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terça-feira, 31 de março de 2015

Encenação da Paixão de Cristo atrai milhares de pessoas em Pernambuco

Fonte - http://noticias.adventistas.org/

Encenação da Paixão de Cristo atrai milhares de pessoas em Pernambuco

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Encenação destacou sacrifício de Cristo pela humana.
Gravatá, PE… [ASN] O Espetáculo da Paixão de Cristo no Instituto Adventista Pernambucano de Ensino(IAPE) em Gravatá (PE), a 120km do Recife, reuniu cerca de quatro mil pessoas entre os dias 27 a 29 de março. A apresentação musical envolveu mais de uma centena de voluntários entre alunos da instituição, servidores, professores e voluntários de cidades vizinhas. Com o tema “Esperança e Paixão”, que reconstruiu momentos importantes da vida de Cristo, a encenação atraiu familiares, estudantes de outras escolas, cristãos e curiosos da região e de outros Estados próximos.
Para ver a encenação o público deveria trazer um quilo de alimento não perecível. Segundo os organizadores, cerca de seis toneladas de alimentos foram arrecadadas e entregues a ONG’s como a Casa dos Velhinhos de Gravatá e a famílias carentes do Povoado Insurreição, em Sairé, cidade próxima à instituição. O objetivo do evento foi tornar o internato mais conhecido na região. Além disso, incentivar a solidariedade, colocando em prática os ensinamentos de Jesus, que durante sua passagem pela Terra promoveu atos de amor ao próximo.
Além de exercitar o voluntariado, os alunos puderam desenvolver habilidades artísticas. Com o auxílio dos professores e funcionários do colégio, eles ajudaram na pintura e montagem dos cenários, que foram feitos de madeira, além exercer ações em cenas de interpretação.
A aluna Maria Isabel, 17, atuou em quatro papéis. Para ela, foi um desafio, especialmente por estar em uma semana de provas. No palco, a parte mais difícil foi segurar as lágrimas. Ao representar um dos personagens, a menina não poderia deixar de expressar uma reação de angústia ao ver Cristo sendo maltratado e levado à cruz. “Ao olhar para Maria (mãe de Jesus), as pessoas precisam sentir uma expressão tocante. E foi o que conseguimos vivenciar”, relata Isabel.
Na plateia, a autônoma Ana Rosa observava atentamente cada cena. Ela veio por um motivo especial: seu filho, ainda pequeno, é aluno do colégio e fez parte do espetáculo. O menino, vestido de anjo, parecia estar bem à vontade com o público. “Senti algo fantástico, extremamente emocionante”, comenta Ana. Segundo ela, a instituição possui um ensino diferenciado. “Estamos felizes. A educação daqui é sem comparação. Ele está aprendendo princípios que talvez não encontraríamos em outros lugares.”
Confira a galeria de imagens
Emoção
Ao fim do espetáculo, o público teve a oportunidade de ver a representação da segunda vinda de Jesus, o início da “eternidade”. Jesus aparece cercado de anjos. É então que entra em cena um coral formado por crianças e adolescentes. Em uníssono eles entoam os versos de um hino tradicional, dizendo: “Glória, glória, aleluia! Vencendo vem Jesus!” Segundo os alunos, um dos momentos mais emocionantes, pois é aí que finalmente eles podem dizer: “Conseguimos, deu certo!” Em seguida, a plateia contempla a Nova Jerusalém em que Cristo chama os fiéis. São momentos descritos pela Bíblia, no livro do Apocalipse.
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Mais de cem pessoas trabalharam no projeto.
Os irmãos gêmeos Matheus e Lucas Reed, 22, participam de projetos como este desde 2012. Caracterizados como Jesus Cristo, eles tentam vivenciar o personagem, imaginando o sacrifício do Salvador durante sua passagem pela Terra. Idênticos, eles conseguem intrigar a plateia durante a troca de cenas, que acontece tão rapidamente. Para eles, cada apresentação possui uma emoção única. De acordo com Lucas, a cena da cruz é um momento de reflexão em que ele tem a oportunidade de pensar na razão da morte de Cristo. Para Matheus, o desfecho da encenação é a parte mais importante. “As pessoas podem conhecer a história além do que normalmente é mostrado”, diz, referindo-se à segunda vinda de Jesus ao mundo e a representação da Nova Jerusalém.
De acordo com Israel Elpídio, diretor da instituição, foram cerca de 30 dias de preparação, desde os ensaios até a ornamentação de todo o cenário. A peça teve 1h30 de duração. No dia anterior à apresentação, alguns alunos chegaram a ensaiar até às 11h da noite. Todos os dias eles dedicavam momentos específicos para orar pelo programa – foi a primeira vez que realizaram um evento com esta proporção. Segundo Israel, trabalhar com a juventude é uma verdadeira surpresa. “Não há como prever o que vai acontecer, mas posso ter a certeza de que eles irão fazer tudo com carinho”, afirma.  Conforme o organizador e mentor do espetáculo, Marcondes Ricarte, “o objetivo foi alcançado: chegar aos corações através de uma história real e eterna.” Para ele, apesar de muito trabalho, dias e noites muito intensas, “no fim sentimos que Deus esteve à frente e a sensação de dever cumprido toma posse da gente, certos de que, valeu apena.” [Equipe ASN, Daniele Alves e Franck Oliveira]

