Homens Humildes Proclamam a Mensagem

 Ellen White

          Homens Humildes Proclamam a Mensagem

"Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atende-la, como uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos .corações". 11 S. Ped. 1:19.

Declara-se que esta mensagem [Apoc. 14:/6 e 7] é parte integrante do "evangelho eterno". A obra de pregar o evangelho não foi cometida aos anjos, mas confiada aos homens. Santos anjos têm sido empregados na direção desta obra; têm eles a seu cargo os grandes movimentos para a salvação dos homens; mas a proclamação do evangelho propriamente dita é efetuada pelos servos de Cristo sobre a Terra.

Homens fiéis, que eram obedientes aos impulsos do Espírito de Deus e aos ensinos de Sua Palavra, deveriam proclamar esta advertência ao mundo. Eram eles os que haviam atendido à mui firme "palavra dos profetas", "à luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça". 11 S. Pedro 1:19. Tinham estado a buscar o conhecimento de Deus, mais do que a todos os tesouros escondidos, considerando-o "melhor do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino". Prov. 3:14. E Deus lhes revelou as grandes coisas do reino. "O segredo do Senhor é para os que O temem; e Ele lhes fará saber o Seu concerto". Salmo 25:14.

Não foram os ilustrados teólogos que tiveram compreensão desta verdade e se empenharam em proclamá-la. Houvessem eles sido atalaias fiéis, pesquisando as Escrituras com diligência e oração, e teriam conhecido o tempo da. noite; as profecias ter-lhes-iam patenteado os acontecimentos prestes a ocorrer. Eles, porém, não assumiram tal atitude, e a mensagem foi confiada a homens mais humildes. Disse Jesus: "An- dai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem". S. João 12:35. Os que se desviam da luz que Deus lhes deu, ou negligenciam buscá-la quando está a seu alcance, são deixados em trevas. Declara, porém, o Salvador: "Aquele que Me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida". S. João 8:12. Quem quer que esteja, com singeleza de propósito, procurando fazer a vontade de Deus, atendendo fervorosamente à luz já dada, receberá maior luz; será enviada àquela alma alguma estrela de fulgor celestial para guiá-la em toda a verdade. - GC, 310 e 311.

Ano Bíblico- Gên. 28-30. Juvenis: Gên. 17,1-5; 18.

Maranata - Meditação Matinal. Pag 15

Desapontamentos Correspondentes

Ellen White

       Desapontamentos Correspondentes

"Eis que temos por felizes aos que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó, e vistos que fim o Senhor, lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia, o compassivo". S. Tia. 5-11.

Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra. Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da idéia popular acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus sofrimentos e morte. ... Desde nascença haviam fixado o coração na antecipada glória de um império terrestre, e isto lhes cegava igualmente a compreensão das especificações da profecia e das palavras de Cristo. ...

A experiência dos discípulos que pregaram "o evangelho do reino" no primeiro advento de Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de Seu segundo advento. ...

Do mesmo modo que os primeiros discípulos, Guilherme Miller e seus companheiros não compreenderam inteiramente o significado da mensagem que apresentavam. Erros, que ha- via muito se achavam estabelecidos na igreja, impediam-nos de chegar a uma interpretação correta de um ponto importante da profecia. Portanto, se bem que proclamassem a mensagem que Deus lhes confiara para transmitir ao mundo, em virtude de uma errônea compreensão do sentido, sofreram desapontamento . . . .

Para estes crentes, assim como para os primeiros discípulos, o que na hora da provação lhes parecia obscuro à inteligência, mais tarde se faria claro. Quando vissem o "fim do Senhor" [S. Tiago 5:111, saberiam que, apesar da provação resultante de seus erros, os divinos propósitos de amor para com eles estiveram continuamente a cumprir-se. Aprende- riam por uma bendita experiência que Ele é "muito misericordioso e piedoso"; que todos os Seus caminhos "são misericórdia e verdade para aqueles que guardam o Seu concerto e os Seus testemunhos". - GC, 344, 350 e 353.

