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terça-feira, 25 de maio de 2021

O MACHADO DE JOÃO

Pr. Manoel Barbosa da Silva

O MACHADO DE JOÃO

 João 1:6-8

 

Uma das passagens da Santa Bíblia que com certeza canoniza qualquer ser humano é sem sombra de dúvidas, essa que acabamos de ler no Evangelho de João. E quem nos dar essa informação é o outro João no xará do João Batista, O João Evangelista.

Canoniza porque ser enviado é uma das maiores responsabilidades que alguém pode assumir como também é um privilégio. Por que você não envia qualquer pessoa em seu lugar se você não confia nela, porque enviar alguém é fazer deste alguém o seu representante é conceder poderes para que este alguém fale por você, aja por você, diga o que você diria se lá estivesse, enfim, que as pessoas o recebam como se fosse você mesmo.

E João foi este enviado de Deus e como ele mesmo afirmou ele não era a luz mas veio para dar testemunho da verdade.

E com esta missão e ele incomodou os incomodados da época, não poupando nem os zelosos fariseus, mas chamando todos ao arrependimento. É bom lembrar que até o rei Herodes foi incomodado juntamente com a amante Herodias.

Herodes, com quem João Batista se defrontou, não foi o Magno (massacrador de criança), mas foi o filho deste o Herodes Antipas, que havia abandonado a esposa e se amasiado com a cunhada. Por esta razão João o advertiu, ‘não é lícito a ti viver com a mulher do teu irmão’, ‘vós escandalizar o povo e desrespeitais a Deus’.

Um dos maiores perigos do ministério é ter que advertir os soberbos. Principalmente se este soberbos são Reis ou pensam sê-lo. Pois diz o ditado “Todo Rei é Soberbo e todo Soberbo pensa que é rei”.

Foi este perigo que João teve que enfrentar quando condenou os pecados de Herodes e por este motivo perdeu literalmente a cabeça.

João, como enviado de Deus, fez um trabalho tão bem feito, foi tão bem sucedido, que um país inteiro foi ou ficou perturbado e procurou escutado. Multidões desse uma imagem do Jordão para ouvir suas pregações, e muitos eram batizados por ele.

João ficou tão famoso que os próprios sacerdotes ficaram com ciúmes do seu trabalho. É que mais pessoas iam ouvi-lo a invés dos sacerdotes, era comum haver mais pessoas no Jordão do que nas sinagogas, e isto deixava os líderes religiosos enraivecidos.

E como o sucesso de João era muito grande fizeram uma comissão e foram interrogar a João.

- És tu o Cristo?

- Não

-És profeta?

- Também não.

- Quem és tu?

- Eu sou a voz que clama no deserto.

- Por que batizar se não é o Cristo nem profeta?

- Porque eu fui enviado para concertar o caminho, endireitar as veredas, preparar o povo para a vinda do Messias. Eu batizo com água, mas o que vem depois de mim, batiza com o Espírito Santo e com fogo. Eis que o machado está posto ao tronco da árvore, todo que não se arrepender será derrubado. Não importando se grande ou pequeno, culto ou inculto, líder ou comandado, todos devem estar preparados para receber o Messias.

Porque Aquele que vem depois de mim, não sou digno de desatar as correias das sandálias.

A multidão preocupada em preparar-se para encontrar-se com o Messias perguntavam:

- Que faremos?

João responde:

- Quem tiver duas túnicas, dê uma quem não tem nenhuma e quem tiver alimento, faça o mesmo, reparte com quem não tem.

Os fiscais do governo perguntavam:

- E nós, que devemos fazer?

E a resposta:

- Sejam honestos, não cobrem imposto além da tabela, não recebam suborno, em suma, não sejam corruptos.

E nós? - Perguntavam os soldados.

- Vocês não tratem mal a ninguém, não fraldem, e não roubem. Contente-se com o vosso saldo.

O que João estava fazendo era dando um Estudo Bíblico, reparando o povo para o batismo. E esta é uma falha da igreja, não ensinar aos novos conversos o princípio do amor (estamos ensinando agora).

Muitos são batizados e antes recebem um Curso Bíblico onde doutrinas são apresentadas, mas muitas vezes não são ensinados que como cristãos temos um trabalho a fazer este trabalho é demonstrar nosso amor ao próximo de uma maneira prática repartindo o pouco que possuímos com quem não tem nenhum.

Ás vezes até temos a preocupação com o bom nome da igreja, e para que ela tenha uma boa reputação na sociedade alguns procuram eliminar o seu seio da igreja os que são considerados faltosos.

É comum alguém chegar para o pastor e reclamar:

- Pastor, Davi foi no cinema! (O alvo é sempre os jovens)

- Pastor a Mariazinha está usando batom

- Pastor a Joana está usando short

O Carlos está namorando moça do mundo

Pastor os jovens estão se tornando mundanos

No entanto, ninguém se preocupa com Os avarentos, egoístas, orgulhosos, que são pecados maiores do que os mencionados antes.

Os fariseus vendo o sucesso de João, e sabendo que ele era o precursor do Messias, por interesse procuraram também batizar-se, não for arrependimento, mas para não perderem o lugar na sociedade. Perguntaram: e nós que faremos?

-Raça de Víboras! - Foi a resposta. - Quem vos ensinou a fugir da ira divina? Produzam frutos de arrependimento, não pensem que só por serem descendentes de Abraão que a vossa salvação está garantida. Os que se salvarão não são apenas os seus descendentes, mas todo aquele que verdadeiramente se arrepender e tenha a vida modificada. Por que até destas pedras Deus pode fazer filhos para Abraão.

Os nossos dias hoje são semelhantes aos dias do apóstolo João

Naqueles dias aguardavam a primeira vinda de Cristo

Hoje Aguardamos a segunda vinda de Cristo

A diferença é que os pecados hoje são mais do que é daqueles dias

Para preparar o povo para a primeira vinda de Cristo foi enviado O Profeta João

Hoje os enviados somos nós, eu e vocês.

Se Cristo nos envia é porque em nós Ele tem confiança, não devemos decepcioná-lo, devemos antes de batizar as pessoas doutriná-los, ensinando-lhes o que significa o amor.