18 coisas que não me arrependerei de fazer com minha esposa

18 coisas que não me arrependerei de fazer com minha esposa

Há algumas semanas, eu compartilhei 18 coisas que não me arrependerei de fazer com meus filhos e o tempo que gastei escrevendo aquele artigo me fez pensar sobre os quinze anos de casamento com Aileen (e mais os três anos anteriores de namoro). Eu senti que seria correto pensar em outras 18 coisas e, dessa vez, eu faço essa lista em honra dela.
Aqui estão 18 coisas que eu sei que não me arrependerei de fazer com minha esposa.
1. Orar com ela. Demorou muito para nós dois começarmos a realmente orar juntos; mesmo agora, temos um longo caminho a percorrer. Contudo, eu tenho aprendido a importância de orar juntos e nunca me arrependo dos momentos que gastamos juntos diante do Senhor.
2. Sair com ela. Todos nós ouvimos centenas de vezes sobre como é importante continuar saindo, mesmo depois de casados. Isso é mais fácil falar que fazer quando os filhos são novos e exigem muita atenção, mas descobrimos que é muito mais fácil agora que os filhos são um pouco mais velhos. Eu nunca me arrependerei desses momentos a sós.
3. Servir com ela. Embora a maior parte do meu relacionamento com Aileen seja vivido cara-a-cara, nós sempre trabalhamos muito bem lado-a-lado. Nós já planejamos e executamos todo tipo de eventos e programas no passado, e inevitavelmente tornamo-nos mais próximos enquanto fizemos essas coisas. Eu nunca me arrependerei do tempo que gastamos servindo juntos.
4. Relembrar com ela. Alguns dos nossos momentos mais doces foram usados para contemplar memórias de dias passados – os diários ridículos que tínhamos quando namorávamos, as fotos do nosso casamento e as crianças quando eram pequenas. Relembrar é um prazer genuíno e nunca nos arrependeremos desse tempo junto, lembrando o que o Senhor fez e até onde ele nos levou.

Relembrar é um prazer genuíno e nunca nos arrependeremos desse tempo junto, lembrando o que o Senhor fez e até onde ele nos levou.

5. Liderá-la em amor. Estou convencido de que Deus me chamou para amorosamente liderar minha esposa. Esse tipo de liderança não me veio com facilidade, mas sei que há um preço alto a se pagar caso recuse a aceitá-lo. Eu nunca me arrependerei de liderar Aileen, quando eu lidero com o bem dela como meu objetivo e com Cristo como meu modelo.
6. Comprar-lhe flores. Estou casado há 15 anos e ainda fico encabulado de carregar um buquê de flores por um estacionamento. Mas as flores continuam especiais, ela continua amando e eu continuo adorando dar esse presente. Eu nunca me arrependerei de demonstrar amor dessa forma.
7. Pedir-lhe perdão. É uma realidade estranha e terrível que a pessoa a quem mais amo seja a pessoa contra quem eu mais peco. Eu tenho oportunidades ilimitadas de pedir seu perdão. Embora isso exija engolir meu orgulho, eu sei que nunca me arrependerei de pedir-lhe que me perdoe quando eu pequei contra ela.
8. Perdoá-la. É claro que isso acontece dos dois lados, e ela também peca contra mim. Como eu, ela pode lutar para pedir perdão. Assim, quando ela pede, eu nunca me arrependo de imediata e sinceramente perdoá-la e tirar aquela ofensa da minha cabeça.

É uma realidade estranha e terrível que a pessoa a quem mais amo seja a pessoa contra quem eu mais peco. Eu tenho oportunidades ilimitadas de pedir seu perdão.

