Os Presentes das Festas
Ellen White Livro mensagens aos jovens, pags 311, 312 MJ -Aproxima-se a ocasião das festas. Em vista disto, bom será considerar quanto dinheiro é despendido anualmente em fazer presentes aos que não os necessitam. Os hábitos do costume são tão fortes que, deixar de fazer essas dádivas aos nossos amigos nessas ocasiões, nos pareceria quase uma negligência para com eles. Lembremo-nos, porém, de que nosso bondoso Benfeitor celestial tem sobre nós direitos muito superiores aos de quaisquer amigos terrestres. Não havemos nós, durante as próximas festas, de apresentar nossas ofertas a Deus? Mesmo as crianças podem partilhar desta obra. Roupas e outros artigos úteis podem ser oferecidos aos pobres merecedores, fazendo-se assim um serviço para o Mestre.
Os Males da Condescendência
Lembremo-nos de que o Natal é celebrado em comemoração do nascimento do Redentor do mundo. Este dia é geralmente gasto em festas e glutonaria. Grandes somas de dinheiro são gastas em desnecessárias condescendências pessoais. O apetite e os prazeres sensuais são satisfeitos a expensas da força física, mental e moral. Todavia, isto se tornou um hábito. O orgulho, a moda e a satisfação do paladar têm tragado imensas quantias que a ninguém, em verdade, beneficiaram, mas animaram uma prodigalidade de meios desagradável a Deus. Esses dias são passados mais em glorificar ao próprio eu do que ao Senhor. A saúde tem sido sacrificada, o dinheiro, pior do que se fosse jogado fora; muitos têm perdido a vida mediante o excesso de comidas ou a desmoralizadora dissipação, e almas se têm assim perdido.
Deus seria glorificado por Seus filhos caso tivessem prazer num regime de simplicidade, empregando os meios a eles confiados em levar para Seu tesouro ofertas, pequenas e grandes, a fim de serem usadas em mandar a luz da verdade a almas que se encontram nas trevas do erro. Ao coração das viúvas e dos órfãos pode ser levado o regozijo com as dádivas que lhes acrescentarão algum conforto, saciando-lhes a fome.
Dádivas a Deus
Que todos quantos professam crer na verdade presente calculem quanto despendem anualmente, e em especial por ocasião dos feriados anuais, para satisfação do egoísmo e dos desejos profanos, quanto na condescendência com o apetite, e quanto para competir com outros numa ostentação não-cristã. Somai os meios assim desnecessariamente gastos, e avaliai então quanto poderia ser economizado como donativos consagrados à causa de Deus, sem prejuízo para a alma ou o corpo.
Os centavos bem como os mais liberais donativos podem ser oferecidos, segundo as posses do doador, para ajudar a solver débitos de igrejas que foram consagradas a Deus. Há ainda, missionários para serem enviados a novos campos, e outros para se manterem nos respectivos campos de trabalho. Esses missionários têm de exercer a mais estrita economia, recusando a si mesmos coisas que fruís diariamente, e considerais necessárias à vida. Poucos são os luxos que desfrutam. Review and Herald, 21 de novembro de 1878.
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