Ano Bíblico: Gên. 26 e 27. - Juvenis: Gên. 15

Maranata - Meditações Matinal -  Pag. 14.

EFRAIM, UM BOLO QUE NÃO FOI VIRADO

 Pr. Manoel Barbosa Da Silva

EFRAIM, UM BOLO QUE NÃO FOI VIRADO 

 Oséias 7:8

Uma das tribos mais importante em Israel era a tribo de Efraim. Tão numerosa e poderosa, que muitas vezes foi confundida com o reino do norte. O profeta Oséias, em algumas das suas mensagens ao reino do norte, dirigiu-se à tribo de Efraim, sendo que a mensagem era para toda a nação.

 

Quem era Efraim?

Efraim foi o filho mais novo de José, (o José do Egito) e o patriarca Jacó o pôs como primogênito em lugar de manasses, o filho mais velho. E seus descendentes tornaram-se uma grande tribo, substituindo a tribo de Levi, que se dedicou ao ministério sacerdotal.

Aquela tribo tornou-se problemática. Por ser numerosa, e talvez, por que Josué, o substituto de Moisés, fosse Efraimita, aquela tribo se sentia superior às demais, e exigia tratamento diferenciado.

Cometiam os mesmos erros, as mesmas idolatrias, as mesmas apostasias, eram tão errados quantos seus irmãos, porem sentiam-se superior aos demais.

 

Alguns versos do livro de Oséias descreve a opinião de Deus sobre aquela tribo.

“Efraim está entregue aos ídolos; é deixá-lo”. Oseias 4:17.

 

Em outras palavras:

“Efraim está corrompido pela idolatria, não tem mais jeito, deixa pra lá.  Esquece”

 

Outra opinião de Deus sobre Efraim.

“Por que Efraim é como pomba enganada, sem entendimento; chamam o Egito e vão para a Assíria”. Oséias 7:11

 

Era assim a nação Efraimita, sem noção, sem rumo. O chamado era para um lado eles iam para o outro.

 

Há muito crente assim. Você diz uma coisa ele entende outra. Você faz o apelo para um determinado programa da igreja, e ele promove outro que não tem nada a ver.

Mais um conceito de Deus sobre a tribo de Efraim.

“Efraim se mistura com os povos e é um pão que não foi virado” Oseias 7:8

 

No passado, quando não havia a tecnologia do forno, mesmo o forno tradicional de barro, as mulheres assavam pães e bolos em panelas, quando a parte de baixo estava assada, o bolo ou pão, era virado para que o lado de cima fosse assado também.  Havia também os que acendiam o fogo da pedra, e quando a pedra estava bastante quente, a vasilha com o pão era colocada na pedra quente, e o processo era o mesmo, quando o lado de baixo estava assado, o pão era virado para que o outro lado fosse assado.

A expressão usada por Deus “um pão que não foi virado”, significava a situação de tribo de Efraim. Pois um pão que não foi virado, não presta para comer, mas dá dó jogar fora.

Há muita gente na igreja na mesma situação. A gente não sabe o que fazer com elas. Dá dó tirar da igreja, mas não prestam para nada. São inúteis. São como um bolo que não foi virado.

Dois fatos demonstram o caráter do povo de Efraim.

1. Gideão e os trezentos. Juízes capítulos 6,7 e 8

Houve guerra entre o povo de Israel e os midianitas. Estes últimos viviam oprimindo o povo de Deus a tempos. Gideão, orientado por Deus, convocou voluntários para fazer a guerra contra os midianitas e se livrarem da opressão. Trinta e dois mil voluntários, de várias tribos, compareceram. Porém dos efraimitas, nenhum. Sabem por quê?... Por que o convite não foi pessoal, personalizado, específico a eles.

Gente que se julga importante é assim. Na igreja você faz uma convocação, a maioria comparece, mas um grupo não aparece e fica reclamando que não foram convidados. Dizem que as coisas da igreja são feitas para todo mundo menos para eles, que nunca são convidados.

