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quinta-feira, 28 de abril de 2022

ÊXODO

 

ÊXODO

Autor e personagens central - Moisés


Tema Principal - A história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.


Sinopse

I.                O período do cativeiro

·      Opressão no Egito. Cap. 1: 7 - 22

·      Eventos dos primeiros anos da vida de Moisés

a)  Seu nascimento. Cap. 2: 1 – 10

b)Sua intenção de ajudar os irmãos. 2. 11 - 14

c)  Sua fuga para Midiã. 2: 15

d)Seu casamento. 2: 21 


II.            O período da libertação

a)  O chamado de Moisés na sarça ardente. 3: 1 – 10

b)Sua comissão e capacitação divina. 3: 12 – 22

c)   Suas desculpas. 4:10 – 13

d)    Arão se associa com Moisés e fala com o Faraó. 4:27-31; 5:1-3.

e)  A escravidão ficou mais severa. 5:5-23.

f)   Instruções divinas a Moisés e Arão. 6:7.

g)  A contenda com Faraó. 7:11; 12.


III.        O período de disciplina

a)  O êxodo. 12:31-51

b)As experiências no caminho do monte Sinai. 13 a 18.


IV.        O período da legislação e organização

a)  A chegada ao Sinai. 19:1-2.

b)Deus aparece no monte. 19.

c)   Os Dez Mandamentos. 20.

d)Outras leis. 21 a 24.

e)  Deus manda fazer o Tabernáculo. 25 a 27.

f)    A escolha dos sacerdotes. 28.

g)  Adoração do bezerro de ouro. 32.

h)Conclusão do Tabernáculo. 35 a 40.



Lições que poderemos tirar da peregrinação de Israel

1.  A escravidão do Egito simboliza escravidão do pecado.

2.  Moisés como libertador simboliza Cristo, o nosso libertador.

3.  A saída do Egito simboliza a saída da escravidão do mundo de pecado.

4.  O cordeiro da Páscoa, simboliza Cristo, o Cordeiro de Deus.

5.  A perseguição de Israel por parte do Faraó simboliza a perseguição de Satanás contra os cristãos. 14:8-9.

6.  O Mar Vermelho simboliza os impedimentos na vida do cristão. 14:21.

7.  A coluna de nuvem e fogo simboliza a presença de Deus dia e noite com os cristãos. 14:19-20.

8.  O cântico de Moisés simboliza o canto de vitória dos salvos. 15:1-19.

9.  A multidão mista simboliza um tipo de gente mundana na igreja. 12:38.

10.        Mara e Elim é o tipo de experiência amarga na vida do cristão. 15:23-27.

11.        As panelas de carne simbolizam a lembrança dos prazeres sensuais da vida passada. 16:3.

12.        O maná representa Cristo, o pão da vida. 16:4.

13.         Água da rocha representa Cristo, a água da vida. 17:6; I Cor. 10:4.

14.        Sustentar as mãos de Moisés erguidas simboliza a necessidade de cooperação entre os líderes. 17:12.

terça-feira, 26 de abril de 2022

O BOM LADRÃO! (JOVEM PERDOADO?)

O  BOM  LADRÃO! (JOVEM  PERDOADO?)

 

Ler Lucas 23:39-43

 

I) a) Naquela manhã de sexta-feira às 9 horas, três cruzes foram levantadas no topo do Calvário. Quem passava por ali e olhava aquela cena de horror, imaginava: aí estão três ladrões perigosos e sediçores (perturbadores). Esse do centro deve ser Barrabás, o pior deles.

b) Num instante, encabeçados pelos fariseus e príncipes de Israel, o povo em geral passou a zombar e escarnecer, especialmente do condenado que ocupava a cruz do centro. "Se és rei dos judeus, salva a Ti mesmo, o Cristo". Os outros dois condenados aceitaram essas palavras de acusação e começaram também a desafiar a Cristo, "salva a Ti e a nós também".

c) Lá por volta das três horas da tarde, sob intensa dor e sofrimentos indescritíveis, o jovem ladrão da direita começou a relembrar a sua vida passada, seus pais, amigos e inimigos, lembrou-se dos dias que ouvia Jesus pregar às multidões, recordou os milagres verdadeiros daquele ser que estava ali ao seu lado. Lembrou-se com tristeza que "vira e ouvira Jesus, e ficara convencido, por Seus ensinos, mas dEle fora desviado pelos sacerdotes e príncipes. Procurando abafar a convicção, imergira mais e mais fundo no pecado, até que foi preso, julgado como criminoso e condenado a morrer na cruz." E. G. White, D.T.N., pág. 749.

