Seguidores

domingo, 30 de novembro de 2014

Ellen White entra na lista de americanos mais influentes de todos os tempos

Ellen White entra na lista de americanos mais influentes de todos os tempos

 

Na área de figuras religiosas foram classificados apenas 11 nomes

Na área de figuras religiosas foram classificados apenas 11 nomes

Brasília, DF … [ASN] Foi divulgada agora em novembro uma inusitada lista com os nomes dos 100 norte-americanos mais influentes de todos os tempos. A listagem é um trabalho da Smithsonian Magazine, uma publicação que pertence ao Smithsonian Institute, e inclui a escritora adventista Ellen White. Essa instituição, criada em 1846, reúne um grupo de museus e centros de pesquisa administrados pelo governo dos Estados Unidos.
Conforme a revista, foi adotada uma metodologia criada por Steven Skiena e Charles Ward. Skiena é professor da Universidade Stony Brook e pesquisador na área de computação e Ward é um engenheiro da Google especializado em metodologias de classificação.

Como se chegou à lista?
Os dois desenvolveram um método algorítmico para classificar figuras históricas, como o Google classifica páginas da web. Só que  Skiena e Ward resolveram catalogar as pessoas de acordo com a sua importância histórica, o que eles definem como “o resultado de forças sociais e culturais que agem sobre a massa de realização de um indivíduo.”
Para se chegar a esse grupo, foram pesquisadas fontes como a Wikipedia, que tem mais de 840 mil páginas dedicadas a pessoas de todos os tempos e lugares, além de dados extraídos dos 15 milhões de livros que a Google digitalizou. Eles analisaram os dados para produzir um escore único para cada pessoa e usaram uma fórmula que incorpora o número de links para cada página, o número de páginas visitadas, a duração de cada entrada e a frequência das edições para cada página.
Ellen White integrou a área que eles chamaram de figuras religiosas ao lado de outros nomes conhecidos. A listagem completa tem gente do nível de Abraham Lincoln, George Washington, Martin Luther King, Thomas Jefferson, Oprah Winfrey, entre outros.

Leia também:
Escritos de Ellen White impactam vidas há quase dois séculos

Centenário em 2015
No próximo ano, a Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo vai relembrar o centenário de morte dela, que é considerada uma das maiores escritas cristãs. Para o doutor Alberto Timm, diretor associado do Ellen White Estate, “ela é, sem dúvida, a adventista mais conhecida e influente. Sem haver ocupado qualquer função administrativa na Igreja Adventista, os conselhos de Ellen White continuam dando forma a muitos programas e a quase todas as instituições em todos os níveis da denominação. Seus escritos exaltam a Cristo e estimulam a lealdade à Bíblia como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas”.

 [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Notícias Adventistas

6 inimigos mortais do casamento

O casamento está sob ataque. O casamento sempre esteve sob ataque. O mundo, a carne e o diabo estão sempre se opondo ferozmente ao casamento, em especial a casamentos distintamente cristãos. O casamento, afinal de contas, foi dado por Deus para fortalecer seu povo e para sua própria glória; não é de se assustar, então, que esteja constante sob ataque.
Tenho pensado recentemente sobre alguns dos inimigos mais escancarados do casamento cristão e, para falar a verdade, os inimigos mais evidentes que eu vejo assolar o meu próprio casamento. Aqui estão 6 inimigos mortais do casamento (do cristão em particular).

Negligência da Fundação

O inimigo do casamento que merece estar no topo da lista é este: negligenciar a fundação – negligenciar a fundação bíblica. A Bíblia deixa claro que o casamento é uma instituição decretada por Deus e uma instituição projetada para glorificar a Deus ao demonstrar algo a respeito dEle. O grande mistério do casamento é que o relacionamento pactual do marido e da esposa é um retrato do relacionamento pactual de Cristo e sua igreja.
O casamento é de Deus, sobre Deus, para Deus e por Deus, então assumimos um risco quando negligenciamos Deus. Apenas quando a fundação bíblica está em seu devido lugar que somos capazes de entender corretamente como um marido e uma esposa devem se relacionar, como devem assumir seus papéis individuais e como devem buscar glorificar a Deus tanto individualmente como enquanto casal. Edificar um casamento sobre qualquer outra fundação é negligenciar a rocha em favor de construir sobre a areia.

