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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A Chuva Serôdia


    A Obra do Espírito Santo é Comparada à Chuva 
    "E fará descer a chuva, a temporã e a serôdia." No Oriente a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para que a semente possa germinar. Sob a influência de fertilizantes aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a foice. O Senhor emprega essas operações da Natureza para representar a obra do Espírito Santo. (Ver Zac. 10:1; Osé. 6:3; Joel 2:23 e 28.) 
    Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio para outro, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. 
    A chuva serôdia, amadurecendo a seara da Terra, representa a graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem. Mas a menos que a chuva   temporã haja caído, não haverá vida; a ramagem verde não brotará. Se a chuva temporã não fizer seu trabalho, a serôdia não desenvolverá a semente até a perfeição. Testemunhos Para Ministros, pág. 506.
    Aplicação Histórica à Igreja Como um Todo  
    A Chuva Temporã Veio em 31 d.C., no Pentecostes 
    Em obediência à ordem de Cristo, esperaram em Jerusalém o cumprimento da promessa do Pai - o derramamento do Espírito. Não esperaram ociosos. Diz o registro que "estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus". Luc. 24:53. ... 
    Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade. ... Os discípulos oraram com intenso fervor para serem habilitados a se aproximar dos homens, e em seu trato diário, falar palavras que levassem os pecadores a Cristo. Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. Atos dos Apóstolos, págs. 35-37. 
    Só depois de haverem os discípulos entrado em união perfeita, quando não mais contendiam pelas posições mais elevadas, foi o Espírito derramado. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 211. 
    O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o começo da primeira chuva, ou temporã, e glorioso foi o resultado. Até ao fim do tempo, a  presença do Espírito deve ser encontrada com a verdadeira igreja. Atos dos Apóstolos, págs. 54 e 55. 

    Conseqüências da Chuva Temporã no Pentecostes 
    Sob a influência do Espírito, palavras de penitência e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados. ... Milhares se converteram num dia. ... 
    O Espírito Santo... os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. ... O Espírito Santo fez por eles o que não teriam podido fazer por si mesmos em toda uma existência. Atos dos Apóstolos, págs. 38-40. 
    Seus corações estavam sobrecarregados com benevolência tão ampla, tão profunda, de tão vasto alcance que foram impelidos a ir aos confins da Terra, testificando do poder de Cristo. Atos dos Apóstolos, pág. 46. 
    Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia do Pentecostes? As boas novas de um Salvador ressuscitado foram levadas até às mais longínquas partes do mundo habitado. ... A igreja viu conversos vindo para ela de todas as direções. Extraviados converteram-se de novo. ... A ambição dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino. Atos dos Apóstolos, pág. 48. 

Ellen White
Eventos Finais pags 83 - 85

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