Perseguição e oração
Os cristãos sempre sofreram perseguição.
Pedro lembrou seus leitores disso nos primeiros dias da igreja: “…
certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa
irmandade espalhada pelo mundo.” (1 Pedro 5.9b). Mas parece que o
sofrimento dos cristãos – quer seja nas mãos de muçulmanos, hindus ou
totalitários de outro tipo – tem aparecido mais nas notícias hoje em
dia. Os testemunhos de nossos irmãos e irmãs nestes lugares são
devastadores, mas frequentemente são também exemplos encorajadores de
uma perseverança sustentada pela graça.
Às vezes eu imagino como me sentiria ou como oraria se estivesse enfrentando uma perseguição séria. Eu praticaria autocomiseração? Ficaria vingativo? Quais são as verdades teológicas que precisamos agarrar com mais firmeza durante tempos assim?
Em Atos 4, lemos sobre uma reunião de oração que acontece logo após uma perseguição intensa. Pedro e João tinham acabado de ser libertos pelos oficiais do templo, mas tinham sido proibidos de falar novamente sobre Jesus. A ameaça de sofrimento e morte era real, e eles haviam experimentado uma amostra disso. Assim, o que eles oraram logo após serem soltos? O que você oraria?
Há quatro verdades centrais nas quais eles meditaram em sua oração – quatro ensinos-chave sobre Deus que eles agarraram firmemente.
O primeiro é que Deus é um criador soberano: “Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (Atos 4.24). A verdade de Deus como criador é revelada a nós no primeiro capítulo da Bíblia. É o fundamento de tudo o que vem depois. A autoridade de Deus e o seu trabalho como criador asseguram que ele estava sobre e acima de qualquer outra coisa que pudesse vir contra eles. Que conforto em tempos de perseguição!
A segunda verdade principal é que Deus havia prometido julgamento para aqueles que fizessem oposição a Ele. Isso é visto nos versos 25-26, e contido principalmente em uma citação do Salmo 2. O Salmo 2 começa com uma pergunta retórica sobre governantes humanos: Por que eles se opõem a Deus, se isso é em vão? A resposta de Deus à oposição deles é riso e ira, Ele promete um rápido julgamento sobre seus inimigos. Em nossos dias nós evitamos, envergonhados, afirmar o julgamento de Deus. No entanto, ao enfrentar os inimigos de Deus, o justo julgamento de Deus não é um embaraço, mas um grande conforto. Deus irá acertar todas as coisas; Ele julgará aqueles que se opõem a si. O fim último deles está nas mãos de Deus.
Em terceiro lugar, esses primeiros cristãos perseguidos colocaram seu foco no fato de que Deus predestina. Especificamente, eles afirmaram a predestinação de Deus na morte de Jesus Cristo. Embora aqueles que mataram Jesus fossem responsáveis pelos seus próprios pecados, ainda assim Deus havia predestinado que isso ocorresse. Se isso é verdade para a mais terrível injustiça de toda a história, quão mais verdadeiro é se aplicado à perseguição injusta que eles ou nós podemos passar? Novamente, nós nos envergonhamos dessa doutrina da predestinação e do plano perfeito de Deus, mas quando somos confrontados pela perseguição, essa se torna uma verdade doce e importante.
Por fim, aqueles cristãos sabiam que Deus não havia trabalhado apenas na criação, não havia somente prometido julgamento, não somente havia predestinado o que estava acontecendo mas, além de todas essas coisas, Ele estava trabalhando mesmo naquele dia. Nós sabemos disso porque no verso 30 os cristãos oraram pela obra contínua de Deus: “…enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus”. Deus não havia deixado aqueles discípulos por conta própria. Ele não estava sentado bem longe, meramente observando o que acontecia na perseguição. Não. Ele estava trabalhando por meio de sua igreja. Esta perseguição, dolorosa como foi, não fez nada que pudesse impedir a obra de Deus.