Negligência da Oração

A oração é o nosso sustento, o meio pelo qual adoramos a Deus, expressamos nossa gratidão, confessamos nosso pecado e suplicamos por ajuda. O casal que ora junto está confessando perante Deus que dependem dEle, que são incapazes de continuar sem Ele.
A oração privada é essencial para a vida cristã, e a oração do casal é essencial para o casamento cristão. Aqui, ajoelhados ao lado da cama ou sentados no sofá, o marido e a esposa se encontram juntos com o Senhor, o adorando por sua bondade e graça, confessando seus pecados contra ele e de um contra o outro, e suplicando por sua sabedoria e consolo. Quando a oração cessa, o casal está proclamando tacitamente que podem sobreviver e prosperar por si só, que eles não precisam da constante e diária assistência divina. A falta de oração é um grande inimigo do casamento.

Negligência da Comunhão

Outro grande inimigo do casamento é a falta de comunhão – comunhão com a igreja local. Satanás ama quando consegue compelir um indivíduo a se afastar da igreja; quão melhor não é quando ele consegue afastar um casal ou uma família inteira. Quando um casal casado deixa a igreja, ou mesmo se restringe a comparecer o menos possível, eles estão deixando o lugar onde deveriam estar para ver exemplos de casamentos saudáveis, onde podem adorar uns com os outros, onde podem encontrar amigos com quem podem se abrir sobre o casamento para que outros possam enxergar e diagnosticar suas lutas. O casamento prospera no contexto da igreja local e murcha fora dele.

Negligência da Comunicação

Assim como Satanás quer que um casal deixe de se comunicar com Deus por meio da oração, ele também deseja que o casal pare de se comunicar entre si. Comunicação livre, aberta e regular é a chave para qualquer relacionamento, acima de tudo no casamento. Quando um casal é capaz de se comunicar e o faz, são capazes de reconhecer e enfrentar as dificuldades, são capazes de compartilhar tanto as alegrias quanto os sofrimentos que são inevitáveis em uma vida vivida em conjunto. Casais demais deixam de se comunicar, ou talvez nunca tenham aprendido a fazê-lo. Ao invés de enfrentarem os problemas, permitem que eles permaneçam, cresçam e se tornem tóxicos. A comunicação é chave para um casamento saudável, e a falta dela é um inimigo perigoso.

Negligência de Interesses em Comum

Quando um casal está namorando, é raro descobrirem que não tem nada (ou muito pouco) em comum. Mas conforme o tempo passa, após se tornarem marido e mulher e se acostumarem à vida normal, eles podem facilmente caírem em suas rotinas à parte. E assim vivem sozinhos em conjunto, duas pessoas levando duas vidas separadas sob o mesmo teto.
Interesses em comum levam a tempo compartilhado, conversas compartilhadas, paixões compartilhadas. Pode ser um hobby, uma atividade, uma série de TV, mas tem que ser alguma coisa. A negligência dos interesses em comum é um grande inimigo de um casamento saudável.

Negligência do Sexo

Deus agiu com bondade ao prover o estranho e misterioso dom do sexo como forma de unir um marido e uma esposa de forma única. Sexo é a cola de um casamento saudável, mas, mesmo assim, muitos casais nunca estão muito longe de negligenciá-lo ou substituí-lo pela pornografia ou alguma outra coisa. A Bíblia exige que um marido e uma esposa mantenham o relacionamento sexual em todas as circunstâncias, à parte das mais extremas – desde que com consentimento, e por pouco tempo, para se concentrarem na oração. Há épocas inevitáveis em que nada parece mais difícil do que buscar a relação sexual e nada parece mais fácil do que negligenciá-la, mas negligenciar o sexo é desobedecer a Deus diretamente. Negligenciar o sexo é destratar um dos maiores e mais indispensáveis dons de Deus.
Se Satanás não puder destruir um casamento, ele irá tentar, pelo menos. Negligenciar qualquer dessas seis coisas é convidar sua presença e sua influência para dentro do casamento.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Sofrimento no casamento cristão

