Fonte - http://www.genizahvirtual.com/2014/12
Destaque brasileiro na mídia cristã internacional: mulher carioca salvou 3.000 bebês do aborto!
ALETEIA
O Rio de
Janeiro andou atraindo as atenções do mundo todo ao receber a Jornada
Mundial da Juventude de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, além de estar
prestes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Enquanto os holofotes davam
amplo destaque à Cidade Maravilhosa, uma mulher salvou mais de 3.000
crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixada Fluminense,
praticamente sem chamar atenção nenhuma, nem sequer no próprio país.
Tudo começou de maneira muito simples, há vinte e três anos.
Maria das Dores
Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito, levava uma vida
relativamente confortável como professora de história e geografia. A
direção da escola onde ela dava aulas lhe pediu que ajudasse algumas das
meninas que estavam sofrendo as consequências devastadoras de terem
abortado.
Dóris juntou
material pró-vida para tentar ajudar aquelas meninas e espalhou o
material e a missão entre outros paroquianos. Pouco tempo depois, sentiu
a moção interior de promover um rosário público no dia 13 de cada mês,
ocasião em que também distribuía folhetos pró-vida. Com o apoio do bispo
dom Werner Siebembrok e da Legião de Maria, o pequeno grupo formado por
Dóris começou a ajudar, nas periferias e favelas, as mulheres que
achavam que não tinham nenhuma alternativa a não ser abortar.
Embora o aborto
seja ilegal na maioria dos casos no Brasil, existem muitas "clínicas"
que os realizam ilegalmente na Baixada Fluminense, uma região com 3
milhões de cidadãos e com muitas carências sociais.
Dóris vai até a
porta dessas "clínicas" e tenta conversar com essas mães, muitas das
quais são dependentes químicas e/ou estão sofrendo intensa pressão de
terceiros para abortar. Ela as incentiva a ter os filhos,
oferecendo-lhes apoio para continuarem a gravidez e, principalmente,
para transformarem as suas vidas.
Oito anos
atrás, Dóris deu um passo muito corajoso com o apoio da própria família:
largar o emprego e passar a trabalhar em tempo integral por aquelas
mulheres desesperadas. Em 2007, ela encontrou uma mulher sem-teto,
grávida, com deficiências físicas e mentais, que vivia debaixo de um
viaduto. Dóris alugou uma pequena casa para cuidar dela. Não demorou
quase nada para que aparecesse na casa uma segunda mulher grávida também
esmagada por necessidades extremas. E outra, e mais outra, e mais
outra. Dóris então estabeleceu formalmente a Casa de Amparo Pró-Vida.
Além de manter
um lugar seguro e cheio de carinho para cuidar dessas mulheres e dos
seus filhos, Dóris ajudou a montar centros pró-vida em igrejas locais
para que as mulheres grávidas contassem com mais assistência. Tanto
nestes centros quanto na Casa de Amparo, as mulheres grávidas encontram
formação profissional, atendimento médico e um lugar onde trabalhar e
viver com dignidade, suprindo as necessidades dos bebês.
Muitas das
mulheres que Dóris recebeu se tornaram voluntárias neste mesmo trabalho.
A filha de uma das mulheres que ela ajudou há vinte anos é hoje
voluntária no acolhimento e no cuidado de outras mulheres em situação de
grande vulnerabilidade.
A pressão
política vem aumentando muito no Brasil para que o aborto livre seja
legalizado no país. Há grupos de ideologia feminista radical que
trabalham contra a ação pró-vida realizada por Dóris. Ela já recebeu
telefonemas ameaçadores, inclusive com ameaças de morte. Uma mulher que
foi inspecionar a Casa de Amparo viu as fotos das crianças que foram
salvas do aborto e chegou a exclamar: "Esta casa nunca deveria ter
existido!".
Hoje, Dóris e
sua família confiam na Providência Divina para prover as suas
necessidades e as de todas as pessoas que são atendidas na Casa de
Amparo. Ela espera ampliar as instalações e já conta com a doação de um
terreno, mas o projeto está paralisado por falta de fundos. Mesmo com
suas limitações, Dóris já testemunhou o triunfo da vida de 160 crianças
que foram salvas de abortos ilegais só neste ano.
Dificuldades à
parte, Dóris continua firme, sustentada por Deus e pela força da
esperança que irradia do rosto das crianças retratadas na sua parede. E
quando as coisas ficam particularmente difíceis, ela recita para si
mesma: "Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me
mostram o paraíso".
Para saber mais sobre Dóris Hipólito e para ajudar na sua incrível missão, acesse:
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