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segunda-feira, 29 de junho de 2020

O BALDE DA SAMARITANA

O BALDE DA SAMARITANA

O BALDE DA SAMARITANA

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Pr. Manoel Barbosa da Silva


Introdução

Leitura João 4. 1-30.

Jesus sabia, que os fariseus tinham conhecimento que ele batizava mais discípulos do que João, se bem que Jesus mesmo não batizava; quem fazia isto eram os seus discípulos. Mas sabendo que os fariseus eram extremamente ciumentos, e que esta pratica poderia ocasionar uma perseguição antes do tempo, para evitar problemas, resolveu sair da Judeia e voltar para a galileia·.

Não compensava pra Jesus ter que esta dando explicações aos seus inimigos, nem era seu propósito criar problemas com ninguém. 
Ele sabia que o mais importante era ensinar os seus discípulos e prepara-los para o ministério, do que ele mesmo fazer o trabalho de batizar. Pois quando os seus discípulos estivessem devidamente preparados, fariam um trabalho muito maior. 
Portanto era mais conveniente deixar o campo, mudar de ares, do que ficar brigando com homens ciumentos e invejosos como os fariseus. 
E foi o que ele fez. Saiu da Judéia e foi para a galiléia.
O trágico nessa história é saber que Jesus precisou mudar de região por causa dos fariseus.

Os fariseus era o povo mais encrenqueiro entre os Judeus. Estavam sempre procurando confusão com alguém. E o motivo era sempre o mesmo. Fazer com que o povo andasse na linha; estavam sempre cobrando de alguém, um comportamento adequado; sempre encontrava em alguém um defeito pra reclamar, ou uma falta pra apontar, e Jesus se tornou o alvo predileto das acusações deles.

Em muitas ocasiões encontramos os fariseus apontando alguma suposta falta em Jesus. 
- Quando Jesus foi a um banquete na casa de Levi Mateus, eles, os fariseus, reclamaram. ‘Aquilo não era certo pra um líder religioso’ não ficava bem um mestre, estar misturado com pecadores’, diziam.
- De outra vez, reclamaram porque Jesus não reclamou de seus discípulos estarem colhendo espigas em dia de sábado.
- Reclamaram também porque Jesus curou o homem da mão ressequida em dia de sábado 
- De outra vez, porque curou o paralítico do tanque de betesda também em dia de sábado.
 E assim, Jesus não podia dar um passo que eles achavam do que reclamar e chamar a atenção.
Foi por essa razão que Jesus preferiu sair da Judéia e voltar pra galiléia.

Fariseus ainda existem. 
Estão em quase todas as igrejas. São pessoas que passam a vida reclamando e encontrado defeitos em alguém para criticar. 
Criticam a roupa desse, ou o alimento daquele. 
Critica este, porque não faz trabalho missionário 
Critica o outro, porque não doutrinou direito o candidato ao batismo,
Critica ainda, o pastor porque, não visita, prega mal, e só batiza com interesse de fazer numero e ficar famoso na associação.
Critica ainda os anciões, dizendo que eles são fracos e não corrigem a membresia, e deixam os jovens fazerem o que bem querem.

Onde há fariseus a igreja não cresce. Pois eles não a deixam crescer. Onde há fariseu, há muita critica muita fofoca, e membros brigando uns com os outros. 
Foi por esta razão que João Batista não os batizava.

Quando João batizava no Jordão, muitos vinham para serem batizados. 
A cada grupo de pessoas João dava um conselho e os batizava. 
Mas quando os fariseus perguntaram; e nós o que faremos? 
A resposta foi dura, chamou-os de raça de víboras, e não os batizou. Lucas 3. 10-14. Mat. 3. 7-9.

Onde há fariseu nem Jesus permanece.
Jesus saiu para a galiléia e no seu caminho tinha que passar pela Samaria. Era estrada real. Só que havia um problema; os judeus não se davam com Samaritanos. E, portanto, não era seguro transitar por aquelas estradas. 
Ppara complicar a situação a reserva de alimentos que levavam para a viagem, acabou perto da cidade chamada Sicar, Era necessário comprar o alimento, e foram todos, talvez ate pra se protegerem, caso algum samaritano viesse provocá-los.
Jesus ficou só. 
Como estava cansado, resolveu ficar esperando em uma sombra, perto do poço; o famoso poço que Jacó cavara a mais de mil anos antes.
Nisto surge uma mulher, vinha buscar água. Trazia consigo o pote e o balde. 
Ao avistar o estranho sentado perto do poço, pensou: ’deve ser um judeu viajante’ e como não gostava de judeus, fechou-se em copas, nem ao menos o cumprimentou. Calada estava calada ficou. 

