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domingo, 20 de fevereiro de 2022

Matéria Relevante, Atual e Divertida. - TEÓLOGOS DISCUTEM AS CAUSAS DA TRAGÉDIA EM PETRÓPOLIS

 Angelo Repetto, do Blog, Megafone Adventista, publicou uma matéria de Hermes C. Fernandes, muito interressante e até divertida. Não pude evitar da uma boa risada. Com certeza é uma ironia. 

No texto ele descreve o nivel intelectual/espiritual, de alguns  teólogos atuais, das muitas igrejas "'in'vangélicas"ao tentarem descobrir as causas espirituais da tragédia de Petrópolis. Ao mesmo tempo, ao descrever o discurso do ultimo orador, ele chama a atenção dos teólogos e das igrejas em geral, para o que deveriam estar fazendo, nessa hora de crise, ao invés de ficar falando bobagens.

Vou mais além. há muito crente, "comovido" com essa tragédia, orando pelas vitimas, pedindo que Deus as abençôe, porém não são capazes de doar um centavo às instituições que estão ajudando na tragédia. Dizem que não podem ajudar, porém a noite chama os amigos e vão à uma boa pizzaria jantar com os amigos.

Fazer discursos, procurando descobrir quem é o culpado pela tragédia não resolve. Fazer orações apenas, porem não ajudar os semelhantes também não, O certo é fazer como o ultimo teólogo, por o pé na lama e ajudar a salvar as vítimas.

Parabéns, Hermes Fernandes, pelo Texto. Parabéns Angelo, por ter publicado e assim eu ter a oportunidade de conhecê-lo

Peço permissão aos dois, para publicar o texto no meu blog, para reflexão dos meus leitores.


A propósito, se você deseja ajudar as vítimas, procure a ADRA, é uma instituição séria, e esta lá em Petropolis salvando vidas. 

Você poderá ajudar a ADRA, fazendo doação de qualquer quantia. até dois reais será bemvindo. Se você pesquisar vai encontrar o site da ADRA telefones e PIX 


LEIAM O TEXTO A SEGUIR, e Não deixe de compartilhar


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TEÓLOGOS DISCUTEM AS CAUSAS DA TRAGÉDIA EM PETRÓPOLIS

Uma reunião emergencial é convocada pelo conselho de teólogos da cidade. Teólogos de diversas correntes se reunem para debater as causas espirituais da tragédia que atingiu a região serrana do Rio, provocando a morte de tantas pessoas. Um deles toma a palavra e afirma com convicção:

- Meu caros colegas, a razão pela qual sobreveio tão grande mal sobre esta cidade é que ela foi fundada por um imperador promíscuo. Só há uma maneira de quebrar esta: façamos um ato profético de troca de nome e refundação de Petrópolis. Sugiro que passe a chamar-se respectivamente, Cristópolis e que a sobrevoemos derramando vasos de unção vinda de Israel.

Percebendo o clima de rejeição provocado por sua proposta, o tal teólogo preferiu pedir licença e deixar a conferência, levando consigo uns três ou quatro companheiros.

Depois de alguns murmurinhos, outro teólogo se levanta e com voz impostada diz:

- Senhores, tudo isso é apenas prenúncio do fim do mundo. Nada há que possamos fazer para reverter isso. As coisas vão ficar cada vez pior, até que Jesus volte para nos remover deste mundo e entregá-lo de vez ao diabo.

Sua palavra foi interrompida por aplausos. Esta parecia a melhor resposta a ser dada para tentar explicar a situação, e com isso, impedir que sua cátedra fosse desacreditada.

Fazendo sinal de silêncio, outro teólogo toma a palavra e afirma como que sussurrando:

- Meus nobres companheiros, Deus não tem nada a ver com isso. Ele está tão surpreendido com a tragédia quanto cada um de nós. Ele até poderia ter evitado se tão somente tivesse conhecimento prévio dela. Mas vocês sabem… Ele só conhece o que se pode conhecer. O futuro lhe é um incógnita. Por isso, não o responsabilizemos por isso.

Seu discurso foi interrompido por outro teólogo, que vociferava:

- Quanta bobagem! Deus é Soberano! Ele mesmo provocou tudo isso! E quem somos nós para discutir sobre Seus desígnios! Estas cidades estão sob o juízo divino. Assim como todo o Estado do Rio de Janeiro, com sua prostituição infantil, seus carnavais e sua corrupção política e policial.

O clima esquentou na reunião. Ninguém conseguia entender o que o outro dizia. Uns gritavam: É o fim do mundo! O outro: Jesus está voltando!

De repente, entra na sala outro teólogo com sua roupa imunda de lama. Todos se calam pra saber o que se passou e qual a posição daquele colega atrasado.

Com a voz rouca e embargada, o teólogo se desculpa:

- Queridos, perdoem-me o atraso. É que eu estava ajudando a socorrer as vítimas. Não tive tempo nem de banhar-me para a reunião.

- E qual sua posição acerca desta tragédia? perguntou o que presidia a mesa.

Pelo que respondeu:

- Nada tenho a declarar.

Depois de alguns segundos de silêncio, ele completou:

- Estou liberado? Posso retornar ao meu trabalho?

Hermes C. Fernandes (via facebook)

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