Esses entendem que o convite para eles tem que ser especial, por a mão no ombro e implorar. “ Irmão, eu preciso que você venha, se não a festa não será a mesma” ai ele se sente honrado e vem.

Foi assim com a tribo de Efraim. Gideão depois de dispensar, vinte e dois mil voluntários, depois dispensou mais dez mil, e com apenas trezentos homens venceu a guerra.

Depois da guerra vencida, os efraimitas apareceram, não para parabenizar Gideão, mas para reclamar.

 

“Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizestes, que não nos chamastes quando fostes pelejar contra os midianitas? E contenderam fortemente com ele” Juízes 8:1

 

Gideão, que era diplomático, não quis brigar com eles, mas os elogiou pelo fato de terem matado alguns do liderem inimigos que passaram pelo território deles. Disse que a colheita dele, Gideão, tinha sido inferior à dos efraimitas, pois os cem mil que Gideão e seus trezentos venceram, não se comparava a meia dúzia dos chefes que eles, efraimitas mataram. Assim os efraimitas se sentiram valorizados e voltaram para casa se achando os melhores.

 

2. Jefté e os filisteus.  Juízes, 10 e 11

O segundo episódio que retrata o comportamento da tribo de Efraim foi com Jefté.

Estavam os filisteus oprimindo o povo de Israel, especialmente as tribos de Judá, Benjamim e os próprios efraimitas. Juízes 10;9.

O povo clamou a Deus por livramento. V. 10. Deus atendeu o clamor e levou o povo a escolher Jefté como líder para lutar contra os filisteus. Juízes. 11: 5-11

Jefté convocou um exército voluntário, gente de todas as tribos atendeu o chamado, porém os efraimitas não apareceram.

O motivo? O mesmo. Não receberam convite especial,

Depois que Jefté venceu a guerra, inclusive com a perda de uma filha, por causa de um voto impensado que fez, os efraimitas apareceram. Também não vieram parabenizar Jefté, mas reclamar que não foram convidados e ameaçar queimar a casa de Jefté com ele dentro. Juízes 12: 1

 

Jefté que não tinha a diplomacia de Gideão, respondeu que os convidou sim, que eles foram covardes e não os ajudou, nem os livrou, e ao se sentir ameaçado, partiu para violência. Vs. 2-15.

Quando os efraimitas se viram apertados, resolveram fugir. Jefté, pôs guardas nos lugares por onde os efraimitas passariam na fuga, e os fugitivos a serem pegos, pediam para passar, e mentiam dizendo que não eram efraimitas, mas gileaditas, povo que vivia do outro lado do rio.

Os soldados de Jefté pediam que pronunciassem a palavra shibolete, eles, traídos pelo sotaque, só diziam sibolete, eram identificados como efraimitas e mortos. Morreram quarenta e dois mil homens.

LIÇÕES

Efraimitas ainda existem.

Podemos encontrá-los em todas as partes. Nas famílias, nas empresas, nas escolas, e também nas igrejas.

 

1. Efraimita é todo aquele que não tem iniciativa para fazer algo pela comunidade onde vivem.

E quando outros resolvem fazer, eles não ajudam com o argumento que não vai dá certo, que é perca de tempo etc., mas quando o feito termina com resultado positivo, ele reclama que não foi convidado, por isto que não ajudou.

Efraimita só ajuda se o convite for personalizado, especial. Convite no boletim da igreja, não lhes interessa. Tem que ser pessoal, mão no ombro, e pedir, por favor. Irmão preciso de você.  Se não for assim ele não ajuda, fica com raiva e parte para a briga. Argumentam. “Nesta igreja, (ou empresa, família etc.) eu sou desprezado, ninguém me valoriza, as coisas acontecem eu nem fico sabendo”.

