e alguns de mais experiência, estão negligenciando a Palavra de Deus e também desprezando os testemunhos do Seu Espírito. Não sabem o que os testemunhos contêm, e não desejam saber. Não querem descobrir e corrigir seus defeitos de caráter. Muitos pais não buscam eles próprios instrução dos testemunhos, e naturalmente não podem partilhá-la com seus filhos. Mostram descaso pela luz que Deus deu, ao procederem diretamente contrário a Sua instrução. Os que estão no coração da obra têm dado o exemplo.
Conselho Sobre Educação Pag. 91

A Rejeição dos testemunhos Resulta em Apostasia

Uma coisa é certa: Os adventistas do sétimo dia que se colocam sob o estandarte de Satanás abandonarão primeiro sua fé nas advertências e repreensões contidas nos testemunhos do Espírito de Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 84.

O inimigo tem envidado seus magistrais esforços para abalar a fé de nosso próprio povo nos testemunhos. Isto é exatamente como Satanás tencionava que fosse, e os que têm preparado o caminho para o povo não dar atenção às advertências e repreensões dos testemunhos do Espírito de Deus verão surgir uma torrente de erros de toda a espécie. Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 83.

O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos testemunhos. Em seguida vem o ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus esforços até lançá-las em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição. Testimonies, vol. 4, pág. 211.

 


terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Estatísticas atuais IASD

 Estatísticas atuais IASD

Fonte: Anuário Estatístico IASD 2024


Igrejas, Grupos e Membros

• Igrejas: 100.760

• Grupos: 74.384

• Membros: 22.785.195

• Total de Admissões: 1.465.136


Servidores Denominacionais

• Ministros Ordenados, Ativos (Tempo Integral e Parcial): 22.224

• Total de Funcionários Ativos (Tempo Integral, Parcial e Casuais): 349.479


Missão ao Mundo

• Países e Áreas Reconhecidos pela ONU: 235

• Países e Áreas com Presença Adventista: 212

• Idiomas usados em Publicações e Trabalhos Orais: 420

• Divisões: 13

• Uniões (Associações, Missões e outras): 140

• Associações Locais: 433

• Missões Locais: 321


Programa Educacional

• Total de Escolas: 10.381

• Instituições de Ensino Superior: 107

• Instituições de Treinamento de Obreiros: 39

• Escolas Secundárias: 3.015

• Escolas Primárias: 7.220

• Matrículas Totais: 2.330.104

• Ensino Superior: 141.242

• Treinamento de Obreiros: 16.265

• Escolas Secundárias: 655.956

• Escolas Primárias: 1.516.641


Minisétrio de Saúde

• Hospitais: 244

• Casas de Repouso e Centros de Idosos: 136

• Clínicas Médicas: 1.707

• Clínicas Odontológicas: 133

• Orfanatos e Lares Infantis: 15

• Consultas de Pacientes Internos: mais de 1,6 milhão

• Consultas de Pacientes Externos: mais de 29 milhões


Trabalho de Publicações

• Editoras e Filiais: 57

• Colportores: 21.163

• Colportores Licenciados: 5.663

• Idiomas das Publicações: 295

• Idiomas em Transmissões: 265


Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA)

• Países com Presença da ADRA: mais de 117

• Projetos Financiados: 1.066

• Beneficiários dos Projetos: 12.521.460

A BÍBLIA – INSPIRAÇÃO DIVINA

 

A BÍBLIA – INSPIRAÇÃO DIVINA

             

O que é Inspiração?         

Há quatro teorias sobre a inspiração:

1. Intuição

Segundo esta teoria a Bíblia é um produto natural da mente humana, não tem nada a ver com Deus. Ela é simplesmente um produto da mente humana.

Esta teoria está errada veja: II Pedro 1: 20, 21

 2. Inspiração Parcial

É a teoria que apresenta apenas parte da Bíblia vinda de Deus

Também errada veja: II Timóteo 3:16

3. Verbal (ou ditada)

Deus dizia e o profeta entendia

Errada. Veja vários estilos

4. Teoria dinâmica ou pensamento

Certa - Exemplo: A Bíblia contém o divino e o humano

 As verdades e as ideias são de Deus. E as palavras e os estilos são dos homens. O espírito esteve com eles tanto ao receberem a verdade, com ao transmiti-la.

Os homens é que são inspirados. Não as palavras.

A única parte da Bíblia que Deus falou foram os dez mandamentos.