9. Segurar sua mão. É fácil deixar que aquilo que costumava ser especial torne-se desinteressante e esquecido. Dar as mãos é um daqueles hábitos doces que podem ser perdidos muito rapidamente. Eu nunca me arrependerei de estender a mão e caminhar com ela de mãos dadas.
10. Planejar seu tempo livre. Aileen entrega muito de si para o lar e a família, mas tende a estar melhor quando tem um hobby para dedicar parte de seu tempo e de sua atenção. Eu nunca me arrependerei do tempo que usamos para planejar como ela poderia dedicar tempo para as atividades que ama.
11. Lavá-la com a Palavra. O livro de Efésios deixa claro que uma das alegres responsabilidades do marido é lavar sua esposa na água da Palavra de Deus. Enquanto nosso casamento prossegue, tenho visto mais e mais claramente o valor e a beleza de fazer exatamente isso. Eu nunca me arrependerei dos momentos que gastamos juntos, ouvindo de Deus por meio de sua Palavra.
12. Escutá-la. Eu sou rápido demais para dar minha opinião, criar desculpas, falar sem realmente ouvir e escutar. Mas estou aprendendo que nunca me arrependerei das vezes em que pacientemente ouvi e permiti que Aileen falasse sem interrupções, sem intervenções, sem que eu ficasse na defensiva.
13. Ler com ela. Se você quer conversar sobre compatibilidade dentro do casamento, bem, Aileen e eu somos bastante incompatíveis em relação aos livros que amamos ler. Mas, quando nós achamos um desses livros e quando nos comprometemos a lê-lo juntos, eu nunca me arrependo do tempo e do esforço.
14. Deleitar-se nela. Com todo pecado, estresse e tensão que a vida pode oferecer, é fácil perder aquele senso de admiração e deleite na dádiva que é uma esposa. Eu nunca me arrependerei de pensar sobre ela, agradecer a Deus por ela, e aumentar meu deleite nela.

É fácil perder aquele senso de admiração e deleite na dádiva que é uma esposa. Eu nunca me arrependerei de pensar sobre ela, agradecer a Deus por ela, e aumentar meu deleite nela.

15. Desfrutar de interesses em comum. Uma das primeiras coisas que fiz quando comecei a namorar Aileen foi aprender a gostar de tênis; este foi apenas o primeiro dos muitos interesses que aprendemos a desfrutar juntos. Eu nunca me arrependi de aprender a gostar de alguma coisa por causa dela e do nosso relacionamento.
16. Adorar com ela. Uma das minhas grandes alegrias na vida é adorar ao Senhor lado-a-lado com aquela pessoa que amo mais do que qualquer outra. Esta é uma pequena prévia do céu, apenas um vislumbre da eternidade, onde o adoraremos perfeitamente para sempre. Eu nunca me arrependo de priorizar a igreja e o culto com Aileen.
17. Viajar com ela. Nós amamos nossas férias em família, com nós cinco esparramados na praia ou espremidos em uma cabana. Mas Aileen e eu também encontramos grande benefício em férias a sós, sejam dois dias por perto ou uma semana longe de casa. Eu nunca me arrependerei de interromper a vida normal com esses maravilhosos momentos juntos.
18. Dizer eu te amo. Sim, mesmo o “eu te amo” pode tornar-se um hábito vazio em vez de uma declaração séria. Quando eu paro por apenas um momento, quando eu penso sobre o que estou dizendo, essa pequena frase ganha um sentido muito mais profundo. Eu nunca me arrependi e nunca me arrependerei de olhar Aileen nos olhos e dizer: “eu te amo”.

A alegria dessa lista é que eu poderia facilmente listar mais dezoito itens e outros dezoito mais. O Senhor me abençoou com muito mais do que mereço.

Fonte - http://reforma21.org/artigos
Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO


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PECADOS  CONTRA  O  ESPÍRITO  SANTO

Um dos temas mais solenes em toda a Escritura são os pecados contra a Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Tanto crentes como descrentes podem pecar contra Ele. Como são estes pecados, e como podemos evitar cometê-los?