d) Em sua mente os últimos fatos da vida de Cristo, no tribunal e a caminho de Gólgota, a Sua atitude amorosa e perdoadora no trato com os Seus inimigos, o deixavam profundamente comovido e convencido de que Jesus era realmente Deus. 

e) Vejam:

Muitos elementos que eram condenados à cruz, estavam com a língua decepada, pois os sentenciados, no momento de extrema dor, falavam e blasfemavam, envolvendo pessoas e governos, comprometendo muitas vezes elevadas autoridades.

f) Jesus no entanto, só usou palavras de perdão e de misericórdia, inclusive orando pelos Seus perseguidores. "Pai perdoa-lhes pois não sabem o que fazem."

g) O bom ladrão assiste emocionado a isso tudo. De repente o Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga à cadeia das provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da Cruz, vê o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia em sua voz, a desamparada, moribunda alma, atira-se sobre o agonizante Salvador: "Senhor, lembra-te de mim, quando vieres no teu Reino". Ouçam:

h) A consciência adormecida pela negligência, afogada por maus exemplos de falsos amigos, torna o ser humano cada vez mais perverso; e, na tentativa desesperada de amenizar certo delito, comete um crime maior. E assim, o transgressor vai subindo em sua criminalidade, e descendo cada vez mais na moral, no respeito a Deus e ao próximo.

i) Chegando aos limites máximos da perversidade e da desumanidade, tendo como final a morte moral, material e espiritual.

j) Uma vez nesse caminho, chega-se à última encruzilhada. Ouve o transgressor os dois últimos apelos. O de Deus, convidando-o para a eternidade, e o do inimigo impelindo-o para a morte.

k) O ladrão arrependido escolheu o caminho da vida, abriu as suas asas rumo ao Paraíso. O ladrão impenitente continuou a sua trágica caminhada. "Foram pois os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que com ele fora crucificado". João 19:32.

II) a) Baseados na promessa feita pelo Divino Mestre, podemos afirmar, aquele jovem estará também ao lado do Salvador no Paraíso de Deus.

b) Como testemunho vivo de que Jesus salvou "a Si mesmo", e ao "jovem arrependido", deixando nas trevas o outro ladrão, juntamente com hipócritas religiosos de seus dias, aliás, falsos líderes religiosos.

c) E também, muitos negligentes e desinteressados do caminho da vida, começado na hora da morte de Jesus Cristo Nosso Senhor.

III) a) Eu quero perguntar aos irmãos e aos amigos, especialmente aos jovens, nesta oportunidade! O que podemos extrair desse fato verídico, acontecido entre Deus e o homem, entre o Salvador e o perdido, entre a luz e as trevas, que possa nos ajudar em nossa vida religiosa?

b) Vejam:

Em primeiro lugar, aquele jovem ex-ladrão, era membro da igreja daqueles dias, freqüentava a Sinagoga.

Em segundo lugar ele consultava os seus líderes religiosos sobre assuntos relacionados a sua fé. Eu acredito que até aqui ele estava certo. Necessário se faz freqüentar, participar e se informar dos assuntos relacionados com a nossa fé.

Em terceiro lugar, aquele jovem não soube escolher os seus amigos, e quando nós não escolhemos os melhores, somos escolhidos pelos piores companheiros. Aqui ele falhou e começou a fraquejar.

Em quarto lugar o jovem ladrão arrependido, não soube discernir entre o bom e o mau conselhos, recebidos dentro de sua igreja, com alguns falsos líderes. Escolheu para sua própria ruína não acompanhar o odiado líder, Jesus, pelos guias religiosos de Israel, o ex-povo de Deus.

Em quinto lugar: agora sim, vamos analisar um dos mais comoventes momentos do ministério de Cristo, quando esteve em carne aqui na Terra.