Fonte - http://reforma21.org/artigos

 
Casamento pode ser doloroso – e o casamento cristão não é uma exceção. Quando dois pecadores estão em um relacionamento íntimo como o casamento, haverá muita coisa que poderá causar mágoa. Nossa carne irá se recusar a atender as demandas do auto sacrifício, serviço e humilhação, o que afeta uns aos outros para o mal. Haverá pecados, feridas agravadas, machucados. A dimensão irá variar em cada relacionamento. Alguns serão mais desafiadores que outros, mas todo casamento cristão experimenta alguma sorte de sofrimento.
Entretanto, isso não é completamente negativo (claro, nós não estamos nos referindo a relacionamentos abusivos). Se estamos puramente visando a alegria e a felicidade conjugal em nossos casamentos, então qualquer conflito, luta ou dor que acontecer será devastador. Mas esse não é nosso objetivo final no casamento cristão. Obviamente, oro por todos os casais jovens para que o casamento deles seja cheio de alegrias, e igualmente lamento por aqueles casais que não estão experimentando alegria, pois isso pode ser um fardo pesado para se carregar. Felicidade é bom, mas nenhum casamento cristão irá experimentar alegria ininterrupta. Claro, nós devemos buscar alegria, mas temos um objetivo maior em vista. Assim como em tudo em nossa vida, o grande objetivo de nosso casamento é a glória de Deus (1 Coríntios 10.31).
Essa verdade deve ser um conforto para os casamentos cristãos machucados, pois sabemos que, às vezes, a dor é a estrada pela qual deveremos viajar para alcançar o fim desejado (1 Pedro 4.13). Isso não tora, necessariamente, o sofrimento algo mais prazeroso, mas o torna mais suportável.
É de grande ajuda lembrar que o Senhor escolheu usar a instituição do casamento como uma das ferramentas do seu arsenal santo para nos refinar e nos moldar à imagem de Cristo. De diversas maneiras, o marido e a esposa cristã são como duas grossas lixas de papel colocadas juntas. Com o passar dos anos, as asperezas um do outro vão se esfregar, e, por causa disso e da graça de Deus, eles vão se tornando macios. Sua esposa, querido marido cristão, é um meio pelo qual o Senhor santifica você nessa vida. Ela é um presente. Da mesma forma, querida esposa cristã, seu marido é um meio pelo qual o Senhor está santificando você. Ele é um presente.
Com isso firmemente plantado na mente, nós começamos a ver nosso cônjuge como um aliado, ao invés de inimigo, quando as coisas ficam difíceis. Nosso cônjuge é um companheiro de trabalho no Reino. Nós estamos visando os mesmos propósitos, embora frequentemente fiquemos aquém deles. Nós sabemos que “nossa luta não é contra a carne e o sangue, e sim contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6.12). Somos irmãos e irmãs, lado a lado, combatendo o bom combate da fé juntos. Não somos inimigos, adversários ou combatentes. Em vez disso, somos companheiros de peregrinação a quem Deus deu o dom de termos um cônjuge que o ama e nos ajuda durante a jornada para a cidade celestial. E, porque somos caídos, de tempos em tempos iremos machucar um ao outro. Mas isso não é o fim. Isso é, entretanto, outra oportunidade para crescermos em graça e piedade enquanto seguimos em frente.
Sofrimento vem e vai, mágoas virão e serão curadas, o perdão será procurado e será concedido; e no meio de tudo isso, Deus nos moldará à imagem de Cristo, nosso Senhor, para a Sua glória. Esse é um fim que vale a pena buscar, não importa o quão difícil essa estrada seja.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

ABSURDO, ABSURDO, ABSURDO. A Ditadura LGBT esta controlando o estado.

Absurdo, absurdo absurdo. Logo, logo perderemos nossa liberdade de pensar, agir, e educar nossos filhos. Os gays estão, aos poucos, controlando as instituições do estado e obrigando as igrejas e pensar e agir conforme a cartilha deles. Onde vamos parar? 

Leiam a matéria a seguir do site Genizah  

ABSURDO BAITOLA: Por determinação do Ministério Público, governo do Rio de Janeiro recolheu cartilhas católicas por as considerar "homofóbicas"


