IGREJA
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA. ACEITA?... OU É SEITA?
A igreja mais perseguida, em todos os tempos, e por todas as correntes evangélicas, com certeza, é a igreja Adventista do Sétimo Dia. Sempre que essa igreja começa a evangelizar alguma cidade ou um novo bairro, as igrejas evangélicas, ali existentes, se unem e fazem campanha cerrada contra a Igreja Adventista, com o objetivo de impedir qualquer pessoa de aceitar o ensino adventista, principalmente os adeptos de suas próprias igrejas.
Para alcançar o objetivo de impedir as pessoas de se aproximarem da igreja adventista; os pastores e líderes evangélicos usam o engano, a mentira e até ameaça, para com seus membros, ameaçando-os de disciplina e até expulsão, para quem frequentar os cultos e conferencias dos Adventistas do Sétimo Dia. Dizem: “se você não está mais satisfeito com nossa igreja, você pode ir para qualquer outra, menos para a igreja adventista, se for, será excluído da comunhão, e será considerado herege”. “A igreja adventista é uma seita”, dizem, “e quem pertence a uma seita, não é cristão, e está perdido”.
Com esse discurso, as pessoas simples,
que pouco conhecimento tem da Bíblia, e muita confiança nos seus líderes, fogem
da igreja adventista, rejeitando qualquer chamado, e fazem coro com seus
líderes repetindo os argumentos aprendidos com eles, dizendo que a igreja
adventista é uma seita, e que a maioria dos seus ensinos, são mentiras, inventadas
por uma falsa profetiza chamada Ellen White, que os adventistas a adoram como
se fosse um deus.
Conheci, em Pires do Rio, Goiás, faz
algum tempo, uma senhora, membro de uma das mais conhecidas igrejas evangélicas
do Brasil, que tinha medo da igreja adventista, de tanto ouvir o pastor dela,
falar mal de nossa igreja. Porem um dia, o esposo dessa senhora me convidou
para ir a sua casa, estudar a Bíblia com ele, ele não pertencia à igreja da
esposa; fui.
Quando começamos o estudo, aquela
senhora aproximou-se, e me fez várias perguntas ao mesmo tempo.
Perguntou: “por que os adventistas não
creem no novo testamento? ”... “Por que não creem no Espirito Santo? ”... “Por
que não aceitam o batismo no Espírito? ”... “Por que não creem no dom de línguas?
”... “Por que não creem na graça? ”...
Fez todas as perguntas seguidamente, sem
deixar que eu respondesse nenhuma, quando ela parou, eu lhe respondi. Irmã,
cremos em tudo o que a senhora perguntou.
Ela ficou incrédula e repetiu as
perguntas uma de cada vez: “Vocês acreditam no novo testamento? ” Sim.
Respondi. “Você crer no Espirito Santo? ”. Sim. “Crer no batismo do Espirito? ”.
Sim. “Você crer no dom de línguas? ”. Sim. “Você é batizado no Espirito? ”.
Sou. Ela pensou um pouco, e em seguida falou: “então o pastor mentiu”.
Irmã, eu falei, se o teu pastor falou
tudo isso para você, ele mentiu. Ele o fez, ou por ignorância, pois a maioria
dos pastores de vocês tem pouco estudo, e apenas repetem o que ouviram de
terceiros, sem se dar ao trabalho de pesquisar; ou o fez por maldade mesmo,
para te manter escravizada no erro.
A igreja adventista crer em todas essas
doutrinas que você perguntou, e muitas outras mais, que teu pastor esconde de
você, para te manter no cabresto. Estudei a Bíblia com aquela senhora, ela
aceitou as doutrinas da igreja adventista e toda a família foi batizada.
Outro exemplo foi em Miracema,
Tocantins. Um moço muito dinâmico confessou que tinha tanto medo dos
adventistas, que quando passava em frente do nosso templo, virava o rosto para
o outro lado da rua, e passava apressado, tinha medo de ver o capeta lá dentro;
tudo isto, de tanto ouvir o pastor dele falar mal da igreja adventista.
Um dia ele conheceu uma moça adventista,
que não tinha aparência de pessoa má, nem parecia querer enganá-lo, tomou coragem,
estudou a Bíblia com aquela moça, e um mundo de verdades descortinou aos seus
olhos, tornou-se adventista do sétimo dia.