Vamos nos deter naquela última cena, no último diálogo de Cristo com o jovem ladrão.

a)  Quando a caridade se encontra com a necessidade;

b)  quando o coração escravo recebe o coração liberto;

c)   quando a verdade ilumina a falsidade;

d)  quando o amor apaga o ódio;

e)   quando a paz consome a revolta;

f)    quando o sofrimento e a dor comunicam esperança;

g)  quando a certeza dissolve a incerteza;

h)  quando o Manto Sagrado envolve "trapos de imundícies";

i)    quando a fé do Jesus Salvador, gera a consciência do jovem condenador

j)    sem dúvida, nesse encontro decisivo na cruz, entre Cristo e o jovem ladrão, assistirmos o Deus Criador reajustar o barro humano, apodrecido e condenado, numa perfeita harmonia entre vontades finitas e infinitas.

k)      "Ao ladrão contrito sobreveio a perfeita paz da aceitação de Deus. Em Sua humilhação, era Cristo glorificado. Aquele que, a todos os outros olhos, parecia vencido, era o Vencedor." DTN, p. 751. O bom ladrão não recebeu o que merecia, Jesus pagou isso por ele, mas recebeu o que precisava.

l) Vencia Jesus, morrendo pelo condenado, vencia o bom ladrão vivendo para o Paraíso.

m)  Morriam para Satanás e seus anjos, todas as esperanças, agora a condenação do ladrão, caía sobre ele e seus auxiliares, atingindo fariseus e publicanos, réus agora do fogo eterno.

IV a) A esta altura das nossas considerações do tema "O bom ladrão", vamos apreciar os últimos fragmentos (pedaços) deste cenário salvador:

b) Tentemos nos localizar nesse último capítulo do ministério de Jesus em carne, perguntando a nós mesmos:

1) Interrogo eu a Cristo como o fazia o mau ladrão "Salva a Ti mesmo e a mim também", ou suplico a Jesus, como o fez o bom ladrão "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino"?

2) Aceito as más companhias no meu relacionamento com o próximo, e sou por eles influenciado, ou brilho no meio de ir mundo escuro e corrompido?

3) Sou eu susceptível aos motivos do sofrer cristão, ou rebelado e agressivo, blasfemo, à semelhança do mau ladrão?

"Examine-se pois o homem a si mesmo".

c) Imaginem que um farol foi construído e aceso para orientar navegantes, especialmente em situação de emergência, terrível infortúnio e quando esse mesmo farol, apagado, se torna num monstro no caminho das naus desorientadas, propiciando o naufrágio e morte de vitimas inocentes sem conta, aos seus pés criminosos.

Dizia Paulo: "Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho." I Pedro 5:2-3. 

V) a) Lembremo-nos de que pelo Seu supremo sacrifício, Cristo inaugurou o caminho para os Céus, iluminando-o com os raios resplandecentes de Suas mãos. Hab.3:4

b) A porta da eternidade está aberta a todo aquele que crer. "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que por Sua palavra hão de crer em mim." João 17:20.

c) Jesus pode hoje ainda repetir a você e a mim, como irmão e amigo: "Em verdade te digo hoje: estarás comigo no Paraíso". Luc. 23:43

d) Foi ouvida uma voz animosa e salvadora, por um jovem a caminho da perdição e da morte. Essa Divina vibração, encheu-lhe a alma de graça, e no coração ressuscitou a esperança amordaçada, e aquele infeliz condenado, preso ao lenho criminoso, sente as alegrias do Paraíso e recebe dos lábios feridos de Jesus, pelo vinagre fariseu, a alegre nova de um país glorioso, enchendo-lhe a morte de certeza e alegria.

e) Ouça jovem:

No túmulo do grande astrônomo Copérnico falecido em 1543, na igreja de São João na cidade de Thorn (Polônia), encontra-se o seguinte epitáfio (inscrição tumular), que foi redigido pelo seu médico e amigo, Dr. Melchior Pernésio: "Senhor, não almejo a graça que Paulo recebeu; nem a benignidade com que perdoaste a Pedro; mas somente Te suplico a graça com que perdoaste ao malfeitor na Cruz".

f) Vejam jovens e irmãos: a verdadeira grandeza se espelha na humildade da alma, na pureza do espírito bem formado; na oculta virtude do sentimento maduro e cristão. "Se ignora a si mesma: porque traz os olhos baixos e fitos no abismo do seu nada, não reflete sobre o seu conhecimento, porque o verdadeiro humilde não presume que o seja".

g) Quando estivemos com os olhos fitos nas estrelas, como o fizeram Copérnico e Abraão, descobriremos então, o caminho do Eterno, e com os pés descalços, qual Moisés, caminharemos humildemente os caminhos sagrados do Senhor. Daí então, vislumbraremos o propício perdão do Pai das Luzes, Jesus Cristo, e qual Tomé exclamaremos: "Senhor Meu, e Deus meu". João 20:28.

h) Não se esqueçam jovens da nossa Igreja, anciãos do Senhor, filhos do Israel moderno, que o mundo vai denunciar a vossa covardia (atos desequilibrados e agressivos); o mundo vai surpreender a vossa fraqueza (omissões e negligências); o mundo vai condenar a vossa vaidade (desperdício de virtudes pessoais); o mundo vai crucificar o vosso ideal (objetivos e sucessos da vida).