O verdadeiro amor não é interesseiro, não é egoísta, nem tão pouco suspeita ou fala mal de alguém, mas reparti o último que possui com quem não tem nada. Amar é ser fiel a um amigo, aos pais, ao trabalho, que faz ser fiel com a esposa/esposo. Amar é não aceitar suborno ou não ser corrupto. São os que amam assim, na prática, que estarão preparados para a segunda vinda de Jesus.

Foi e é esta a missão de Cristo a nós. E fazer trabalho tal, traz a oposição dos soberbos, dos fariseus modernos que não desejam mudança de vida e sim mudança apenas de status.

E como todo soberbo pensa que é rei, procuram tirar a cabeça de quem tem coragem de falar dos seus pecados. Pela sua coragem João perdeu a cabeça mas não perdeu a honra.

Como testemunho a respeito, Cristo afirmou: “Dos nascidos de mulher, ninguém é maior do que João”, e acrescentou: “Todo aquele que crer nas minhas palavras é maior do que o próprio João”.

Portanto, nosso dever é preparar o mundo para a volta de Jesus, e mesmo que nossa mensagem incomode alguns, não devemos desistir porque somos enviados e com certeza este é o maior dos privilégios.

O Amor de Cristo um Poder Vitalizante

Ellen White


O Amor de Cristo um Poder Vitalizante

Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é uma cura para as doenças originadas pelo pecado. O Sol da Justiça ergue-Se trazendo "cura nas Suas asas". Mal. 4:2. Todos os recursos do mundo não podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz de espírito, nem remover o cuidado, nem banir a enfermidade. A fama, o engenho, o talento - são todos impotentes para alegrar um coração dolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida de Deus na alma, eis a única esperança do homem.

O amor difundido por Cristo por todo o ser, é um poder vitalizante. Todo o órgão vital - o cérebro, o coração, os nervos - esse amor toca, transmitindo cura. Por ele são despertadas para a atividade as mais altas energias do ser. Liberta a alma da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêm com ele serenidade e compostura. Implanta na alma uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir - a alegria do Espírito Santo - alegria que comunica saúde e vida. A Ciência do Bom Viver, pág. 115.

 

O Modo de Cristo Curar

Este mundo é um vasto hospital, mas Cristo veio curar os enfermos, proclamar liberdade aos cativos de Satanás. Era em Si mesmo saúde e vigor. Comunicava Sua vida aos doentes, aos aflitos, aos possessos de demônios. Não repelia ninguém que viesse receber Seu poder vivificador. Sabia que os que Lhe pediam auxílio haviam trazido sobre si mesmos a doença; todavia, não Se recusava a curá-los. E quando a virtude que provinha de Cristo penetrava nessas pobres almas, sentiam a convicção do pecado, e muitos eram curados de suas enfermidades espirituais, bem como das do corpo. O evangelho possui ainda o mesmo poder, e por que não deveríamos testemunhar hoje idênticos resultados?

Cristo sente as misérias de todo sofredor. Quando os espíritos maus arruínam o organismo humano, Cristo sente essa ruína. Quando a febre consome a corrente vital, Ele sente a agonia. E está disposto a curar o enfermo hoje, como quando Se achava em pessoa na Terra. Os servos de Cristo são Seus representantes, instrumentos pelos quais opera. Ele deseja, por intermédio dos mesmos, exercer Seu poder de curar.

Na maneira por que o Salvador curava, havia lições para os discípulos. Uma ocasião, ungiu com terra os olhos de um cego, dizendo-lhe: "Vai, lava-te no tanque de Siloé. ... Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo." João 9:7. A cura só se podia operar pelo poder do grande Médico; todavia, Cristo fez uso dos simples agentes da Natureza. Conquanto não recomendasse as medicações compostas de drogas, sancionou o emprego de remédios simples e naturais.

A muitos dos aflitos que foram curados, disse Cristo: 

"Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior." João 5:14. 

Assim ensinou que a doença é o resultado da violação das leis de Deus, tanto naturais como espirituais. Não existiria no mundo a grande miséria que há, se tão-somente os homens vivessem em harmonia com o plano do Criador. ...

Essas lições são para nós. Há condições que devem ser observadas por todos os que queiram conservar a saúde. Cumpre que todos aprendam quais são essas condições. Deus não Se agrada da ignorância com respeito a Suas leis, sejam naturais, sejam espirituais. Devemos ser coobreiros Seus, para restauração da saúde do corpo bem como da alma.

E devemos ensinar os outros a conservar e a recuperar a saúde. Empregar para os doentes os remédios providos por Deus na Natureza, bem como encaminhá-los Àquele que, unicamente, pode restaurar. É nossa obra apresentar os doentes e sofredores a Cristo, nos braços de nossa fé. Devemos ensinar-lhes a crer no grande Médico. Lançar mão de Sua promessa, e orar pela manifestação de Seu poder. A própria essência do evangelho é restauração, e o Salvador quer que induzamos os enfermos, os desamparados e os aflitos a se apoderarem de Sua força.

O poder do amor estava em todas as curas de Cristo, e unicamente participando desse amor, pela fé, podemos ser instrumentos para Sua obra. Se negligenciarmos pôr-nos em divina ligação com Cristo, a corrente de energia vitalizante não pode fluir em abundantes torrentes de nós para o povo. Houve lugares em que o próprio Salvador não pôde realizar muitas obras poderosas, devido à incredulidade. Assim agora a incredulidade separa a igreja de seu divino Ajudador. Fraco é seu apego às realidades eternas. Por sua falta de fé, fica Deus decepcionado, e é roubado de Sua glória. - O Desejado de Todas as Nações, págs. 823-825.

Religião e Saúde

Ellen White 


Religião e Saúde

O ponto de vista defendido por alguns de que a espiritualidade é prejudicial à saúde, é sofisma de Satanás. A religião da Bíblia não é prejudicial à saúde, seja do corpo ou da mente. A influência do Espírito de Deus é o melhor remédio para as doenças. O Céu é todo saúde; e, quanto mais profundamente forem sentidas as influências celestiais, mais certa será a recuperação do crente inválido. Os verdadeiros princípios do cristianismo abrem perante todos uma fonte de inestimável felicidade. A religião é uma fonte contínua, do qual o cristão pode beber à vontade e jamais secar a fonte.