A Blasfêmia contra o Espírito Santo

O pior pecado que um ser humano pode cometer contra o Espírito Santo é blasfemar contra Ele. A razão disto é clara: para este pecado não há perdão. Todos os outros pecados contra o Espírito Santo são cometidos por crentes. Podemos nos arrepender deles, receber perdão, e fazer um novo começo.
Com a blasfêmia contra o Espírito Santo é diferente. Este pecado, chamado de "o pecado imperdoável", é cometido por descrentes Os inimigos de Jesus, quando O acusaram de expulsar demônios pelo poder de Satanás apesar de Ele ter dito antes que os expulsava pela poder do "Espírito de Deus", cometeram este pecado. Então Jesus continuou: "Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á isto perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isto perdoado, nem neste mundo nem no porvir" (Mat. 12:31, 32).
Quando meu pai era jovem ele foi a uma reunião de avivamento na Carolina do Norte, e um sermão sobre este assunto o convenceu de que ele tinha comendo o pecado imperdoável. Ele conviveu com esta idéia horrível durante vários anos. Sentia-se torturado, cheio de medo, pensando que era um homem maldito que nunca poderia se arrepender do seu pecado. Felizmente ele descobriu a tempo que o seu pecado não era do tipo que o excluísse da misericórdia e da graça de Deus. Veio a saber que o Espírito Santo não estaria lutando com ele, tentando convencê-lo e levá-lo a Cristo, se ele tivesse mesmo cometido este pecado imperdoável.
Talvez eu possa aventurar aqui uma definição do que eu entendo por pecado imperdoável. Negativamente, parece-me que ninguém que ainda está sob o poder perturbador, persuasivo e atraidor do Espírito Santo cometeu este pecado. Enquanto o Espírito estiver se ocupando de uma pessoa, esta não cometeu o pecado imperdoável. Mas quando alguém tanto se opõe ao Espírito Santo que Este o deixa de lado, então esta pessoa está em perigo. Em outras palavras, o pecado imperdoável implica na rejeição total e irrevogável de Jesus Cristo.
Eu creio que é sobre isto que Estêvão estava falando no sermão que pregou pouco antes de ser martirizado. "Homens de dura cerviz [teimosos, BLH] . . . vós sempre resistis ao Espírito Santo" (Atos 7:51).
Pelo contexto vemos que Estêvão estava dizendo, em primeiro lugar, aos seus ouvintes que eles eram culpados dos mesmos pecados que seus pais, que se tinham recuado a levar a sério as mensagens dos profetas e dos mensageiros de Deus, ou acreditar neles. No Antigo Testamento vemos corno as pessoas se opunham, maldiziam, perseguiam e ridicularizavam os profetas. Como estes eram inspirados pelo Espírito Santo, na verdade estas pessoas estavam resistindo ao Espírito. Da mesma forma Estêvão diz que os seus ouvintes que se recusavam a dar ouvidos aos apóstolos e escolhidos de Cristo, que falavam movidos pelo Espírito Santo, na verdade estavam resistindo ao Espírito.
Acontece que o pecado infeccionou tanto o coração das pessoas não regeneradas que elas estarão sempre resistindo ao Espirito Santo. A carne e a mente perversa sempre O combatem. Estas pessoas não darão acolhida à Palavra de Deus enquanto o Espírito Santo não obtiver a vitória sobre eles.
Estêvão estava dizendo algo mais: da mesma maneira como o Espírito tinha lutado em vão com muitas pessoas no Antigo Testamento, que depois foram condenadas, também seus ouvintes, naquela época e hoje, seriam condenados se não prestassem atenção à atuação do Espírito em Seu coração. Somente descrentes cometem o pecado de resistir ao Espírito. E este pecado, quando praticado por muito tempo, leva à condenação eterna. O julgamento é certo para os que resistem ao Espírito. A única maneira de o pecador receber o perdão por este pecado é deixar de resistir ao Espírito Santo e abrir o coração para Jesus, de quem o Espírito dá testemunho. Somente o arrependimento nos dá esperança, deixando o Espírito atuar em nós.
Na minha opinião pastores, professores, evangelistas e todos os cristãos devem tomar neste assunto com muito cuidado. Devem hesitar muito para tomar dogmaticamente suas decisões próprias sobre se alguém cometeu o pecado imperdoável. Deixe esta decisão com o Espírito Santo e com Deus Pai. Nossa parte é instar sempre com as pessoas para que se arrependam e se voltem para Jesus, porque nós não sabemos se o Espírito já cessou de atuar neles ou não. E oremos para que aqueles sobre quem nós não temos certeza ainda abram seu coração às boas novas de que Jesus salva.
Será que você também está preocupado se cometeu ou não o pecado imperdoável? Então você deve examinar com cuidado o que a Bíblia diz sobre isto, não o que outras pessoas disseram. O pecado imperdoável é rejeitar as verdades sobre Cristo. É rejeitar de maneira completa e definitiva o que o Espírito Santo diz sobre Jesus Cristo: que Ele é o Filho de Deus, o único que pode nos salvar dos nossos pecados.
Você rejeitou a Cristo, e disse em seu coração que o que a Bíblia diz sabre Ele é mentira? Se for este o caso, então eu lhe digo da maneira mais solene e sincera possível que você está em uma situação perigosa, Você tem de aceitar as verdades sobre Cristo o mais rápido possível, e achegar-se a Ele em confissão humilde, arrependimento e fé. Persistir na descrença poderá ser trágico, levando-o no final a uma eternidade sem esperança e sem Deus.
Por outro lado, você pode ser crente, mas cometeu algum pecado o qual você até agora pensou que o impedisse de ser salvo. Não interessa o que é: lembre-se que Deus o ama, e que quer perdoar este pecado. Você só precise, agora mesmo, confessar este pecado a Ele e pedir-Lhe perdão. Você precisa ficar livre do peso da culpa e da dúvida que o oprime. Cristo morreu para libertar você. Se você já veio a Cristo, você sabe, com base na Palavra de Deus, que este pecado – o que quer que Seja – não é o pecado imperdoável. Não fará que você vá para o inferno, porque você está salvo pelo sangue de Cristo, derramado por você. Só que você tem de fazê-lo sair de sua vida. Traga-o a Cristo. Lembre-se das palavras do salmista: "Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões" (Salmo 103:12, IBB).

