O FRUTO DO ESPÍRITO:
AMOR, ALEGRIA, PAZ,
De todas as
passagens bíblicas que esboçam o caráter de Cristo e o fruto que o Espírito
produz em nossa vida, a mais compacta e desafiadora é Gálatas 5:22, 23.
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio". Nos próximos
três capítulos estudaremos detalhadamente cada um destes. Para facilitar o
estudo, podemos dividir estas nove palavras em três "cachos" de
frutas. Amor, alegria e paz são o primeiro cacho; têm a ver principalmente com
nossa relacionamento com Deus. O segundo "cacho" – longanimidade,
benignidade e bondade – tratam mais do nosso relacionamento com outras pessoas.
O terceiro "cacho", fidelidade, mansidão e domínio próprio, fala mais
do nosso relacionamento com nosso interior – as atitudes e ações do nosso
"eu".
Ao mesmo tempo,
é claro, estes três "cachos" estão todos relacionados entre si, e todos devem ser visíveis em nosso ser. E
todos estarão visíveis se nós
permanecermos em Cristo e permitirmos que o Espírito Santo atue em nós.
O Fruto do Espírito – Amor
Não deveria
haver nada mais característico no cristão do que o amor. "Nisto conhecerão
todas que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (João
13:35). "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos
os irmãos" (1 João 3:14). "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma,
exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois quem ama ao próximo, tem
cumprido a lei" (Rom. 13:8).
Não importa de
que maneira nós damos testemunho de Cristo; sem amor, tudo fica anulado. Amor é
maior que qualquer coisa que possamos dizer com palavras, qualquer coisa que
possamos possuir ou dar. "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos
anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou corno o címbalo que
retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e
toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé ao ponto de transportar montes,
se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens
entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se
não tiver amor, nada disto me aproveitará" (1 Cor. 13:1-3).
O capítulo da
Bíblia que mais fala do amor é 1 Coríntios 13. Sua descrição do amor deveria
estar inscrito com letras de ouro no coração de cada cristão. Se outro capítulo
da Bíblia deve ser decorado, além de João 3, este é 1 Coríntios 13. Quando
meditamos sobre o significado do amor, vemos que ele é para o coração o que o
verão é para o agricultor: ele faz com que todas as flores da alma dêem fruto.
Ele é, de fato, a flor mais bonita do jardim da graça de Deus. Se não houver
amor em nossa vida, estaremos vazios. Pedro disse: "Acima de tudo, porém,
tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de
pecados" (1 Pedro 4:8).
C. S. Lewis, em
seu pequeno livro The Four Loves (Os
Quatro Tipos de Amor), faz um estudo das quatro palavras gregas diferentes que
nós traduzimos por "amor". Quando a Bíblia fala do amor que Deus tem por
nós e que gostaria que nas tivéssemos, geralmente um a palavra grega agape
(pronuncia-se agápe). O amor agape
aparece em todo o Novo Testamento. Quando Jesus disse: "Amem seus
inimigos", Mateus usou a palavra agape
em seu evangelho. Quando Jesus disse que devemos nos amar uns aos outros, João
usou a palavra agape. Quando Jesus
disse "Ame seu vizinho" Marcos usou a palavra agape. Quando a Escritura diz que "Deus é amor", ela um a
palavra agape.
O Novo
Dicionário da Bíblia define o amor agape
no grego como "a forma mais elevada e nobre de amor, que vê no objeto do
amor algo infinitamente precioso".1
A maior
demonstração de amor agape que Deus
deu foi na cruz, quando Ele enviou Seu Filho Jesus Cristo para morrer por
nossos pecados. E já que nós devemos amar como Deus amou, todos os crentes
devem ter este amor agape. Nós não o
temos naturalmente, nem podemos desenvolvê-lo porque as obras da carne não
podem produzi-lo; só o Espírito Santo pode concedê-lo, sobrenaturalmente. Ele o
faz quando nos submetemos à vontade de Deus.
Devemos saber
de uma coisa sobre o amar agape.
Vezes demais hoje em dia o amor parece somente ser uma emoção ou um sentimento.
É claro que o amor envolve sentimentos, estejamos amando a Deus ou a outrem.
Mas amor é mais que emoções. Amor não é um sentimento – amor é ação. O
verdadeiro amor age. Deus nos amou
assim: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (João 3:16, grifo meu).
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em
verdade" (1 João 3:18, IBB).
Por isso o amor
é um ato da vontade – e esta é a razão de nossa vontade tem de ser primeiro
submetida a Cristo antes que possamos produzir o fruto do amor.
O bispo Stephen
Neill definiu o amor como "uma direção constante da vontade para o bem
permanente de outrem".2
Ele comenta que muito amor humano na verdade é egoísta, enquanto que o amor agape renuncia a si mesmo. Neill diz:
"O
primeiro amor (humano) diz: – Eu quero para mim algo que o outro tem e que ele
pode me dar.