A relação existente entre a mente e o corpo é muito íntima. Quando um é afetado, o outro também o é. O estado da mente afeta a saúde do sistema físico. Se a mente se acha despreocupada e feliz, em virtude da consciência de estar agindo corretamente, e do senso de satisfação por estar promovendo a felicidade de outros, isso cria uma disposição que agirá sobre todo o organismo, produzindo uma circulação mais livre do sangue e dando tono a todo o corpo. A bênção de Deus é um poder salutar, e aqueles que são copiosos em fazer o bem a outros perceberão essa maravilhosa bênção tanto no coração como na vida.

Quando os homens que têm condescendido com maus hábitos e práticas pecaminosas se rendem ao poder da verdade divina, a aplicação dessa verdade ao coração faz reviver as energias morais, as quais pareciam paralisadas. O recebedor possui compreensão mais forte e mais clara do que antes de haver ligado sua alma à Rocha eterna. Até sua saúde física melhora pelo senso de sua confiança em Cristo. A bênção especial de Deus, que repousa sobre o recebedor, é por si mesma salutar e revigorante.

Os que andam no caminho da sabedoria e santidade observam que "a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir". I Tim. 4:8. São sensíveis aos prazeres reais da vida, e não se perturbam com infundados remorsos de horas desperdiçadas, nem com sombrios fatos, como as pessoas do mundo o fazem, muitas vezes, quando não entretidas por algum divertimento excitante. A piedade não entra em conflito com as leis da saúde, mas está em harmonia com elas. O temor do Senhor é o fundamento de toda verdadeira prosperidade. 


Christian Temperance, págs. 13 e 14.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Necessidade de uma Obra de Reforma

Ellen White 

     Necessidade de uma Obra de Reforma

Vivemos em meio de uma epidemia de crime, diante da qual ficam preocupados os homens pensantes e tementes a Deus em toda parte. A corrupção que predomina está além da descrição da pena humana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, de subornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violência e ilegalidade, de indiferença aos sofrimentos do próximo, de brutal e diabólica destruição de vida humana. Cada dia testifica do aumento da loucura, do assassínio, do suicídio. Quem pode duvidar que agentes satânicos se achem em operação entre os homens, numa atividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminar e destruir o corpo?

E enquanto o mundo se acha cheio desses males, o evangelho é tantas vezes apresentado de maneira tão indiferente, que não produz senão uma fraca impressão na consciência ou vida dos homens. Há por toda parte corações clamando por qualquer coisa que não possuem. Anelam um poder que lhes dê domínio sobre o pecado, um poder que os liberte da servidão do mal, que lhes proporcione saúde, vida e paz. Muitos dos que uma vez conheceram o poder da Palavra de Deus, têm-se achado onde não há nenhum reconhecimento dEle, e anseiam pela divina presença.

O mundo necessita atualmente daquilo que tem sido necessário já há mil e novecentos anos - a revelação de Cristo. É preciso uma grande obra de reforma, e é unicamente mediante a graça de Cristo que a obra de restauração física, mental e espiritual se pode efetuar. A Ciência do Bom Viver, págs. 142 e 143.


Conselhos sobre saúde -  Pg. 25

sábado, 8 de maio de 2021

Adventistas dando ouvidos a falsos ensinamentos

 Michelson Borges 

Adventistas dando ouvidos a falsos ensinamentos

O resultado é a ruína espiritual e um rastro de descrença e pecados justificados

lobo

A seu amigo Timóteo, o apóstolo Paulo escreveu: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Timóteo 4:3, 4). Quando vemos cristãos dando ouvidos a “mestres” que colocam em dúvida a inspiração e infalibilidade das Escrituras, percebemos que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, de fato, antecipou uma sombra que ameaçaria constantemente a igreja de Deus, especialmente nestes dias de dúvida e descrença em que estamos vivendo. Se duvida, saiba que há pessoas questionando a inspiração divina do apóstolo dos gentios, ainda que conheçam textos como estes:

“O Deus de nossos pais de antemão te [Paulo] designou para que conheças a Sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz de Sua boca. Porque hás de ser Sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido” (Atos 22:14-16; grifos meus).

Eu apareci a você para constituí-lo ministro e testemunha, tanto das coisas em que você Me viu como daquelas pelas quais ainda lhe aparecerei. Vou livrar você do seu próprio povo e dos gentios, para os quais Eu o envio, para abrir os olhos deles e convertê-los das trevas para a luz e do poder de Satanás para Deus, a fim de que eles recebam remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (Atos 26:16-18; grifo meu).

Esse chamado especial e a inspiração de Paulo eram reconhecidos pela igreja cristã, tanto que o apóstolo Pedro escreveu: “E considerem a longanimidade do nosso Senhor como oportunidade de salvação, como também o nosso amado irmão Paulo escreveu a vocês, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar a respeito destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas cartas. Nelas há certas coisas difíceis de entender, que aqueles que não têm instrução e são instáveis deturparão, como também deturparão as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:15, 16; grifo meu). Note, no trecho destacado em itálico, que Pedro iguala os escritos de Paulo às demais Escrituras.

Em seu livro Atos dos Apóstolos, falando sobre o chamado e a missão de Paulo, Ellen White escreveu: “Paulo declarava que sua mudança de fé não tinha sido gerada por impulso ou fanatismo, mas fora resultado de irresistível evidência. Em sua apresentação do evangelho, ele procurava tornar claras as profecias relativas à primeira vinda de Cristo. Mostrava irrefutavelmente que essas profecias se tinham cumprido literalmente em Jesus de Nazaré. O fundamento de sua fé era a segura palavra da profecia. […] A oposição tornou-se tão violenta que não foi permitido a Paulo continuar seus labores em Damasco. Um mensageiro do Céu ordenou-lhe retirar-se por algum tempo; e ele foi ‘para a Arábia’, onde encontrou um refúgio seguro (Gl 1:17).

“Ali, na solitude do deserto, Paulo teve ampla oportunidade para sossegado estudo e meditação. Recapitulou calmamente sua experiência passada, possuindo-se de genuíno arrependimento. Buscou a Deus de todo o coração, não descansando até que tivesse a certeza de que seu arrependimento fora aceito e seus pecados perdoados. Anelava a certeza de que Jesus estaria com ele em seu ministério futuro. Esvaziou a alma dos preconceitos e tradições que lhe haviam até então modelado a vida e recebeu instruções da fonte da verdade. Jesus comungou com ele e confirmou-o na fé, conferindo-lhe uma rica medida de sabedoria e graça” (grifos meus).