Entristecer o Espírito

Chegamos agora a dois pecados contra o Espírito Santo que podem ser cometidos por cristãos: entristecer o Espírito Santo, e apagar o Espírito. Quase tudo o que nós fazemos de errado pode ser incluído em um destes dois termos. Vejamos primeiro o que é entristecer o Espírito.
Paulo adverte os Seus leitores, em Efésios 4:30: "Não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." É importante e consolador ouvir Paulo dizer que nós fomos "selados para o dá da redenção". Isto deixa claro que nós somos e não deixamos de ser cristãos. Ele não está falando de julgamento, no sentido de que o que estamos fazendo aqui está nos separando do amor de Deus e nos fará ir para o inferno. Está, isto sim, falando de coisas que não combinam com a natureza do Espírito Santo e por isso O ferem em Seu ser e entristecem Seu coração. Com o que nós fazemos podemos fazer o Espírito sofrer.
"Tristeza" é uma palavra do "amar". O Espírito Santo nos ama tanto quanto Cristo: "Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor" (Rom 15:30). Podemos magoar ou irar alguém que não nos tem afeição, mas entristecer podemos só quem nos ama.
Uma vez eu ouvi um pai dizendo a seu filho: "Se você não se comportar, eu não vou mais amar você". Isto foi urna frase infeliz. Ele tinha o direito de exigir bom comportamento do filho, mas não tinha o direito de dizer que não o amaria mais. Um pai tem de amar seu filho sempre – quer ele se comporte bem ou mal. Quando o filho é mau, então o amor do pai por ele está misturado com sofrimento, tristeza e até angústia.
Como um cristão pode entristecer o Espírito Santo? Em Efésios 4:20-32 Paulo diz que tudo que não combina com Cristo, em ações, palavras e pensamento, entristece o Espírito da graça. Ruth Paxson diz em um de seus livros que nós podemos saber o que entristece o Espírito analisando nossa conduta à luz das palavras que a Escritura usa para caracterizar o Espírito. O Espírito Santo é o Espírito da:
1) Verdade (João 14:17): assim, tudo que ê falsa, enganoso e hipócrita O entristece.
2) Fé (2 Cor. 4:13); por isso dúvidas, desconfiança, ansiedades e preocupações O entristecem.
3) Graça (Heb. 10:29); assim, tudo em nós que é duro, amargo, malicioso, indelicado e indisposto para perdoar e amar O entristece.
4) Santidade (Rom. 1:4); por isso tudo que é impuro, sujo ou degradante O entristece.
O que acontece quando nós entristecemos o Espírito Santo? Normalmente Ele gosta de nos revelar o que é de Cristo. Ele também nos proporciona alegria, paz e um coração satisfeito. Mas quando nós O entristecemos, Seu ministério fica interrompido.
Eu venho de urna região nos Estados Unidos onde predomina a indústria têxtil. Há alguns anos eu visitei uma fábrica muito grande, onde centenas de teares estavam tecendo tecidos com finíssimos fios de linha. O gerente da fábrica me explicou: "Estas máquinas são tão delicadas que se um só fio dos trinta mil que estão passando pelas máquinas neste momento se rompesse, todas elas parariam no mesmo instante". Para provar, ele foi a uma máquina e cortou um fio. Imediatamente todas as máquinas pararam até que o fio fosse recolocado; depois continuaram automaticamente.
Este milagre mecânico é uma analogia rude "do que é espiritual". Quando eu peco, desobedeço ou me desvio do caminho claro da vontade e do temor de Deus, então o ministério do Espírito em minha vida está prejudicado. Sua atuação é interrompida, mas Ele continua presente, Ele não é afastado, somente Sua atuação é prejudicada. Assim que o fio partido é restaurado, Seu ministério pleno recomeça e Ele ilumina de novo o meu coração, satisfaz as necessidades do meu coração e faz eficaz em mim o ministério de Cristo.
