Egito poderá classificar Igreja Adventista do Sétimo Dia como não-cristã
Igreja Adventista do Sétimo Dia na capital do Egito, Cairo |
Oficiais da Igreja Adventista no Egito estão buscando orações que possam
chegar ao governo e meios de comunicação locais para parar um projeto
de lei que classifica a Igreja Adventista como uma denominação
não-cristã.
O artigo 112 do novo direito civil proposto para as minorias
não-muçulmanas, escrito pela minoria cristã do Egito, sem a participação
Adventista, iria colocar a Igreja Adventista na categoria de
denominações religiosas não-cristãs.
"Estou triste com o fato de que algumas igrejas nos considerem como uma
denominação não-cristã, enquanto o governo nos reconhece como cristãos e
nos dá a nossa plena liberdade para adorar", disse Johnny N. Salib,
secretário-assistente da denominação no campo Egito-Sudão.
A nova classificação teria um impacto negativo sobre o trabalho da igreja e na imagem entre outros cristãos no Egito.
O projeto de lei foi apresentado pela primeira vez ao governo egípcio há
mais de três décadas atrás, e os adventistas têm feito várias
tentativas ao longo dos anos para se encontrar com os líderes de outros
grupos cristãos no Egito para explicar a identidade protestante da
denominação. Ainda assim, não foram tomadas medidas para remover a
Igreja Adventista da lista de igrejas não-cristãs.
Agora, como o Egito elaborando uma nova Constituição, o projeto de lei proposto pela minoria cristã está sob discussão séria.
No domingo, 23 de novembro, uma delegação da denominação no campo
Egito-Sudão vai se reunir com o Ministério da Justiça para discutir o
projeto de proposta de Lei do Estatuto Pessoal da nação. Oficiais da
igreja também enviaram um comunicado para as agências de notícias locais
apontando que a Igreja Adventista tem existido no Egito por mais de 100
anos e que foi oficialmente registrada no início de 1950.
"Esta pode ser uma oportunidade para muitos egípcios saberem a verdade
sobre a Igreja Adventista e para aprender mais sobre nossas
contribuições espirituais e sociais no Egito por muitos anos", disse
Salib. "Eu acredito que as orações dos adventistas dedicadas no Egito e
em todo o mundo podem transformar a situação em um testemunho abençoado
para a nossa igreja."
Com informações de Adventist Review Online
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