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terça-feira, 28 de julho de 2020

Batismo em Nome de quem?... ( Terceira Parte )

O Batismo de João Batista

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Há um grupo de dissidentes, os chamados, “adventistas históricos” que ensinam que batizar em nome de Trindade é errado, pois essa prática foi originada na igreja católica. Dizem que o verdadeiro batismo tem que ser apenas em o nome de Jesus.

E João Batista, batizava em nome de quem? O batismo de João era aceito por Deus?  Claro!  
A Bíblia diz:
“Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João”. João 1: 1,
Ele foi enviado para batizar, sobre isto não resta dúvidas, o próprio Jesus foi batizado por ele.  
E no batismo de Jesus, Deus se manifestou ao falar “Este é o meu Filho Amado, em quem me comprazo”, e o Espírito Santo, que dizem não existir, também apareceu por lá em forma de pomba e pousou sobre Jesus.
O problema é que hoje, alguns ensinam que o batismo só é válido se for apenas em nome de Jesus. Os que ensinam isto, costumam sair pelas igrejas rebatizando os crentes, fizeram isto em um distrito meu.
Dizem, que quem foi batizado em nome da Trindade está em pecado e não terá a salvação.

Se o certo é batizar apenas em O nome de Jesus, como fica o próprio Jesus?
Em que nome ele foi batizado?  
E os que foram batizados antes dele, estão perdidos?

O que significa batizar em nome de Jesus?

         Herbert W. Armstrong em seu livro “Tudo Acerca do Batismo” escreveu o seguinte:

“Em virtude de que hoje em dia, muitos são batizados de novo “em nome de Jesus somente” para eliminar o Pai e o Espírito Santo, devemos considerar o porquê desta prática.
Sustentam os que tal fazem que Mateus 28:19 é a única passagem da Bíblia onde se manda nomear o Pai e o Espírito Santo. Acrescentam que, uma coisa tem que ser estabelecida, “ da boca de duas ou mais testemunhas”. E, como, afirmam eles, só há esse testemunho para tal mandato, deve ser rechaçado, Todas as outras passagens mencionam apenas o Nome de Jesus.
O certo é que se requerem dois ou mais testemunhos, unicamente em caso de testemunho humano, quando um acusa o outro. Mas essa instrução não é aplicável ao Testemunho Divino, já que foi inspirado pelo Espírito Santo. Pelo contrário, Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil. ... (2Timoteo 3: 16.) e a escritura não pode ser quebrantada.
Se você pode quebrantar, desaprovar, rechaçar, ou suprimir, ou desprezar  este verso da escritura, pode desprezar o restante.
A palavra “em” que aparece em Mateus 28: 19, propriamente deve traduzir-se “dentro de” o significado é, pois, que os crentes arrependidos são batizados, imergidos, mergulhados, dentro de Deus o Pai, e dentro de Cristo o Filho, e dentro do Espírito Santo.
E o que realiza a imersão, o que imerge o novo crente sob a água, executa o ato em nome de, ou seja, pela autoridade de Jesus Cristo, por sua ordem.
Por que Jesus disse: “toda autoridade me foi dada no céu e na terra” ele tem todo o mando. Assim que, o fazemos por sua autoridade, do contrário, não teríamos nenhum poder para fazê-lo. Herbert W. Armstrong, Tudo acerca do batismo, Pags 13,14. (Tradução livre)

Conforme o texto acima, batizar em nome de Jesus, não é apenas usar as palavras, “ Eu te batizo Em Nome de Jesus”, como se fosse um mantra, uma palavra mágica.
Batizar em nome de Jesus, é batizar por Ele, em lugar dele, substituindo-o, é batizar pela autoridade recebida de Jesus, ter a autoridade para executar o ato, é ter sido investido na função. É ter sido ordenado para realizar o batismo.
Não é qualquer “zé mané”, que vai sair por aí levantando a mão para o céu, e batizando  qualquer um “em Nome de Jesus” que o batismo será aceito.
A pessoa que batiza deve ser investida na função, deve ser reconhecido pela igreja, deve ser ordenado pastor, ancião, ou mesmo diácono, como era Filipe.  Só assim o batismo terá validade.
Quando o Espírito Santo escolheu a Saulo e Barnabé, para o ministério, não atropelou a igreja. Ele poderia ter enviado os dois sem dar satisfação a ninguém, afinal é o Espírito Santo, Ele é o terceiro poder da Divindade. No entanto, Ele deu a seguinte ordem à igreja:

“ Disse O Espírito Santo: Separai-me,  agora, a Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Bíblia, Atos 13:2
“Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”, Atos 13:3

Veja que o Espírito Santo fez o chamado, e a igreja em oração e jejum confirmou o chamado, os separou e os ordenou pela imposição de mãos (verso 3).  
É assim que Deus trabalha. As coisas de Deus são feitas com decência e ordem.

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