Matéria do O GLOBO


RIO - Por determinação do Ministério Público, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) recolheu as cartilhas católicas “Chaves para a bioética” distribuídas a professores da rede estadual durante o X Fórum de Ensino Religioso, realizado no fim de março. O material, que, segundo o MP, contém conteúdo homofóbico e machista, é o mesmo entregue a milhares de participantes da Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio. Na ocasião, foram impressos cerca de 2 milhões de exemplares do guia em quatro idiomas - 900 mil apenas em português -, com produção da fundação católica Jérôme Lejeune e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A denúncia foi feita pelo grupo de pesquisa da diversidade Ilè Obà Òyó, do programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Os pontos mais polêmicos da cartilha estão num anexo escrito sob preceitos difundidos pelo Vaticano, que ataca a chamada “teoria de gênero”. Para a Igreja, a ideia de que o gênero deve ser autodeterminado e tem ligação com a orientação sexual (heterossexual, homossexual, bissexual, transgênero etc.) é condenável. De acordo com o material, “a teoria de gênero subestima a realidade biológica do ser humano. Reducionista, supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”. Algumas ilustrações também ironizam a orientação sexual, e “reflexões éticas” sugerem que recusar a adoção aos homossexuais não representa homofobia e que “ninguém pode decidir se transformar em homem ou em mulher”.

Uma das recomendações da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital — que considerou “o conteúdo discriminatório (homofóbico e machista)”, além de vinculado a religiões — determinou a realização de campanhas de esclarecimento em toda a rede estadual sobre a necessidade de respeito a todos modelos familiares e orientações sexuais. A ideia do Ministério Público é “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso nas cartilhas (em especial a fim de repudiar o conteúdo descrito como ‘Teoria do gênero’)”.

PARA PROFESSORAS, DISTRIBUIÇÃO FERE LAICIDADE

Para a professora da Uerj Stela Caputo, coordenadora do grupo de pesquisa Ilè Obà Òyó, a decisão é inédita e histórica. Ela atacou a distribuição de material de cunho religioso para professores da rede pública, algo que fere a laicidade do Estado:

- O manual é conservador, machista, homofóbico e transfóbico. Condena, entre outras coisas, a adoção de crianças por casais homossexuais e debocha perversamente das diferentes orientações sexuais humanas, ridicularizando a teoria de gênero. O mais importante é continuar a luta por uma educação impregnada pelos direitos humanos no cotidiano das escolas.

Em cumprimento às determinações do MP, a Seeduc-RJ informou no inquérito que providenciou o recolhimento da cartilha junto aos cerca de 100 participantes do X Fórum de Ensino Religioso e que os exemplares da “Chaves para a bioética” não foram distribuídos em diretorias regionais e unidades escolares, mas que faziam parte de um kit oferecido no fórum.

Além de se comprometer a não realizar mais fóruns de ensino religioso, desenvolvendo somente projetos voltados aos direitos humanos, a secretaria informou que presta assessoria e orienta as suas unidades escolares a promover a discussão, a reflexão e a troca de informações para prevenir e evitar o sexismo, a homofobia e a violência, “promovendo o respeito às diferenças”. Como exemplos, citou a realização do seminário de diversidade “Direitos humanos: a escola e as mudanças sociais”, além de uma jornada com o tema “Diálogos sobre a diversidade”, para professores, alunos, gestores e outros profissionais da educação.

Ao GLOBO, a assessoria de imprensa da secretaria ratificou os esclarecimentos prestados ao MP-RJ e informou que a servidora responsável pela distribuição do material durante o fórum foi afastada do cargo de direção do setor religioso.

Stela Caputo contesta as informações e diz que, ao distribuir os manuais no fórum, a orientação era de que os interessados fossem até uma igreja em Realengo e recolhessem as cartilhas para suas escolas. Segundo ela, pelo menos uma professora de ensino religioso esteve no local para pegar o material.

- Havia cerca de 100 professores presentes no fórum. Ou seja, são 100 professores levando o manual para suas escolas - afirma Stela. - Fora os que estiveram na igreja para recolher. Então, é óbvio que o manual chegou às escolas, seja através dos professores presentes, seja através dos que estiveram na igreja por orientação do próprio fórum.

Quanto ao fato de ter havido orientação para se buscar a referida cartilha em uma igreja, a Secretaria de Educação informou que não deu tal orientação e a desconhece. Segundo nota enviada pela sua assessoria de comunicação, "houve, ainda, orientação às direções para que recolhessem caso algum docente estivesse utilizando. Não houve, porém, relatos novos de qualquer confusão nem mesmo reclamações".

O inquérito foi arquivado pelo MP-RJ devido à compreensão da promotora responsável pelo caso de que o Estado do Rio cumpriu as determinações, com a ressalva de que a Secretaria de Promotoria de Justiça realize consultas anuais junto à Secretaria de Educação a fim de verificar sobre a possível realização de Fórum de Ensino Religioso naquele ano.

