Nas mãos do oleiro, 22 de Janeiro
Mas, agora, ó Senhor, Tu és o nosso Pai; nós, o barro, e Tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das Tuas mãos. Isaías 64:8.
Em Sua Palavra, Deus compara, a Si mesmo com um oleiro, e Seu povo com o barro. Sua obra é moldá-los e afeiçoá-los segundo Sua semelhança. A lição que devemos aprender é a da submissão. O próprio eu não deve tornar-se preeminente. Se for dada à instrução divina a atenção devida, se o próprio eu for rendido à vontade divina, a mão do Oleiro produzirá um vaso bem formado. — Carta 78, 1901.
A excelência de uma verdadeira união com Cristo virá com a obediência às palavras: “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim. ...” Mateus 11:29. O obreiro que tiver essa experiência, terá um intenso anelo de conhecer a plenitude do amor que ultrapassa o entendimento. Sua capacidade de fruir o amor de Deus crescerá constantemente. Aprendendo diariamente na escola de Cristo, terá ele uma capacidade sempre crescente de compreender o sentido das sublimes verdades que têm o alcance da eternidade. ... Reconhece ele que é um material com o qual Deus está trabalhando, e que deve ser passivo nas mãos do Mestre. Virão provas, pois a menos que seja testado pelas provações e desapontamentos, jamais sentirá sua falta de sabedoria e experiência. Se buscar ao Senhor com humildade e confiança, cada prova produzirá o seu bem. Poderá por vezes ter a impressão de ter fracassado, mas seu suposto fracasso significa melhor conhecimento de si mesmo e mais firme confiança em Deus. ... Poderá cometer erros, mas aprenderá a não repetir esses erros. Unido a Cristo, a Videira Verdadeira, é ele habilitado a produzir frutos para glória de Deus. ... O Senhor deseja que sejamos mansos e humildes e contritos, mas possuídos da certeza que provém de um conhecimento da vontade de Deus. Ele “não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. ... Que nos salvou e chamou com uma santa não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e graça”. 2 Timóteo 1:7, 9. — Manuscrito 121, 1902.
Ellen White
Nos Lugares Celestiais - MM 1967
Nenhum comentário:
Postar um comentário