2. Efraimita só faz aquilo que lhe foi pedido. Nada mais. 

Se alguém cobra. “Irmão o senhor deixou o ventilador da igreja ligado” ele responde:  “ Me pediram para ligar, não falaram que eu tinha que desligar no final do culto”. Ainda se considera o máximo por ter feito só aquilo que lhe pediram. Esquece o verso da Bíblia que diz que quem faz só aquilo que foi pedido é um inútil.  Lucas 17:10.

3. Outra característica de um Efraimita é que ele adora brigar. Mas brigar com os irmãos.

Os inimigos do povo de Deus, falam mal da igreja, levam heresias à casa dos irmãos mais novos, que ainda não tem conhecimento suficiente da verdade, e o Efraimita não se importa. Mas quando é para desacatar os líderes da igreja, sempre está pronto e tem argumentos. Se o líder é diplomático igual Gideão, tudo bem, mas quando encontra um líder, com a “paciência” de Jefté, o Efraimita, geralmente sai da igreja, e culpa o líder que foi duro com ele.

4. Efraimita não sabe dizes shibolete.

 

Quando Jefté pôs guarnições, nas estradas e passagens dos efraimitas, este para se livrarem, mentiam dizendo que era de Gileade, porém são sabiam falar igual aos gileaditas. Não conseguiam dizer, shibolete, diziam, sibolete.

O mesmo ainda acontece.

Há nas igrejas muitos que se dizem adventistas, mas não falam a mesma língua. Leva uma vida de aparência, um faz de conta.

Se lhe perguntam:

- Você é adventista?

– Sim, Ele responde.

- Quantos e quais são as doutrinas da igreja?

– Não sei. É a resposta.

São crentes, que está há anos estão na igreja, mas nada sabe da mesma. Não dão estudos bíblicos, não são fieis nos dízimos, vem à igreja apenas para ver os defeitos dos outros, e estão sempre dispostos a criticar. Dizem ser de Gileade, mas são mesmo e efraimitas. Tentam dizer shibolete, mas o máximo que conseguem é dizer apenas sibolete.

5. Deus tem promessas aos efraimitas.

“Não executarei o furor da minha ira; não tornarei para destruir Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira”.  Oséias 11:9

“Converte-te ao teu Deus, guarda o amor e o juízo e no teu Deus espera sempre”. Cap. 12:6

“Quem é sábio que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão”. Cap. 14:9 

 

A Bíblia é um livro evangélico. O objetivo é trazer boas notícias. Estas notícias incluem todo o filho de Deus que em algum momento vem agindo como Efraimita. Caso tenhamos maltratado alguém ou nos sentimos superiores aos outros, talvez demos mau testemunho brigando com nossos irmãos, Deus nos ama assim mesmo e tem essas promessas a nossa que possamos aceitá-las.

 

 

Cativeiro em Babilônia

 Pr. Manoel Barbosa da Silva

        Cativeiro em Babilônia

                        Daniel 1: 1  

1)         Deus castigou seu povo com cativeiro

A - Por que o cativeiro?

       1 - Trocaram a adoração a Deus. Jeremias. Cap. 2: 11-13

22 - Todos se corromperam. Jeremias. Cap. 5: 1, 2

33 -  Os profetas eram falsos. Jeremias 5. Vs. 30, 31

44 - Os Profetas que não tinham vergonha em mentir. Jer; Cap. 8: 11, 12

55 - Os pastores se tornaram estúpidos. Jer. Cap. 10: 21, 22

6B -  O cativeiro seria de 70 anos. Jer. Cap. 25: 8 – 11

C - A profecia se cumpriu. Daniel 1: 1, 2

D -  Alguns jovens foram selecionados para estudar na UNB (univ. Nac. De Babilônia) para em seguida, trabalhar no serviço público. Cap. 1: 2-5

E - Entre eles, Daniel e seus amigos. Vs. 6, 7 

F - Estes recusaram a trair seus princípios. Vs. 8-13

G - Saíram beneficiados. Vs. 15.