Mas isto tudo tem um lado glorioso: entristecer o Espírito Santo não implica em perdê-Lo. Eu continuo selado por Ele; Ele não deixa de morar em mim. Nenhum crente pare entristecê-Lo a ponto de Ele o deixar totalmente. Os hinos de William Cowper, sócio de John Newton, me têm abençoado muito, mas estas linhas têm-me perturbado:
Retorna, santa Pomba! vem,
Ó Tu que dás a paz!
Odeio o que Te dá pesar
E abandonar-me faz.1
Eu tenho a incômoda impressão de que estas palavras querem dizer mais que isto: que o trabalho do Espírito foi somente interrompido. Elas implicam em que eu O perdi. Se foi isto que Cowper quis dizer, creio que ele estava errado.
Deus pode fazer com que não sintamos mais a presença do Espírito Santo. Podemos ver isto no Salmo 51, onde Davi diz: "Não retires de mimo teu Santo Espírito" (v. 11). Mas não se esqueça que o Espírito Santo selou todos os crentes para o dia da redenção, isto é, a redenção dos nossos corpos (Efés. 1:13, 4:30; Rom. 8:23). Você e eu podemos escorregar, mas isto é bem diferente de cair da graça ou perder o Espírito Santo totalmente.
Se o Espírito Se retirasse de um creme selado por Ele, não estaria negando todo o plano da salvação? Mas quando nós O entristecemos, Ele retira de nós a alegria e o poder até que renunciemos e confessemos o pecado. Mesmo parecendo contentes externamente, no interior nos sentimos infelizes, porque não estamos em comunhão com o Espírito. Não que o Espírito nos tenha abandonado, mas porque Ele nos faz sentir assim até que voltemos a Cristo humildes, contritos, prontos para confessar. O Salmo 32 – muitos acham que ele foi escrito por Davi depois de pecar com Bate-Seba – é um ótimo exemplo disto: "Enquanto não confessei os meus pecados, eu chorava o dia todo, até cansar. De dia e de noite me castigaste, ó Deus, e as minhas forças se acabaram como sereno que seca no calor do verão. Então eu te confessei os meus pecados, e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste as minhas faltas. . .. Todos vocês que são corretos alegrem-se e fiquem contentes pelo que Deus tem feito! Cantem de alegria todos vocês que são honestos de coração!" (Sal. 32:3-5, 11, BLH).
Eu estou convencido que, uma vez batizados no corpo de Cristo, tendo o Espírito Santo em nós, nunca mais seremos abandonados por Ele. Estamos selados para sempre. Ele é a garantia, o penhor do que virá. Sei que muitos dos meus irmãos na fé têm outro pomo de vista, mas até onde posso ver hoje, tenho certeza que o Espírito Santo nos sustém.
Por um lado o Espírito Santo que mora em nós nos guarda para Deus. Isto Ele faz através do sangue de Cristo, em que nós confiamos e sabemos que fomos redimidos. Por outro lado Ele nos concede alegria contínua por sabermos que somos de Deus; esta alegria só cessa quando alguma obra da carne entristece Aquele que nos selou. "Ele anseia por nós com ciúme" (Tiago 4:5). Eu duvido que neste lado da eternidade alguma vez cheguemos a saber que grande força poderíamos ter utilizado: o poder do Espírito Santo, do qual tomamos pequenas amostras, através da oração.
Quando nós nos entregarmos a Cristo, o Senhor, totalmente, cada momento de cada dia, não será possível descrever o poder (capaz de fazer milagres) e o testemunho do Espírito Santo que estarão em nós. O segredo de pureza, paz e poder está neste momento de entrega. E eu acho que também inclui o que George Cutting costumava chamar de segurança, certeza e contentamento. Engloba também a idéia de realização externa e satisfação interna.
Sim, quando nós pecamos o Espírito Santo, Espírito de amor, é entristecido, porque Ele nos ama.

