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domingo, 29 de janeiro de 2017

Holocausto, aborto e sodomia

Holocausto, aborto e sodomia

Julio Severo
A Marcha pela Vida, um evento pró-vida imenso em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, atraiu apoio de evangélicos e católicos que querem banir o crime do aborto nos EUA.

O aborto foi oficialmente legalizado nos Estados Unidos, o maior país protestante do mundo, em 1973, enquanto o governo republicano covarde de Richard Nixon estava redigindo o infame NSSM 200, o guia confidencial do governo americano para a CIA e outras agências promoverem ideias e serviços de controle populacional no mundo inteiro, inclusive por meio da ONU.
A Marcha pela Vida foi realizada em 27 de janeiro, na mesma data do Dia Internacional de Memória do Holocausto. O Rev. Franklin Graham, filho do famoso evangelista Billy Graham, disse:
“Hoje é o Dia Internacional de Memória do Holocausto, um dia que reservamos para recordar os 6 milhões de judeus inocentes assassinados por Hitler — mortos por gás, em experimentos, fuzilados e por meio de trabalhos forçados. Muitos comentam que dava para impedir Hitler antes que tantas vidas se perdessem. Mas há outro holocausto ocorrendo neste mundo hoje — é chamado aborto. Mais de 58 milhões de abortos foram realizados legalmente nos EUA desde a decisão Roe versus Wade em 1973.”
O vice-presidente Mike Pence também participou da Marcha pela Vida. Essa foi a primeira vez na história dos EUA em que um vice-presidente participou de tal evento em prol dos direitos humanos dos bebês americanos. Mas por que os presidentes conservadores não podem participar diretamente e mostrar seu apoio pela vida e pelos bebês?
Se eu fosse um presidente americano, eu participaria. E quando o aborto foi legalizado, Nixon deveria renunciar em protesto contra a vergonha nacional do aborto legal. Ele não fez isso pela vida, mas acabou sendo forçado a renunciar por causa de sua própria vergonha pessoal e política.
Graham disse:
“Em vez de olhar para o passado e desejar que tivéssemos feito algo, vamos trabalhar para acabar com o horror do aborto neste país agora antes que dezenas de milhares de mais vidas inocentes sejam egoistamente eliminadas.”
Em 1974, milhares de manifestantes pró-vida encheram as ruas de Washington D.C. para mostrar que estavam contra o aborto legal. Marchas pró-vida são realizadas em Washington D.C. há décadas. Mas, 44 anos mais tarde, o aborto permanece intacto e sem diminuir massacrando centenas e centenas de milhares de bebês americanos, ainda que o movimento pró-vida tenha estado lutando ano após ano, sob presidentes socialistas e conservadores.
Oração é necessária contra a cultura de contracepção e matança, pois enquanto a contracepção não for vista como cúmplice do aborto, a matança dos inocentes continuará.
Peter LaBarbera, fundador e presidente da entidade Americanos pela Verdade sobre a Homossexualidade, fez uma pergunta interessante enquanto estava marchando pela vida:
“Ei, gente, estou na Marcha pela Vida em Washington e estou tão animado com a intensidade do momento para fazer o aborto retroceder. Ao mesmo tempo, estou entristecido com o contraste entre o movimento pró-vida e o movimento para deter a agenda gay e a agenda transexual. É maravilhoso ver todos esses jovens cheios de energia para defender a vida. Minha pergunta é: como é que podemos capturar o mesmo espírito para salvar o casamento e fazer retroceder a normalização da homossexualidade e a confusão sexual nos EUA?”
Ele acrescentou:
“A parte triste é: até mesmo muitas pessoas boas desistiram de lutar contra a agenda gay, conforme fica evidente com as muitas pessoas com quem tenho conversado em semanas recentes — até mesmo alguns ativistas pró-vida — que dizem que a decisão Obergefell (decisão em que o Supremo Tribunal dos EUA impôs o ‘casamento’ de mesmo sexo) nunca será revogada. É a verdade de Deus, não nossa verdade, e jamais podemos desistir dela!!”
LaBarbera está certo, pois o Presidente Donald Trump parece não mostrar nenhuma disposição de revogar as leis homossexualistas de Obama, especialmente o infame “casamento” gay. E seu vice-presidente, que é um evangélico pró-vida, tem um histórico triste de fraqueza diante da agressiva pressão homossexual.
Se Trump e seu vice tiverem êxito na luta contra o aborto, mas falharem contra a agenda gay, a derrota será devastadora para a família e a sociedade. Foi necessário somente a sodomia, não o aborto, para uma sociedade inteira, Sodoma e Gomorra, serem destruídas. Não será necessário menos para os EUA serem destruídos, principalmente porque Obama colocou os EUA no papel de liderança da promoção mundial do ativismo homossexual.
Sodoma e Gomorra foram castigadas pelos pecados homossexuais que cometeram contra si mesmas. Os EUA serão castigados pelos pecados homossexuais que têm cometido contra si e contra outras nações.
“O que aconteceu com Sodoma e Gomorra e as cidades próximas é um exemplo para nós do castigo de fogo eterno. As pessoas dessas cidades sofreram o mesmo destino que o povo de Deus e os anjos sofreram, pois cometeram pecados sexuais e se engajaram em atividades homossexuais.” (Judas 1:7 GW)
O aborto é a o holocausto dos bebês em gestação.
A aceitação legal da sodomia é o holocausto da sobrevivência da família e da sociedade, no mesmo altar em que sacerdotes homossexuais do passado sacrificavam bebês a Baal e outros demônios.
Versão em inglês deste artigo: Holocaust, Abortion and Sodomy

O ANJO DO APOCALIPSE18


Resultado de imagem para Imagens do quarto anjo do apocalipse 18


O ANJO DO APOCALIPSE

Dizem (os reformistas ortodoxos), que o “4º anjo” entrou em gestação nos Estados Unidos em 1888, por ocasião da famosa conferência de MINEÁPOLIS, e nasceu na Alemanha em 1914 (por ocasião da guerra de 1918).