2)          Lições

a)  Deus castiga seu povo. Castigou toda a nação de Israel 

b)   Nosso “iguais”, muitas vezes, criam problemas para nós. Pois a atitude deles faz os incrédulos nos questionar e dizer:

 “Ele não é igual a você, não é da tua igreja, por que ele faz e você não? ” Vs. 10    

c) Vale a pena ser fiel. Vs. 15 – 17, 19, 20

Que sejamos fieis, como foram fieis aqueles quatro servos de Deus

  

AS DUAS MULTIDÕES

 Pr. Manoel Barbosa da Silva 

AS DUAS MULTIDÕES 

                                             Lucas 7:11-17

A Bíblia está cheia de dualismos, ou seja, duas ideias  em contrastes:

·                        Guerra e paz

·                        Amor e ódio

·                        Alegria e tristeza

·                        Bem e mal

·                        Obediência e desobediência

·                        Cristo e Satanás

        Neste episódio encontramos duas multidões: A Multidão da vida  e a multidão da morte

Este episódio é: histórico e simbólico

Duas multidões: uma saía de Naim, a outra chegava.

Naim era uma pequena vila que ficava a alguns quilômetros ao sul de Nazaré. (ainda existe).

Lá morava uma viúva (não se sabe o nome).

Perdeu o marido.

Depois o filho.

Por ser benquista quase toda a vila saiu para lhe enterrar o filho.

Provavelmente passaria por dificuldades, sem marido, nem filhos, sem emprego, sem aposentadoria.

A multidão chorava pelo morto e por ela, seguia vagarosa em silêncio, só ouviam-se os soluços da multidão.

Outra multidão seguia em sentido contrário.

Atitude diferente

Cantavam, sorriam, corriam, pulavam, louvavam.

Entre eles não havia doentes não havia problemas. Era só felicidade.

Era a multidão que seguia a Jesus, e quem segue a Jesus é feliz.

As duas multidões se encontraram.

De um lado alegria, do outro, tristeza.

De um lado vida, do outro, morte.

Cristo ao perceber o motivo da tristeza, que pairava na outra multidão aproxima-se do féretro e, com amor, sente tristeza pela mãe e, com autoridade, ordena ao morto que se levante.

Ele levantou-se. E a tristeza acabou.

Como dissemos, este episódio é histórico e simbólico.

O mundo divide-se nestas duas multidões:

·        A multidão da vida

·        A multidão da morte.

Na vida (dia a dia) muita coisa morre, ou quase tudo morre.

A morte daquele jovem simboliza as coisas que deixamos morrer em nossa vida.

Alguns exemplos:

1.     Sonhos, 

Muita gente ja deixou morrer os sonhos acariciados em um longo período da existencia Ninguém é maior que os sonhos. Se você tem sonhos altos terá grandes realizações. Ex. Estudos, casamentos, posições.

Porém se os seus sonhos morrem, se você os deixa morrer, você será um fracassado.

2.     O amor – 

Quantos casais são infelizes porque o amor morreu. No início era a maior paixão, a maior felicidade. Como o amor é uma planta que precisa ser cultivada, muitos não cuidam e deixam o amor morrer. O casamento que era só felicidade vira um inferno.

Multidões estão descendo pros cartórios para enterrar o casamento.

3.     Fé 

Outra coisa que tem morrido ou está morrendo em muitos é a fé.

 Quantos que já foram fiéis a Cristo, animados na igreja, trabalhavam com alegria para Cristo, testemunhavam, e hoje, estão perdendo a fé, ou já perderam.

Não são mais felizes, fazem parte da multidão que desce ao cemitério para enterrar a fé que professavam com tanto ardor. Hoje duvidam de tudo, só sentem tristeza. Só reclamam da igreja, dos pastores, e dos menbros da igreja.

O motivo?

·        Deixaram de:

·        Cantar

·        Orar

·        Ler a Bíblia

·        Frequentar os cultos

E a doença do pecado se instalou, e a fé morreu.

E hoje estão indo para o “cemitério”, estão enterrando a fé

Lamentando os tempos felizes que perderam.

Cristo, porém, vem ao encontro destas pessoas  Com Ele, segue uma grande multidão para lembrar que em Cristo há alegria e felicidade.

