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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

PONTUALIDADE

                            PONTUALIDADE

Grande virtude é a pontualidade. Não se pode subestimar o seu valor e os males que a sua ausência causa à sociedade. Neste artigo vamos ocupar-nos da pontualidade quanto ao tempo somente, no âmbito de nossas atividades na igreja. Se tempo é realmente dinheiro, você jã pensou que fortuna se perde no mundo cada dia por falta de pontualidade'.' 

Mas, vamos ao aspecto que nos interessa: o exercício da pontualidade na igreja. Dividamos o assunto em três itens: 

I - Pontualidade na Chegada às Nossas Reuniões e Programas. Que fracasso o início das reuniões em muitas igrejas! Começam com umas poucas pessoas, e, pouco a pouco, lá vão chegando os atrasados. Veja quantos males você acarreta à reunião quando chega atrasado: 

1. Desagrada a Deus por irreverência, pois perturba a ordem do culto. 

2. Molesta ao dirigente, desestimulando-lhe o interesse e entusiasmo em seu trabalho. As vezes, um dirigente chega a alterar o programa para que algumas partes sejam aproveitadas por um maior número de pessoas. O programa é assim perturbado. 

3. Quebra a alegria dos que chegam pontualmente. 

4. Serve de mau exemplo para os outros, especialmente os crentes mais novos. 

5. Desestimula a pontualidade no começo das reuniões. Como você vê, são muitos os males que você vem causando a sua igreja, se é impontual neste sentido. Cremos que muitas pessoas não são intencionalmente impontuais. Talvez A pontualidade é também um princípio de honestidade. até aborreçam a impontualidade, mas constantemente chegam atrasadas, e por quê? Simplesmente porque não planejam com cuidado a hora de sair de casa ou de partida do lugar em que estão. 

Veja se os conselhos a seguir poderão ajudá-lo: 

1. Peça a Deus para ajudá-lo a ser pontual. 

2. Planeje chegar um pouco antes da hora marcada. Muitos chegam atrasados porque planejam chegar na hora exata. Os imprevistos ao longo de seu trajeto à igreja não foram considerados no cálculo do tempo que precisam para esse trajeto. 

3. Ao calcular o tempo que leva no trajeto ao local da reunião, conte com possíveis atrasos do ônibus, engarrafamento do trânsito, etc, e lembre-se de que no caminho poderá encontrar algum conhecido que lhe roube algum tempo. 

4. Planeje, pois, a hora de sair de casa ou do lugar em que está. Chegando bem do lugar em que está. Chegando bem antes de começar o culto ou programa, entre na igreja bem antes do início, ore, leia a Bíblia, medite e veja quanta paz poderá usufruir por esses privilégios e pela consciência tranqüila por ter sido pontual, evitando os males que mencionamos. 

II - Início de Nossas Reuniões na Hora Marcada e Término Dentro do Tempo Previamente Estabelecido. Conta o Dr. Torres Dourado, ancião da igreja central de Vitória, que, há cerca de 37 anos (quando era pastor dessa igreja o Pastor Geraldo Gomes de Oliveira), chegando à classe dos professores certo sábado, encontrou a reunião já iniciada. O pastor tinha dado início com a presença de uma só pessoa — a dele próprio. Estava cantando o hino inicial. Siga esse exemplo, irmão dirigente. Comece a sua Escola Sabatina, seu culto ou seu encontro jovem, na hora certa, ainda que sozinho. Se você seguir o péssimo costume de marcar uma hora pensando em começar algum tempo depois porque "o povo chega mesmo atrasado", você acostumará o povo a chegar atrasado porque você não começa mesmo na hora marcada. Você desmoraliza os seus horários perdendo neste sentido o respeito da sua assistência. Planeje também terminar dentro do tempo estabelecido. Isto inspira confiança, segurança e admiração. I 

III- Obediência aos Limites de Tempo Estabelecidos Para as Várias Divisões do Programa.

 A não observação deste item é um fator que conspira contra a pontualidade no encerramento. Se você é dirigente, zele pela observação de limite do tempo por parte dos seus cooperadores e participantes. Se você tiver uma participação qualquer em um culto ou programa, esforce-se por se restringir ao tempo que lhe for concedido; do contrário, você roubará tempo aos demais participantes ou às outras partes, perturbando o todo. 