Esse “sábio” argumento está exposto no antigo panfleto de A. Balbach intitulado “O QUARTO ANJO”, onde está escrito em letras miúdas: “só para A.S.D.”.

No novo folheto de A. Balbach, “O ANJO DO APOC. 18” pg.10 diz que o “4º Anjo” veio em 1888 para “fazer uma obra interna”, e não para “anunciar a completa queda de Babilônia”. Refutando a tão sutil argumentação, citaremos G.C. 389:2 – onde se diz que a missão do ANJO DO APOCALIPSE 18 é anunciar a COMPLETA QUEDA DE BABILÔNIA.

O texto mais badalado pelo “Movimento” para tentar que o tal “4º Anjo” já veio é o de 2ME.114:1, onde diz que a “A mensagem presente já está iluminando a terra toda com sua glória” (expressão parecida com a do Apocalipse 18), refutaremos a esse “pesado” argumento:

“Mensagem presente” é a mensagem da Justificação pela fé. – 1ME.357:1.

A mensagem da Justificação pela Fé é a mensagem do 3º Anjo, TM.92:0.

O que já estava “iluminando a Terra...”, era a mensagem da Justificação Pela Fé, por meio do 3º Anjo. – 1ME.358:3, 2TRM. 374, 2TSM.169:1.

A frase “iluminando a terra toda com sua glória” cumpre com o:
Ø  Espírito Santo – SC. 253:1-10.

Ø  1º Anjo – PE.245:2 a 246:2-3 pp.

Ø  2º Anjo – PE. 238:1-3.

Ø  3º Anjo – 2TSM.169:1, PE.255 E 278-279 (especialmente).

Todos tem “luz que alumia a terra toda com sua glória”.

Todos unidos formam a “Tríplice Mensagem” – MM77:171:4.

Portanto a “Mensagem Presente” é a Tríplice Mensagem e não o tal 4º Anjo.

Assim como os anteriores, o 4ºAnjo tem luz, mensagem e glória, e ilumina a terra toda com sua glória. Para não confundir, destacaremos o seguinte: A “Justificação Pela Fé” é a mensagem, luz e glória do 3º Anjo. – TM.89:2, 1ME.192:1, 2TSM.374, EV.190.

A Chuva Serôdia é a luz e glória do 4º Anjo. – 1ME.192:1, PE278:1, e 279, ver também o folheto “Os três Anjos do Apocalipse 14 e o Anjo do Apocalipse 18” pág.33-34 e ainda GC.610:3.

O Anjo do Apocalipse 18 virá para preparar o povo de Deus para estar em pé na hora da tentação. (PE.277:1), mas o que preparará o povo de Deus para isso é a Chuva Serôdia – PE.279:1, PE.85-86, PVT.41:2.

A Chuva Serôdia ainda não veio, está no futuro, o 4ºAnjo também está no futuro, pois é ele quem trará a Chuva Serôdia.1ME.192:1.

Em 1990 a irmã White escreveu que o “4ºAnjo” ainda estava no futuro, - 6T.406, ver também o folheto “Os três Anjos do Apocalipse 14 e o Anjo do Apocalipse 18”pág.34 e PE.277:1-2.

Em 1994 escreve novamente a irmã White que este anjo ainda estava no futuro, - RM.13.10.1904, MM77:216:1-2.

O 4º Anjo virá para anunciar a completa queda de Babilônia, - GC.602:1-2, GC389:2.

O 4º Anjo virá só quando os pecados de Babilônia se “acumularem até o céu”. – GC.603:1-3 A 604.

Os pecados de Babilônia só se “acumularão até o céu” quando a lei de Deus for anulada por legislação (Leis Dominicais). – ST.12.06.1893, MM7.177:3.

A mensagem do 2º Anjo só veio (em 1844) quando a mensagem do 1ºAnjo foi rejeitada pela maioria do povo (quase 50000); igualmente, a mensagem do 4º Anjo só virá quando for rejeitada a mensagem do 3º Anjo. GC.602:2, GC.388:2, 3TDM.13:2. E a mensagem do 3º Anjo só será rejeitada no “Decreto Dominical”. – MM77.177:3 e 216:1.

CONCLUSÃO

O “4ºAnjo” vem no tempo devido, não veio ainda. – CJN.64:2

O “4ºAnjo” não trará outra mensagem, não virá separar-se, mas sim, unir-se com o 3ºAnjo. – GC.609:2, PE.277:1, PE.86:0.

O “4ºAnjo” virá para unir e fortalecer a mensagem do 3º Anjo, essa “força” é a Chuva Serôdia. – 1ME.192:1, PE.86:0.




quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Trump e as profecias populares.

Sempre que entra um novo presidente nos estados unidos, dois grupos de pessoas se destacam.
Uns são alarmistas, e já o vê, como o anticristo,  ou a besta que subiu da terra, e que o mesmo, juntamente com o Papa, trará o sinal da besta, o decreto dominical, e o fim do mundo
Outros são os profetas do, ôba ôba. Fazem profecias mirabolantes, afirmando que o mesmo é o enviado de Deus, que será cheio do Espírito Santo, que será uma benção para a igreja, que será o agente de salvação, não só para os estados unidos, mas para o mundo inteiro. Foi assim com Bush, com clinton, Obama, e agora com Trump
Veja a matéria abaixo de Julio Severo e tire suas conclusões

Trump e profecias, e um novo modelo de líder nacional e mundial

Julio Severo
Há algumas profecias sobre o presidente Donald Trump, e elas são fascinantes. “Trump se tornará uma trombeta, diz o Senhor,” berrou o “profeta cantante” Kim Clement numa gravação que teria sido feita em 4 de abril de 2007, na cidade de Redding, Califórnia, EUA.