Para aquelas pessoas que são viúvas dos sonhos perdidos Ele diz: - Desperta! Você poderá ser um vitorioso. Eu te ajudo. Eu te sustento.

Em Cristo e com Ele, você poderá conquistar tudo.

É só querer, sonhar, lutar e confiar – “Tudo posso nAquele que me fortalece”.

Para quem viu o casamento morrer ou está morrendo, a solução é Cristo. 

Ele faz om que a indiferença se torne atenção. O ódio se transforma em amor.

Ele pode fazer qualquer casamento fracassado voltar ao romantismo dos tempos de noivado. Dê uma chance a si mesmo.

Deixe Jesus ressuscitar a paz do seu lar.

E se o seu problema é a sua fé, se você não sente mais a alegria que sentia antes na sua vida religiosa, na sua comunhão com Cristo, Ele está vindo ao seu encontro para ressuscitar em você sua fé, seu entusiasmo.

Basta você aceitar.

Que nós não venhamos a fazer parte da multidão da morte, mas da multidão da vida.

Aliás, quando Cristo chega só uma multidão permanece: a multidão da alegria.

Que Cristo possa hoje ressuscitar em nós, tudo de bom que já vivemos e sentimos, e ja que morreu.

Amém.

 

FORMA ESTRNHA DO AMOR DE DEUS

 Pr. Manoel Barbosa da Silva

                 FORMA ESTRNHA DO AMOR DE DEUS

                             Atos 4:36-37 e 5:1-11

 

Neste episódio quatro pessoas se destacam: Barnabé, Ananias, Safira e Pedro.

Quem eram eles?

·  O primeiro era Barnabé, era um Cipriota, ou seja, habitante de Chipre, ilha do Mediterrâneo, perto da Cicília na Ásia Menor. Era judeu –levita.

Dele não sabemos: quando se converteu, nem onde. Sabemos porém, que era um cristão dedicado e se tornou missionário com Paulo. E depois com João Marcos seu sobrinho.

·  O segundo era Pedro, o apóstolo

·  O terceira era Ananias – cidadão de Jerusalém, que é o pivô, o personagem central desta história.

·  Por último, Safira, esposa de Ananias.

Tudo começou quando Barnabé vendeu a fazenda e doou o dinheiro para a igreja. Não sabemos quantos alqueires de terra.

Viviam todos naquela época, em comum. O dinheiro das doações era distribuído por todos os membros. Por isso Barnabé ficou querido.

Ananias ficou com inveja da popularidade de Barnabé e resolveu conquistar também a mesma popularidade, doando também sua fazenda.

Só que quando vendeu a fazenda, Ananias ficou com dó de entregar todo o dinheiro, e talvez com medo de passar fome, guardou a metade. Mas para não perder a popularidade, mentiu dizendo que havia vendido só por aquele tanto.

A esposa, Safira, concordou com a mentira do marido.

Quando o apóstolo Pedro perguntou a Ananias  pelo dinheiro da fazenda, ele garantiu que o dinheiro era só aquele que vendeu a fazendo por um oreço barato. Foi repreendido pelo apóstolo e morreu na hora.

Mais tarde a esposa passou pelo templo. Não sabendo o que acontecera ao marido, ao ser interrogada, confirmou a mentira dele. Morreu também.

Lições dessa historia

Pecados 

1.  O primeiro pecado de Ananias foi a cobiça. Cobiçou a posição de Barnabé.

Apesar de que Barnabé não doou a fazenda visando lucros ou popularidade. Deu porque todos os cristãos davam uns para os outros por amor a Deus, suprindo as necessidades da igreja e seus membros. Os irmãos se amavam e eram unidos. (Cap. 4:34).

A oferta de Barnabé deve ter sido maior, pois ele foi citado separadamente. Por isto ficou querido entre os irmãos. E Ananias ficou com inveja.