VI) a) Na qualidade de herdeiros do Paraíso, parceiros do jovem, o bom ladrão, nós precisamos com urgência:

1º) Atender à voz do Espírito de Deus, que silenciosamente procura gravar em nossa mente as virtudes de Cristo. l Cor. 2:10.

2°) Que busca ensinar o nosso coração a compara as coisas espirituais com coisas espirituais. l Cor. 2:13.

3°) Urge ainda que o nosso espírito confuso, una-se ao Espírito de Verdade, para juntos testificarmos que somos filhos de Deus. Rom. 8:16.

4°) Necessitamos vencer as concupiscências da carne (prostituição, contendas, invejas e outros), habituando-nos a andar no Espírito de santidade, e venceremos as batalhas cotidianas de nossa vontade selvagem. Gál. 5:16.

A fim de que, apareçam em nós todos (jovens, crianças e adultos), os frutos do Espírito (amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, fé, mansidão, temperança) Gál. 22:23.

5°) E não as manchas do pecado que cobrem o corpo e a alma de todo transgressor.

6°) Certamente, donos destas virtudes, senhores desse poder, estaremos prontos para juntarmos as nossas vozes à do bom ladrão: "Senhor, lembra-te de mim"; também lembra-Te, Senhor, dos meus filhos; lembra-te, Senhor, do meu trabalho; lembra-Te Senhor dos meus problemas.

1.  Daí então teremos a voz do Senhor nos dizendo: "Em verdade te digo, estarás comigo;

2.  Eu te abençoarei, e tu serás como uma bênção;

3.  Eu te esforço e te ajudo, tomo-te pela tua mão direita. Porque Eu te remi;

b) Você, meu irmão, deseja essa graça? Acha que precisa desse poder? Crê que pode alcançar a Jesus lá na cruz e dialogar com o Divino Mestre?

c) Pois então vamos juntar as mãos, venha seguir a minha mão direita e vamos juntos à presença de Jesus agora.

d) Freqüentemente, ouvimos as pessoas dizerem: "Se arrependimento matasse, eu já estaria morto", querendo significar que está tão decepcionado com o ocorrido que preferia estar totalmente livre daquele fato.

e) Eu porém, lhes digo: arrependimento não leva ninguém à morte. mas restaura a vida, refaz a nossa vontade moribunda, fortifica a nossa esperança, e recria em Cristo o nosso espírito. É um espírito novo dentro de um homem novo

Oremos. 


(Desconheço o autor)

sábado, 23 de abril de 2022

A IGREJA VERDADEIRA

A IGREJA VERDADEIRA

Mat. 16:18 

I – A Igreja verdadeira.

1. É a que tem a Palavra de Deus por base. - Sal. 119:105.

2. É a que segue à risca a vontade de Deus. - Mat. 12:50.

a) A vontade expressa de Deus. - Isa. 48:18.

3. É a que aceita a Cristo como sua cabeça e Salvador. - Atos 4:12. 

II – Os instrumentos do Inferno contra a Igreja.

1. Superstição.

2. Perseguição.

3. Riquezas.

4. Filosofias.

5. Formalismo.

6. Heresias.

7. Infidelidade.

III – Promessas gloriosas à Igreja.

1. Preservação. - Mat. 28:18-20.

2. Predomínio. - Mat. 16:18.

3. Vitória final. - Apoc. 22:14; 7:9-17.


CONSELHOS À IGREIA DE LAODICÉIA – Isa. 9:6; Jer. 29:11

I – O Conselheiro.

1. Denominado a "fiel testemunha". - Apoc. 3:14.

2. Ele fala do que viu e ouviu. - Apoc. 3:14.

3. Ele tem uma experiência eterna com o Pai. - Jo. 1:1-3; 17:5.

II – O onisciente declara o Estado de Laodicéia.