“Trump se tornará uma trombeta. Eu levantarei Trump para se tornar uma trombeta. Eu levantarei Trump para se tornar uma trombeta e Bill Gates para abrir as portas da esfera financeira para a igreja, diz o Senhor.”
Continuando, Clement disse, ou cantou: “Ocorrerá que o homem que eu colocar no cargo mais elevado irá sussurrando meu nome. Mas Deus disse, quando ele entrar no cargo, ele estará gritando pelo poder do Espírito. Pois o encherei do meu Espírito quando ele entrar no cargo e haverá um homem de oração no cargo mais elevado dos EUA.”
Ele disse algo semelhante, de acordo com a gravação, em 10 de fevereiro de 2007: “Haverá um presidente de oração, não um religioso, pois enganarei o povo, diz o Senhor. Enganarei o povo, sim, enganarei, Deus diz, aquele que for escolhido entrará e dirão, ‘Ele tem sangue quente.’ Pois o Espírito de Deus diz, sim, ele pode ter sangue quente, mas ele trará os muros de proteção neste país de um jeito maior e a economia deste país mudará rapidamente, diz o Senhor dos exércitos.”
“Escute a palavra do Senhor, Deus diz, colocarei na liderança de seu país, por dois mandatos, um presidente que orará, mas ele não será um presidente de oração quando começar,” continuou Clement. “Eu o colocarei no cargo e então o batizarei com o Espírito Santo e meu poder, diz o Senhor dos exércitos.”
Clement profetizou também acerca de várias outras pessoas proeminentes, mas essas profecias nunca se cumpriram. Será que sua profecia sobre Trump pode acontecer? Não sei, mas se sua profecia for real, minha interpretação é que Deus está dando uma chance a Trump, assim como ele deu uma chance a Saul. Não há nada de mal em orar para que Trump use sua oportunidade dada por Deus para fazer a vontade de Deus.
Há também outras profecias interessantes sobre Trump. Stephen Powell, num artigo recente na revista Charisma, disse que ele ouviu a voz de Deus dizendo:
Escolhi você, Sr. Trump, e você será um líder para muitos, não só de seu povo, mas do mundo. Você não só será visto, Sr. Trump, mas você será ouvido, pois liberei um som em você, e esse som será ouvido no mundo inteiro. Vai se cumprir alto, e será como uma onda de choque em muitos países.
À medida que você honrar Israel, eu honrarei você.
Escolhi Donald Trump para ser o precursor de um novo modelo de líder nacional; sim, até mesmo uma nova forma de líder mundial.
O fato é que o discurso de Trump contra os neocons foi um avanço revolucionário, um novo modelo de liderança. Nenhum outro presidente americano já falou com tanta força contra os neocons como fez Trump em sua campanha política. Ele cumprirá a guerra que ele prometeu contra os neocons? Não sei.
Essas profecias sobre Trump são confiáveis? Não sei. Mas não há nada de mal em orar para que Trump use sua oportunidade dada por Deus para fazer a vontade de Deus.
Fiquei empolgado que a primeira ação do presidente Donald Trump foi cortar todo financiamento da Federação Internacional de Planejamento Familiar, essa vasta máquina de planejamento familiar, aborto e educação sexual. Essa é uma das organizações mais malignas do mundo.
Os cristãos, inclusive eu, se regozijaram com a primeira grande ação pró-vida de Trump.
Entretanto, George W. Bush adotou a mesma ação exata no primeiro dia de seu governo. Ele cortou todo financiamento da Federação Internacional de Planejamento Familiar.
Os cristãos, inclusive eu, se regozijaram com a primeira grande ação pró-vida de Bush.
E, sim, havia profecias maravilhosas sobre Bush.
Muitos anos atrás, Hank Kunneman disse:
“Depois de Clinton, levantarei um homem como Davi,” disse o Senhor. “Um homem escolhido conforme Meu coração que conduzirá esta nação em justiça.”
Tive uma visão antes da eleição do ano 2000 em que vi o Senhor remover Al Gore e colocar Bush na Casa Branca. Profetizei sobre isso publicamente, de modo que você pode imaginar minha preocupação quando os noticiários inicialmente anunciaram que Gore havia ganho. Eu queria me esconder!
“Os EUA entrarão num período de guerra, mas a restauração começou. Quero este homem no cargo por oito anos, pois enquanto a justiça estiver no cargo, todas as coisas serão expostas.”
Profetas e suas profecias nunca são perfeitos. Ainda que saibamos hoje que a Arábia Saudita é o principal patrocinador do terrorismo islâmico internacional e que os dez terroristas que atacaram o World Trade Center eram muçulmanos sauditas, Kunneman disse:
Como muitas igrejas, minha congregação se reuniu para orar em 11 de setembro de 2001. Enquanto eu estava orando, perguntei ao Senhor quem era responsável pelo atentado. Então tive uma visão de um coração com a palavra “Afeganistão” escrita no centro. As palavras “Síria” e “Iraque” apareceram em torno dele.
Pelo fato de que Bush e Obama interviram nessas nações, mas não ajudaram os cristãos perseguidos na esteira de suas más decisões, as intervenções americanas resultaram em caos total para os cristãos.
A Guerra do Iraque foi um desastre humanitário para os cristãos. Durante sua campanha, Donald Trump disse que o governo de Bush mentiu sobre suas razões para invadir o Iraque. Trump disse que ele se opôs a tal invasão. Cristãos no Iraque pagaram um preço muito alto pela decisão ruim de Bush. A comunidade cristã iraquiana, que tinha mais de 2 milhões de pessoas antes da invasão dos EUA, tem agora menos de 400.000.
Bush tinha um interesse muito forte no petróleo iraquiano, mas nenhum interesse no sangue cristão dos iraquianos.
Os neocons queriam a Guerra do Iraque, e conseguiram. Eles queriam a Guerra Síria, e sob Obama quase conseguiram. E, é claro, eles querem guerra com a Rússia.
Os neocons representam guerra e desastre e até mesmo quando um evangélico os segue, o resultado é sempre guerra e desastre.
O maior erro do evangélico Bush foi seguir os neocons. Foi um erro desastroso.
O evangélico Trump, louvado por novas profecias, condenou a Guerra do Iraque. E condenou os neocons que dominavam o governo de Bush e Obama.
O Trump escolhido por profecias condenou o Bush escolhido por profecias. Aliás, Bush disse que ele não votou em Trump.
Pessoas escolhidas por Deus por meio de profecias são imperfeitas. Os profetas e suas profecias são imperfeitos.
Ainda que as pessoas e suas ideologias (inclusive ideologias teológicas) sempre mudem, Deus nunca muda. Ele era, Ele é e Ele sempre será um Deus profético.
Deus escolheu Saul como rei de Israel. Mas Ele precisou substituir Sua própria escolha. Ele é imperfeito também? Muito cedo em seu reinado, ou governo, Saul violou a vontade de Deus várias vezes, e ele foi rejeitado. O escolhido foi rejeitado.
Deus sabe escolher? Claro que sabe! Mas o livre arbítrio é para todos, inclusive os escolhidos por Deus.
Deus substituiu o perdedor Saul com Davi, que se conduziu de modo certo e sábio nos primeiros anos de seu reinado. Mas o governo de Davi foi atormentado, depois de seu adultério, por várias calamidades, inclusive uma revolta violenta liderada por um de seus próprios filhos.
Deus escolheu Saul, que por seu próprio livre arbítrio escolheu ser um perdedor ao violar a vontade de Deus.
Deus substituiu o escolhido Saul com Davi, que não perdeu seu reinado, mas perdeu muito de sua paz de espírito e seu povo também perdeu muito de sua paz de espírito com o adultério dele. O pecado pessoal dele afetou gravemente o governo dele e a capacidade de ele governar em paz.
Só porque um homem é escolhido por Deus não significa que ele fará tudo certo. Saul não fez e foi rejeitado. Davi também cometeu muitos erros, mas ele se arrependeu, e Deus escolheu lhe dar mais chances.
Se líderes evangélicos que profetizaram sobre Bush e Trump são falsos profetas, será que Deus também é um falso deus porque Ele escolheu o perdedor e imperfeito Saul?
Se as profecias estão corretas, Deus quer que Trump seja batizado no Espírito Santo e se torne um presidente de oração. Não há nada de mal em orar para que Trump receba essas bênçãos.
Não há nada de mal em orar para que ele não imite os erros calamitosos de Bush.
E não há nada de mal em orar para que Deus o proteja da influência e pressões malignas dos neocons, que inspiraram Bush a lançar a Guerra do Iraque, que destruiu milhares de cristãos no Iraque.
Deus pode usar Trump contra os neocons. E nesta guerra, ele será um novo modelo de líder nacional e mundial.
Com informações do WND (WorldNetDaily) e Charisma.

