Alegria no serviço, 10 de Agosto
Qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Marcos 10:43, 44.
É numa vida de serviço, unicamente, que se encontra a verdadeira felicidade. Aquele que vive vida inútil e egoísta é um infeliz. Anda insatisfeito consigo mesmo e com todos os demais. O Senhor disciplina os Seus obreiros, para que estejam preparados para ocupar o lugar que lhes é designado. Assim deseja Ele torná-los aptos para prestar serviço mais aceitável.
Muitos há que não se satisfazem com servir de bom grado a Deus no lugar que Ele lhes designou, ou com fazer sem murmurações a obra que lhes pôs nas mãos. É justo que estejamos insatisfeitos com a maneira em que cumprimos o dever, mas não devemos estar insatisfeitos com o dever em si, preferindo fazer coisa diferente. Em Sua providência Deus coloca ante os seres humanos um trabalho que há de ser remédio para seu espírito doentio. Assim procura Ele levá-los a pôr de lado toda preferência egoísta, que, se fosse nutrida, os desqualificaria para a obra que lhes destina. Há os que desejam ser um poder dominante, e que carecem da santificada submissão. Deus realiza uma mudança em sua vida. Talvez coloque ante eles deveres que não apreciam. Se estiverem dispostos a deixar-se guiar por Ele, dar-lhes-á graça e forças para cumprir esses deveres num espírito de submissão e prestimosidade. Assim se tornam aptos para ocupar posições onde suas aptidões disciplinadas os tornarão de grande préstimo. A alguns Deus prepara mediante decepções e aparente fracasso. É Seu desígnio que aprendam a dominar a dificuldade. Inspira-lhes a determinação de fazer que cada aparente fracasso se demonstre um sucesso. Muitas vezes os homens oram e choram por motivo das perplexidades e obstáculos que os confrontam. Se, porém, conservarem firme a confiança da esperança até ao fim, Ele lhes tornará claro o caminho. O êxito lhes virá ao lutarem contra dificuldades aparentemente intransponíveis; e com o êxito virá maior alegria. — The Review and Herald, 2 de Maio de 1907.
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