Por fim, lembremo-nos de que a pontualidade é também um princípio de honestidade. Quando, por exemplo, marcamos um encontro com alguém e chegamos atrasados, fazemos esse alguém perder "dinheiro". Somos advertidos de que "vivemos em tempo emprestado" e que devemos "remir o tempo porquanto os dias são maus." (Efés. 5:16


Antônio R. Dourado — Obreiro Voluntário; reside em Vitória, Espírito Santo.

Revista Adventista - Fevereiro 1980

sábado, 14 de dezembro de 2024

Bola de Fogo

CANTINHO DA FÉ — 

                                      Bola de Fogo


 8 LOGO depois das primeiras explosões atômicas de Hiroshima e Nagasaki, muito se escreveu a seu respeito, dizendo serem semelhantes a uma "bola de fogo." Agora, com interesse geral, surge a notícia de uma importante descoberta do grande físico patrício, Prof. César Lattes: "a existência de um novo estado da matéria," que alguns apelidam de "bola de fogo." Vejamos: "As evidências obtidas em Chacaltaia estão demonstradas neste desenho feito no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, e da aproximação dos Núcleons, nasce um estado intermediário — a Bola de Fogo. Daí é que são gerados os Mésons, e não diretamente da colisão dos Núcleons, como se admitia antes."1 

Amados irmãos, a Sra. White há anos previu que seria descoberto algo de grande poder. Isto poderia ser utilizado para o bem e o progresso, mas também para o mal e a destruição. Infelizmente, ela viu algo a que deu o nome de bola de fogo, como sendo usado para a destruição. 

Nos seus escritos há algumas referências interessantes: "Grandes bolas de fogo caíam sobre as casas, e destas bolas voavam flechas incandescentes em todas as direções."2 "Vi uma imensa bola de fogo cair no meio de algumas lindas habicionou as atividades humanas da ocasião em que descerá dos Céus à Terra, para intervir nos destinos da humanidade, quis referir-Se ao fato de que num mesmo momento, enquanto nalgumas regiões do planeta seria manhã ou tarde, em outros meridianos seria noite. 

Não obstante, segundo Seu claro anúncio no livro de Apocalipse, "todo olho" contemplará o Seu regresso. Assim como, por meio da televisão, muitos milhões de pessoas em tações, destruindo-as imediatamente."3 Quão certos são os testemunhos que Deus deu a esta Igreja! Mesmo antes de as coisas serem descobertas, Êle já as anunciou, para que o Seu povo soubesse que são de inspiração divina. 

As bolas de fogo da destruição já surgiram, mas Deus ainda não permitiu que os homens as empregassem a seu bel-prazer, pois ainda há uma tarefa inacabada. "E este Evangelho do reino será pregado por todo o mundo. . ., e então virá o fim."4 Oh! Como deveríamos, por todos os meios, trabalhar para anunciar a vinda de Jesus Cristo em glória! Procuremos salvar o perdido e levá-lo para junto de Jesus, para sua eterna felicidade. O amigo estará salvo "sob Suas asas protetoras," quando o poder existente nessas bolas de fogo for usado por mãos inescrupulosas? Livra-te do pecado e aceita a Jesus, aceita o oferecimento da graça de Cristo para uma nova vida feliz! Estamos no fim; façamos um balanço da nossa vida e vejamos se estamos seguros em Cristo. 

Não temos muito tempo para refletir. Fujamos do perigo e escondamonos em Cristo até que "passe a ira." 1 O Globo, 29-5-69. 2 Evangelismo, pág. 29. 3 Testemunhos Seletos, Vol. 3, pág. 296. 4 S. Mateus 24:14. todos os continentes, de dia e de noite, puderam ver nos mesmos instantes o primeiro passo do homem sobre a Lua, chegará o dia em que todos os habitantes da Terra poderão ver o segundo advento de Cristo. Então se cumprirá a "bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). 

Os cépticos supõem, erroneamente, que a conquista da Lua pelo homem demonstra que Deus não existe; mas os crentes têm motivos suficientes para considerar esse acontecimento com espirito de gratidão a Deus que o tornou possível por haver criado o homem a Sua semelhança. É lamentável que a obra-prima da Criação — o homem — não esteja disposto a reconhecer as leis do Criador que regem o mundo moral, do mesmo modo como êle respeita as leis gravitatórias que dominam o universo! Aproxima-se o dia em que "os podêres dos céus serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória" (S. Luc. 21:26 e 27).