Diferenças entre a Bíblia "Católica" e a "Evangélica"

Matéria imperdível de Gilson Monteiro. Ideal para quem gosta de dar estudos bíblicos, pois muitos católicos sinceros, acreditam que a Bíblia usada pelos evangélicos, foi adulterada e suprimida diversos livros.
Essa matéria esclarece com riqueza de detalhes, essas dúvidas
Leia também na matéria original, as respostas que ela dá aos leitores, que são tão importantes quanto a matéria em si

http://prgilsonmedeiros.blogspot.com.br  /2007/10 /bblia-catlica-x-bblia-protestante.html

Diferenças entre a Bíblia "Católica" e a "Evangélica"



Certa vez, uma amiga minha foi indagada por uma colega de trabalho (Católica) com a seguinte questão:

"Se vocês [evangélicos] querem ser tão certinhos, por que então retiraram vários livros da Bíblia?".

Esta pergunta expressa um pensamento comum entre os Católicos - o de que a Bíblia utilizada pelos "Protestantes" foi adulterada, pois alguns livros do AT que constam na Bíblia Católica não constam na Protestante. E como a Igreja Católica é mais antiga, então "certamente" foram os Protestantes que fizeram a adulteração. É assim que pensam!

Realmente, se você comparar o AT na Bíblia de Jerusalém (Católica) com o mesmo conteúdo em uma versão "Protestante" (Revista e Atualizada, por exemplo), verá facilmente que a quantidade de livros é diferente, assim como a ordem dos Salmos e alguns acréscimos em outros livros (Daniel, por exemplo).

Mas... quem fez a alteração?
1. Foram os Protestantes que RETIRARAM alguns livros?... ou
2. Foram os Católicos que os ACRESCENTARAM?

A Teologia chama os livros que estão no foco desta controvérsia de "apócrifos", apesar de que a Igreja Católica não considera os livros "extras" da sua Bíblia assim, por determinar que eles são tão inspirados quanto os 66 aceitos pelos Evangélicos.

Veja o que dizem dois renomados estudiosos deste assunto*:

Em suma, estes livros são aceitos pelos Católicos Romanos como canônicos, mas são rejeitados pelos Protestantes e judeus. No grego clássico, apocrypha significava “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, a palavra tomou o sentido de “esotérico” (algo que só os “iniciados” podem entender, não os “de fora”). 

Nos tempos de Ireneu e Jerônimo (séc. III e IV d.C.), o termo apocrypha passou a ser aplicado aos livros não-canônicos do AT. Desde a Reforma Protestante, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário (entre os dois Testamentos).

Seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que os apócrifos tiveram, eles não são canônicos pelos seguintes fatos:
1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos.
2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do NT (não existem palavras de Jesus, por exemplo, citando os livros apócrifos).
3. A maior parte dos primeiros grandes Pais da Igreja rejeitou sua canonicidade.
4. Nenhum concílio da Igreja os considerou canônicos, senão no final do séc. IV d.C.
5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata (tradução para o latim), rejeitou fortemente os livros apócrifos.
6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, rejeitaram os livros apócrifos.
7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.
 