A inspiração da Bíblia, compara-se a Jesus.

- Cristo era divino/humano. - A Bíblia é divina/humana

REVELAÇÃO

O que é revelação?

É o ato divino de Deus Se revelar a si mesmo; seu caráter, seus atos, seus planos, ao autor sagrado dando-lhe conhecimento que ele, o autor, não poderia haver conseguindo por si mesmo, nem de qualquer outra maneira.

Bíblia – Revelada por Deus

            Isaías 22:14

            Hebreus 1:1-3

            Amós 3:7

            Daniel 10:1

            Mateus 16:15-17

            Gálatas 2:2

Métodos de comunicação de Deus com o homem

Face a face – Êxodo 33:11

Anjos – Juízes 6: 11-18

      Juízes 13: 3-5

      Mateus 1: 20-21

      Atos 10:3-6

Urim e Tumim

Eram pedras no peitoral da veste do Sumo sacerdote. –

 Números 27:21

        I Samuel 28:6

 Êxodo 28:30

Shekinah -  PP. 349. - Uma Luz brilhava no anjo da direita, aprovando,  ou uma nuvem no anjo da esquerda, desaprovando

Voz de Deus

Falou no batismo de Jesus - Lucas 3:21, 22

Falou aos apóstolos na transfiguração - Mateus 17:5

Falou a Jesus, quando Ele clamou - João 12:28

Chamou Samuel - I Samuel 3:4

 Sonhos      Gênesis 20:3   - Habimeleque

            Gênesis 37:5   - José

            Gênesis 41:7 - Faraó

            I Reis 3:5  - Salomão

            Daniel 2:1 - Nabucodonosor

Jesus Cristo - João 14:8-10

 Profetas    Amós 3:7

Os profetas

Como Deus se comunicava com os profetas?

(Números 12:6)

Sonhos

Visões

Boca – boca - Verso 8

Qual é a missão de um profeta?

Nem sempre é predizer o futuro.

Exemplos:

Abrão  Gênesis 20:7

Elias,   Elizeu, João Batista

A missão do profeta era muito mais abrangente ele era usado para orientar o povo, preservar

Profeta – HEB. NABHI – Significa o que?

 Fala por outro ou porta voz (mensageiros) - Apocalipse 1:19

Mulheres profetizas

Profetisa Ana – Lucas 2:36

Filhas de Felipe – Atos 21:9 

O profeta não se oferecia para a função. Amós 7:14,15

   Chamados para profetas

Amós 7:14,15

Eliseu I.Reis. 19:15, 16, 19-21

Isaías 6:1-9

Jeremias 1:4-11

 O profeta não podia ser influenciado – Balaão, só falou o que deus permitiu - Números 24              

Micaías II Crônicas 18:12,13

 

Governar o Corpo

Ellen White


                 Governar o Corpo


A vida é dom de Deus. Nosso corpo nos foi dado para uso no serviço de Deus, e é Seu desejo que dele cuidemos e o prezemos. Estamos dotados de faculdades físicas e mentais. Nossos impulsos e paixões têm sua base no corpo e, por conseguinte, não deveis fazer coisa alguma que manche essa possessão entregue em confiança. Nosso corpo deve ser conservado nas melhores condições físicas possíveis, e sob as maiores influências espirituais, a fim de que possamos fazer o melhor uso dos nossos talentos. (I Cor. 6:13.)

O mau uso do corpo encurta o período de tempo que Deus designa para uso em Seu serviço. Ao permitirmos que nós mesmos formemos maus hábitos dormindo tarde da noite, satisfazendo o apetite com prejuízo da saúde, lançamos o fundamento da debilidade.

Ao negligenciarmos fazer exercício físico, ao sobrecarregarmos a mente ou o corpo, desequilibramos o sistema nervoso. Aqueles que assim encurtam a existência, desatendendo as leis da Natureza, são culpados de roubo para com Deus. Não temos nenhum direito de negligenciar ou fazer mau uso do corpo, da mente ou das energias, os quais devem ser utilizados para oferecer a Deus um devotado serviço.

Devem todos possuir um conhecimento inteligente da estrutura humana, a fim de que possam conservar o seu corpo nas necessárias condições de fazer a obra do Senhor. Aqueles que formam hábitos que enfraquecem o poder dos nervos e diminuem o vigor da mente ou do corpo, tornam-se incapacitados para a obra que Deus lhes tem dado a fazer. Por outro lado, uma vida pura e sadia é mais propícia à perfeição do caráter cristão e ao desenvolvimento das faculdades da mente e do corpo. 