Resumindo: o apóstolo Paulo foi chamado e ensinado diretamente por Deus. Seus escritos são tão inspirados quanto o Antigo Testamento, os Evangelhos e as demais cartas do Novo Testamento. Isso é confirmado por autores igualmente inspirados como o profeta canônico Pedro e a profetisa não canônica Ellen White. A despeito disso, encontramos na internet declarações infelizes como esta abaixo:

“Para mim o único Verbo, a única Palavra de Deus é Jesus. O Velho Testamento é inspirado. O Novo Testamento é inspirado. Jesus é a encarnação da Verdade. Vocês pensam diferente de mim?! Quem está na heresia são vocês. […] A única encarnação da verdade absoluta de Deus é Jesus. Portanto, Paulo não conhecia essa verdade absoluta. Ele teria que viver muitos anos e anos e anos… e nunca conheceria essa verdade absoluta como eu que já sou mais velho do que Paulo, que já tenho mais tempo de fé do que Paulo teve. […] Nasci num tempo de Bíblia para ler. Ele não. Ele não tinha nem as cartas dele para corrigir (risos). […] A única Palavra de Deus é Cristo, cara. Quem disser outra coisa é herege. Herege! Se você disser que a Bíblia é a Palavra de Deus você é um herege” (Caio Fábio, “A única palavra de Deus é Cristo! Quem disser que é a Bíblia, é herege”, 26/8/2020, YouTube).

Realmente infeliz essa declaração do ex-pastor presbiteriano Caio Fábio, um dos maiores popularizadores da ideia de Jesus como a “chave hemenêutica” da Bíblia, que acaba criando um cânon dentro do cânon e selecionando das Escrituras aquilo que convém ao leitor (tome algum tempo para assistir a este vídeo, pois o assunto é importante). Trata-se de um tremendo desrespeito para com um servo de Deus que deu a vida pela verdade e que amava profundamente o Cristo que o chamou para missão tão importante. Com todo respeito ao Caio Fábio, não posso concordar com isso, e obviamente fico com Paulo.

Mas sabe o que é ainda mais triste? Ver influenciadores adventistas não mais suportando “a sã doutrina; pelo contrário, se [rodeando] de mestres segundo as suas próprias cobiças”. Alguns desses, além de desprezar Paulo e tudo aquilo que, na ótica deles, não passa pela chave hermenêutica imaginária, desconsideram também Ellen White, tratando-a quase com o mesmo desprezo com que Caio Fábio trata o apóstolo.

Esse tipo de postura já estava prevista (confira aqui) e frequentemente leva à ruína espiritual, deixando pelo caminho um rastro de descrença e pecados justificados.

Concluo com mais duas advertências da serva do Senhor:

“Quando pessoas mencionarem a alta crítica e se arrogarem no direito de julgar a palavra de Deus, chamem a atenção delas para o fato de terem esquecido quem foi o primeiro e o mais sábio dos críticos. Aquele que tinha centenas de anos de experiência prática. É ele quem ensina os assim chamados altos críticos de hoje. Deus punirá todos quantos, a exemplo desses altos críticos, exaltam a si mesmos e criticam a santa Palavra de Deus” (Ellen White; Bible Echo, 1º/2/1897; citado no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 117).

“Nada há que [Satanás] mais deseje do que destruir a confiança em Deus e em Sua Palavra. […] Os que estão indispostos a obedecer-lhe aos preceitos, esforçam-se por subverter a sua autoridade” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 526).

Michelson Borges

Do Blog, https://michelsonborges.wordpress.com/

Em Homenagem ao Dia Das Mães - Três tipos de Mães

 Aldenir Araújo


Nessa data preciosa dedicada as mães, eu, Pastor  Manoel Barbosa da Silva, dedico esse texto a todas as mães, principalmente à minha esposa, Lucília Rosa a quem eu amo, excelente mulher, e mãe dedicada, e esposa maravilhosa e também, à minha filha Heloisa, que ja é mãe, Também à minha filha Erica, que ainda não é mãe, mas é uma esposa excelente, e um dia chegara a vez dela tambem ser mãe.
Dedico às demais mães da minha familia, (filhos de Mãe Tonha e filhos de Anunciada) e as da familia da Lucília (familia jovitense e familia finos) e a todas as demais mães da minha igreja e não da igreja, mas são do meu relacionamento.

À todas,  FELIZ DIA DAS MÃES 


                         Três tipos de mães

                           Texto: Provérbios 31:30 


Introdução: Todos nós sabemos que nem todas as mães são 
iguais, mas todas as mães podem ser colocadas em um dos 
três tipos: a mãe que não é salva, a mãe que é salva, mas 
vive como uma mãe mundana, e, em seguida, a mãe que 
também é salva, mas vive uma vida espiritual.
Neste mesmo lugar onde estamos agora, cada mãe aqui está em uma dessas três categorias de mães. Ouça e decida em qual categoria você se encontra mãe, e veja se você precisar fazer uma mudança.

I. A mãe não salva


1. A sua atitude para com Deus:
- Ela não conhece a Deus.
- Ela não tem fé em Deus.
- Ela não tem temor de Deus.
- Ela não adora a Deus. 2. Sua relação com Deus:
- Ela está separada de Deus.
- Ela está condenada ao inferno.
- Ela está sentenciada.
- Ela está condenada.
  3. Sua atitude em relação a sua família:
- Ela é amorosa.
- Ela é cuidadosa.
- Ela não lê a Palavra de Deus aos seus filhos.
- Ela não ensina seus filhos sobre Jesus.
- Ela não ora por sua família.
- Ela não pensa na eternidade.

II. A mãe salva, mas material, carnal


1. Ela tem um relacionamento com Deus.
- Ela é bem relacionada com Deus.
- Ela nasceu de novo.
- Ela foi habitada com o Espírito Santo.