Além do mais, segundo os critérios elevados da canonicidade, aos apócrifos ainda falta o seguinte:
- Os apócrifos não reivindicam serem proféticos.
- Não detêm a autoridade de Deus.
- Contêm erros históricos (cf. Tobias 1:3-5; 14:11) e graves heresias teológicas, como a oração pelos mortos (cf. 2Macabeus 12:45-46; 4).
- Embora seu conteúdo tenha algum valor para edificação nos momentos devocionais, na maior parte se trata de texto repetitivo, ou seja, são textos que já se encontram nos livros canônicos.
- Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros canônicos.
- Nada acrescentam ao nosso conhecimento das verdades messiânicas.
- O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente.


Lista dos Livros Apócrifos, segundo a Versão Revista Padrão: 
Sabedoria de Salomão
Eclesiástico (Siraque)
Tobias
Judite
1Esdras
1Macabeus
2Macabeus
Baruque
Epístola de Jeremias
2Esdras
Adições a Ester (Ester 10:4-16:24)
Oração de Azarias (Daniel 3:24-90)
Susana (Daniel 13)
Bel e o Dragão (Daniel 14)

Oração de Manassés

* Fonte: Norman Geisler e William Nix, Introdução Bíblica - como a Bíblia chegou até nós (São Paulo: Vida), 2006. Págs. 90-98.

Outra dúvida apresentada frequentemente é com relação à numeração dos Salmos, pois há diferença nas duas Bíblias (Católica e Protestante).

Segundo o Comentário Adventista, o que ocorre é que a numeração dos Salmos é diferente no texto original hebraico e no texto da LXX (Lê-se "Septuaginta", que é a tradução do AT para o grego) e na Vulgata (que é a tradução para o latim). A numeração do texto hebraico massorético é a mesma que aparece na nossa Bíblia Almeida Revista e Atualizada

Já a numeração da LXX e da Vulgata é utilizada na Bíblia de Jerusalém (católica) e na maioria das demais Bíblias católicas. A diferença se deve a que na LXX e na Vulgata os Salmos 9 e 10, como também os 114 e 115, se fundem. Por outra parte, os Salmos 116 e 147 se dividem em dois salmos cada um. 
Até o Salmo 9, e a partir do Salmo 147, a contagem é idêntica. A LXX ainda acrescenta um Salmo 151. 

Portanto, a diferença de numeração se deve apenas ao fato de a Bíblia Protestante usar como base o texto original hebraico (mais fiel), e a Bíblia Católica utilizar os textos traduzidos da Septuaginta e da Vulgata.

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Em suma, como vimos, não foram os Protestantes que RETIRARAM aqueles livros da Bíblia. 

Na verdade, foram os Católicos que ACRESCENTARAM tais livros de inspiração duvidosa.

Entretanto, na foto abaixo podemos ver até que ponto a versão Católica é tendenciosa para defender aquilo que o Papa determina, mesmo que para isso se pretenda alterar o próprio texto bíblico:


Apocalipse 1:10 na versão católica

"Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29).

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Presidente Donald Trump assina ordem executiva para remover todo financiamento externo da Federação Internacional de Planejamento Familiar

Presidente Donald Trump assina ordem executiva para remover todo financiamento externo da Federação Internacional de Planejamento Familiar


Presidente Donald Trump assina ordem executiva para remover todo financiamento externo da Federação Internacional de Planejamento Familiar

Julio Severo
O presidente Donald Trump assinou hoje ordem executiva para remover todo financiamento da rede de clínicas de aborto Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla inglesa IPPF) em suas atividades pró-aborto em outros países. A IPPF sempre dependeu especialmente do governo dos EUA para promover e realizar abortos no mundo inteiro.

A ordem executiva que Trump assinou diz respeito apenas à revogação de financiamento para a Federação Internacional de Planejamento Familiar em suas atividades internacionais e não afeta os tentáculos dessa entidade dentro dos EUA, onde essa federação tem uma vasta rede de clínicas de aborto. Para lidar com o problema nacional, há um projeto de lei que tem a intenção de eliminar o financiamento dessas clínicas dentro dos EUA. O que Trump fez foi eliminar o financiamento americano dessas clínicas em seus serviços fora dos EUA.
Quando o presidente esquerdista Barack Obama havia assumido a presidência dos Estados Unidos, ele imediatamente revogou a Política da Cidade do México, lei da época do governo de Ronald Reagan que proibia dinheiro do governo americano de ser investido em grupos que promovem ou realizam abortos em outros países.
Essa lei, que foi também revogada pelo esquerdista adúltero Bill Clinton e reativada pelo direitista pró-vida George W. Bush, proibia também que dinheiro do governo dos EUA fosse dado para grupos que pressionassem nações a revogar suas leis pró-vida.
Hoje, Trump reativou, com ordem executiva, a Política da Cidade do México.
O ideal seria que Trump, além da revogação, destinasse aos grupos pró-vida os milhões de dólares que Obama dava aos grupos de aborto. Obama soube investir milhões no ativismo pró-aborto. Trump poderia investir milhões no ativismo pró-vida.
A decisão de Trump de enfraquecer financeiramente a Federação Internacional de Planejamento Familiar, que é a maior organização de planejamento familiar do mundo, em seu ativismo pró-aborto internacional é excelente.
Tomara que ele consiga agora enfraquecer essa mesma entidade em seu ativismo pró-aborto dentro dos EUA.
A Federação Internacional de Planejamento Familiar foi fundada pela católica esotérica Margaret Sanger. O maior opositor de Sanger foi o líder evangélico Anthony Comstock, considerado o primeiro líder pró-vida da história moderna.
Com informações de LifeNews.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Uma imagem distorcida

Imagem relacionada
FLÁVIO PEREIRA DA SILVA FILHO
O grande conflito e o verdadeiro vilão da história