No meio disso tudo, aqueles antigos cristãos oraram por ousadia (29), e nós devemos orar por isso hoje também. Nós precisamos ser corajosos e claros ao apresentarmos o evangelho. Mas ao orar por ousadia, devemos nos lembrar destas quatro doutrinas que significavam tanto para eles. Essas verdades hoje são muito caluniadas, mas são vitais à nossa peregrinação aqui na Terra, e para aqueles da nossa irmandade espalhada pelo mundo que estão sofrendo agora mesmo, elas são simplesmente indispensáveis.
Às vezes eu imagino como me sentiria ou como oraria se estivesse enfrentando uma perseguição séria. Eu praticaria autocomiseração? Ficaria vingativo? Quais são as verdades teológicas que precisamos agarrar com mais firmeza durante tempos assim?
Em Atos 4, lemos sobre uma reunião de oração que acontece logo após uma perseguição intensa. Pedro e João tinham acabado de ser libertos pelos oficiais do templo, mas tinham sido proibidos de falar novamente sobre Jesus. A ameaça de sofrimento e morte era real, e eles haviam experimentado uma amostra disso. Assim, o que eles oraram logo após serem soltos? O que você oraria?
Há quatro verdades centrais nas quais eles meditaram em sua oração – quatro ensinos-chave sobre Deus que eles agarraram firmemente.
O primeiro é que Deus é um criador soberano: “Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (Atos 4.24). A verdade de Deus como criador é revelada a nós no primeiro capítulo da Bíblia. É o fundamento de tudo o que vem depois. A autoridade de Deus e o seu trabalho como criador asseguram que ele estava sobre e acima de qualquer outra coisa que pudesse vir contra eles. Que conforto em tempos de perseguição!
A segunda verdade principal é que Deus havia prometido julgamento para aqueles que fizessem oposição a Ele. Isso é visto nos versos 25-26, e contido principalmente em uma citação do Salmo 2. O Salmo 2 começa com uma pergunta retórica sobre governantes humanos: Por que eles se opõem a Deus, se isso é em vão? A resposta de Deus à oposição deles é riso e ira, Ele promete um rápido julgamento sobre seus inimigos. Em nossos dias nós evitamos, envergonhados, afirmar o julgamento de Deus. No entanto, ao enfrentar os inimigos de Deus, o justo julgamento de Deus não é um embaraço, mas um grande conforto. Deus irá acertar todas as coisas; Ele julgará aqueles que se opõem a si. O fim último deles está nas mãos de Deus.
Em terceiro lugar, esses primeiros cristãos perseguidos colocaram seu foco no fato de que Deus predestina. Especificamente, eles afirmaram a predestinação de Deus na morte de Jesus Cristo. Embora aqueles que mataram Jesus fossem responsáveis pelos seus próprios pecados, ainda assim Deus havia predestinado que isso ocorresse. Se isso é verdade para a mais terrível injustiça de toda a história, quão mais verdadeiro é se aplicado à perseguição injusta que eles ou nós podemos passar? Novamente, nós nos envergonhamos dessa doutrina da predestinação e do plano perfeito de Deus, mas quando somos confrontados pela perseguição, essa se torna uma verdade doce e importante.
Por fim, aqueles cristãos sabiam que Deus não havia trabalhado apenas na criação, não havia somente prometido julgamento, não somente havia predestinado o que estava acontecendo mas, além de todas essas coisas, Ele estava trabalhando mesmo naquele dia. Nós sabemos disso porque no verso 30 os cristãos oraram pela obra contínua de Deus: “…enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus”. Deus não havia deixado aqueles discípulos por conta própria. Ele não estava sentado bem longe, meramente observando o que acontecia na perseguição. Não. Ele estava trabalhando por meio de sua igreja. Esta perseguição, dolorosa como foi, não fez nada que pudesse impedir a obra de Deus.
No meio disso tudo, aqueles antigos cristãos oraram por ousadia (29), e nós devemos orar por isso hoje também. Nós precisamos ser corajosos e claros ao apresentarmos o evangelho. Mas ao orar por ousadia, devemos nos lembrar destas quatro doutrinas que significavam tanto para eles. Essas verdades hoje são muito caluniadas, mas são vitais à nossa peregrinação aqui na Terra, e para aqueles da nossa irmandade espalhada pelo mundo que estão sofrendo agora mesmo, elas são simplesmente indispensáveis.
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