Estas são apenas dois exemplos, entre os
milhares que existem, de difamação contra a igreja adventista feita por
pastores e lideres religiosos.
Está circulando nas redes sociais,
whatsapp, um vídeo de um cidadão, imagino que seja, pastor, Mas ele não se
identifica, nem diz a que igreja pertence. Diz ele, que esta fazendo um
protesto, por causa da conversão de outros pastores à igreja adventista, e como
forma de protestar ele queima vários livros adventistas, entre eles, os livros;
Estudos Bíblicos, Nisto Cremos, e uma biografia de Ellen White.
Enquanto põe fogo nos livros, ele diz um
tanto de asneiras; fala que a igreja adventista é uma seita, que nossos ensinos
são diabólicos, que Ellen White é falsa profetiza e que quem permanece nesta
igreja nunca terá a presença do Espirito Santo.
Ele queima aqueles livros para
demonstrar o repúdio dele aos adventistas e suas doutrinas.
Pensei comigo: Se aparecesse um adventista na frente dele, naquele momento, o que ele faria com o adventista? Provavelmente o jogaria naquela fogueira.
Reconheço que a maioria, que fala mal da igreja adventista, o faz, com as melhores intenções, tentando proteger suas ovelhas dos “erros” pregados pela mesma. “Erros”, estes, que deixaram de pesquisar, pois se tivessem a humildade de pesquisar as doutrinas ensinadas pelos adventistas, comparando-as com a Bíblia, com certeza chegariam a conclusão que os adventistas não ensinam nada errado. Entenderiam que todos os ensinos dessa igreja, estão bem claros na palavra de Deus, e, portanto, não chamariam esta igreja de seita, nem os seus membros de hereges.
A Você que é evangélico, não importa qual
denominação, te faço um desafio.
Toma tua Bíblia, e leia as doutrinas
adventista que contidas nesse texto, compara com o que está escrito na bíblia e
refuta-as. Mas seja honesto. Mostra biblicamente em que elas estão erradas. Tipo:
“Os adventistas ensinam assim, mas a verdade é diferente do que eles ensinam. O
certo é assim”
Se você crer mesmo que a igreja adventista é uma seita, prova, mostra biblicamente em que ela esta errada. Taí o desafio.
O que é seita
No dicionário do Google, encontro a definição abaixo, para
seita.
Seita - Substantivo feminino
1. Na
antiga literatura romana e pré-cristã, partido ou escola filosófica.
2. Na Vulgata, variedade de tendências religiosas dentro do judaísmo. "seita. Dos fariseus"
Seita é um termo que deriva do latim "secta" cujo
significado é seguidor. O termo
é utilizado para designar um grupo numeroso de uma determinada corrente
religiosa, filosófica ou política que se destaca da doutrina principal.
Sectário é um termo que designa o indivíduo que faz parte de uma seita. Uma
seita pode também ser considerada uma "divisão", "partido"
ou "facção".
Informalmente, o termo pode ser utilizado para definir qualquer grupo organizado de
pessoas que defendam as mesmas ideias ou tenham causas em comum.
A palavra seita vem da mesma palavra
grega que a palavra heresia. Essa palavra é háiresis, que em grego
significa escolha, tomar partido, corrente de pensamento, escola, etc. Quando a
palavra háiresis passou para latim, transformou-se em secta.
Em muitos casos, a palavra
"seita" serve para descrever uma divisão ocorrida no cristianismo. No entanto, como seita designa um
conjunto de seguidores, pode ser que existam boas doutrinas e cristãos genuínos,
porque o conceito de seita é ambíguo. Aquilo que hoje é considerado como
seita, amanhã pode ser considerado como a corrente religiosa principal, e
vice-versa.
Para muitas pessoas o termo seita tem um
sentido pejorativo, graças ao fanatismo de algumas pessoas. Por exemplo, em
Março de 1997, 39 seguidores de uma seita chamada Heaven's
Gate (Portão do Céu, em português), cometeram suicídio em massa porque
acreditavam que desta forma se libertariam dos seus recipientes humanos e
partiriam para uma viagem numa nave espacial.