Em lembrança ao atentado contra sua sede, ocorrido no dia 7 de janeiro do ano passado, o semanário francês Charlie Hebdo publicou nesta quarta-feira, 6 de janeiro, mais uma de suas polêmicas charges. A capa da edição especial estampa a figura de um deus ensanguentado, com uma metralhadora nas costas e o seguinte título: “Um ano depois, o assassino ainda está à solta”.
A publicação despertou críticas de alguns grupos religiosos ao redor do mundo. Um exemplo disso foi a resposta do Osservatore Romano, diário oficial do Vaticano, que considerou que “usar Deus para justificar o ódio é uma verdadeira blasfêmia”.
Não convém gastar tempo buscando responder aos ataques mordazes feitos pelo periódico francês à religião. Mas o fato me fez pensar na imagem distorcida que alguns têm de Deus, a ponto de retratá-lo como assassino.
No entanto, à luz da Bíblia temos a correta compreensão de quem é, de fato, o vilão da história. O verdadeiro assassino que está foragido, ou que continua à solta, é apresentado nas Escrituras como Lúcifer – nome de origem latina que significa “portador de luz”, mas que, na verdade, se tornou o príncipe das trevas. A Bíblia o descreve como “homicida desde o princípio” e como alguém que odeia a verdade (Jo 8:44).
A mudança de nome e de caráter do “filho do amanhecer”, ou “estrela da manhã”, para “adversário”, ou “acusador”, é um elemento-chave para entendermos como Lúcifer conseguiu inverter os valores, fazendo com que a culpa que deveria cair sobre ele mesmo fosse atribuída a Deus. Em primeiro lugar, é importante relevar que a descida de Lúcifer pelo caminho da escuridão não foi como o acionar de um interruptor que, quando tocado, transforma automaticamente tudo em trevas. Na verdade, o caminho dele foi uma jornada em que a luz desapareceu aos poucos. Esse caminho gradual e, ao mesmo tempo, inexplicável deu origem ao que a Bíblia chama de pecado, o que em linguagem simples é a “quebra da Lei de Deus” (IJo 3:4). Antes do pecado não existia a morte, sendo que “não matar” é um dos fundamentos da lei divina.
Apesar de não existir uma explicação para a origem do pecado, a revelação bíblica estabelece uma base segura para que, acima de qualquer perplexidade, se saiba que Deus não é o responsável pelo seu surgimento. Nesse sentido, em Ezequiel 28:12, o rei de Tiro, um monarca bem-sucedido em sabedoria e riqueza, é usado como um sinônimo perfeito para o entendimento parcial do fenômeno da queda de Lúcifer. A medida que o texto se desenvolve, dos versos 12 a 19, com a descrição da glória e posterior decadência do querubim cobridor, aquele que servia a Deus de maneira direta, junto ao Seu trono, vê-se que o ponto fundamental para a queda foi o orgulho. Como mostra a Bíblia de Estudo Andrews (p. 1.068), esta seção do livro de Ezequiel é organizada como em um espelho, pelo qual se pode ver a condição de Lúcifer antes e depois:
É exatamente no ponto central desse padrão simétrico (ou quiasma), em que um ser perfeito se entrega à corrupção (Ez 28:15,16), que se estabelece o começo do grande conflito entre Cristo e Satanás, que teve sua origem no Céu e foi transferido para a Terra (Is 14:12-14; Ez 28:12-18; Gn 3), alcançando o seu clímax no momento em que Cristo entra na história como homem (Gl 4:4), travando a batalha diretamente contra seu adversário (Ap 12:4-9). Tendo em vista o princípio unificador do grande conflito, conclui-se que essa guerra envolve todo o universo (1 Co 4:9; Hb 1:13,14) e que todas as criaturas inteligentes são, direta ou indiretamente, afetadas pelo confronto entre os dois poderes que polarizam o bem e o mal (Gn 6-8; 2 Pe 3:5-7).
Conforme argumenta Ranko Stefanovic no livro Revelation of Jesus Christ: commentary on the book of Revelation (p. 135 e 136), o Apocalipse apresenta a solução definitiva para a controvérsia, também em um padrão simétrico em que o ponto central (a subseção de Ap 11:19-13:18) é o mais importante:
No meio da principal subseção, que apresenta de maneira direta o grande conflito entre Cristo e Satanás, é fornecida a chave para a vitória: “o sangue do Cordeiro” (Ap 12:11). Aqui vemos não “um Deus foragido”, mas alguém que é julgado, condenado e morto mesmo sendo inocente. É exatamente aqui que “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). Aqui não vemos um “Deus assassino que ainda está à solta”, mas um Deus assassinado, que enfrentou a morte de cruz para salvar a humanidade.
FLÁVIO PEREIRA DA SILVA FILHO, mestre em Teologia Bíblica, é pastor e jornalista

O perigo de rejeitar a verdade


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O perigo de rejeitar a verdade 

Cooranbong, Austrália 30 de Maio de 1896







Prezado Irmão _____: 
Voltava eu de uma reunião de oração. Sobreveio-me o espírito de intercessão, e fui induzida à oração mais sincera pelas almas de Battle Creek. Eu compreendo o perigo em que estão. 
O Espírito Santo de maneira especial me moveu a elevar petições em seu favor. Deus não é o autor de coisa alguma pecaminosa. 
Ninguém deve temer ser singular ( Diferente dos outros?) se o cumprimento do dever assim o exige. 
Se evitar o pecado nos torna singulares, então a nossa singularidade é meramente a distinção entre a pureza e a impureza, a justiça e a injustiça. Por que a multidão prefere a vereda da transgressão, escolheremos nós a mesma? 