 Diante da contemplação do regresso de Cristo em glória que, das profundezas do universo, avançará com todo o esplendor até à Terra, serão presenciadas cenas pavorosas: "E o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares. Os reis da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira dÊles; e quem é que pode suster-se'?" Apoc. 6:14-17. 

A resposta otimista a essa situação sem paralelo na história da humanidade será dada pelas pessoas piedosas que esperaram o segundo advento de Jesus e aguardaram com paciência o cumprimento de Sua promessa. Dirão o seguinte, em face desse mesmo acontecimento: "Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Êle nos salvará; Este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." Isa. 25:9. 

"Bola de Fogo" RODOLFO BELZ


Acervo - Revista adventista  - Janeiro 1970  

"Com Cordas de Amor"

 "Com Cordas de Amor" 

FILIPE F. ALVES "


ATRAÍ-OS com cordas humanas, com cordas de amor." Osé. 11:4. 

O insondável amor divino pela humanidade decaída revela-se nas páginas do Livro Sagrado. Deus nos deixou as provas de Seu ilimitado amor, a fim de fortalecer-nos nas lutas renhidas contra a tentação e o pecado. Não somos deixados a lutar sozinhos. O amoroso Pai celestial está sempre ao nosso lado. Nós, míseros pecadores, é que O abandonamos. Somos desobedientes e maus, egoístas e perversos. Somos ingratos e rebeldes, virando as costas para Deus e o rosto para o mundo, embora este somente tenha a oferecer-nos misérias, lágrimas, dores, decepções, pesares e amargura. 

Como o antigo Israel, que depois de presenciar a amorável benignidade divina tirando-o do cativeiro do Egito, afrontou ao excelso Deus, adorando um bezerro de ouro, feito por mãos humanas, também nós, sendo tirados do cativeiro do pecado, muitas vezes provocamos a Sua ira, desobedecendo-Lhe e rejeitando o sacrifício que Seu bendito Filho fêz por nós no Calvário. Mas, apesar de nosso indiferentismo, ingratidão e desobediência, o Senhor nos ama e deseja reconduzir-nos ao Seu redil de paz e amor. 

Por intermédio de Jeremias, Deus demonstrou mais uma vez a profundidade de Seu amor, afirmando: "Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí." Jer. 31:3. Oh, insondável amor que salva e redime! Quantas vezes temos desprezado esse amor, não dando ouvido ao doce convite dAquele que disse: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei" (S. Mat. 11:28)! Pai de infinita misericórdia, bondade e amor, não leves em conta os nossos pecados, as nossas imperfeições e a malignidade de nosso coração empedernido. O pecado ainda continua nos escravizando. Senhor, envia o Teu Santo Espírito para nos libertar, e conduze-nos ao Teu bendito reino de glória, luz e amor. 

Ali nas santas moradas que foram preparadas pelo nosso amantíssimo Salvador, à custa de Seu precioso sangue. Te serviremos para sempre, pois não existirá pecado, dor e morte para nos afligirem, e nos separarem de Ti. Oh, querido Pai de amor, das alturas celestiais, de Teu santo trono de luz, contempla-nos compassivamente e derrama sobre Teus pobres filhos, neste mundo ingrato e mau, as ricas bênçãos reservadas para aqueles que desejam servir-Te melhor, mas que são cheios de fraquezas e imperfeições. Faze de Teus filhos mensageiros e embaixadores — vasos de bênçãos para o mundo, luzes brilhantes para iluminar os que jazem nas trevas da superstição, do erro e do vício. Serve-Te de nós, Senhor, como de cordas humanas — cordas de amor — para atrair a Ti os que se acham tão distantes. Por amor de Teu bendito Filho Jesus, Amém.


Revista Adventista - Janeiro 1970 

domingo, 8 de dezembro de 2024

O Espirito Santo é uma pessoa ou apenas uma energia, uma força, ou poder?

 

O Espirito Santo é uma pessoa ou apenas uma energia, uma força, ou poder?


O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DO ESPÍRITO SANTO


• O Espírito Santo ensina
Lucas 12:12 Pois naquela hora o Espírito Santo lhes ensinará o que devem dizer.
João 14:26 Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.

• O Espírito Santo é uma testemunha, ou seja, alguém que viu alguma coisa.
Atos 5:32 Nós somos testemunhas de tudo isso—nós e o Espírito Santo, que Deus dá aos que lhe obedecem.