São esses tipos de exemplos e que dão o
sentido negativo à palavra seita. Por esse motivo, alguns líderes religiosos
afirmam que uma seita é uma distorção religiosa que apresenta doutrinas falsas.
Fonte -
http://www.significados.com.br/seita/
Como se pode ver na definição acima,
Seita, não é um conjunto de heresias, como afirmam a maioria dos pastores
evangélicos, seita é qualquer
grupo organizado de pessoas que defendam as mesmas ideias ou tenham causas em
comum.
O apóstolo Paulo foi acusado de pertencer a uma seita e ele não se aborreceu por isto, pelo contrário, fazia questão de declarar que era seguidor do caminho, que chamavam de Seita.
·ATOS (cap. 24)·
5 Temos
achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os
judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos;
14 Mas confesso-te
isto: que, seguindo o caminho a que
eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos
pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas,
Nós, Adventistas do Sétimo Dia, nos
associamos com o apóstolo Paulo, e também
seguimos o caminho que chamam de seita, servimos ao Deus de nossos
pais, crendo em tudo quanto está escrito na Santa Lei de Deus, os Dez Mandamentos, e também nos escritos dos
profetas, ou seja, no Antigo Testamento. Seguimos não apenas o novo testamento,
mas a BIBLIA TODA.
Mas suponhamos que seita seja algo terrível, uma fonte de doutrinas falsas, uma coisa diabólica, que todo cristão deve se resguardar; como é dito pela maioria dos pastores evangélicos.
Se seita é uma fonte de engano, e as
doutrinas ensinadas pelas seitas são todas erradas, vamos analisar as doutrinas
da Igreja Adventista, comparando-as com a Bíblia, para saberem se são mesmo erradas,
ou não. Afinal, a mentira procede do diabo, e o falso testemunho é proibido no
nono mandamento.
Antes de fazer um discurso, condenando
determinada igreja, saiba o que esta fazendo. Saibam quais são as doutrinas
ensinadas por aquela igreja, e por que eles, os adventistas, são errados.
Antes de queimar livros adventistas e
vociferar bobagens odientas contra essa igreja, faria muito bem a aquele
senhor, e todos os demais pastores que do púlpito pregam bobagens, e falam
mentiras aprendidas de terceiros, sem se darem ao trabalho de pesquisarem para
saber o que estão dizendo; estudasse com afinco, cada doutrina, comparando com
a Bíblia, para ter segurança, no que estão dizendo, e não falar, ou fazer
bobagens.
Doutrinas
adventistas
O Livro Nisto Cremos, queimado impiedosamente por aquele senhor, apresenta de maneira bem didática, as doutrinas ensinadas pelos adventistas. Estou publicando em resumo cada doutrina para que o leitor leia com atenção, e diga, no final, em que estão erradas.
Leia com oração, confira na sua Bíblia,
medite, pense, faça seu argumento é diga com toda honestidade; essas doutrinas
estão erradas, porem apresente o motivo. Discorde apresentando argumentos,
bíblicos. Nada de “eu acho”, mas como Jesus fazia, dizendo: “Assim diz o
Senhor”
As doutrinas são estas:
Doutrina
Número 01 - As Escrituras Sagradas
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de
Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de
Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta
Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. As
Escrituras Sagradas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o
padrão de caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas
e o registro fidedigno dos atos de Deus na História.
II Pedro 1:20 e 21; - II Tim. 3:16 e 17; - Sal.
119:105; - Prov. 30:5 e 6; - Isa. 8:20; - João 17:17; - I Tess. 2:13; - Heb.
4:12
Qual é o erro dessa doutrina? Dá
para classificar os adventistas, como seita, por que creem nas Escrituras Sagradas, o Antigo e o
Novo Testamento como
a palavra de Deus escrita?
Doutrina
Numero 02 - A Trindade
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas
coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente.
Ele é infinito e está além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de
Sua auto revelação. Para sempre é digno de culto, adoração e serviço por parte
de toda a criação.
Deut. 6:4; - Mat. 28:19; - II Cor.
13:14; -Efés. 4:4-6; - I Pedro 1:2; - I
Tim. 1:17; - Apoc. 14:7
Nós
os adventistas do sétimo dia cremos na doutrina da Trindade, conforme explicado
acima. Está errado? Somos seita por causa dessa crença?