1. A satisfação própria. - Apoc. 3:15,16.

2. A prosperidade material e literal. - V. 17. 

III – Repreensão de um pai cheio de amor. V. 17 e 19; Prov. 3:12.

1. Desgraçado e miserávelpenúria.

2. Pobre, cego e nusem visão espiritual, despido da justiça e paupérrimo na .

IV – Conselhos de um pai riquíssimo. Efés. 2:4; 1:3.

1. Ele vende de graça Água Viva. - Isa. 55:1.

2. Ele vende de graça ouro puro: símbolo de uma provada.

- Apoc. 3:18; I Ped. 1:17; Tia. 2:5.

3. Ele vende vestidos brancos. - V. 18; Isa. 61; Apoc. 19:8.

4. Ele vende colírio. Espírito Santo. - I Cor. 2:9, 10.

V – Peroração.

l. Jesus, o fiel amigo, bate à porta de nosso coração. - V. 20.

2. Jesus quer cear conosco. - V. 20.

3. O perigo da demora. - Cant. 5:2-6.


(Desconheço o autor)

quinta-feira, 21 de abril de 2022

O LAR FELIZ

 Manoel Barbosa da Silva                          

                                                                      O LAR FELIZ

 

Introdução

1.      O lar é o ambiente próprio para a felicidade;

·         Todos gostam de casa. (lar);

·         Todos sentem saudades quando estão longe;

·         Fazem-se tudo para voltar para casa;

·         “Quem casa quer casa”

2.      Porém, por incrível que pareça, não é fácil ser feliz em casa.

·         A Academia de “Ciências Morais e Políticas” da França (Paris) fez uma pesquisa entre 96.834 casamentos apenas 17 eram realmente felizes.

·         Por quê? Quais as causas de tanta infelicidade?

·         Muitas são as causas.

3.      Alguns pensam que para ser feliz é necessário ser culto, mas não.

·         Sócrates (não o jogador, o filósofo), foi um dos homens mais cultos do mundo antigo, Ainda hoje se estuda os seus pensamentos.Tinha uma esposa arranhenta.

·         Lincoln -o maior presidente dos Estados Unidos passava meses viajando para não ver a esposa.

·         Lênin  Tolstoi – um dos maiores escritores do mundo, conta em sua crônica, a terrível vida que levava.

4.      Riqueza

 A riqueza também não traz felicidade, pois os ricos são os que mais se divorciam.

5.      Fama

A fama também não traz felicidade, pois se trouxesse os artistas famosos não se desquitavam.      

Quais as causas da infelicidade e das separações?

IMATURIDADE - Principal

A maioria dos problemas da família são começados por coisas triviais; imaturidade brigas constantes;

IRRESPONSABILIDADE.

Muitos casam com o pensamento de abandonar o companheiro

Os jornais anunciaram há algum tempo, uma jovem de 35 anos que já havia se divorciado 22 vezes.

Outra, após casar-se com um médico, comentou: ”A partir de hoje, só me caso com médicos!     “.

FALTA DE CARINHO.

Ø  Com o cônjuge.

Outros fatores 

Ø  Vícios

Ø  Doenças

 

FALTA DE DEUS

Ø  Não há divórcio entre os crentes.

Ø  Não há maconheiros, nem presos na penitenciária.

Ø  Não há problemas sérios nas famílias que seguem as orientações Divinas.

O que fazer para ser feliz?

Ø  Crescer emocionalmente. Amadurecer._ Não brigar.

Ø  Ser responsável. ”Montou no burro, aguente o trote.”

Ø  Ser carinhoso

Ø  Procurar a ajuda Divina. O lar é fiel com  3 pessoas_ esposa, esposo e Deus.

CONCLUSÃO

Apesar de o lar ser o lugar ideal para a felicidade, é onde menos existe.

Motivos: Imaturidade

             Irresponsabilidade

             Falta de Deus

 Para ser feliz não precisa de riqueza, cultura e fama.

 Mas: Ser responsável.

         Ser maduro

         Não brigar.

Mas, sobretudo:   -  PRECISA-SE DE DEUS

terça-feira, 19 de abril de 2022

COMPAIXÃO PELOS MALTRATADOS


COMPAIXÃO PELOS MALTRATADOS

Lucas 10:25-37

 

Introdução

 

A parábola do Bom Samaritano é a mais conhecida dentre todas as que falam das características dos que pertencem ao reino de Deus. Ela tem sido motivo de inspiração para a fundação de muitas institui­ções de caridade no mundo, especialmente hospitais.