"O segundo
amor (de Deus) diz: – Eu quero dar alguma coisa para este aqui, porque eu o
amo.
"O
primeiro amor quer se enriquecer recebendo presente que os outros podem dar.
"O segundo
amor quer enriquecer os outros dando tudo que tem.
"O
primeiro amor é sentimento e desejo. Vem e vai quando quer; não podemos
forçá-lo a ficar com nenhum esforço próprio.
"O segundo
amor é muito mais questão de vontade, porque somos nós que decidimos dar ou não
dar."3
Nós devemos
amar como o bom samaritano (Lucas 10:25-38), que na verdade é amor se
expressando em ações. Este amor alcança todos – esposa, marido, filhos,
vizinhos, até mesmo pessoas que nunca vimos, no outro lado do mundo. Inclui os
que são fáceis de amar, porque são parecidos conosco, e os que são difíceis de
amar, porque são tão diferentes. Estende-se até a pessoas que nos prejudicaram
ou magoaram.
Uma jovem
esposa e mãe estava cheia de amargura e ressentimento porque seu marido se
tornara infiel e a tinha deixado para viver com outra mulher. Mas, refletindo
sobre o amor que Cristo teve por nós, ela descobriu que um novo tipo de amar
pelas outras pessoas começou a brotar dentro dela – inclusive pela mulher que
tinha levado seu marido. Perto do Natal ela enviou àquela mulher uma rosa
vermelha com um bilhete: "Por causa do amor de Cristo em mim e através de
mim, eu posso amar você!" Este é o amor agape, fruto do Espírito.
A ordem de amar
não é opcional; devemos amar, estejamos com vontade ou não. De fato, podemos
dizer que o amor pelos outros é o primeiro sinal de que nascemos de novo e que
o Espírito Santo está atuando em nós.
Antes de
qualquer outra coisa o amor deve ser a característica marcante de qualquer
congregação local.
Dr. Sherwood
Wirt escreveu assim: "Descobri que não vem ao caso falar de igrejas fortes
ou igrejas fracas, grandes ou pequenas, mornas ou frias. Estas classificações
não são realísticas e estão fora da questão. A única distinção que podemos
fazer é esta: igrejas que amam ou igrejas que não amam."4
Às vezes é
muito fácil dizer que amamos alguém, honesta e sinceramente. Mas quantas vezes
não vemos o solitário na multidão, o doente e o necessitado, homens ou
mulheres, cuja única esperança talvez seja o amor que podemos lhe dar em
Cristo. O amor que Deus nos mostrou alcança todas as pessoas.
Um amigo nosso
é um famoso cantor. Eu notei que quando ele entra em uma sala cheia de pessoas
ele não fica olhando ao redor para encontrar pessoas que ele conheça. Ele olha
para uma pessoa inexpressiva, desconhecida, deslocada, desajeitada, vai direto
para ela, estende a mão, com o rosto enrugado brilhando em um sorriso gentil,
enquanto se apresenta: "Olá, eu sou . . ."
Allan Emery,
amigo meu por longa data, morava em Boston quando era ainda garoto, e teve uma
experiência que deixou nele profunda impressão. Seu pai recebeu um telefonema
dizendo que um cristão conhecido tinha se encontrado bêbado no banco de uma
certa praça. Seu pai imediatamente mandou seu motorista com a limusine buscar o
homem, enquanto sua mãe preparava o melhor quarto de hóspedes. Meu amigo ficava
olhando com os olhos arregalados os lindos cobertores sendo colocados sobre a
velha cama com marquise, mostrando os monogramas.
– Mas, mãe! – ele protestou, –
ele está bêbado. Pode até estar doente!
– Eu sei, –
disse sua mãe gentilmente, – mas este homem escorregou e ruiu. Quando voltar a
si estará tão envergonhado que precisará de todo o carinho e ânimo que nós lhe
possamos transmitir.
Foi uma lição
que ele nunca esqueceu.
Jesus olhou
para as multidões e ficou cheio de compaixão por cada um deles. Ele amou como
nenhum ser humano é capaz de amar. Seu amor abraçava todo o mundo, toda a raça
humana, do princípio ao fim dos tempos. Seu amor não conhecia barreiras, nem
limites, ninguém era excluído. Desde o mendigo mais insignificante até o mais
alto monarca, desde o maior pecador até o mais pura santo – Seu amor foi para
todos. Somente o Espírito de Deus atuando em nós pode produzir este fruto, que
se manifestará em nossa vida pública e privada.