BISPO CHAMOU GUIA DE ‘VERDADEIRA FAÇANHA’


Além do anexo sobre a teoria de gênero, a cartilha de bioética para jovens é dividida em oito capítulos: história do pequeno ser humano; aborto; diagnóstico pré-natal; assistência médica à procriação; pesquisa sobre o embrião; eutanásia; e doação de órgãos.

Em cada capítulo, há as seguintes seções: “o que é?”, “os metódos”, “perguntas”, “reflexões éticas”, “testemunhos” e “o que diz a Igreja”. Na época da publicação, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a família, da CNBB, dom João Carlos Petrini, disse ter considerado o manual uma “verdadeira façanha”.

Segundo o bispo, a cartilha “proporciona uma formação de base. Quando a vida começa, quando termina; trata também da fecundação assistida, se não é melhor uma criança nascer do amor entre um homem e uma mulher. Em suma, são dadas razões científicas, por parte de médicos, biólogos, para dialogar com o mundo sobre essas questões”.


 Frescuragem no último destes macumbeiros, visse!
Homem com mulher já é homofóbico. Em breve, dar ré no quibe vai ser obrigatório!

As Promessas de Deus São Para Mim


Cantai ao Senhor, vós que sois Seus santos, e celebrai a memória da Sua santidade. Porque a Sua ira dura só um momento; no Seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Sal. 30:4 e 5.


Apagar da Palavra as promessas de Deus seria como querer apagar o Sol no céu. Não haveria então nada para alegrar nossa experiência. Deus colocou as promessas em Sua Palavra para conduzir-nos à fé nEle. Nessas promessas Ele faz correr o véu da eternidade, desvendando-nos vislumbres da glória inexcedível e eterna que espera o vencedor. Repousemos, então, em Deus. Louvemo-Lo por nos dar uma tão gloriosa revelação de Seus propósitos.
Ao longo de todo o nosso caminho coloca Deus as flores da promessa para alegrar-nos a jornada. Mas muitos se recusam a ajuntar essas flores, escolhendo, pelo contrário, os espinhos e cardos. A cada passo reclamam e murmuram, quando podiam regozijar-se no Senhor por haver tornado tão agradável a estrada para o Céu.
Ao olharmos para as promessas de Deus, encontramos conforto e esperança, pois falam-nos as palavras do Ser Infinito. Para apreciarmos devidamente essas preciosas promessas devemos estudá-las com muito cuidado, examinando-as minuciosamente. Quanta alegria podemos trazer para nossa vida, quanta bondade ao nosso caráter, se apenas, nos apossarmos dessas promessas! Ao viajarmos em nossa viagem para cima, falemos das bênçãos recolhidas ao longo do caminho. Ao pensarmos nas mansões que Cristo nos está preparando, esqueçamo-nos das pequenas contrariedades com que dia a dia nos defrontamos. Procuremos respirar a atmosfera da pátria celestial para a qual caminhamos, e seremos pacificados e confortados. ... Honremos a Deus entretecendo mais a Jesus e o Céu em nossa vida. The Youth's Instructor, 23 de janeiro de 1902.
As infalíveis promessas de Deus nos manterão o coração em paz perfeita. Carta 27, 1886.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989 Pag. 338

sábado, 29 de novembro de 2014

Vida Vitoriosa - Nada Falhou


Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao Seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as Suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, Seu servo. Reis 8:56.