Começou a tirar a água e encher pote.
Jesus percebeu que ela era todo preconceito, e também sentiu que por traz da sua mascara de frieza, havia um coração aberto a receber a verdade, resolveu conquista-la, e procurou uma maneira inteligente de alcançar aquele coração.
Resolveu pedir um favor. ‘Por favor. Você pode me dar um pouco de água?’ 
Se ela tinha dúvidas se ele era judeu, agora nenhuma duvida ficou, pelo sotaque dava pra perceber que ele era realmente judeu, e respondeu-lhe com desdém: 
“Como sendo tu judeu pede água a mim que sou mulher samaritana? Pois os judeus não se dão com samaritanos”. 

Jesus não se deixou abalar e na maior calma lhe respondeu.
“ Se conheceras o dom de Deus e quem é o que fala contigo, ao invés de negar, tu é quem estaria pedindo água, pois eu tenho condições de te dar água muito melhor que esta que você esta tirando aí, pois eu tenho a verdadeira água, a água viva.”
.
"Senhor - respondeu ela, - você não tem condições de me dar nem desta aqui, pois o poço é fundo, o balde é meu, e eu não te empresto. Como é que tu vai poder me dar água?... 
"Ou tu pensas que é maior que nosso pai Jacó que nos deu esse poço e ele mesmo bebeu, bem com seus filhos, e seu gado?"

"Mulher", respondeu Jesus, "quem bebe desta água, torna a ter sede; mas quem beber da água que eu lhe der, nunca mais torna a ter sede, pelo contrario, ele se torna uma fonte de água que jorra para a vida eterna".
Então me dar dessa água, disse ela com ironia, pois assim eu nunca mais virei aqui buscar desta, já que a água que tu tens é tão poderosa assim.
Vá buscar teu marido. Só na presença dele que eu posso dar. Jesus disse isto porque lhe conhecia a vida e só assim ele poderia entender que estava falando com alguém o messias que há tanto ela esperava.

Acertou em cheio. Com a menção do marido, ela ficou desconcertada, pois a vida dela sempre fora desregrada estava sempre mudando de marido, e ultimamente havia tomado o marido da vizinha, e vivia com ele apesar dos comentários e desaprovação da comunidade. 
"Não tenho marido" foi a resposta que ela deu.
Eu sei. Disse Jesus. Você realmente não tem marido. Você já teve cinco, e desses cincos, nenhum era seu. Você os tomou de outras. 
E agora mesmo você vive com outro; só que este também não é seu. Isto você disse certo. Você não tem marido.

Esta afirmação lhe tocou. Pois ela não esperava que ele lhe conhecesse a vida, e fosse revelar assim na maior calma. 
Por isto resolveu mudar de assunto. 
Vejo que você é profeta. Disse. Pois então me responda uma coisa. Qual é a igreja certa?

É claro que ela não disse com essas palavras, ela disse assim: vocês insistem que só devemos adorar em Jerusalém, mas os nossos pais nos ensinaram que devemos adorar no monte gerezim, qual é o lugar certo?
Ela não estava tanto interessa em saber qual era o lugar certo, o que ela queria mesmo, era testar Jesus. Pois todo Judeu, afirmava que só havia um lugar de adoração, Jerusalém. E que só havia uma igreja certa, a deles. 
E esse era o principal motivo da desavença entre judeus e samaritanos.

Essa discussão era antiga. Começou quando Jeroboão filho de Nebate, revoltado com a opressão de Roboão, o filho de Salomão, dividiu o pais; e formou o reino do norte com a capital em samaria. Para que os samaritanos não voltassem a Jerusalém, Jeroboão construiu no monte de gerezim um lugar de adoração. Com o tempo eles foram se acostumando com o novo lugar, e elementos de culto pagão, foram acrescidos ao ritual deles; ate se tornar uma religião que não tinha nada a ver com a religião praticada em Jerusalém.