O Fruto do Espírito: Alegria
Voltando do
túmulo do seu jovem filho na China, meu sogro escreveu a sua mãe: "Há
lágrimas em nossos olhos, mas alegria em nosso coração". A alegria que o
Espírito põe em nosso coração está acima das circunstâncias. Podemos ter
alegria mesmo nas situações mais difíceis.
A palavra grega
usada no Novo Testamento para alegria repetidamente é usada para indicar
alegria de origem espiritual, como "a alegria do Espírito Santo" (1
Tess. 1:6). Também o Antigo Testamento usa frases como "a alegria do
Senhor" (Neem. 8:10), para indicar que Deus é a fonte da alegria.
Pouco antes de
ser preso nosso Senhor se reuniu com seus discípulos para a Ceia. Jesus lhes
disse que tinha falado tudo aquilo "para que o meu gozo esteja em vós, e
vosso gozo seja completo" (João 15:11).
O bispo Stephen
Neill fez esta observação: "Os primeiros cristãos conseguiram conquistar o
mundo porque eram um povo alegre."5
O mundo de hoje
não tem alegria; está cheio de sombras, desilusões, medo. A liberdade está
desaparecendo da face da terra. Além da liberdade, também muitas das alegrias e
prazeres superficiais da vida estão desaparecerão, mas isto não deve nos
alarmar. A Escritura ensina que nossa alegra espiritual não depende das
circunstâncias. O sistema mundial não consegue achar a fonte da alegria. Deus
dirige Sua alegria, através do Espírito Santo, para nossas vidas tristes e
cheias de problemas, possibilitando-nos que fiquemos cheios da alegria apesar
das circunstâncias.
A Declaração de
Independência dos EUA fala de "perseguir a felicidade", mas a Bíblia
em nenhum lugar diz que devemos fazer isto. A felicidade é enganosa, e nós não
a acharemos procurando-a. Quando as condições externas são favoráveis nós a
temos; mas a alegria vai muito além. Alegre também é diferente dos prazeres. Os
prazeres do momentâneos, mas a alegria é permanente e firme, desprezando as
circunstâncias adversas da vida.
Além de nós
recebermos a fonte da alegria, que é a pessoa de Cristo, nós temos a certeza de
que ela está sempre à disposição de qualquer cristão, não importa as
circunstâncias.
Eu visitei uma
vez a cidade de Dohnavur, no sul da Índia, onde Amy Carmichael viveu por
cinqüenta anos, cuidando de centenas de meninas antes destinadas ao serviço do
templo. Como já citei antes ela estava presa à uma durante os últimos vinte
anos de sua vida, e durante este tempo escreveu muitas livros que abençoaram
milhões de pessoas. A alegria preenchia o seu quarto de doente, e todos que a
visitavam saíam louvando a Deus.
Em Seu livro Gold by Moonlight (Ouro ao Luar) ela
diz: "Se nosso objetivo é querer o que Deus quer, aceitar as coisas é a
escolha feliz, da mente e do coração, das coisas que Ele traz, porque (para o
presente) elas são Sua vontade boa, aceitável e perfeita."6
Visitei aquele
quarto mais de uma vez depois da sua morte, onde ela tinha servido ao Senhor
durante vinte anos, escrevendo na cama, e sua enfermeira me pediu que eu
fizesse uma oração. Eu comecei, mas eu fiquei tão emocionado com um sentimento
da presença de Deus que não consegui continuar. Minha voz falhou, o que raras
vezes me aconteceu. Pedi ao meu companheiro que continuasse, mas a mesma coisa
aconteceu com ele. Quando deixamos o quarto, eu senti a alegria do Senhor
encher o meu coração. Eu tenho visitado muitos doentes para lhes transmitir
ânimo, alguns com doenças incuráveis. Por estranho que pareça, muitas vezes eu
saí abençoado com sua alegria contagiante.
O testemunho
final de Paulo estava coroado de profunda alegria, quando escreveu sua última
carta a Timóteo, pouco antes de morrer. Apesar dos sofrimentos por que passou,
dos horrores da prisão e das freqüentes ameaças de morte, a alegria do Senhor
enchia o Seu coração.
Charles Allen
explica isto nestas palavras: "Da mesma forma que toda a água do mundo não
pode apagar o fogo do Espírito, todos os problemas e tragédias do mundo não
podem vencer a alegria que o Espírito traz ao coração humano."7
Alguém disse
que "a alegria é a bandeira que tremula na torre do palácio quando o Rei
está presente".
O Fruto do Espírito: Paz
Paz traz em si
a idéia de unidade, satisfação, descanso, segurança e tranqüilidade. No Antigo
Testamento a palavra é shalom. Quando eu encontro algum
amigo judeu eu o cumprimento com shalom. E quando cumprimento um dos
meus amigos árabes eu uso um termo semelhante que em sua língua significa paz, shalom.