A lei da temperança deve nortear a vida de todo cristão. Deus deve estar em todas as nossas cogitações; deve-se ter sempre em vista Sua glória. Devemos fugir de toda influência que nos escravize os pensamentos e nos afaste de Deus. Achamo-nos sob as sagradas obrigações para com Deus, de dirigir o nosso corpo e reger os nossos apetites e paixões de tal modo que eles não nos afastem da pureza e santidade, ou desviem-nos a mente da obra que Deus deseja que façamos. (Rom. 12:1.) Review and Herald, 1º de dezembro de 1896.


Conselho Sobre Saúde 41,42




O Método de Evangelismo de Cristo

Ellen White


     O Método de Evangelismo de Cristo


O Salvador dedicou mais tempo e trabalho em curar dos seus males os doentes, do que em pregar. Suas últimas instruções aos apóstolos, Seus representantes na Terra, foi no sentido de porem as mãos sobre os doentes para que eles pudessem recuperar-se. Quando o Mestre voltar, louvará Ele àqueles que tiverem visitado os doentes e suprido as necessidades dos aflitos.

A terna simpatia do Salvador era despertada para a caída e sofredora humanidade. Se sois Seus seguidores, deveis cultivar compaixão e simpatia. A indiferença para com os sofrimentos humanos deve dar lugar ao mais vivo interesse pelos padecimentos dos outros. A viúva, o órfão, o enfermo e o moribundo, sempre precisarão ser ajudados. Eis uma oportunidade de proclamar o evangelho - apontar a Jesus, a esperança e consolação de todos os homens. Quando os sofrimentos do corpo tiverem sido aliviados, e tiverdes demonstrado o mais vivo interesse pelos aflitos, o coração se abrirá, e podereis verter nele o bálsamo celestial. Se estiverdes olhando para Jesus e dEle retirando conhecimento, força e graça, podereis comunicar Sua consolação a outros, pois o Consolador está convosco.

Encontrareis muito preconceito, grande quantidade de falso zelo e falsa piedade, mas tanto na pátria como no campo estrangeiro encontrareis mais corações aos quais Deus tem estado preparando para a semeadura da verdade, do que imaginais, e estes aclamarão com alegria a mensagem divina, quando lhes for apresentada.

Não deve, porém, haver nenhuma duplicidade, desonestidade, na vida do obreiro. Ao passo que o erro, mesmo quando defendido com sinceridade, é perigoso, a insinceridade na verdade é fatal.

Trabalhar com Entusiasmo

Não devemos ser ociosos espectadores nas agitadas cenas que prepararão o caminho para o segundo advento do Senhor. Devemos manter o entusiasmo e o ardor do soldado cristão. Aquele que não está a favor de Cristo está contra Ele. "Quem comigo não ajunta espalha." Mat. 12:30. A inatividade é registrada nos livros do Céu como oposição à obra de Cristo, pois ela produz a mesma espécie de fruto que a franca hostilidade. Deus clama por ativos obreiros.

Quanto mais claramente nossos olhos contemplarem as atrações do mundo por vir, mais profunda será nossa solicitude pelos habitantes deste mundo. Não podemos ser egocêntricos. Estamos vivendo no tempo do conflito especial entre os poderes da luz e os das trevas. Saí; deixai a vossa luz brilhar; difundi os seus raios por todo o mundo. Em cooperação com os agentes humanos, Cristo e os mensageiros celestiais levarão as partes inacabadas da obra a um perfeito todo. Não ocuparmos o nosso lugar porque amamos o nosso bem-estar, porque queremos evitar preocupações e aborrecimentos, é não brilhar; e, quão terrível a culpa, quão terríveis as conseqüências!

Deve haver aqueles que estão se preparando para ser médicos e enfermeiros missionários cristãos. Então serão abertas portas entre as famílias das classes mais altas, bem como entre as humildes. Todas as influências que pudermos controlar devem ser consagradas à obra. Da missão doméstica deve estender-se uma cadeia de luz viva e ardente para circundar o mundo, de maneira que cada voz e cada influência façam ecoar: "O Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! ... E quem quiser tome de graça da água da vida." Apoc. 22:17. Medical Missionary, janeiro de 1891.

Conselho Sobre Saúde pags.34 - 36

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