Sempre houve necessitados. No entanto, a situação política, am­biental e social no mundo está gerando cada vez mais necessitados. Há imigrantes desde o Mediterrâneo até as costas da Malásia, sem esquecer aqueles que tentam chegar aos Estados Unidos via México. Eles estão tentando deixar para trás velhos conflitos ou guerras no­vas, ou fogem da perseguição, da pobreza e da fome. Em 2014, mais de 170.000 pessoas chegaram à Itália. Na Síria, há mais de 7,6 mi­lhões de deslocados internos. Geralmente, os que chegam a um país ilegalmente vêm sem nada. Devem começar de novo e com grandes dificuldades para sobreviver. Enfrentam o desemprego e o racismo. No entanto, não precisamos ir tão longe. Na porta de nossa casa, temos oportunidades para praticar a compaixão. Cada necessitado é uma oportunidade para provar se a nossa religião existe só na teoria ou se é realmente prática.

ILUSTRAÇÃO

Uma mulher chamada Ana Smith chegou à casa de uma família muito pobre onde o chefe da família estava doente, sofrendo com dores crônicas. A mulher entrou para visitar esta casa com o propósito de falar algo sobre Cristo. Porém, o homem de muito mau humor disse à mu­lher: “Não quero que ninguém ore aqui nem leia a Bíblia, pois não creio em nenhuma dessas coisas”. Imediatamente, Ana Smith assegurou ao homem e à esposa aflita que faria algo para ajudá-los, e saiu para conse­guir suprimentos e roupas para a família. Quando a senhora Smith vol­tou, o homem que bruscamente lhe havia proibido de orar ou ler a Bíblia lhe disse: “Por favor, leia para mim a história do Bom Samaritano”. A senhora Smith fez isso com gosto e, quando terminou de ler, o enfermo disse: “Tenho visto muitos sacerdotes e levitas, mas nunca antes havia visto um bom samaritano”. A amargura do homem e seus preconceitos desapareceram por causa da boa ação de uma cristã.—Arnold

Para entender essa parábola a partir de outros ângulos, proponho estudá-la por meio de cinco perguntas:

 I. QUANTO VOCÊ SABE E QUANTO PRATICA?

A história começa com a pergunta não muito bem intencionada de um professor judeu da lei a Jesus: “Que farei para herdar a vida eterna?”.

O Senhor Jesus Cristo aproveitou a oportunidade para dar uma lição àqueles que participavam da reunião e também a nós na atuali­dade. Jesus lhe respondeu na linguagem dele: “O que está escrito na lei? Como você a interpreta?”.

A resposta quase automática do escriba inclui uma combinação de dois textos da Torá: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com toda a tua mente; e a teu próximo como a ti mesmo” (Dt 6:5; Lv 19:18). Aparentemente, a amalgamação desses dois textos já era costume en­tre os judeus. E esta havia feito uma fusão genial de textos. O escriba demonstrava um alto grau de conhecimento da Torá. No entanto, embora fosse muito bom para argumentar e soubesse de cor uma in­finidade de textos, mais importante que a fusão de dois textos era a fusão de dois conceitos: o amor para com Deus e o amor ao próximo. Será que os judeus entenderiam nessa combinação do amor a Deus e do amor ao próximo um só amor? A resposta é um sonoro “não”. Para eles, amar a Deus não é o mesmo que amar ao próximo, nem amar ao próximo é o mesmo que amar a Deus.

Jesus aprovou a resposta do escriba, mas insistiu que havia mais do que uma resposta teórica correta. A interpretação correta de uma passagem nunca garante por si só uma vida correta dentro do pacto. Por isso, Jesus acrescenta: “Faça isso e você viverá” (v. 28)