Quando os Judeus diziam que o lugar de adoração era em Jerusalém, não estavam errados. Ali era realmente o lugar certo. 
Foi ali que Salomão construiu o templo com a aprovação divina, e tudo ali apontava pra Jesus. 
Os pães, o castiçal, o altar, o sacerdote, o cordeiro, tudo simbolizava Jesus. 
Mesmo assim Jesus não lhe disse de chofre, que ela estava errada em adorar no monte gerezim. 
Pelo contrario, quando interrogado qual o lugar certo de adoração respondeu: 
Nem lá nem aqui. Os verdadeiros adoradores não estão preocupados com o local, mas com a maneira certa de adorar. 
É isso que importa. Os verdadeiros adoradores adorarão o pai, em espírito e em verdade. 
É esses que o pai procura para seus adoradores.

Essa resposta ela não esperava. 
Era o primeiro judeu não fanático que ela conhecia, nem insistia em afirmar que sua religião era melhor que a dela. 
Apesar de que Jesus não lhe escondeu a verdade. Com muito tato lhe disse. 
Vocês adoram o que não sabem e nos adoramos o que sabemos. Mas para Deus o que vale é a adoração pura e em espírito e em verdade.
Eu sei, respondeu ela, que um dia virá o messias, e quando ele vier, falará assim com sabedoria e dirá tudo o que você esta falando.
Pois o Messias sou eu. Eu que falo contigo.

Ela creu. E esqueceu ate que viera buscar água, deixou o pote, deixou o balde e correu pra cidade, foi em busca de outras pessoas para conhecer aquele que falava com tanta sabedoria, e que apesar de conhecer sua vida não lhe pregou um sermão, não lhe tratou mal, nem a discriminou; mas pelo contrario; tratou-lhe bem e demonstrou afeto e respeito.
Com o seu testemunho quase toda a cidade desceu para conhecer aquele que aquela mulher falava com tanta convicção.

Nesse ínterim, os discípulos voltaram e ainda viram Jesus conversando com a mulher, e ate ficaram admirados de verem Jesus conversando com uma estranha. 
Ofereceram-lhe a comida e ele rejeitou. Disse que não estava com fome. 
Então eles perguntaram? Quem lhe trouxe comida? Ele respondeu. Vocês dizem que ainda faltam meses para o tempo da colheita e eu lhes digo que o tempo já chegou. Levantai os olhos e vejam, os campos estão brancos para a ceifa. 
Então olharam e viram uma multidão que descia apressada para ver e ouvir Jesus.

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Aplicação



Deste episódio aprendemos algumas lições



a) Atitude farisaica só atrapalha o crescimento da igreja.

onde ha farizeus, até Jesus se afasta e vai à procura de outros lugares. 
Jesus mudou de lugar porque os fariseus eram contra ele batizar. Ainda hoje há fariseus que são contra o batismo; a menos que o batizando já esteja totalmente puro, quase sendo trasladado.

b) Deus não faz acepção de pessoas.

Mesmo aquelas que para nós, são casos perdido, para Ele não o é. 
Essas pessoas poderão ser muito úteis à igreja, e fazer um grande trabalho em prol do evangelho.
É o caso da samaritana. Com certeza ela era muito discriminada na sua cidade, e esse perguntassem a um fariseu se ela deveria ser batizada, é bem provável que a resposta fosse um não; porem se tornou a primeira missionária entre os samaritanos.
Por essa razão que não devemos fazer nenhum tipo de discriminação. Nem de raça, credo, cor, posição social ou religião; pois só Deus sabe o motivo porque as pessoas agem e ele tem poder e deseja mudar as pessoas.

c) Precisamos ter tato.

Para levarmos pessoas a Jesus, precisamos ter sabedoria para não agredirmos ninguém nem menosprezar suas convicções religiosas, pois a pessoa pode até estar errada, mas crendo sinceramente que tem a verdade.
A samaritana havia sido ensinada a adorar no monte gerezim e respeitava a sua religião, tanto quando os judeus; se Jesus lhe tivesse dito de cara que ela estava errada, teria perdido aquela alma, mas foi sábio o suficiente para desviar a atenção do lugar da adoração, para aquele a quem devemos adorar. 
Os adoradores verdadeiros adoram o pai em espírito e em verdade. Disse. Quando ela já estava de coração aberto, sem mais preconceitos, foi que então que ele lhe lembrou que o templo dos judeus tinha um ritual lógico, pois fora instituído pelo próprio Deus e ali tudo apontava pra Jesus. ‘Nós sabemos o que adoramos’ ele disse. 
falou que o templo de gerezim não tinha nada a vê com o messias nem com o ritual de adoração. 
Disse também que a salvação vêm dos judeus, ou seja, o Cristo nasceria em Belém da Judéia e não em alguma cidade de Samaria.
Foi com tato e amor que Cristo ganhou aquele coração, e só assim seremos bem sucedidos em ganhar, se agirmos igual.

d) Os campos estão maduros para a ceifa.