Recentemente eu
vi na televisão uma reportagem sobre o desembarque de passageiros de um avião
seqüestrado: seus rostos traziam expressão de terror, horror, medo. Mas uma
mulher tinha em seus braços uma criança, dormindo calmamente com tudo aquilo.
Paz no meio do tumulto.
Isaías disse:
"Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme;
porque ele confia em ti" (Isa. 26:3). Esta é a descrição de todo cristão
que está sozinho no campo de batalha, protegido ao redor com as armas santas de
Deus, e no comando da situação. Ele não está preocupado com o futuro, porque
sabe quem tem o futuro em suas mãos. Ele não treme sobre a rocha, porque sabe
quem fez a rocha. Ele não duvida, porque conhece Aquele que tira todas as
dúvidas.
Quando nós nos
entregamos às preocupações estamos tirando do nosso Guia o direito de nos
dirigir em confiança e paz. Somente o Espírito Santo pode nos dar paz no meio
de tempestades, agitação e desespero. Não devemos entristecer nosso Guia
tolerando as preocupações ou dando muita atenção a nós mesmos.
Há diferentes
tipos de paz: a paz de um cemitério, a paz trazida por tranqüilizantes. Mas
para o cristão paz não é simplesmente ausência de conflito ou qualquer outro
estado artificial que o mundo pode oferecer. É a paz profunda e permanente que
Jesus Cristo traz ao nosso coração. Ele a descreve em João 14:27: "– Deixo
com vocês a minha paz; a minha paz lhes dou, não como o mundo costuma dar"
(BLH). Esta paz pode vir somente pelo Espírito Santo.
A paz de Deus que pode reinar em nossos
corações sempre é precedida pela paz com
Deus, que é o ponto de partida. Quando esta existe, a paz de Deus pode
segui-la. Deste ponto de vista a obra salvadora de Cristo tem dais estágios:
Primeira, Ele foi capaz de terminar a guerra que havia entre o homem pecador e
o Deus justo. Deus estava mesmo aborrecido com a humanidade por causa do seu
pecado. Jesus, com Seu Sangue, proveu a paz. A guerra terminou; a paz veio.
Deus estava satisfeito, a dívida cancelada, a contabilidade em ordem. Com Seus
débitos pagos o homem estava livre, se estivesse disposto a se arrepender e se
voltar em fé para Cristo, para receber a salvação. Agora Deus pode olhar com
prazer para ele.
Mas Jesus não
só nos libertou da escravidão e da guerra. Há um segundo estágio, graças a Ele
– agora e aqui podemos ter a paz de
Deus em nosso coração. A paz com Deus não é Somente uma trégua; a guerra
terminou para sempre, e agora os corações redimidos dos antigos inimigos da
cruz estão munidos de uma paz que está além de qualquer conhecimento humano, e
mais alto que qualquer vôo de águia que possamos imaginar.
Spurgeon disse
sobre a paz de Deus: "Olhei para Cristo, e a pomba da paz voou para dentro
do meu coração; olhei para a pomba, e ela voou embora." Não devemos olhar
para o fruto, mas para a origem de toda a paz, porque Cristo, pelo Espírito
Santo, cultiva nossa vida com sabedoria para produzirmos paz. A terapia
psiquiátrica mais eficiente do mundo é apropriar-se da promessa de Jesus:
"Eu lhes darei descanso" – ou paz (Mat. 11:28). O rei Davi é uma
prova viva da terapia espiritual para a alma que o Espírito Santo aplica,
quando diz: "Deitar-me faz" (Sal. 23:2, IBB). Isto é descansar em
paz. Mas Davi continua: "Ele refrigera a minha alma." Isto é receber
novas forças, cheio de paz. Mesmo procurando paz sem parar, os homens não a
acharão enquanto não chegarem a esta simples conclusão: "Cristo é
paz."
Uma mulher
cheia de desespero e frustração me escreveu, dizendo que não havia esperança
para ela porque Deus não poderia perdoar todos os seus pecados, de tão grandes
que eram. Eu lhes respondi que mesmo parecendo que Deus e todo mundo a tinham
esquecido, Ele não a esquecera, só permitira que aflição e desespero enchessem
a sua alma para que ela compreendesse o quanto precisa do perdão e da paz de
Deus. Mais tarde ela me escreveu dizendo que tinha pulado de alegria quando
compreendeu que podia ter e paz de Deus. Jesus disse que o que faz a diferença
não é a nossa paz, mas a dEle: "A minha paz vos dou; não vo-la dou como a
dá o mundo" (João 14:27).
Em Romanos
Paulo nos deixou estas palavras tão maravilhosas: "E o Deus da esperança
vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de
esperança no poder do Espírito Santo " (15:13). Como descrever melhor
alegria e paz? Paz é fruto do Espírito, sim.
Você a tem em
Seu coração?
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