II. QUEM É MEU PRÓXIMO?

A pergunta do escriba “quem é meu próximo?” não é uma simples evasiva. É uma pergunta muito fundamental para todo judeu contem­porâneo de Jesus. O judeu comum vivia em um mundo concêntrico: no centro estava o judeu rodeado por seus parentes mais próximos; nos círculos seguintes estavam seus parentes mais distantes; depois estavam todos os compatriotas judeus, tanto por nascimento como por conver­são. O vocábulo “próximo” continha um conceito recíproco: eu sou um irmão para ele, e ele é um irmão para mim. Evidentemente, é um círculo tanto egocêntrico quanto etnocêntrico. Claramente, é um círculo dese­nhado especificamente com o objetivo da exclusão. O círculo assegurava auxílio aos de dentro e total falta de ajuda aos de fora (Kistemaker, p. 167). Porém, o exclusivismo era levado a extremos: os fariseus excluíam todos, menos outros fariseus. Os rabinos desejavam inclusive que os he­reges, delatores e renegados fossem jogados em um poço para não serem tirados nunca dali. O comentarista Jeremias acrescenta: “Não pedem que Jesus dê uma definição do próximo, mas que diga onde se encontram os limites do dever do amor dentro da comunidade e do povo. Até onde vai a minha obrigação?” (Roberto Fricke, Las parábolas de Jesús, p. 246).

III. ATÉ ONDE VAI A MINHA OBRIGAÇÃO?

Na história não é revelado se o ferido era pobre ou rico. Simplesmen­te descreve-se alguém que precisava de ajuda. A história não descreve se o ferido prometeu pagar todos os gastos e o tempo investido. Este atuou simplesmente por compaixão. Do ponto de vista dos negócios, o sama­ritano trabalhou à toa.

Nesta parábola, Cristo nos diz que devemos responder a uma neces­sidade que poderia não ser conveniente. Há riscos em ser compassivo. O mais sábio e seguro para o samaritano teria sido seguir seu caminho e deixar o maltratado enfrentar suas consequências. Às vezes, teremos que atuar mesmo que não haja nenhuma garantia dos resultados que gostaríamos de ver.

Alguém que não possa me agradecer nem me pagar. É parte de nós, seres humanos, querer receber crédito pelo bem que fazemos, es­pecialmente se tivermos feito algum tipo de sacrifício. Mesmo sendo cristãos, podemos nos sentir tentados a afirmar que estamos “dando glória a Deus”, quando o que realmente queremos é a gratificação de ser reconhecidos por nossos esforços. Ou podemos sentir que nosso ressentimento é justificado quando a pessoa que ajudamos parece in­grata ou não responde como nós cremos ser correto.

O samaritano sabia que o homem que estava meio morto não era capaz de expressar agradecimento nem de devolver a ajuda que havia recebido. Quando se recuperasse, o desconhecido que o ajudou já teria ido embora há muito tempo.

Em Mateus 6:1-4, Jesus explica como devemos tratar os necessitados. Ele nos ensina que devemos dar aos outros em segredo, intencionalmente, e sem nos vangloriarmos do que fizemos para receber elogios. Descobriremos que nos dará mais alegria poder demonstrar amor, dando nosso tempo, energias e recursos, sem impor condições para isso. Alguém por quem valha a pena me arriscar, mesmo que tenha meus temores.

Alguém que é amado e valorizado por Deus, apesar dos meus pre­conceitos. Os líderes religiosos viram só um homem indigno, que podia transtornar suas vidas ou causar-lhes dano. Já o samaritano viu outro ser humano que merecia ser tratado com dignidade. É evidente que o samaritano reconheceu o homem como um indivíduo com um futuro, não simplesmente alguém definido por sua situação presente.

IV. POR QUE NÃO MUDAR DE PERGUNTA?

Em seu último discurso, Martin Luther King relatou sua própria experiência pelo antigo caminho de Jericó. Quando viu o traiçoeiro e sinuoso caminho, ele entendeu quão preocupados deviam haver esta­do o sacerdote e o levita de Lucas 10 sobre a sua própria segurança, ao ver o homem moribundo. O Dr. King concluiu que, além de seu temor de ficarem cerimonialmente impuros, eles podem muito bem ter se preocupado com a possibilidade de ladrões por perto ou se o homem os estava atraindo para uma armadilha.

O Dr. King viu quão fácil nos é fazer a mesma pergunta: Se eu parar para ajudar, o que vai acontecer comigo? “Porém, logo”, disse, “veio o Bom Samaritano, e este fez a pergunta ao contrário: ‘Se eu não parar para ajudar este homem, o que acontecerá com ele?’”.

Em essência, o que Jesus quer é que invertamos a pergunta para que pos­samos colocar os outros antes de nós mesmos.