• O Espírito Santo fala.
Atos 8:29 Então o Espírito Santo disse a Filipe: —Chegue perto dessa carruagem e acompanhe-a.
Atos 10:19 Pedro ainda estava pensando na visão, quando o Espírito Santo disse: —Escute! Estão aí três homens procurando você.

 O Espírito Santo toma decisões
Atos 15:28 Porque o Espírito Santo e nós mesmos resolvemos não pôr nenhuma carga sobre vocês, a não ser estas proibições que são, de fato, necessárias:
Atos 16:6 Como o Espírito Santo não deixou que anunciassem a palavra na província da Ásia, eles atravessaram a região da Frígia-Galácia.

• O Espírito Santo dar ordens.
Atos 20:22 Agora eu vou para Jerusalém, obedecendo ao Espírito Santo, sem saber o que vai me acontecer lá.

• O Espírito Santo diz coisas
Atos 21:11 Ele chegou perto de nós, pegou o cinto de Paulo, amarrou os próprios pés e as próprias mãos e disse: —O Espírito Santo diz isto: em Jerusalém o dono deste cinto será amarrado assim pelos judeus e será entregue nas mãos dos não-judeus.

• O Espírito sSanto fala através dos profetas
Atos 28:25 Então todos foram embora, conversando entre si. Mas, antes que saíssem, Paulo ainda disse mais uma coisa: —O Espírito Santo tinha razão quando falou por meio do profeta Isaías aos antepassados de vocês.

• O Espírito Santo controla a consciência.
Romanos 9:1 O que eu digo é verdade. Sou de Cristo e não minto; pois a minha consciência, que é controlada pelo Espírito Santo, também me afirma que não estou mentindo.

• O Espírito Santo não é poder, força, ou energia, como alguns dizem. Ele tem poder.
Romanos 15:13 Que Deus, que nos dá essa esperança, encha vocês de alegria e de paz, por meio da fé que vocês têm nele, a fim de que a esperança de vocês aumente pelo poder do Espírito Santo!

• O Espírito Santo dedica os não judeus, como oferta, a Deus o Pai. E o Pai aceita.
Romanos 15:16 de ser servo de Cristo Jesus para trabalhar em favor dos que não são judeus. Eu sirvo como sacerdote ao anunciar o evangelho que vem de Deus. E faço isso para que os não-judeus sejam uma oferta que Deus aceite, dedicada a ele pelo Espírito Santo.

• O Espírito Santo fica triste
Efésios 4:30 E não façam com que o Espírito Santo de Deus fique triste. Pois o Espírito é a marca de propriedade de Deus colocada em vocês, a qual é a garantia de que chegará o dia em que Deus os libertará.

• O Espírito Santo age.
1 Ts 5:19 Não atrapalhem a ação do Espírito Santo.

O QUE DIZ O ESPÍRITO DE PROFECIA

• Personalidade do Espírito Santo

“Precisamos reconhecer que O Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos”. Manuscrito 66, 1899.
“O Espírito Santo é uma pessoa, pois dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Uma vez dado esse testemunho, traz consigo mesmo sua própria evidência. Em tais ocasiões acreditamos e estamos certos de que somos filhos de Deus”. ...
O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. “Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está”? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11. Manuscrito 20, 1906.

• O Poder de Deus na Terceira Pessoa

“O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo”. Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37.
O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu é O Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como um Salvador pessoal. Há três pessoas vivas pertencentes à Trindade celeste; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo. Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63.