Uma
igreja que ensina a doutrina da trindade é uma seita? Se for, todas as demais o
são, só vai sobrar as Testemunhas de Jeová, pois pelo que eu saiba, são os
únicos que não creem na trindade.
Doutrina Número 03 - Deus Pai
Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano
de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em
irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade. As qualidades e os poderes
manifestos no Filho e no Espírito Santo também constituem revelações do Pai.
Gên.
1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e
7; João 14:9
Você que aprendeu na sua igreja, que a igreja adventista
é uma seita perigosa, que ensina o erro, e que quem a segue, corre o risco de
perder a salvação, me responda: é errado crer em Deus, conforme a doutrina
acima?.. Qual é o erro dessa doutrina?
Nós Adventistas do sétimo dia, cremos e ensinamos que: “Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação” Isto é errado?
Doutrina
Número 04 - Deus Filho
Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por
meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada
a salvação da humanidade e julgado o mundo. Sendo para sempre verdadeiramente
Deus, Ele Se tornou também verdadeiramente homem, Jesus, o Cristo. Foi
concebido do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Viveu, e experimentou a
tentação como ser humano, mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de
Deus. Por Seus milagres manifestou o poder de Deus e atestou que era o Messias
prometido por Deus. Sofreu e morreu voluntariamente na cruz por nossos pecados
e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar
no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez, em glória, para o
livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.
João 1:1-3 e 14; - Col. 1:15-19; - João
10:30; 14:9; - Rom. 6:23; - II Cor. 5:17-19; João 5:22; - Lucas 1:35; - Filip.
2:5-11;
- Heb.
2:9-18; - I Cor. 15:3 e 4; - Heb. 8:1 - e 2; João 14:1-3
Quem
sabe agora, você encontra o “erro” dessa seita adventista. O erro que eles tem
na crença da pessoa de Jesus. Pois o que você leu é exatamente assim que nós
cremos.
Cremos que Jesus é Deus. Deus o filho que encarnou-Se em Jesus Cristo.
Cremos
também que todas as coisas foram feitas por meio Dele.
Cremos
que depois da sua morte voltou ao céu, e cremos que ele é eternamente Deus, e que voltara como prometeu para
resgatar os salvos
Leia
de novo e diga: Qual é o erro dessa doutrina?...
5 -Deus
Espírito Santo
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o
Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres
humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à
imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com Seus
filhos, Ele concede dons espirituais à igreja, a habilita a dar testemunho de
Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade.
Gên. 1:1 e 2; Lucas
1:35; 4:18; Atos 10:38; II Pedro 1:21; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8;
João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13
6 - A
Criação
Deus é o Criador de todas as coisas, e revelou nas
Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias, fez o
Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no
sétimo dia dessa primeira semana (Êxo. 20:11). Assim Ele estabeleceu o sábado
como perpétuo monumento comemorativo de Sua esmerada obra criadora. O primeiro
homem e a primeira mulher foram formados à imagem de Deus como obra prima da
Criação, foi-lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-se-lhes a
responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído, ele era “muito
bom”, proclamando a glória de Deus.
Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e
9; 104; Heb. 11:3
7 - A
Natureza do Homem
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com
individualidade, o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido
criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e
espírito, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando
nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e
caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus neles foi
desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa
natureza caída e de suas consequências. Nascem com fraquezas e tendências para
o mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo e por meio de Seu
Espírito restaura nos mortais penitentes a imagem de seu Criador. Criados para
a glória de Deus, são chamados para amá-Lo e uns aos outros, e para cuidar de
seu ambiente.
Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos
17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20; Sal. 51:10; I
João 4:7, 8, 11 e 20; Gen 2:15
8 - O
Grande Conflito
Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito
entre Cristo e Satanás quanto ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre
o Universo. Esse conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de
liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de
Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de
rebelião neste mundo, ao induzir Adão e Eva em pecado. Este pecado humano
resultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do mundo
criado e em sua conseqüente devastação por ocasião do dilúvio mundial.
Observado por toda a criação, este mundo tornou-se o palco do conflito
universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar
Seu povo nesse conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais, para
os guiar, proteger e amparar no caminho da salvação.
Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq.