Em todos os lugares, em todas as igrejas, na vizinhança, entre nossos colegas de trabalho, mesmo em nossa família, há pessoas carentes do evangelho, esperando uma palavra nossa, um convite, um aceno de mão.
Conheci uma senhora vizinha, de um adventista. Que sonhava em ser convida por esses vizinhos para ir assistir um culto em nossa igreja. 
Mas a vizinha nunca a convidava, e ela tinha vergonha de se oferecer pra ir lá. 
Algumas vezes chegou a sair de casa para ir a nossa igreja, mas quando chegava à porta, ficava com vergonha de entrar, pois pensava. ‘Já que não me convidam é porque não é permitida a entrada de estranhos’. E voltava para casa. 
Até que um dia uma outra vizinha da igreja batista a convidou, ele foi e lá está, até hoje.
‘Não dizeis: ainda quatro meses para a ceifa? Eu vos digo: erguei os vossos olhos, e vede os campos! Estão brancos para a ceifa’. João 4: 35.

Amém.

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domingo, 28 de junho de 2020

Haverá uma lei contra o sábado

Haverá uma lei contra o sábado

O Protestantismo e o Catolicismo Agirão de Comum Acordo

O protestantismo dará a mão da comunhão ao poder romano. Então haverá uma lei contra o sábado da criação divina, e será nessa ocasião que Deus efetuará Sua "estranha obra" na Terra. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 910.
Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. ... E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo. Review and Herald, 1º de junho de 1886.
O pretenso mundo protestante formará uma confederação com o homem do pecado, e a igreja e o mundo estarão em corrupta harmonia. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 975.
O romanismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no Novo, adotarão uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos. O Grande Conflito, págs. 615 e 616   /  Eventos finais Pág. 131

As Leis Dominicais Honram a Roma

Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a inflição de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável. ...
A imposição da guarda do domingo pelos protestantes é uma obrigatoriedade do culto ao papado. ...
No próprio ato de impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta; daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem.
O Grande Conflito, págs. 445, 448 e 449.
Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximoTestemunhos Seletos, vol. 2, pág. 151.

Roma Recuperará a Supremacia Perdida

Ao aproximar-nos da última crise, é de vital importância que existam entre os servos do Senhor harmonia e união. O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 171.
Leis impondo a observância do domingo como o sábado ocasionarão uma apostasia nacional dos princípios do republicanismo em que se baseia o governo. A religião do papado será aceita pelos governantes, e será invalidada a lei de Deus. Manuscript Releases, vol. 7, pág. 192.
É evidente que uma época de grandes trevas intelectuais tem sido favorável ao êxito do papado. Ainda será demonstrado que uma época de grande luz intelectual também é favorável ao seu êxito. Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 390.
No movimento ora em ação nos Estados Unidos a fim de conseguir para as instituições e usos da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. Na verdade, mais que isto, estão abrindo a porta para o papado a fim de adquirir na América protestante a supremacia que perdeu no Velho Mundo. O Grande Conflito, pág. 573.

Uma Lei Dominical Nacional Significa Apostasia Nacional

A fim de se fazerem populares e conquistarem a simpatia do povo, os legisladores hão de ceder ao desejo deste, de obter leis dominicais. ...
Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. ...
Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 150 e 151.
Precisamos tomar a firme posição de que não reverenciaremos o primeiro dia da semana como o sábado, pois ele não é o dia que foi abençoado e santificado por Jeová, e reverenciando o domingo nós nos colocaríamos ao lado do grande enganador. ...
Quando for invalidada a lei de Deus e a apostasia se tornar um pecado nacional, o Senhor agirá em favor de Seu povo. Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 388.

O povo dos Estados Unidos tem sido um povo favorecido, mas quando eles restringirem a liberdade religiosa, renunciarem ao protestantismo e apoiarem o papado, a medida de sua culpa estará cheia, e nos livros do Céu será escrito: "apostasia nacional". Review and Herald, 2 de maio de 1893.