Ilustração

Um pai caminhava nervoso em sua casa olhando para o relógio que já indicava mais de meia-noite. Ele temia que sua filha que tinha acabado de completar 18 anos não chegasse em casa. Ela havia pro­metido voltar antes da meia-noite. Ele não pôde mais aguentar. Ele conhecia o lugar. Então, decidiu sair para procurá-la. Estava nervoso e até obcecado. Sua filha nunca havia falhado com ele. Ele acelerava a marcha. Felizmente, a essa hora não havia muito trânsito. Ao chegar a uma área considerada não muito segura e onde se haviam registra­do alguns assaltos, ele se viu obrigado a diminuir a velocidade. Ime­diatamente, percebeu que havia acontecido um acidente e segundo se notava, este devia ter sido recente. Só havia parado uma mulher que tentava ajudar. “Tenho que deixar de lado”, pensou. “Não posso per­der meu objetivo. Além disso, já há alguém ali e, sem dúvida, vai cha­mar a emergência.” Quando ele estava prestes a acelerar, o espírito do Samaritano o dominou, e ele se sentiu obrigado a frear bruscamente e a aproximar-se do lugar do acidente. Quando ele se aproximou para abrir a porta, notou que quem estava ferida e presa entre os bancos do veículo era sua própria filha. Com força incomum, ele conseguiu desprendê-la dos ferros e, quando ele a retirava em seus braços, o fogo tomou conta do veículo. Ele havia agido bem na hora. Tremendo, ele se perguntou: “O que teria acontecido se eu não tivesse parado?”.

Ao seu lado, há pessoas esperando sua ajuda. Cristo nunca Se esquivou e o deixou abandonado. Você não pode ser insensível a esse clamor. A compaixão de Cristo deve ser a sua. E lembre-se: ao salvar uma vida, você pode estar salvando a sua.

V. O MALTRATADO REPRESENTA QUEM?

Geralmente, pensamos no Bom Samaritano da parábola como uma figura semelhante a Cristo. Realmente, assim é, porque Jesus “andou fazendo o bem” (At 10:38). Porém, em um sentido mais pro­fundo, o homem que caiu entre ladrões é o representante de Cristo, o próximo que necessita de minha ajuda. Foi a Cristo, que ficou nu, espancado e deixado para morrer, que o samaritano ajudou. Este é o coração do ágape cristão: “A mim o fizestes”. Não há mérito em nos­so serviço, porque o melhor que podemos fazer não é digno dAquele que fez tanto por nós. O pobre que sofre, a quem eu ajudo, me confere um favor, não eu a ele, porque ele me mostra a Cristo, faz com que Cristo seja real para mim, me permite tocar, atender e servir a Cristo.

Da próxima vez que você vir alguém digno de compaixão, pense nis­so. O necessitado que está diante de mim é a oportunidade de devolver um pouco a compaixão que Cristo teve por mim. Na verdade, eu sou o maltratado que jazia no caminho, sofrendo as consequências das mi­nhas transgressões e loucuras, mas Cristo passou perto de mim, parou, limpou as minhas feridas, me carregou em Seus braços, me levou a um lugar seguro e ainda pagou a conta dos meus gastos. Imerecidamente, eu recebi a misericórdia de Cristo. E esse pagamento não foi pouco; signi­ficou o sangue de Cristo que pagou o meu resgate. Ele morreu para que eu pudesse viver.

Conclusão

Esta é a verdadeira compaixão: esplagnízomai, um amor verda­deiro, um amor que vem das entranhas e que não tem limites, um amor que temos que aprender.

Faça esta oração:

Senhor, não quero me esquivar

diante do homem ferido no caminho da vida.

Quero me aproximar e me contagiar da Tua compaixão

para expressar Teu amor e Tua ternura.

Tu, Jesus, bom samaritano,

aproxima-Te de mim,

ferido pelas flechas da vida,

pela dor de tantos irmãos,

pelos mísseis da guerra.

Sim, aproxima-Te de mim,

bom samaritano;

e leva-me em Teus braços.

Vem, bom samaritano,

e faz-me ter os Teus mesmos sentimentos,

para não dar nunca nenhum rodeio

ante o irmão que sofre,

mas fazer-me companheiro de seus caminhos,

amigo de suas tristezas,

próximo de suas doenças,

para ser, como Tu, “ilimitadamente bom”

e passar pelo mundo “fazendo o bem”

e “curando as doenças”.

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Desconheço o autor.

Mas peço que Deus o ilumine, para continuar produzindo sermões tão relevantes

Sem autorização do autor, logico, pois não o conheço, tive a ousadia de publicar este sermão no meu Blog, para deleite e inspiração dos meus leitores

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