28:12-18; Gên. 3; Rom. 1:19-32; 5:12-21; 8:19-22; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; I
Cor. 4:9; Heb. 1:4-14
9 - Vida,
Morte e Ressurreição de Cristo
Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de
Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de
expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação pela fé,
possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo
amor do Criador. Esta expiação perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a
benignidade de Seu caráter; pois ela não somente condena o nosso pecado, mas
também garante o nosso perdão. A morte de Cristo é substituinte e expiatória,
reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama a vitória de
Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a
morte para os que aceitam a expiação. Proclama a soberania de Jesus Cristo,
diante do qual se dobrará todo joelho, no Céu e na Terra.
João 3:16; Isa. 53; I Pedro 2:21 e 22; I
Cor. 15:3 e 4; 20-22; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4;
I João 2:2; 4:10; Col. 2:15; Filip. 2:6-11
10 - A
Experiência da Salvação
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo,
que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos
feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa
necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas
transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e
Exemplo. Essa fé que aceita a salvação, advém do divino poder da Palavra e é o
dom da graça de Deus. Por meio de Cristo, somos justificados, adotados como
filhos e filhas de Deus, e libertados do domínio do pecado. Por meio do
Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova nossa mente,
escreve a lei de Deus, a lei de amor, em nosso coração, e recebemos o poder
para levar uma vida santa. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da
natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.
II Cor. 5:17-21; João 3:16; Gál. 1:4;
4:4-7; Tito 3:3-7; João 16:8; Gál. 3:13, 14; I Pedro 2:21, 22; Rom. 10:17; Luc.
17:5; Mar. 9:23, 24; Efés. 2:5-10; Rom. 3:21-26; Col. 1:13 e 14; Rom. 8:14-17;
Gál. 3:26; João 3:3-8; 1 Pedro 1:23; Rom. 12:2; Heb. 8:7-12; Ezeq. 36:25-27; 2
Pedro 1:3, 4; Rom. 8:1-4; 5:6-10
11 - Crescimento
em Cristo
Com Sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do
mal. Aquele que durante o Seu ministério terrestre subjugou os espíritos
demoníacos quebrou o poder do maligno e confirmou sua condenação final. A
vitória de Jesus dá-nos a vitória sobre as forças do mal que ainda procuram
controlar-nos ao andarmos com Ele em paz, alegria e com a certeza do Seu amor.
Agora, o Espírito Santo habita em nós e reveste-nos de poder. Estando
continuamente comprometidos com Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos
libertados do fardo dos atos cometidos no passado. Não mais vivemos nas trevas,
com medo dos poderes do mal, na ignorância e na vida sem sentido de outrora.
Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer na semelhança de Seu
caráter, comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos de Sua
Palavra, meditando nela e na Sua providência, cantando Seus louvores, nos
reunindo nos cultos e participando da missão da igreja. Ao entregar-nos para o
amoroso serviço em prol dos que estão em torno de nós e ao testemunharmos de
Sua salvação, Sua constante presença conosco através do Espírito transforma
cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.
Salm 1:1 e 2; 23:4; 77:11, 12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14, 15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19 e 20; 6:12-18; 1 Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; 2 Cor. 3:17, 18; Filip. 3:7-14; I Tess 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom 8:38, 39; I João 4:4; Heb. 10:25
12 - A
Igreja
A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus
Cristo como Senhor e Salvador. Em continuidade do povo de Deus nos tempos do
Antigo Testamento, somos chamados para fora do mundo; e nos unimos para prestar
culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do
Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do
Evangelho. A Igreja recebe sua autoridade de Cristo, o qual é a Palavra
encarnada, e das Escrituras, que são a Palavra escrita. A Igreja é a família de
Deus; adotados por Ele como filhos, seus membros vivem com base no novo
concerto. A Igreja é o corpo de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio
Cristo é a Cabeça. A Igreja é a noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse
santificá-la e purificá-la. Em Sua volta triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo
Igreja gloriosa, os fiéis de todos os séculos, a aquisição de Seu sangue, sem
mácula, nem ruga, porém santa e sem defeito.