A Apostasia Nacional Será Seguida de Ruína Nacional
Quando nossa nação [Estados Unidos], em suas assembléias legislativas, promulgar leis que restrinjam a consciência das pessoas quanto ao seus privilégios religiosos, impondo a observância do domingo e exercendo poder opressor contra os que guardam o sábado do sétimo dia, a lei de Deus será, para todos os efeitos, invalidada em nosso país, e a apostasia nacional será seguida de ruína nacional. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 977.






sábado, 27 de junho de 2020

É pecado ser político?

É pecado ser político?

O cristão e a política

Estamos novamente em campanha eleitoral. E como sempre, somos assediados pelos tantos políticos que nos pedem apoio através de nosso voto. Como cidadãos, temos o dever de cumprir a lei e exercer nossa cidadania votando. Porém uma há uma pergunta. Deve um adventista se envolver com política? È certo votar? 
Se você está resolvido a votar em alguém nesta campanha eleitoral. Está cumprindo seu dever. Mas se você não vai votar, e está decidido a não fazê-lo, é um direito seu.

Mas o que é um político?

É um servidor que ganha do erário publico para servir a comunidade que o elegeu. Seja vereador, prefeito, deputado, senador, governador e presidente da República.

Há três categorias de servidores públicos.

Primeiro, os servidores contratados. 
São pessoas que prestam serviços temporários em caso de emergência, para cobrir uma lacuna na repartição que atuam. Foram nomeados por um político, e atuam na função até surgir um concurso público. Há também os que ocupam cargos de confiança, os tais DAS. Estes geralmente só permanecem no cargo enquanto durar o mandato do político que os nomeou.

Segundo. Servidores concursados. 
Estes foram escolhidos entre dezenas de candidatos a uma vaga no serviço público. Estudaram exaustivamente, prestaram uma prova, e foram declarados por uma banca examinadora, aptos a exercer a função à que se candidataram. Quem é aprovado em concurso tem estabilidade no emprego e dificilmente é mandado embora.

O terceiro tipo de servidor público é o político. 
Que, como os demais servidores, presta serviço à comunidade, ou criando as leis, ou fiscalizando a administração, ou ainda, administrando o patrimônio público e como os demais, ganha do erário. Estes também enfrentam concurso público. Só que ao invés de uma banca examinadora, quem os examina é o povo no dia das eleições. 
E este concurso, é muito pior às vezes que o concurso dos demais servidores; pois enquanto no daqueles é examinado apenas a competência e os conhecimentos do candidato, neste é examinado sua competência, seus conhecimentos e a sua vida privada, que é devassada. Qualquer desvio moral que ele tiver se torna público e manchete nos jornais.
Nos demais concursos uma banca examinadora composta de poucas pessoas declaram se o candidato tem condições ou não, de ocupar o cargo. No concurso do político, o povo é quem decide.
Nos segundo caso, se o servidor é um bom ou mau funcionário, não importa, ele tem estabilidade. Fica no emprego até a aposentadoria. No caso do político, se ele é um mau servidor, não permanece no emprego. Pois a cada quatro anos ele tem que ser aprovado em uma nova eleição. Isto se não for mandado embora antes do tempo, como fizeram com o presidente Collor, e a Presidente Dilma.
Muitos são contra política por que nela há a oportunidade da pessoa se corromper. E é verdade. Há muitos políticos corruptos. Se for assim, alguns dizem que um fiel adventista não deveria se envolver com esse povo, pois quem o faz esta assumindo o risco de ser influenciado e vir a ser corrompido também.
Porém não é só na política que a pessoa se corrompe. Em qualquer função pública ou privada o risco é o mesmo. Como gerente de uma loja, caixa de um banco, diretor de uma escola ou simplesmente como tesoureiro da igreja, onde houver dinheiro, há a tentação, e se a pessoa não tem caráter, corre o risco de desviá-lo para beneficio próprio.
A pessoa que é contra políticos, devia ser também contra trabalhar em qualquer função no serviço público. Pois tanto o político como o servidor público ganham dos impostos que pagamos. E assim como há políticos desonestos, há servidores concursados que também são desonestos, maus servidores, preguiçosos, atendendo mal a comunidade.
O que eu nunca vi, foi alguém falar contra emprego público. Pelo contrário. Já vi gente que fala mal dos políticos, mas pede oração para passar em concurso publico.
E o pior. Muitos que no período das eleições, que falam mal dos políticos, chamando-os de corruptos, e desonestos, depois das eleições, vai à busca desses mesmos políticos pedirem favores. Tais como: passagens, remédios, terrenos ou que estes intercedam junto ao prefeito, para conseguirem um emprego, ou ainda; um terreno para igreja, ajuda para construção, ou simplesmente um ônibus para fazer um passeio com os jovens.
Isto é que é ser desonesto. Se você não gosta de política, não incomode os políticos. Se você não vota, não peça favor a nenhum político. Pois quando ele o ajuda, o faz na crença que será ajudado com seu voto no dia da eleição. E se você recebe o favor e não vota, o desonesto foi você, pois deixou que ele acreditasse em você e você o enganou.