  2. Sua atitude para com Deus:
- Às vezes, é em direção a Deus, às vezes não é.
- Ela cuida das coisas divinas, mas não o suficiente.
- Ela ora, mas não é sincera o suficiente.
- Ela lê a Palavra de Deus - às vezes.
- Ela frequenta os cultos da Igreja, mas não regularmente. 

3. Sua atitude em relação a sua família:
- Ela ama sua família.
- Ela cuida de sua família.
- Ela é preocupada com o bem-estar da sua família.
- Ela rapidamente e prontamente se junta a sua família nos
 assuntos mundanos.
- Ela não tem nenhuma influência divina em sua família.

III. A mãe salva e espiritual


1. Ela tem uma relação com Deus.
- Ela é bem relacionada com Deus.
- Ela foi salva.
- Ela entregou sua vida a Deus.
- Ela foi preenchida / residida com / pelo Espírito Santo.
 
 2. Sua atitude para com Deus:
- Jesus é o centro de sua vida.
- Ela é uma serva voluntária de Deus.
- Ela lê a Palavra de Deus com fidelidade.
- Ela ora muito, diariamente, muitas vezes com sinceridade.
 
 3. Sua atitude em relação a sua família:
- Ela ama sua família.
- Ela cuida de sua família.
- Ela se preocupa com sua família.
- Ela quer ver toda a sua família salva.
- Ela quer sua família centrada em Cristo.
- Ela é uma boa influência espiritual para Jesus em sua família.

Conclusão:
1. Deus quer que todas as mães sejam salvas e vivam vidas
 espirituais diante de sua família.
2. E se todas as crianças tivessem mães cristãs que são ativas
 para o Senhor Jesus.
3. Se todas as famílias fossem famílias cristãs ativas.
4. Mãe! Qual destas três mães é você?
5. Mãe! Que tipo de família você tem?
6. Mãe! Jesus Cristo é o centro da sua casa?
7. Mãe! Existe alguma mudança que você precisa fazer para
 se tornar o tipo de Mãe que Jesus quer que você seja e que 
sua família precisa?



Obs.
Texto de Aldenir Araújo
O mesmo foi publicado por mim, antes, nesse mesmo Blog e 
volto a publicá-lo, em homenágem ao dia das mães

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Multidões em Angústia

 Ellen White


Multidões em Angústias

Ao ver Cristo a multidão que se reunia em torno dEle, "teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor". Mat. 9:36. Cristo via as enfermidades, as dores, a carência e degradação das multidões que Lhe embargavam os passos. Eram-Lhe apresentadas as necessidades e misérias da humanidade em todo o mundo. Entre os mais altos e os mais humildes, os mais honrados e os mais degradados, via pessoas anelando as próprias bênçãos que Ele viera trazer, almas que necessitavam apenas de conhecer Sua graça para se tornarem súditos do Reino. "Então, disse aos Seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a Sua seara." Mat. 9:37 e 38.

Hoje existem as mesmas necessidades. O mundo carece de obreiros que trabalhem como Cristo fazia pelos aflitos e pecadores. Há, na verdade, uma multidão a ser alcançada. O mundo está cheio de doenças, sofrimentos, misérias e pecados. Cheio de criaturas necessitadas de quem delas cuide - o fraco, o desamparado, o ignorante, o degradado.


No Caminho da Destruição

Muitos dos jovens desta geração, entre as igrejas, as instituições religiosas e os lares professamente cristãos, estão escolhendo o caminho da destruição. Devido a hábitos de intemperança, trazem doenças sobre si mesmos, e movidos da ganância de ganhar dinheiro para as satisfações pecaminosas, caem em práticas desonestas. Arruínam a saúde e o caráter. Separados de Deus e rejeitados pela sociedade, essas pobres almas sentem-se destituídas de esperança tanto para esta vida como para a futura. O coração dos pais é quebrantado. Os homens falam desses errantes como de casos desesperançados, mas Deus os contempla terna e compassivamente. Compreende todas as circunstâncias que os levaram a cair em tentação. Esta é uma classe que demanda trabalho em seu favor.


Pobreza e Pecado

Perto e longe há almas, não somente jovens mas de todas as idades, na pobreza e na miséria, imersas no pecado e vergadas ao sentimento da culpa. É a obra dos servos de Deus buscar essas almas, orar com elas e por elas, e levá-las passo a passo ao Salvador.

Os que não reconhecem os direitos de Deus, porém, não são os únicos que se acham em aflição e necessitados de auxílio. No mundo atual, esse mundo onde reinam o egoísmo, a ganância e a opressão, muitos dos verdadeiros filhos do Senhor se acham necessitados e aflitos. Muitos estão, nos lugares humildes e miseráveis, rodeados de pobreza, doença e culpas, suportando pacientemente o próprio fardo de sofrimento, e procurando confortar o desalentado e ferido pelo pecado que está ao seu redor. Muitos deles são quase desconhecidos às igrejas ou aos pastores; são no entanto luzes do Senhor, brilhando por entre as trevas. Desses tem o Senhor especial cuidado, e chama Seu povo a que Lhe sirvam de mão auxiliadora no suprir-lhes as faltas. Onde quer que haja uma igreja, deve-se dispensar especial atenção a procurar essa classe e ajudá-la.


As Necessidades dos Ricos

E ao mesmo tempo que trabalhamos pelos pobres, devemos dar atenção também aos ricos, cujas almas são igualmente preciosas aos olhos de Deus. Cristo trabalhou por todos quantos Lhe ouviam a palavra. Buscava não somente o publicano e o rejeitado, como o rico e o culto fariseu, o nobre judeu e a autoridade romana. O homem rico necessita de que se trabalhe com ele no amor e temor de Deus. Muito freqüentemente ele confia em suas riquezas e não sente o próprio perigo. Os bens do mundo, confiados pelo Senhor aos homens, são muitas vezes fonte de grande tentação. Milhares são assim levados a pecaminosas condescendências que os confirmam em hábitos de intemperança e vício. Entre as arruinadas vítimas da miséria e do pecado, encontram-se muitos que dantes se achavam de posse de riquezas. Homens de vocações e situações várias na vida, foram vencidos pelas corrupções do mundo, pelo uso de bebida forte, pela condescendência com as concupiscências da carne, e caíram em tentação. Ao mesmo tempo que esses caídos nos despertam compaixão e requerem nosso auxílio, não devemos também dedicar alguma atenção aos que ainda não desceram às profundezas, mas estão pondo os pés na mesma estrada? Milhares há, que ocupam posição de honra e utilidade, os quais estão cedendo a hábitos que significam ruína para o corpo e a alma. Não se deve fazer o mais diligente esforço a fim de os esclarecer?