É-nos dito plenamente pela inspiração: 
“Não seguirás a multidão para fazeres o mal.” 
Nossa posição deve ser claramente declarada: 
“Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” 
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez." "NEle estava a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam". ... 
"E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” 
Oxalá cada um daqueles* cujo nome está escrito nos livros da igreja pudesse de coração pronunciar essas palavras. 
Os membros da igreja devem saber por experiência o que o Espírito Santo fará por eles. Abençoará o que O recebe e o tornará uma bênção. 
É de lamentar que nem todos estejam orando pelo sopro vital do Espírito, porquanto estaremos prestes a perecer se não o sentirmos. Devemos orar pelo outorgamento do Espírito, como remédio para as almas doentes de pecado
A igreja precisa estar convertida. 
E por que nos não prostramos diante do trono da graça, como representantes da igreja e, com coração submisso e espírito contrito, suplicamos fervorosamente que o Espírito Santo seja derramado do Alto sobre nós? 
Oremos para que quando Ele for graciosamente concedido nosso frio coração seja reavivado, e possamos ter discernimento para compreender que Ele vem de Deus, e recebê-Lo com alegria. 

Alguns tratam o Espírito como a um hóspede que não é bem-vindo, recusando receber o rico dom, recusando reconhecê-Lo, dEle se desviando, e O condenando como fanatismo. 
Quando o Espírito Santo trabalha sobre o agente humano, não nos pergunta em que maneira operará. Freqüentemente move-Se de maneira inesperada. 
Cristo não veio como os judeus esperavam, Ele não veio de maneira que os glorificasse como nação. Seu precursor veio para Lhe preparar o caminho, convidando o povo a se arrepender de seus pecados, a se converter e ser batizado. 
A mensagem de Cristo era:
 “O reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.”
 Os judeus recusaram-se a receber a Cristo porque não veio conforme sua expectativa. As idéias de homens finitos eram consideradas infalíveis porque estavam encanecidas pela idade. 

Este é o perigo a que a igreja está agora exposta — o de que as invenções de homens finitos determinem a maneira precisa em que o Espírito Santo deve vir. 
Embora não queiram reconhecê-lo, alguns já o têm feito. 
E porque o Espírito deve vir não para louvar o homem ou edificar-lhe as errôneas teorias, mas para convencer o mundo do pecado e da justiça e do juízo, muitos se afastarão dEle
Não desejam ser privados das vestes de sua justiça própria. 
Não desejam trocar sua própria justiça, que é injustiça, pela justiça de Cristo, que é a verdade pura e não adulterada. 

O Espírito Santo não lisonjeia o homem, tampouco opera segundo as idéias de qualquer homem.
 Não devem os homens finitos e pecaminosos manejar o Espírito Santo. 
Quando Este vier como um reprovador por meio de qualquer instrumento humano que Deus escolher, é o dever do homem ouvir e obedecer-Lhe a voz. Advertências fiéis e sinceras

A operação manifesta do Espírito Santo Pouco antes de deixá-los, Cristo deu aos discípulos a promessa: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-Me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da Terra.” “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.” Enquanto essas palavras Lhe estavam nos lábios, ascendeu, recebendo-O uma nuvem de anjos e O escoltando até à cidade de Deus. 
Voltaram os discípulos a Jerusalém, sabendo agora, com certeza, que Jesus era o Filho de Deus. Sua fé estava desanuviada e eles esperavam, preparando-se pela oração e pela humilhação do coração diante de Deus, até vir o batismo do Espírito Santo. 
“E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente veio do Céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” 
Havia nessa assembléia zombadores, que não reconheceram a obra do Espírito Santo e disseram: “Estão cheios de mosto.” “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: 
"Varões judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel.” Lede a história. 

O Senhor estava operando a Seu próprio modo; mas houvesse tal manifestação entre nós, a quem são chegados os fins dos séculos, e não haveria tais zombadores, como naquela ocasião? 
Os que não ficaram sob a influência do Espírito Santo, não a compreenderam. Para esta classe os discípulos pareciam homens embriagados. 

Testemunhas da cruz 
Depois do derramamento do Espírito Santo, os discípulos, vestidos da armadura divina, saíram como testemunhas, para contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz. Eram homens humildes, mas saíram com a verdade. 
Após a morte de seu Senhor eram um grupo indefeso, desapontado e desanimado — como ovelhas sem pastor; mas agora saem como testemunhas da verdade, sem outra arma senão a Palavra e o Espírito de Deus para triunfar sobre toda a oposição. Seu Salvador fora rejeitado e condenado, e pregado na ignominiosa cruz. 
Os sacerdotes judeus e príncipes haviam declarado com escárnio: “Salvou aos outros, e a Si mesmo não pode salvar. Se é o rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nEle.” Mas essa cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, trouxe esperança e salvação ao mundo. 
A igreja se reuniu; seu desespero e consciente inutilidade os abandonara. Seu caráter fora transformado e eles se uniram pelos laços do amor cristão. Embora não tivessem riquezas, embora fossem contados pelo mundo como meros pescadores ignorantes, foram feitos pelo Espírito Santo testemunhas de Cristo. Sem honras ou reconhecimento terrenos, eram os heróis da fé. De seus lábios saíram palavras de eloquência e poder divino que abalaram o mundo. O terceiro, quarto e quinto capítulos de Atos, dão um relato de seu testemunho. Os que rejeitaram e crucificaram o Salvador esperavam ver os discípulos desanimados, abatidos e prontos para negar a seu Senhor. Com espanto ouviram o testemunho claro e ousado, dado sob o poder do Espírito Santo. 
As palavras e obras dos discípulos representaram as palavras e obras de seu Mestre; e todos os que os ouviam diziam: Estes aprenderam de Jesus. Eles falam como Ele falava. “E os apóstolos davam com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” Os principais dos sacerdotes e autoridades julgavam-se competentes para decidir o que os apóstolos deveriam fazer e ensinar. 
Ao saírem por todas as partes pregando a Jesus, os homens que estavam sob a operação do Espírito Santo fizeram muitas coisas que os judeus não aprovavam. Havia perigo de que as idéias e doutrinas dos rabinos fossem desacreditadas. Criavam os apóstolos um maravilhoso  excitamento. 
O povo levava para a rua os seus doentes, e os afligidos por espíritos imundos; as multidões se aglomeravam ao seu redor e os que haviam sido curados davam louvores a Deus e glorificavam o nome de Jesus, Aquele mesmo que os judeus haviam condenado, escarnecido, sobre quem haviam cuspido, a quem haviam coroado de espinhos e feito com que fosse açoitado e crucificado. Esse Jesus era exaltado acima dos sacerdotes e governadores. Até mesmo declaravam os apóstolo haver Ele ressuscitado dos mortos. Decidiram as autoridades judaicas que esta obra precisava e devia ser impedida, pois demonstrava que eram culpados do sangue de Jesus. Viam que os conversos à fé se estavam multiplicando. “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.” 