A pergunta continua. É certo votar em partidos políticos? O que diz a Bíblia?

A Bíblia não fala nada contra votar ou não votar. Porém apresenta o exemplo de muitos homens de Deus que tinha cargos de primeiro escalão na administração pública. Homens como José no Egito, Daniel e seus amigos em Babilônia, são exemplos de que um servo de Deus pode ser honesto em meio aos idólatras e corruptos. 
Os reis de Israel eram políticos, alguns fizeram o que eram mal perante o Senhor, outros foram bons e andaram com Deus. O problema não era a função, e sim o caráter de cada um.

Que diz a escritora Ellen White?

No livro mensagens escolhidas, volume dois pagina 336; Ellem White escreveu todo um capítulo cujo título é: "Conselhos Sobre Votar."
Neste capítulo ela começa aconselhando a igreja como instituição a não se envolver com política. Ela diz assim. “a nenhum de vós foi imposta pelo senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a palavra do Senhor”
O que ela está dizendo é que não devemos usar nossos livros e revistas para promover este ou aquele candidato, nem usar o púlpito como palanque eleitoral. “Não devemos como um povo envolver-nos em questões políticas”

E individualmente eu posso votar?

No mesmo capítulo ela menciona uma reunião em que havia os seguintes pioneiros: Ellem White, Tiago White, J. N. Andrews, Davi Hewit, Josias Hart, Henrique Lyon, e J. P. Kellog. 
Nesta reunião eles discutiam se era apropriado votar a favor dos homens que defendiam a temperança*, ou não votarem em ninguém e correr o risco dos intemperantes ganhar. A maioria achou que era correto votar, só Henrique Lyon foi contra, e ela termina a reunião desejando que todos procedessem no temor de Deus.
O que ela foi bem clara é que não devemos declarar nosso voto, nem pressionar para que as pessoas votem no candidato da nossa preferência.
"Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis". Carta 4, 1898.
Em outras palavras, se o seu irmão deseja votar em outro candidato que não o seu, não insista com ele para mudar. Mantenha seu voto secreto e faça ele o mesmo.
Neste mesmo capítulo, referida escritora informa que os homens da intemperança**, foram ao seu escritório, insinuando que os guardadores do sábado, não deveriam votar (é claro que eles sabiam que os votos dos adventistas seriam contra eles). Ela não lhes deu esperança, e depois escreveu que eles eram obreiros de satanás, e que satanás fosse derrotado era a sua oração.
É correto ser votado?

Pelo que vimos até agora, não há na Bíblia nem no Espírito de Profecia nenhum impedimento em votar ou ser votado. Agora leia esta afirmação da serva de Deus.

"Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembléias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça. As propriedades, a reputação e a própria vida se acham inseguras quando deixadas ao juízo de homens intemperantes e imorais." Temperança Pág. 48
"Quantos inocentes foram condenados à morte, como tantos mais foram roubados de todas as suas propriedades terrenas pela injustiça de jurados, advogados, testemunhas e mesmo juízes dados à bebida." Signs of the Times, 11 de fevereiro de 1886.
Entendeu?

Ela diz que “unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. Portanto, só homens cristãos deveriam ser deputados, senadores ou juízes, pois são os que vivem os princípios da temperança. Os demais, na maioria são dados à bebida, desonestos e mentirosos. Por isto não deveriam ser eleitos.

E como muitos de nós, agimos?
Deixam de votar em um cristão de nossa fé, que vive os nossos princípios, e defende nossa comunidade para votar em alguém de outra crença que combate a nossa fé ou então votam em um ateu ou mesmo um à-toa. Isto é incoerência.