Ministros do evangelho, estadistas, escritores, homens de fortuna e de talento, homens de vasta capacidade na esfera dos negócios e de energia para serem úteis, acham-se em perigo mortal por não verem a necessidade de estrita temperança em tudo. Importa chamar-lhes a atenção para os princípios de temperança, não de maneira estreita ou arbitrária, mas em face do grande desígnio de Deus para a humanidade. Pudessem os princípios da verdadeira temperança lhes ser assim apresentados, e muitos membros das classes mais elevadas reconheceriam seu valor e os acolheriam de coração.


Voltar-se Para as Riquezas Terrenas

Há outro perigo a que as classes abastadas se acham especialmente expostas, e também aí há um campo para a obra médico-missionária. Multidões prósperas no mundo, e que nunca descem às formas comuns de vício, são ainda levadas à destruição pelo amor das riquezas. Absorvidas com os tesouros terrenos que possuem, são insensíveis aos reclamos de Deus e às necessidades de seus semelhantes. Em vez de considerar a própria riqueza como um talento a ser empregado para a glória de Deus e o reerguimento da humanidade, olham-na como um meio de condescender consigo mesmos e de se glorificarem a si. Ajuntam casa a casa, terra a terra, enchem suas moradas de luxos, ao passo que a necessidade caminha pelas ruas, e ao seu redor tudo são criaturas humanas mergulhadas na miséria e no crime, na doença e na morte. Os que assim se dedicam a servir ao próprio eu, desenvolvem em si, não os atributos de Deus, mas os de Satanás.

Tais pessoas se acham carecidas do evangelho. É preciso que volvamos os seus olhos da vaidade das coisas materiais, para contemplar a preciosidade das riquezas eternas. Precisam aprender a alegria de dar, a bênção de serem colaboradores de Deus.

As pessoas dessa classe são muitas vezes as de mais difícil acesso, mas Cristo abrirá caminhos pelos quais possam ser alcançadas. Que os mais sábios, mais confiantes, mais esperançosos obreiros procurem essas almas. Com a sabedoria e o tato nascidos do divino amor, com a cortesia e a delicadeza que resultam unicamente da presença de Cristo na alma, trabalhem eles pelos que, deslumbrados pelo brilho das riquezas terrenas, não vêem a glória dos tesouros celestes. Estudem os obreiros a Bíblia com eles, forcejando por introduzir-lhes a verdade sagrada no coração. Lede-lhes as palavras de Deus. "Mas vós sois dEle, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção." I Cor. 1:30. "Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor." Jer. 9:23 e 24. "Em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça." Efés. 1:7. "O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." Filip. 4:19.

Tal apelo, feito no espírito de Cristo, não será considerado impertinente. Impressionará o espírito de muitos da classe mais elevada.

Mediante esforços feitos com sabedoria e amor, muito rico poderá ser despertado para o senso de sua responsabilidade para com Deus. Quando se faz claro que o Senhor espera que eles, como representantes Seus, aliviem a humanidade sofredora, muitos corresponderão e darão de seus meios e simpatia para benefício dos pobres. Quando o espírito for assim desviado de seus interesses egoístas, muitos serão levados a se entregarem a Cristo. Com seus talentos de influência e recursos, unir-se-ão de bom grado à obra de beneficência com o humilde missionário que foi instrumento de Deus em sua conversão. Pelo devido emprego de seus tesouros terrenos, ajuntarão "tesouro nos Céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói". Luc. 12:33. Assegurarão para si o tesouro que a sabedoria oferece, isto é, "riquezas duráveis e justiça". Prov. 8:18. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 492-496.


A Ciencia do Bom Viver  Pags, 13, 18

A Promessa do Espírito

Ellen White  


A Promessa do Espírito

E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. João 14:16.

Quando Cristo fez a Seus discípulos a promessa do Espírito, estava Ele Se aproximando do fim de Seu ministério terrestre. Estava à sombra da cruz, com plena consciência do peso da culpa que havia de repousar sobre Ele como o portador do pecado. Antes de Se oferecer como a vítima sacrifical, instruiu Seus discípulos com respeito a um muito essencial e completo dom que ia conceder a Seus seguidores - o dom que haveria de pôr-lhes ao alcance os ilimitados recursos de Sua graça.

"Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê, nem O conhece: mas vós O conheceis, porque habita convosco, e estará em vós." João 14:16 e 17. O Salvador estava apontando para o futuro, ao tempo em que o Espírito Santo deveria vir para fazer uma poderosa obra como Seu representante. O mal que se vinha acumulando por séculos, devia ser resistido pelo divino poder do Espírito Santo. ...

A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou raça. Cristo declarou que a divina influência de Seu Espírito estaria com Seus seguidores até o fim. Desde o dia de Pentecoste até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que através dos longos séculos de perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito em sua vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Revelaram, diante dos anjos e dos homens, o transformador poder do amor que redime. Atos dos Apóstolos, págs. 47-49.


E Recebereis Poder - Meditação Matinal Pag. 11


O Que Significa Andar Com Deus

Aldenir Araújo - maio 06, 2021

Texto: Gênesis 5:24

Introdução: Algumas pessoas mencionadas na Bíblia passaram muito tempo com Deus e até "andaram" com Deus. O que é "andar" com Deus? É passar um momento em oração? É gastar tempo na Palavra de Deus? Quanto tempo leva para "andar" com Deus? O que está envolvido em "andar" com Deus? Onde alguém vai "andar" com Deus? Uma coisa é certa, embora "andar" com Deus nos diz tudo o que precisamos saber sobre uma pessoa, pois essa pessoa está "sintonizada" com Deus e seguindo o caminho de Deus e fazendo as coisas do jeito de Deus.

I. Andar Com Deus é um Estilo de Vida

1. Andar com Deus não é uma experiência de "montanha".

a. Não é apenas um único momento de proximidade com Deus que alguém possa experimentar em um seminário ou um reavivamento ou algum tipo de sessão ou culto de adoração.

b. Não é um acúmulo de experiências separadas e isoladas, e depois longos lapsos de "silêncio de Deus".