Gên. 12:3; Atos 7:38; Efés. 4:11-15;
3:8-11; Mat. 28:19 e 20; 16:13-20; 18:18; Efés. 2:19-22; 1:22, 23; 5:23-27;
Col. 1:17 e 18
13 - O
Remanescente e sua Missão
A Igreja universal se compõe de todos os que
verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um tempo de ampla
apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os
mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da
hora do juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de
Seu segundo advento. Essa proclamação é simbolizada pelos três anjos de
Apocalipse 14; coincide com a obra de julgamento no Céu e resulta numa obra de
arrependimento e reforma na Terra. Todo crente é convidado a ter uma parte
pessoal neste testemunho mundial.
Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; II Cor. 5:10;
Judas 3, 14; I Pedro 1:16-19; II Pedro 3:10-14; Apoc. 21:1-14
14 - Unidade
no Corpo de Cristo
A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda
nação, tribo, língua e povo. Em Cristo somos uma nova criação; distinções de
raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e
pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos
somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com
Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou
restrição. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a
mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade
encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.
Rom. 12:4 e 5; I Cor. 12:12-14; Mat. 28:19,
20; Sal. 133:1; II Cor. 5:16 e 17; Atos 17:26 e 27; Gál. 3:27 e 29; Col.
3:10-15; Efés. 4:14-16; 4:1-6; João 17:20-23
15 - O
Batismo
Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na
ressurreição de Jesus Cristo, e atestamos nossa morte para o pecado e nosso
propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos a Cristo como Senhor
e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos aceitos como membros por Sua Igreja. O
batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e
de nosso recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma
afirmação de fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à
instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.
Rom. 6:1-6; Col. 2:12 e 13; Atos 16:30-33; 22:16; 2:38; Mat. 28:19 e 20
16 - A
Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo
e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. Nesta
experiência de comunhão, Cristo está presente para encontrar-Se com Seu povo e
fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte do Senhor
até que Ele volte. A preparação envolve o exame de consciência, o
arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para
representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao
outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.
O Serviço da Comunhão é franqueado a todos os crentes cristãos.
II Cor. 10:16, 17; 11:23-30; Mat. 26:17-30;
Apoc. 3:20; João 6:48-63; 13:1-17
17 - Dons
e Ministérios Espirituais
Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as
épocas, dons espirituais que cada membro deve empregar em amoroso ministério
para o bem comum da Igreja e da humanidade. Sendo outorgados pela atuação do
Espírito Santo, o qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem
todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas
funções divinamente ordenadas. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem
tais ministérios como a fé, cura, profecia, proclamação, ensino, administração,
reconciliação, compaixão, e serviço abnegado e caridade para ajuda e animação
das pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para
funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelisticos,
apostólicos e de ensino especialmente necessários para habilitar os membros
para o serviço, edificar a igreja com vistas à maturidade espiritual e promover
a unidade da fé e do conhecimento de Deus. Quando os membros utilizam esses
dons espirituais como fiéis despenseiros da multiforme graça de Deus, a Igreja
é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um crescimento
que provém de Deus e é edificada na fé e no amor.
Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11 e 27 e 28;
Efés. 4:8, 11-16; Atos 6:1-7; I Tim. 3:1-13; I Pedro 4:10 e 11
18 - A
Lei de Deus
Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos
Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade
e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são
obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem
a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. Por
meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o
senso da necessidade de um Salvador. A salvação é inteiramente pela graça, e
não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos. Essa obediência
desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma
evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes.
A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e
fortalece, portanto, o testemunho cristão.
Êxo. 20:1-17; Sal. 40:7 e 8; Mat. 22:36-40;
Deut. 28:1-14; Mat. 5:17-20; Heb. 8:8-10; João 15:7-10; Efés. 2:8-10; 1 João
5:3; Rom. 8:3 e 4; Sal. 19:7-14
19 - O
Sábado
O bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou
no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da
criação. O quarto mandamento da imutável lei de Deus requer a observância deste
sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia
com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de
deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção
em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um
antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é o sinal perpétuo
do eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo
sagrado duma tarde a outra tarde, do pôr-do-sol ao pôr-do-sol, é uma celebração
dos atos criadores e redentores de Deus.
Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; Lucas 4:16; Isa.
56:5 e 6; 58:13 e 14; Mat. 12:1-12; Êxo. 31:13-17; Ezeq. 20:12 e 20; Deut.