Em Cooperação com os Três Poderes Mais Altos

“Cumpre-nos cooperar com os três poderes mais altos no Céu - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - e esses poderes atuarão por nosso intermédio, fazendo-nos coobreiros de Deus”. Special Testimonies, Série B, nº 7, pág. 51.
“O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo”. Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37.
“O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e alarmante era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico”. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade, a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele, torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja.
“E quando Ele o Espírito de verdade vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.” João 16:8. A pregação da Palavra não será de nenhum proveito sem a contínua presença e ajuda do Espírito Santo. Este é o único Mestre eficaz da verdade divina.
Como você pode ver, o espírito santo é chamado de único mestre eficaz.
Como pode uma energia ser chamada de único mestre eficaz?
A Bíblia afirma que o Espírito Santo ensina, fala, toma decisões, guia, impede, diz coisas, tem poder, fica triste, etc.
Afirma também que Jesus é um com o pai, e nunca foi criado. Que existe desde tempos eternos, que todas as coisas foram criadas por Ele e sem ele nada do que foi feito se fez.
O Espírito de Profecia confirma que o Espírito Santo é uma pessoa, que ele tem personalidade, faz parte da Trindade, que é um dos três poderes do céu, e ainda há quem não acredite?
Com tantas evidencia, como vamos nós acreditar que o Espírito Santo é uma força e não uma pessoa? Como vamos nós deixar de crer na trindade divina?
Eliminar o Espírito Santo, da Divindade e ficar com apenas dois poderes no céu?
Só mesmo os ignorantes, ou mal intencionados para advogar uma idéia destas. Quem assim o faz esta sendo agente de satanás, pois ele, satanás, é quem deseja que as pessoas não creiam no Espírito Santo. Pois ele sabe que quem blasfemar contra o Pai tem perdão, contra o Filho tem perdão, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão nem neste mundo nem no porvir.
Está mais do claro a firmação de 1. João 5: v.7 “pois há três que dão testemunho no céu. O pai, a Palavra e o Espírito Santo. E estes três são um”.

Que Deus tenha misericórdia dos incrédulos.

A Terceira Mensagem Angélica

Ellen White 

A Terceira Mensagem Angélica

HR - Pag. 379 

Quando Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial para levar a efeito a obra final da expiação, entregou a Seus servos a última mensagem de misericórdia a ser dada ao mundo. Tal é a advertência do terceiro anjo em Apocalipse 14. Seguindo imediatamente a esta proclamação, o profeta viu o Filho do homem vindo em glória para ceifar a colheita da Terra.

Conforme foi predito nas Escrituras, o ministério de Cristo no santíssimo começou com a terminação dos dias proféticos em 1844. A este tempo se aplicam as palavras do Revelador: "Abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo." Apoc. 11:19. A arca da aliança de Deus está no segundo compartimento do santuário. Quando Cristo ali entrou, para ministrar em favor do pecador, o santuário interior se abriu, e a arca de Deus foi posta ao alcance da vista. Àqueles que, pela fé, viram o Salvador em Seu trabalho de intercessão, foram revelados a majestade e o poder de Deus. Enquanto o séquito de Sua glória enchia o templo, a luz do santo dos santos foi derramada sobre o Seu expectante povo na Terra.

Pela fé, haviam seguido seu Sumo Sacerdote do santo para o santíssimo, e viram-nO oferecendo Seu sangue diante da arca de Deus. Dentro da sagrada arca está a lei do Pai, a mesma proclamada pelo próprio Deus em meio aos trovões do Sinai, e escrita com Seu próprio dedo em tábuas de pedra. Nenhum mandamento foi anulado; nem um jota ou um til foi mudado. Conquanto Deus concedesse a Moisés uma cópia de Sua lei, preservou o grande original no santuário celeste. Examinando estes santos preceitos, os observadores da verdade encontraram, bem no seio do Decálogo, o quarto mandamento, como foi a princípio proclamado: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." Êxo. 20:8-11.

O Espírito de Deus impressionou o coração dos que estudavam a Sua Palavra. Incitava-os a convicção de que haviam ignorantemente transgredido este preceito, deixando de tomar em consideração o dia de repouso do Criador. Começaram a examinar as razões para a observância do primeiro dia da semana em lugar do dia que Deus havia santificado. Não puderam achar nas Escrituras prova alguma de que o quarto mandamento tivesse sido abolido, ou de que o sábado fora mudado; a bênção que a princípio destacava o sétimo dia nunca fora removida. Eles haviam estado sinceramente procurando conhecer e fazer a vontade de Deus, e agora, ao se verem como transgressores de Sua lei, tiveram o coração cheio de tristeza. Imediatamente evidenciaram sua lealdade a Deus, santificando Seu sábado.

Muitos e tenazes esforços foram feitos para subverter-lhes a fé. Ninguém poderia deixar de ver que, se o santuário terrestre era uma figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca, na Terra, era uma transcrição exata da lei na arca, que está no Céu; e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celestial envolvia o reconhecimento das reivindicações da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento.