Leia mais uma vez o texto citado. 

“Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. 

Quem mais se aproxima desse padrão, um cristão ou alguém sem religião nenhuma? Pense.
Na revista adventista de maio 2006 o Pastor e Professor de teologia Dr. Alberto Timm argumenta que onde não há candidatos adventistas, devemos votar naqueles que mais se aproximam de nossos princípios religiosos.
Que nosso bom Deus nos ilumine e nesta eleição saibamos escolher os melhores. Estamos cansados de tanta corrupção. Chega de petrolão, de mensalão, de dólares na cueca, de sanguessugas, de vampiros do erário público. 
Só há uma maneira de tirar os corruptos do poder: pondo os honestos no lugar deles. E isto só se consegue através do voto.
Seria bom que houvesse em cada estado, dezenas de candidatos adventistas e de ouras denominações para que pudéssemos, dentre eles, escolher os melhores. Como não há, escolha entre os que você julgar mais aptos e que mais se aproximam dos nossos princípios morais e religiosos. 
E se houver um adventista, não tenha dúvidas: vote neste.


Pr. Manoel Barbosa da Silva
Distrital de Augustinópolis  Tocantins

Eis na integra o capítulo mencionado.
Conselhos sobre votar.

Nossa obra é vigiar, esperar e orar. Examinai as Escrituras. Cristo vos advertiu a não vos misturardes com o mundo. Devemos sair dentre eles e separar-nos "e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso". II Cor. 6:17 e 18. Sejam quais forem as opiniões que tenhais em relação a dar o vosso voto em questões políticas, não as deveis proclamar pela pena ou pela voz. Nosso povo deve silenciar acerca de questões que não têm relação com a terceira mensagem angélica. Se já um povo se deveu aproximar de Deus, esse é o povo Adventista do Sétimo Dia. Têm sido feitos admiráveis projetos e planos. Tem-se apoderado de homens e mulheres um ardente desejo de proclamar alguma coisa, ou ligar-se com alguma coisa; eles não sabem o quê. O silêncio de Cristo sobre muitos assuntos, porém, era verdadeira eloqüência. ...
Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. ...
Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos
Pág. 337
em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se.
Aquele que transgride um dos preceitos dos mandamentos de Deus é transgressor de toda a lei. Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis. Carta 4, 1898.

Os Pioneiros Chegam a Importante Decisão

Assisti à reunião à noitinha. Tivemos uma reunião espontânea, interessante. Depois do tempo de terminar, foi considerada a questão de votar, demorando-nos sobre ela. Primeiro, falou Tiago, depois o irmão [J. N.] Andrews, e foi por eles julgado melhor pôr sua influência a favor do direito e contra o erro. Eles acham que é direito votar em favor dos homens defensores da *temperança governarem em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem eleitos homens intemperantes. O irmão [Davi] Hewitt conta sua experiência de alguns dias atrás e está certo de ser direito dar seu voto. O irmão [Josias] Hart fala bem. O irmão [Henrique] Lyon se opõe. Nenhum outro é contrário ao votar, mas o irmão [J. P.] Kellogg começa a julgar que é direito. Os sentimentos são cordiais entre todos os irmãos. Oh! que todos eles procedam no temor de Deus.
Os homens da *intemperança estiveram hoje no escritório, exprimindo de modo lisonjeiro sua aprovação à atitude dos observadores do sábado não votando, e exprimiram esperanças de que eles fiquem firmes nessa atitude e, como os quáqueres, não dêem seu voto. Satanás e seus anjos estão atarefados por esta altura, e ele tem obreiros na Terra. Que ele fique decepcionado é a minha oração. E. G. White em seu diário de domingo, 6 de março de 1859.

**Obs. Naquele tempo a América do Norte estava dividida em duas correntes políticas. Uma defendia que se deveria proibir a venda e o fabrico de bebidas alcoólicas, eram os defensores da temperança. (Jose Bates eram membro de uma associação pro temperança). A outra corrente, defendia a liberdade tanto da venda, como do fabrico de bebidas. Estes eram chamados, os da imtemperança. Só em 1929, que os defensores da temperança conseguiram aprovar a lei por tanto tempo esperada, mas a lei durou pouco tempo. Esta lei ficou conhecida como a ‘lei seca’ foi neste período que o gangster ‘Al Capone’ ficou famoso por seus contrabandos de bebidas alcoólicas

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