5:12-15; Heb. 4:1-11; Lev. 23:32; Mar. 1:32
20 - Mordomia
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso
apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da
Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o
direito de propriedade da parte de Deus por meio de fiel serviço a Ele e a
nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação
de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua Igreja. A mordomia
e um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento no amor e para
vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas bênçãos que advêm
aos outros como resultado de sua fidelidade.
Gen. 1:26-28; 2:15; I Cr. 29:14; Ageu
1:3-11; Mal. 3:8-12; I Cor. 9:9-14; Mat. 23:23; 2 Cor. 8:1-15; Rom. 15:26 e 27
21 - Conduta
Cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e
age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o
caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em
nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que
nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do
gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso
vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja
verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível
de um espírito manso e tranquilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o
templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com
adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável
possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto
que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e
narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também devemos abaster-nos dessas
coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos
pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa
integridade, alegria e bem-estar.
Rom. 12:1 e 2; I João 2:6; Efés. 5:1-21;
Filip. 4:8; II Cor. 10:5; 6:14-7:1; I Pedro 3:1-4; I Cor. 6:19 e 20; 10:31;
Lev. 11:1-47; III João 2
22 - Matrimônio
e Família
O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e
confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em
amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus
bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da
mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura
dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a
constância da relação entre Cristo e Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus
ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de
fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Conquanto algumas relações
de família fiquem aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um
ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do
Espírito e a instrução da igreja. Deus abençoa a família e tenciona que seus
membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar
os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas
palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre
terno e solícito, desejando que eles se tornem membros do Seu corpo, a família
de Deus. Crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem
final do evangelho.
Gên. 2:18-25; Mat. 19:3-9; João 2:1-11; II
Cor. 6:14; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31, 32; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10
e 11; Êxo. 20:12; Efés. 6:1-4; Deut. 6:5-9; Prov. 22:6; Mal. 4:5 e 6
23 - O
Ministério de Cristo no Santuário Celestial
Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o
Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando
acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma
vez por todas na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e
começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no
fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa
de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz
parte da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela purificação do
antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o
santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas
celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O
juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em
Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira
ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em
Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto,
nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica
a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que
permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de
Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do
segundo advento.
Heb. 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22;
1:3; 2:16 e 17; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Lev.
16; Apoc. 14:6 e 7; 20:12; 14:12; 22:12
24 - A
Segunda Vinda de Cristo
A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja,
o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal,
pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão
ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão
glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento
quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual
do mundo, indicam que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse
acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados
em todo o tempo.
Tito 2:13; Heb. 9:28; João 14:1-3; Atos
1:9-11; Mat. 24:14; Apoc. 1:7; Mat. 24:43, 44; I Tess. 4:13-18; I Cor.
15:51-54; II Tess. 1:7-10; 2:8; Apoc. 14:14-20; 19:11-21; Mat. 24; Mar. 13;
Lucas 21; II Tim. 3:1-5; I Tess. 5:1-6
25 - Morte
e Ressurreição
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é
imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um
estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida,
Se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e
arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição, a
ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde.
Rom. 6:23; I Tim. 6:15 e 16; Ec. 9:5, 6;
Sal. 146:3, 4; João 11:11-14; Cl. 3:4; I Cor. 15:51-54; I Tess. 4:13-17; João
5:28, 29; Apoc. 20:1-10
26 - O
Milênio e o Fim do Pecado
O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus
santos no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse tempo,
serão julgados os ímpios mortos, a Terra estará completamente desolada, sem
habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse
período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os
ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a
cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará
assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.
Apoc. 20; I Cor. 6:2 e 3; Jer. 4:23-26;
Apoc. 21:1-5; Mal. 4:1; Ezeq. 28:18, 19
27 - A
Nova Terra
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar
eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e
aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com o
Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará
terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas,
declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém.
II Pedro 3:13; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5;
Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15
Fonte
– Do livro Nisto Cremos
Um comentário:
Muito importante saber das nossas raízes e naquilo que acreditamos. Saber onde estão embasadas as nossas crenças e verificar na Bíblia se as passagens estão de acordo com aquilo que acreditamos é o ideal para mantermos o nosso foco na verdade que Jesus nos ensinou
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