Joel Engel
A tentativa do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) de impedir um curso para pastores ministrado pelo ex-homossexual Claudemiro Ferreira é uma mostra absurda da ditadura ideológica que o parlamentar está disposto a impor caso mantenha sua influência sob o Governo.
Os palestrantes Airton Williams e Claudemiro Soares foram intimados pelo Ministério Público a comparecer no Núcleo de Enfrentamento a Discriminação durante o evento em Brasília. Contra eles, foi feita por Wyllys uma acusação sobre “charlatanismo”. Uma denúncia absurda, já que o tema do evento não tem qualquer perspectiva de ter discurso de intolerância ou homofobia.
Wyllys está agora disposto a tudo para impedir e influenciar nos trabalhos das igrejas cristãs. Talvez seja por isso que o parlamentar seja favorável ao ensino do islamismo nas escolas públicas do Brasil. Se as lideranças não reagirem agora ninguém poderá impedi-los de interromper outras reuniões para intimar pastores a depor.
O fato é que há movimentos querendo impedir que a verdade seja pregada no Brasil. O cartaz do evento dizia somente: “Homossexualismo: ajudando, biblicamente, a prevenir e tratar aqueles que desejam voltar ao padrão de Deus para sua sexualidade”. Agora é crime no Brasil ensinar que a homossexualidade é pecado? É justamente o que o deputado deseja, que a opinião contra a prática seja criminalizada, instaurando uma ditadura moral.
Wyllys, por exemplo, sente-se no direito de defender a prostituição como prática exemplar para a sociedade, inclusive apresentou um projeto para que as prostitutas tenham os mesmos direitos de trabalhadores comuns. Mas os cristãos não tem o direito de se posicionar contra a homossexualidade? Isso é revoltante. Mordaça, ditadura ideológica, autoritarismo e imposição é coisa de nazistas.
Não aceito ditadura ideológica, mordaça ou gueto, nem para mim nem para ninguém, nem para o crente nem para o ateu, nem para o heterossexual nem para o homossexual. Se qualquer pessoa tem o direito de defender o aborto, o uso de drogas, práticas criminosas, tem gente até favorável a pedofilia, e o Ministério Público não interfere, nós cristãos temos o direito de oferecer ajuda para homossexuais que queiram deixar essa prática.
O deputado gosta de acusar os cristãos de preconceituosos e fundamentalistas. Lenin quem disse: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.” Wyllys é um oportunista que tenta manter seu nome em alta as custas de perseguir e intimidar cristãos Brasil a fora.
Se nos calarmos agora, se os cristãos aceitarem essa imposição ideológica, devem estar preparados para verem pastores e padres sendo presos acusados de homofobia por pregar contra o pecado da prática homossexual em suas igrejas. Temos que dar uma resposta à altura a esse episódio.
O Ministério Público recuou na denúncia, decidiu arquivar o caso por não haver indício de discriminação após o depoimento de um dos palestrantes, que levou o promotor a conclusão óbvia: o curso é voltado para lideranças evangélicas interessadas em acolher homossexuais.
Nós cristãos precisamos aprender a enfrentar a apostasia e lutar contra a influência do mal na sociedade moderna. Precisamos nos posicionar em defesa do evangelho. Em Salmos 2:8 diz: “Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade”. Deus está disposto a nos entregar essa nação, para que o mundo testemunhe da sua glória, mas precisamos estar dispostos a nos posicionar contra a apostasia, o pecado, a depravação moral, o anti-cristo.
O que se insinua é que as pessoas podem escolher agir por qualquer motivo, menos pela fé. Isso é puro preconceito, intolerância religiosa, perseguição, cristofobia, violação dos direitos humanos, dos direitos constitucionais que nos garantem a livre manifestação de culto. O cristão deve ser sal e luz para o mundo e deve apontar o temor do Senhor e seus mandamentos como dever de todo o homem (Eclesiastes 12:13).
Ateus tem o direito de se manifestar contra a fé, mas não de tentar impedir a manifestação de culto. Se aceitarmos essa imposição ideológica, em breve nossas escolas de obreiros e escolas bíblicas dominicais serão fiscalizadas por órgãos públicos para ter seu conteúdo aprovado.
Fonte: GospelPrime
Divulgação: www.juliosevero.com
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