Fôramos favorecidos com o cenário do mais deslumbrante pôr-do-sol que tive o privilégio de ver. A linguagem é inadequada para pintar sua beleza. Os últimos raios do sol poente, na coloração de prata e ouro, púrpura, âmbar, e carmesim, espalhavam seu esplendor pelo céu, sempre mais brilhante, elevando-se mais e mais até dar a impressão de que os portais da cidade de Deus tivessem sido deixados semi-abertos e esplendores da glória interior brilhassem através dela. Por duas horas o maravilhoso esplendor continuou pelo frio daquele céu do norte - um quadro pintado pelo Artista-mestre sobre a tela movediça do céu. Parecia um sorriso de Deus, acima de todos os lares terrestres, acima das altaneiras montanhas, das rochas imponentes, das florestas, através das quais passaríamos em jornada.
Anjos de misericórdia pareciam dizer-nos: "Olhai para cima. Este esplendor não é senão um vislumbre da luz que procede do trono de Deus. Vivei não só para a Terra. Olhai para cima, e contemplai pela fé, as mansões do lar celestial." Esta cena foi para mim como o arco da promessa a Noé, capacitando-me a manter confiança no infalível cuidado de Deus e olhar para a frente, para o Céu de repouso esperando pelo fiel obreiro. Desde então tenho sentido que Deus nos concedeu aquele sinal de Seu amor para nosso encorajamento. Enquanto durar a minha memória jamais esquecerei aquela visão de beleza, nem o conforto de paz que ela me trouxe. Historical Sketches of SDA, págs. 220 e 221.
É impossível que mente alguma compreenda toda a riqueza e grandeza de uma única promessa divina que seja. Um apreende a glória de um ponto de vista, outro a beleza e graça de outro ponto, e a alma enche-se da luz celestial. Testemunhos Para Ministros, pág. 111.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989 Pag. 337

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Enfeitar a casa para o Natal significa cometer o pecado da idolatria?

Enfeitar a casa para o Natal significa cometer o pecado da idolatria?

Sab, 15/11/2014 
 
por Ciro Sanches Zibordi 
 
Na Palavra de Deus, encontramos mandamentos claros quanto à idolatria. Em 1 Coríntios 10.7,14 está escrito: “Não vos façais, pois, idólatras [...]; meus amados, fugi da idolatria”. E, em 1 João 5.21, lemos: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. Mas, o que é idolatria, de acordo com as Escrituras? O termo “idolatria” é uma transliteração da palavra grega eidololatria, que alude a adoração a ídolos, adoração a imagens como divinas e sagradas. Idolatria é um tipo de iniquidade, posto que denota prestar — conscientemente — honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais.
Esse gravíssimo pecado contra Deus consta do Decálogo, mais precisamente do segundo mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura” (Êx 20.4). No Novo Testamento, o conceito de idolatria foi ampliado (Gl 5.20; 1 Co 5.11). Para os israelitas, o segundo mandamento restringia-se à adoração aos deuses de ouro, prata, madeira, barro, etc. Hoje, qualquer tipo de idolatria é vedado ao povo de Deus. A avareza, por exemplo, é retratada como uma forma de idolatria (Ef 5.5), um sentimento que impede o ser humano de amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 19.24; Lc 12.16-21; 1 Tm 6.10).

À luz das Escrituras, o pecado da idolatria nunca é praticado de modo inconsciente. Quem adora imagens de escultura como se fossem deuses, mesmo fazendo isso por ignorância, fá-lo de maneira intencional, consciente. Quem adora Mamom, da mesma forma, faz isso porque o seu coração está nas riquezas (Mt 6.19-24). Quem idolatra o mundo, como o desviado Demas (2 Tm 4.9), também coloca, de modo consciente, as coisas mundanas no lugar de Deus (1 Jo 2.15-17; Tg 4.4-8).

Se a idolatria é um pecado praticado sempre de modo consciente — ou seja, o idólatra peca objetivamente, pondo o objeto de sua idolatria no lugar de Deus —, por que chamar de idolatria o ato de enfeitar uma casa com um pinheirinho, luzes e bolas coloridas? Afinal, o cristão que faz isso está, consciente e objetivamente, colocando a decoração do Natal secular no lugar de Deus? Ou ele faz isso porque gosta desse período de confraternizações, aprecia o belo e quer externar sua alegria?

Alguém poderá argumentar que a origem de tais enfeites está ligada ao paganismo. Entretanto, se quisermos adotar uma forma de santidade extremada — superior à própria santidade que o Senhor pede de nós, a qual consiste em se apartar de tudo que nos torna objetivamente idólatras —, nos tornaremos legalistas e teremos de reescrever um código de leis contendo uma longa relação de "não toques, não proves, não manuseies" (Cl 2.21).

O Natal secular não é o Natal de Cristo, mas nós, que conhecemos o verdadeiro sentido dessa celebração, não devemos priorizar questiúnculas. O mais importante, nesse época do ano, é nos alegrarmos com as nossas famílias e aproveitarmos para cantar louvores ao protagonista do Natal — Jesus Cristo — e anunciar o seu Evangelho ao mundo. Afinal, se Cristo não tivesse nascido, não teria sido crucificado. E, se Ele não tivesse morrido por nossos pecados, também não teria ressuscitado para a nossa justificação. Feliz Natal a todos!