Apagar o Espírito

Blasfemar contra o Espírito é um pecado cometido por descrentes. Entristecer e apagar o Espírito são pecados cometidos por crentes. Veremos agora o que quer dizer apagar o Espírito.
Esta é a breve advertência de Paulo: "Não apagueis o Espírito" (I Tess. 5:19). A palavra entristecer dá a idéia de mágoa, de sofrimento. Tem a ver com a maneira com que nós ferimos o coração do Espírito em nossa vida particular. A palavra apagar significa "abafar, extinguir", e nos lembra do conceito bíblico de que o Espírito é um fogo. Quando nós apagamos o Espírito, nós extinguimos o fogo. Não quer dizer que O expulsamos, mas que abafamos o amor e o poder do Espírito enquanto Ele está tentando executar através de nós o propósito divino. Podemos apagá-Lo de diversas maneiras, mas a idéia de fogo sugere dois aspectos, à guisa de advertência.
Um fogo se apaga quando lhe tiramos o combustível. O fogo do Espírito fica bloqueado quando nós deixamos a alma adormecida, quando deixarmos de usar o que a graça põe à nossa disposição, quando deixamos de orar, falar de Cristo ou ler a Palavra de Deus. Estas coisas são veículos que Deus usa para nos dar o combustível para manter o fogo. O Espírito Santo quer que nós usemos estas coisas para mantê-Lo aceso em nossa vida.
A outra maneira de apagar um fogo é jogar água ou terra sobre ele, ou sufocá-lo com um cobertor. De maneira semelhante um pecado intencional apaga o Espírito. Quando nós criticamos, somos grosseiros, rebaixamos o trabalho dos outros com palavras impensadas ou depreciativas, estamos sufocando e apagando o fogo. Isto acontece muito em movimentos do Espírito novos ou diferentes – que talvez não use os métodos tradicionais de evangelização ou culto. Alguns cristãos, por exemplo, tentam bloquear o que Deus está fazendo de maneira diferente.
Eu quero ser bem claro neste pomo: nenhum cristão tem de pecar. Por outro lado, ele não foi redimido a ponto de ser incapaz de pecar. Eu creio que um cristão pode pecar, mas não tem de pecar. É possível manter o fogo aceso; é possível evitar entristecer o Espírito. Deus nunca teria exigido que nós rejeitemos as ações más se nós não pudéssemos deixar de fazê-las. Graças a Deus que não precisamos pecar, mesmo se podemos pecar!
Eu não sei quem pronunciou estas palavras pela primeira vez, mas elas têm sido uma ajuda para mim: "Não resista a Ele quando Ele entra; não O entristeça quando Ele está em você; não O apague quando Se manifesta. Abra-Lhe, pois Ele é o que entra; agrade-O pois Ele é o que mora em você; obedeça-Lhe quando Ele Se manifesta testemunhando de Cristo, seja através de você ou de outros."

Você já entristeceu ou apagou o Espírito em você, qualquer que seja o meio? Este assumo é sério, exige de nós todo o cuidado. Se este foi o caso, saiba que o momento de confessar isto a Deus é exatamente este; arrependa-se. E depois viva cada dia na plenitude do Espírito, sensível à Sua orientação e ao Seu poder em sua vida. 

Billy Grahan 

Vigiar e orar


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Vigiar e orar, 31 de Março

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:41. 

Somos peregrinos e forasteiros neste mundo, palmilhando um caminho cercado de perigos por causa dos que rejeitaram o único que os poderia salvar. Engenhosos subterfúgios e problemas científicos ser-nos-ão apresentados, para tentar-nos a desviar-nos de nossa fidelidade; mas não lhes devemos dar ouvido. Esteja alerta toda pessoa. O adversário está ao nosso encalço. Sede vigilantes, vigiando atentamente para que alguma astuciosa cilada não nos apanhe desapercebidos. ... O incidente dos discípulos no jardim do Getsêmani contém uma lição para o povo do Senhor dos nossos dias. ... Não reconheceram a necessidade da vigilância e de fervorosa oração para resistir à tentação. Muitos hoje estão dormindo a sono solto, como estavam os discípulos. Não estão vigiando e orando para não caírem em tentação. Leiamos muitas vezes, com cuidadoso estudo, aquelas porções da Palavra de Deus que têm referência especial a estes dias finais, e que indicam os perigos que hão de ameaçar o povo de Deus. Precisamos ter percepção perspicaz, santificada. Esta percepção não deve ser usada em criticar-nos e condenar-nos uns aos outros, mas em discernir os sinais dos tempos. Devemos guardar o coração com toda a diligência, para que não soframos o naufrágio da fé. Os que negligenciam o vigiar e orar, nestes tempos perigosos; os que negligenciam o unir-se aos irmãos para buscar ao Senhor, mas em vez disso se põem acima dos instrumentos designados por Deus na igreja, esses estão em grave perigo de fortalecer-se em seus próprios caminhos, seguindo os impulsos de seu próprio entendimento, e recusar-se a aceitar as advertências do Senhor. ... Que todo crente se examine intimamente, para verificar quais os seus pontos fracos. Mantenha um espírito de humildade, e suplique ao Senhor graça, sabedoria, e a fé que atua por amor e purifica a vida. Rejeite ele toda a confiança em si. ... A confiança própria leva à falta de vigilância. ... Os que andam humildemente diante de Deus, desconfiados de sua própria sabedoria, reconhecerão seu perigo e conhecerão o poder de Deus para guardar. — The Review and Herald, 7 de Julho de 1910