Prisão e encarceramento dos apóstolos 
Então levantou-se o “sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus)”, que achavam não haver ressurreição dos mortos. As asserções feitas pelos apóstolos de que tinham visto a Jesus depois de Sua ressurreição e de que Ele ascendera ao Céu, estavam derribando princípios fundamentais da doutrina dos saduceus. Isso não se deveria permitir. Os sacerdotes e autoridades encheram-se de indignação, e lançaram mãos dos apóstolos, pondo-os na prisão comum. Os discípulos não se deixaram intimidar ou ficar abatidos. Foram-lhes trazidas à mente as palavras de Cristo na última lição que lhes dera: “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele.”  “Mas quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade que procede do Pai, Ele testificará de Mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio. 
Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a Mim. Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito.” Pregando de maneira diversa das doutrinas estabelecidas “Mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão, e, tirando-os para fora, disse: Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida.” Vemos aqui que nem sempre devem os homens em autoridade ser obedecidos, ainda mesmo que professem ser mestres da doutrina bíblica. Muitos há hoje em dia que ficam indignados e ofendidos de que alguma voz se levante apresentando idéias que divergem das suas com relação a pontos de crença religiosa. Não têm eles há muito advogado que suas idéias são verdadeiras? Assim raciocinavam os sacerdotes e rabis nos dias apostólicos: Que querem dizer esses homens iletrados, alguns deles simples pescadores, que apresentam idéias contrárias às doutrinas que os letrados sacerdotes e autoridades estão ensinando ao povo? Não têm eles direito de se imiscuir com os princípios fundamentais de nossa fé. Mas vemos que o Deus do Céu às vezes comissiona homens para ensinarem o que é considerado contrário às doutrinas estabelecidas.  
Visto aqueles que uma vez foram os depositários da verdade se tornarem infiéis ao Seu sagrado depósito, o Senhor escolheu outros que receberiam os brilhantes raios do Sol da Justiça e defenderiam verdades que não estavam de acordo com as idéias dos líderes religiosos. E então esses líderes, na cegueira de sua mente, dão ampla vazão ao que se supõe ser justa indignação contra aqueles que puseram de lado fábulas acariciadas. Agem como homens que perderam a razão. Não consideram a possibilidade de eles mesmos não terem compreendido corretamente a Palavra. Não abrem os olhos para discernir o fato de que têm interpretado e aplicado mal as Escrituras, edificando falsas teorias e chamando-as doutrinas fundamentais da fé. 
Mas, de tempos em tempos o Espírito Santo revelará a verdade por meio de Seus instrumentos escolhidos; e nenhum homem, nem mesmo um sacerdote ou autoridade tem o direito de dizer: Não dareis publicidade às vossas opiniões, porque eu não creio nelas. O maravilhoso “Eu” pode tentar derribar os ensinos do Espírito Santo. 
Por algum tempo podem os homens tentar sufocá-los e matá-los; mas isso não tornará o erro verdade nem a verdade erro. A mente inventiva dos homens tem adiantado opiniões especulativas em vários sentidos, e quando o Espírito Santo deixa a luz brilhar no espírito humano, não respeita todos os pontos da aplicação do homem à Palavra. 
Deus impressionou a Seus servos para dizerem a verdade sem tomar em consideração o que os homens supunham ser a verdade. Perigos presentes 

Mesmo os adventistas do sétimo dia correm o perigo de fechar os olhos à verdade conforme ela é em Jesus, porque contradiz algo que eles supunham ser a verdade, mas que o Espírito Santo ensina não ser. 
Sejamos todos bem modestos, e procuremos com o maior fervor pôr o eu fora de questão, e exaltar a Jesus. 
Na maior parte das controvérsias religiosas o fundamento da dificuldade é que o eu se esforça pela supremacia. Acerca de quê? — Acerca de questões que não são absolutamente pontos vitais, e que apenas assim são considerados porque os homens lhes têm dado importância. 
Ver Mateus 12:31-37; Marcos 14:56; Lucas 5:21 e Mateus 9:3. 

Mas sigamos a história dos homens que os sacerdotes e autoridades judaicas julgavam tão perigosos, porque estavam introduzindo novos e estranhos ensinos em quase toda questão teológica

A ordem dada pelo Espírito Santo: “Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida”, foi obedecida pelos apóstolos; “e... entraram de manhã cedo no templo, e ensinavam. Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que estavam com ele, convocaram o conselho, e a todos os anciãos dos filhos de Israel, e enviaram ao cárcere, para que de lá os trouxessem. Mas, tendo lá ido os servidores, não os acharam na prisão, e, voltando, lho anunciaram, dizendo: Achamos realmente o cárcere fechado, com toda a segurança, e os guardas, que estavam fora, diante das portas; mas, quando abrimos, ninguém achamos dentro. Então o capitão do templo e os principais dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, estavam perplexos acerca deles e do que viria a ser aquilo. E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encarcerastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo. Então foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).” Se os sacerdotes e autoridades tivessem ousado executar seus próprios sentimentos quanto aos apóstolos, o relato teria sido bem diferente; pois o anjo de Deus era observador naquela ocasião para engrandecer o Seu nome se qualquer violência tivesse sido feita a Seus servos.

Do livros Test. Para Ministros, pags. 67 - 74

(*Os artigos desta seção são de Special Testimonies to the Battle Creek Church (1896). Este artigo, págs. 3-18. 67 68 Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos) 

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