2.  O segundo pecado de Ananias foi mentir. Uma vez que ele resolveu não doar a fazenda toda, era só falar a verdade: ‘Vendi a fazenda por 400 mil. Vou doar só duzentos. A outra parte vou por na poupança’.

Pronto. Não havia pecado nenhum. E ficaria bem popular.

Porém mentiu.

Ananias cometeu os dois primeiros pecados do mundo (do universo). – Não foi o primeiro a pecar no Universo, mas cometeu os pecados mais antigos do universo. A cobiça e a mentira – são estes os primeiros pecados que se tem notícia.

Satanás cobiçou a posição elevada de Cristo. Quis tornar-se igual.

 Isaías 14:13,14

Satanás mentiu, espalhando no céu, que Cristo era arbitrário, e não havia liberdade no céu. João 8:44.

Foi o que fez Ananias: cobiçou e mentiu.

Ananias cometeu outro pecado. Falta de confiança em Deus. Temeu dar tudo a Deus e ficar em dificuldade. Esqueceu-se de que o dono de toda a riqueza do Universo não o deixaria em dificuldades, como não deixou Barnabé e nem outro cristão do seu tempo.

Estes três pecados assediam hoje os filhos de Deus.

Todos nós precisamos orar, para não cairmos também presas destas tentações que ainda hoje continuam sendo uma ameaça para o povo de Deus.

Deste episódio ficam outras lições

· O óbvio, ou seja: O pecado não compensa

            Precisamos de mais Barnabés. Homens que se preocupam com as necessidades da igreja e seus membros.

· Deus não aceita nenhuma doação com objetivo de autopromoção.

Cristo ensinou: S. Mateus 6: 3, 4

· Não devemos ter inveja, se outros conseguem melhores posições do que nós. Isto na: Sociedade, na Igreja, na escola, nos negócios, etc.

Não é fácil, mas é possível. Há uma tendência natural de ficarmos com o orgulho ferido ao vermos pessoas com a mesma capacidade que nós, ou menos, em melhores posições que nós.

· Deus não está preocupado com quantidade, mas com fidelidade.

· A cumplicidade é tão perigosa quanto o próprio pecado.

Safira foi cúmplice do pecado do marido. Por isso sofreu a pena com ele.

Em Apocalipse está escrito: Apocalipse 18:4

· Deus se preocupa com a sua Igreja.

Não é este o método de Deus tratar o pecador, fulminando quando comete pecado. Ele dá um tempo, espera, dá oportunidade para que o pecador se arrependa. Porém no caso de Ananias e Safira, se Cristo não houvesse tomado providências drásticas naquele momento, a igreja ficaria desmoralizada. Foi por amor aos outros que Deus castigou o casal infiel.

· Deus ainda ama o seu povo.

Como não há o perigo de a igreja ficar desmoralizada, apesar dos pecados dos membros. Deus não nos castiga imediatamente. Nos dá oportunidade de arrependimento. Isto Ele faz porque nos tem amor.

Que possamos corresponder este amor, mudando a nossa vida em tudo aquilo que for preciso.

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

 Pr. Manoel Barbosa da Silva

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

 

Daniel 1:8 

Acabamos de sair de uma campanha eleitoral, onde ainda se discute o resultado das urnas, e paralizações e protestos acontecem em todo o pais, por aqueles que discordam do resultado das urnas.

Em todas as campanhas os políticos prometem muita coisa. E nessa não foi diferente

Os políticos prometem empregos, saúde, segurança, moradia, educação, prosperidade, etc., etc., etc. Só que não cumprem.

Iguais aos políticos são as igrejas pentecostais modernas.

Prometem tudo. Curas, libertações, prosperidade (corrente de empresário) orações poderosas onde todos os problemas serão resolvidos.

Milhares as procuram, na esperança de ver seus problemas resolvidos. Não vão à busca de servir a Cristo, mas procurando servir-se de Jesus.

Não procuram a Jesus, interessados na salvação, mas desejam apenas uma ajuda para levarem a cruz com mais facilidade.