Ellen White
Nos Lugares Celestiais 200

segunda-feira, 30 de março de 2015

Tempo de erguer a cruz

Fonte - http://www.revistaadventista.com.br/2015/03

Tempo de erguer a cruz

Há 45 anos, adventistas aproveitam a tradição da Semana Santa para apresentar Cristo ao mundo
Flash mob realizado em Porto Alegre, na Páscoa de 2014.
Flash mob realizado em Porto Alegre, na Páscoa de 2014.
“Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12:32). A cada Páscoa, os adventistas têm a oportunidade de olhar novamente para a cruz e de apresentar o Cristo crucificado e ressurreto para o mundo. Ellen White chegou a afirmar que é a centralidade da cruz que torna poderosa a mensagem cristã: “Na cruz do Calvário, Jesus levanta-se como a revelação de um amor sem igual. Apresentem-no assim às multidões famintas, e a luz de seu amor ganhará os homens das trevas à luz, da transgressão à obediência e verdadeira santidade” (Review and Herald, 22/11/1898).
Desde 1970, isso tem sido feito na América do Sul por meio de séries especiais de pregação. Inicialmente, somente nas igrejas; hoje, em 56 mil pequenos grupos e 25 mil congregações. Essa tradição adventista nasceu com o pastor Daniel Belvedere, que atuava como evangelista em Buenos Aires, na Argentina. A ideia do ministro era aproveitar o sentimento despertado pela data e unir os ministérios da igreja num projeto comum. Naquele ano foram organizados 147 pontos de pregação, com 262 oradores e 600 voluntários. Os resultados apareceram logo: 4.300 pessoas acompanharam a programação, e o número de batismos dobrou. Em 2014, a iniciativa resultou no batismo de 36 mil pessoas.
O modelo começou a ser rapidamente replicado em outros lugares. Já na edição de agosto de 1971 daRevista Adventista havia relatos do sucesso do evangelismo de Semana Santa: primeiramente na Região Norte, depois no Nordeste e, por fim, no restante do país. Hoje, em algumas cidades, como Curitiba (PR), o programa é antecipado em uma semana para contar com a adesão dos membros que viajam no feriado.
Em 2015, segundo o pastor Everon Donato, que coordena o evangelismo de Semana Santa para todo o subcontinente, “o tema vai mostrar o quanto somos importantes para Jesus, a ponto de ele nascer, viver, chorar, se entregar, sofrer, morrer, ressuscitar e voltar para nos salvar”. Para mobilizar os membros, um treinamento via web foi realizado no dia 21 de fevereiro (disponível em videos.adventistas.org), e os materiais promocionais podem ser baixados em downloads.adventistas.org.
CULTURA LATINA
No livro Terra de Esperança, o historiador Floyd Greenleaf interpreta esse período do adventismo como uma fase de adaptação dos métodos norte-
americanos para a realidade sul-americana. Foi um processo de contextualização, iniciado pelo pastor Walter Schubert, visando a entender o coração latino. “Por causa da forte influência católica em toda a América do Sul, atribuímos grande importância à celebração da Semana Santa”, explicou em 1985 o pastor João Wolff, então presidente da igreja em nível sul-americano.
Logo os líderes perceberam que, além de engajar a igreja no evangelismo, o programa também beneficiava os membros desanimados. Em alguns períodos, a Semana Santa e o plantio de igrejas caminharam juntos. O Projeto Pioneiro, na década de 1980, por exemplo, propunha que 15 a 20 adventistas ou uma classe da Escola Sabatina abrissem novos pontos de pregação.
Até hoje, a data é utilizada com sucesso para se compartilhar esperança. O que facilita a estratégia é a sensibilidade a uma cultura de matriz católica. Sensibilidade que, aguçada pelo Espírito de Deus, pode continuar a nos mostrar quais abordagens são mais adequadas para cada tempo e lugar.
WENDEL LIMA é editor associado da Revista Adventista

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