II. Andar Com Deus é Seguir o Caminho de Deus

1. Temos que lembrar que os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, portanto, Deus não segue nosso caminho.

2. Deus nos convida a andar com Ele, mas temos que seguir o Seu caminho.

3. Quando chegamos a uma "encruzilhada" e não sabemos exatamente qual caminho seguir, precisamos olhar para Deus e perguntar-lhe: para qual caminho o Senhor está indo?

4. Ao andar com Deus, precisamos nos lembrar de que nem sempre podemos levar conosco certos "amigos", coisas ou atitudes que podem não estar em sintonia com a vontade de Deus.

III. Para Andar Com Deus, Deve-se Andar ao Ritmo de Deus

1. Não se pode correr à frente de Deus porque, ao fazê-lo, não se pode ter certeza da direção de Deus.

2. Para andar com Deus, é preciso esperar que Deus decida quando, onde e quão rápido a caminhada será.

3. Não se pode ficar para trás ou ficar parado atrás do ritmo de Deus.

a. Há coisas que afastam a nossa atenção de Deus e, portanto, diminuem a velocidade.

4. Às vezes, Deus desacelera o ritmo, às vezes Deus acelera as coisas, mas seja qual for o ritmo, Deus vai para onde Ele quer ir.

Conclusão:

1. Para andar com Deus, é preciso estar certo com Deus.

2. Para andar com Deus, deve-se estar certo com os outros.

3. Para andar com Deus, é preciso ser rápido em obedecê-lo e seguir o caminho que Deus dirige.


Do Blog  -  https://www.opregadorfiel.com.br/

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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Opiniões e Práticas em Harmonia com a Palavra de Deus

Ellen White 

 

Há muitos que alegam ter sido santificados para Deus, e, no entanto, quando lhes é apresentada a grande norma de justiça, ficam muito inflamados e manifestam um espírito que prova não saberem nada do que significa ser santificado. Não têm o espírito de Cristo; pois os que verdadeiramente são santificados reverenciarão e obedecerão à Palavra de Deus, tão logo lhes seja aberta, expressando o forte desejo de conhecer o que é verdade em todo ponto de doutrina. Um sentimento exultante não é evidência de santificação. A afirmação: "Estou salvo, estou salvo" não prova que a pessoa está salva ou santificada.

A muitos que se acham grandemente empolgados é dito que eles estão santificados, quando não têm uma idéia sensata do que significa esse vocábulo; pois não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus. Acreditam estar em conformidade com a vontade de Deus porque se sentem felizes; mas, quando são provados, quando a Palavra de Deus é aplicada a sua experiência, fecham os ouvidos para não ouvir a verdade, dizendo: "Estou santificado", e isso põe fim à controvérsia. Não querem dar-se ao trabalho de examinar as Escrituras para saber que é verdade e provar que estão terrivelmente iludidos. Santificação é muito mais do que êxtase de sentimentos.

Emoção não é santificação. Inteira conformidade com a vontade de nosso Pai que está no Céu é tão-somente o que constitui santificação, e a vontade de Deus é expressa em Sua santa lei. A observância de todos os mandamentos de Deus é santificação. Demonstrar que sois filhos obedientes à Palavra de Deus é santificação. A Palavra de Deus deve ser nosso guia, e não as opiniões ou idéias de homens. Os que desejam ser verdadeiramente santificados examinem a Palavra de Deus com paciência, com oração e com humilde contrição. Lembrem-se de que Jesus orou: "Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade." João 17:17.


Vivendo de Toda Palavra de Deus

Cristianismo é simplesmente viver de toda palavra que procede da boca de Deus. Devemos crer e viver em Cristo, o qual é o caminho, a verdade e a vida. Temos fé em Deus quando cremos em Sua Palavra; confiamos em Deus e Lhe obedecemos quando guardamos os Seus mandamentos; e amamos a Deus quando amamos Sua lei.

Crer numa mentira não porá nenhum de nós no caminho de ser santificado. Se todos os pastores do mundo nos dissessem que estávamos seguros em desobedecer mesmo que fosse a um só preceito da santa norma de justiça, não seriam diminuídas as nossas obrigações nem atenuada a nossa culpa se rejeitássemos um claro "Faça" ou "Não Faça". Não devemos pensar que pelo fato de nossos pais terem procedido de certa maneira e morrido felizes, podemos andar em suas pegadas e ser aceitos ao prestar o mesmo serviço e realizar as mesmas obras que eles realizaram.

Temos mais luz do que eles tiveram em seu tempo; e se queremos ser aceitos por Deus, precisamos ser tão fiéis em obedecer à luz e segui-la como eles o foram. Devemos aceitar e aproveitar a luz que incide sobre o nosso caminho com tanta fidelidade como eles, em sua geração, a aceitaram e aproveitaram. Seremos julgados de acordo com a luz que brilha em nossos dias; e, se seguirmos a luz, seremos homens e mulheres livres em Cristo Jesus.


Fé e Obras 121 - 122

terça-feira, 4 de maio de 2021

Tão Puro em sua Esfera Como Deus na DEle

Ellen White


 "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos." I João 3:2. A herança do povo de Deus é discernida por meio da fé na Palavra de Deus. "A vida eterna é esta: que conheçam a Ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3.

Pela fé os filhos de Deus obtêm um conhecimento de Cristo e acalentam a esperança de Seu aparecimento para julgar o mundo com justiça, até que se torne uma gloriosa expectativa; pois então O verão como Ele é, e se tornarão semelhantes a Ele, e sempre estarão com o Senhor. Os santos que dormem serão então chamados para fora de suas sepulturas, para uma gloriosa imortalidade. Quando chegar o dia do livramento, então vereis outra vez a diferença entre o que serve a Deus e o que não O serve. Quando Cristo vier, será para ser admirado por todos os que crêem, e os reinos deste mundo tornar-se-ão os reinos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Os que estão aguardando a revelação de Cristo nas nuvens do céu com poder e grande glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, procurarão representá-Lo perante o mundo na vida e no caráter. "E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro." I João 3:3. Odiarão o pecado e a iniqüidade, assim como Cristo odiou o pecado. Guardarão os mandamentos de Deus, como Cristo guardou os mandamentos de Seu Pai. Compreenderão que não basta aquiescer nas doutrinas da verdade, mas a verdade tem de ser aplicada ao coração e praticada na vida, a fim de que os seguidores de Cristo possam ser um com ele e os homens sejam tão puros em sua esfera com Deus na dEle.