Os que aceitaram a luz relativa à mediação de Cristo e à perpetuidade da lei de Deus, acharam que estas eram as verdades apresentadas na terceira mensagem. O anjo declarou: "Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus." Apoc. 14:12. Esta declaração é precedida de uma solene e terrível advertência: "Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da Sua ira." Apoc. 14:9 e 10. Uma interpretação dos símbolos empregados foi necessária para o entendimento desta mensagem. Que era representado pela besta, a imagem, e a marca? Novamente os que buscavam a verdade, voltaram a estudar as profecias.

A Besta e Sua Imagem

Pela primeira besta é representada a Igreja de Roma, uma organização eclesiástica revestida de poder civil, tendo autoridade para punir todos os dissidentes. A imagem da besta representa outra corporação religiosa revestida de poder semelhante. A formação dessa imagem é obra dessa besta cujo calmo surgimento e suave profissão de fé traduzem um notável símbolo dos Estados Unidos. Aqui pode ser encontrada uma imagem do papado. Quando as igrejas do nosso país, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana. Então será a verdadeira igreja assaltada pela perseguição, como o foi o antigo povo de Deus.

A besta de dois chifres como de cordeiro ordena que "a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas; para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome". Apoc. 13:16 e 17. Essa é a marca a respeito da qual o terceiro anjo profere a sua advertência. É a marca da primeira besta, ou o papado, e, portanto, deve ser procurada entre as características distintas desse poder. O profeta Daniel declarou que a Igreja de Roma, simbolizada pela ponta pequena, pensaria em mudar os tempos e a lei (Dan. 7:25), enquanto Paulo a intitulou de homem do pecado (II Tess. 2:3 e 4), que se exaltaria acima de Deus. Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima dEle; todo aquele que, com conhecimento, observasse a lei assim mudada, estaria tributando suprema honra ao poder, mediante o qual esta mudança foi realizada.

O quarto mandamento, que Roma se empenhou em pôr de lado, é o único preceito do Decálogo que aponta para Deus como o Criador dos céus e da Terra, distinguindo, assim, o verdadeiro Deus, de todos os falsos deuses. O sábado foi instituído para comemorar a obra da criação, e assim dirigir a mente dos homens para o Deus vivo e verdadeiro. O Seu poder criador é citado nas Escrituras como prova de que o Deus de Israel é superior às divindades pagãs. Tivesse sido o sábado sempre guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos para o seu Criador como objeto de reverência e culto, e jamais teria existido um idólatra, um ateu ou um infiel.

Essa instituição que aponta para Deus como Criador, é um sinal de Sua justa autoridade sobre os seres que criou. A mudança do sábado é o sinal, a marca, da autoridade da igreja romanista. Aqueles que, compreendendo os reclamos do quarto mandamento, escolhem observar o falso em lugar do verdadeiro sábado, estão por esse meio rendendo homenagem ao único poder que isto autorizou.

Uma Solene Mensagem

A mais terrível ameaça jamais endereçada aos mortais está contida na terceira mensagem angélica. Deve ser esse um terrível pecado que atrai a ira Deus, sem mistura de misericórdia. Os homens não deverão ser deixados em trevas quanto a este importante assunto; a advertência contra tal pecado deve ser dada ao mundo antes da visitação dos juízos de Deus, para que todos possam saber por que são esses juízos infligidos, e tenham oportunidade de escapar.

No desfecho dessa grande controvérsia, duas classes distintas e opostas se desenvolverão. Se uma classe "adorar a besta e a sua imagem, e receber o sinal", traz sobre si mesma os terríveis juízos anunciados pelo terceiro anjo. A outra classe, em marcante contraste com o mundo, guarda "os mandamentos de Deus e a fé de Jesus". Apoc. 14:9 e 12.

Tais foram as importantes verdades que se abriram diante dos que receberam a mensagem do terceiro anjo. Quando recapitularam sua experiência, desde a primeira proclamação do segundo advento até à passagem do tempo, em 1844, viram seu desapontamento explicado, e a esperança e a alegria voltaram a animar seu coração. A luz provinda do santuário iluminou o passado, o presente, e o futuro, e compreenderam que Deus os tinha conduzido por Sua infalível providência. Agora, com nova coragem e firme fé, uniram-se em dar a mensagem do terceiro anjo. Desde 1844, em cumprimento à profecia da terceira mensagem angélica, a atenção do mundo tem sido chamada para o verdadeiro sábado, e um número em constante crescimento tem retornado à observância do santo dia de Deus.


Livro História da Redenção Pags 379 - 384

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