Muitos não estão conosco, na Igreja Adventista, por não darmos ênfase a milagres.

Dizem que a Igreja Adventista não tem poder. Mesmo alguns membros de nossa igreja, nos questionam porque não anunciamos, nem realizamos milagres.

O principal objetivo da Igreja não é fazer milagres, mas anunciar as boas novas da salvação.

Não é oferecer uma vida de paz aqui na Terra, mas uma eternidade feliz com Jesus.

Enquanto houver pecado, haverá tristezas e sofrimentos, principalmente para os fiéis.

Servir a Cristo não é um seguro contra problemas. Servir a Cristo é um compromisso de Fidelidade, apesar das provações.

As religiões modernas fazem promessas enganadoras de paz e prosperidades; as promessas de Cristo aos seus seguidores são mais realistas.

Vejamos:

Promessas feitas por Jesus aos seus seguidores

Jugo	Mateus       11:28,25
Fardo	Mateus      11:29
Cruz	Mateus 10:38
Cruz	Mateus 16:34
Cruz	Lucas 9:23
Ódio	Mateus 10:22
Perseguição	II Timóteo 3:12
Açoites	Marcos 13:9
Mortes	Mateus 10:21
Mortes	Mateus 24:9

Porque tudo isto?

a)   Por causa do nome de Jesus. Mateus 10:18, 28, 32, 33.

b)   Por que somos peregrinos e forasteiros. I Pedro 2:11.

c)   Não somos do mundo. João 15:18, 19.

d). Para não nos conformarmos com este mundo. Rom. 12:1, 2.

Se vivêssemos neste mundo sem doenças, sem desemprego, com bastante dinheiro, casa boa, bons móveis, cartões de crédito, viagens, todos os negócios dando certo, sem provação nenhuma, seríamos tentados a dizer: ‘Senhor, por favor, não venha logo. Espera mais um pouco. Sei que o céu é bom, mas aqui não está tão mal’.

O que devemos fazer com as provações?

·       Suportá-las     Tiago 1:12

·       Alegrar-se      I Pedro 4:12-14

·       Glorificar       I Pedro 4:16

Na prática

Como agiríamos se recebêssemos uma bolsa de estudos do governador, com direito a moradia, no palácio, e a promessa de um emprego no primeiro escalão do governo no final do curso?

Para tanto só se exigiria trabalhar aos sábados, comer tudo o que fosse servido, e estudar sexta a noite?

Você aceitaria?

Veja o que aconteceu com Daniel e seus amigos: 

“E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos príncipes,
Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus.
E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias”; Daniel 1:3-6

Os cativos foram muitos. Eram do mesmo país, da mesma religião, com os mesmos princípios. Muitos receberam a bolsa de estudos e submeteram-se às exigências do palácio violando a própria consciência.  Só Daniel e seus amigos não violaram a consciência. Daniel 1:9.

Os outros aceitaram.

Foram considerados iguais de Daniel, mas eram diferentes.

“Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.
E ao fim dos dias, em que o rei tinha falado que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor.
E o rei falou com eles; entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram assistindo diante do rei.
E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos astrólogos que havia em todo o seu reino”.  Daniel 1:17-20

Os nossos “iguais”, ou seja, pessoas da nossa igreja, muitas vezes nos causam problemas, pois dão um péssimo testemunho que levam os incrédulos a dizer: “ele também não é da tua igreja, por que ele faz e você não? ”. Porém como cristãos devemos nos esforçar para sermos diferentes.

Conclusão

O mundo oferece uma vida de paz e prosperidade (só que não cumprem).

Cristo oferece uma caminhada de lutas e provações. Estas provações nos vêm, não porque Cristo as envia, mas porque somos neste mundo, forasteiros e peregrinos.

E se Cristo nos permite estas provações é porque deseja que cresçamos e para não nos acostumarmos com este século.

Sejamos, portanto fiéis e demos um bom testemunho em qualquer lugar ou circunstância que nos encontrarmos.

 

 Que o bom Deus nos ajude. Amém.