Não só Ouvintes, mas Praticantes

Tem havido homens em todas as gerações que têm afirmado ser filhos de Deus, pagando o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas levando uma vida iníqua, por negligenciarem os preceitos mais importantes da lei - a misericórdia, a justiça e o amor de Deus.

Há muitos hoje em dia que se encontram num engano similar; pois, embora tenham uma aparência de grande santidade, não são praticantes da Palavra de Deus. Que se pode fazer para abrir os olhos dessas pessoas que se iludiram a si mesmas, se não apresentar-lhes um exemplo de verdadeira piedade, não sendo nós mesmos somente ouvintes, mas também praticantes dos mandamentos do Senhor, refletindo assim a luz da pureza de caráter sobre o seu caminho?

Não Como as Pessoas Mundanas

Os filhos de Deus não serão semelhantes às pessoas mundanas; pois a verdade recebida no coração será o meio de purificar a alma e de transformar o caráter, tornando seu recebedor da mesma mentalidade que Deus. A menos que alguém se torne da mesma mentalidade que Deus, ainda se encontra em sua depravação natural.

Se Cristo estiver no coração, Ele aparecerá no lar, na oficina, no mercado, na igreja. O poder da verdade será percebido por elevar e enobrecer a mente, por sensibilizar e subjugar o coração, pondo a pessoa toda em harmonia com Deus. Quem é transformado pela verdade lançará luz sobre o mundo. Quem tem a esperança de Cristo dentro de si purificar-se-á assim como Ele é puro. A esperança do aparecimento de Cristo é uma grande esperança, uma esperança de longo alcance. É a esperança de ver o Rei em Sua formosura e de tornar-se semelhante a Ele.

Quando Cristo vier, a Terra tremerá diante dEle, os céus se recolherão como um pergaminho que se enrola, e todos os montes e ilhas serão movidos dos seus lugares. "Virá o nosso Deus e não se calará; adiante dEle um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dEle. Do alto, chamará os céus e a Terra, para julgar o Seu povo. Congregai os Meus santos, aqueles que fizeram comigo um concerto com sacrifícios. E os céus anunciarão a Sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz." Sal. 50:3-6. Em vista do grande dia de Deus, podemos ver que nossa única segurança se encontrará em afastar-nos de todo pecado e iniqüidade. Os que continuarem no pecado estarão entre os condenados e os que perecem.


O Fim dos Transgressores

João viu o fim dos que escolhem o caminho da transgressão: "Os reis da Terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?" Apoc. 6:15-17.

Terrível condenação está reservada ao pecador, e, portanto, é necessário que saibamos o que é pecado, para que possamos livrar-nos de seu poder. João diz: "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei." I João 3:4. Temos aqui a verdadeira definição do pecado; ele "é a transgressão da lei". Quantas vezes o pecador é incentivado a abandonar os seus pecados e a ir a Jesus; será, porém, que o mensageiro que quis conduzi-lo a Cristo indicou claramente o caminho? Apontou ele claramente para o fato de que "o pecado é a transgressão da lei" e que o pecador precisa arrepender-se e abandonar a transgressão dos mandamentos de Deus? ...

Deus não podia alterar um jota ou um til de Sua santa lei para alcançar o homem em sua condição decaída; pois isso redundaria em descrédito da sabedoria de Deus em fazer uma lei pela qual governasse o Céu e a Terra. Mas Deus podia dar Seu Filho unigênito para tornar-Se o Substituto e Penhor do homem, para sofrer a penalidade merecida pelo transgressor e para comunicar Sua perfeita justiça à pessoa arrependida. Cristo tornou-Se o sacrifício sem pecado por uma raça culpada, fazendo dos homens prisioneiros de esperança, para que pelo arrependimento para com Deus por haverem transgredido Sua santa lei, e pela fé em Cristo como seu Substituto, Penhor e Justiça, pudessem ser reconduzidos à lealdade a Deus e à obediência a Sua santa lei.


A Justiça de Cristo Possibilita a Obediência

Ao pecador era impossível observar a lei de Deus, a qual é santa, justa e boa; mas essa impossibilidade foi removida pela comunicação da justiça de Cristo à pessoa arrependida e crente. A vida e a morte de Cristo em favor do homem pecaminoso tinham por finalidade restaurar o pecador à aprovação de Deus, comunicando-lhe a justiça que satisfizesse as reivindicações da lei e encontrasse aceitação da parte do Pai.

Sempre foi, porém, o propósito de Satanás invalidar a lei de Deus e deturpar o verdadeiro significado do plano da salvação. Conseqüentemente, ele originou a falsidade de que o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário tinha por finalidade livrar os homens da obrigação de guardar os mandamentos de Deus. Ele tem impingido ao mundo o engano de que Deus aboliu Sua constituição, lançou fora Seu padrão moral e invalidou Sua santa e perfeita lei. Caso houvesse feito isso, quão terrível teria sido o custo para o Céu! Em vez de proclamar a abolição da lei, a cruz do Calvário proclama retumbantemente o seu caráter imutável e eterno. Se a lei pudesse ser abolida e mantido o governo do Céu e da Terra e dos incontáveis mundos de Deus, Cristo não precisava ter morrido. A morte de Cristo destinava-se a resolver para sempre a questão da validade da lei de Jeová. Tendo sofrido toda a penalidade por um mundo culpado, Jesus tornou-Se o Mediador entre Deus e o homem, para restaurar a pessoa arrependida ao favor de Deus, concedendo-lhe graça para guardar a lei do Altíssimo. Cristo não veio destruir a lei ou os profetas, mas cumpri-los ao pé da letra. A expiação do Calvário vindicou a lei de Deus como santa, justa e verdadeira, não somente diante do mundo caído, mas também diante do Céu e perante os mundos que não caíram. Cristo veio engrandecer a lei e torná-la honrosa.


Fé e Obras 115 - 119

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