Ciro Sanches Zibordi

Fonte - http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apologetica-crista

Pastores são presos por ´ferir os sentimentos religiosos´ dos muçulmanos

Universo Cristão

Pastores são presos por ´ferir os sentimentos religiosos´ dos muçulmanos

 

Minoria cristã na Ásia enfrenta perseguição por causa da sua fé

 

Fonte: Gospel Prime / com informações de Christian News | 28/11/2014 - 17:00
Pastores são presos por ´ferir os sentimentos religiosos´ dos muçulmanos
Existem vários registros do crescimento da perseguição religiosa na Ásia, especialmente contra os cristãos. Na maioria dos países predominantemente muçulmanos, a acusação mais comum é de “blasfêmia” quando um cristão coloca Jesus acima de Maomé.
Porém, quando dois pastores de Bangladesh foram presos este mês, a acusação foi que estavam “ferindo os sentimentos religiosos” dos muçulmanos. Eles poderão ficar até dois anos atrás das grades. O julgamento ocorrerá em dezembro.

O pastor Arif Mondol lidera a Igreja de Deus Fé e Bíblia em Lalmonirhat. A pequena congregação reúne toda semana entre 30 e 40 pessoas numa casa que serve como templo. No início deste mês, quando ele e um pastor visitante estavam realizando um batismo, cerca de 200 muçulmanos furiosos invadiram o prédio e atacaram Mondol e seu amigo.

O fato de os batizandos serem ex-muçulmanos irritou os líderes islâmicos da região. Segundo relatos da polícia, todos os cristãos foram levados para a delegacia, ouvidos e liberados. Contudo, mesmo machucados, os pastores tiveram de pagar uma fiança.

Mondol e outro pastor (que não teve seu nome divulgado) negam.  Apesar de Bangladesh não ter leis contra a evangelização, a minoria cristã rotineiramente enfrenta perseguição por causa da sua fé. Oficialmente, 86% da população é formada de muçulmanos, com o hinduísmo sendo a segunda maior religião (10%). Menos de um por cento da população é cristã. 

Com informações de Christian News
http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao

Paulo: Um cristão verdadeiro


Paulo: Um cristão verdadeiro

Paulo: Um cristão verdadeiroTexto: Atos 26:28-29

“Disse Agripa a Paulo: Por pouco me persuades a fazer-me cristão. Respondeu Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, menos estas cadeias”.
  Introdução
A. Quando Agripa colocou resistência aos esforços persuasivos para convertê-lo ao cristianismo, Paulo expressa seu desejo de que todos fossem um cristão verdadeiro como ele.
B. É possível que sejamos cristãos, como Paulo?

I. Paulo chegou ao cristianismo no caminho certo e da maneira certa.

A. Concordou com as palavras do Senhor e Seu mensageiro Ananias (Atos 9:6; 22:16; 26:19).
B. Obedeceu ao evangelho, porque ele queria servir a Deus em vez dos homens (Gálatas 1:6,10-17).

II. Paulo foi um cristão em todos os momentos.

A. Ele foi um cristão nos momentos bons e nos momentos de grande tribulação (Atos 11:20-30; 13:2-3; 16:25; 2 Timóteo 4:2).
B. Foi um cristão em tempos de doença e em tempos de saúde (2 Coríntios 12:9; Gálatas 6:11; 2 Timóteo 4:13).
C. Foi um cristão, quando estava no meio de uma multidão e quando estava sozinho (Gálatas 4:15-16; 2 Timóteo 4:9-18).

III. Paulo foi um cristão em palavras e atos.

A. Procurou o benefício dos outros, não de si mesmo (1 Coríntios 10:31-11: 1).
B. Não procurou vingança contra aqueles que o haviam tratado mal (Romanos 12:18-19; 2 Coríntios 2:10; 2 Timóteo 4:11,14-15).
C. Ele foi uma pessoa autodisciplinada (1 Coríntios 9: 24-25; 10:12).
D. Submeteu-se às autoridades (Atos 25:11; Romanos 13:1-2).
E. Não tinha interesse em receber louvor dos homens (Gálatas 2:1-6).
F. Estava sempre disposto a trabalhar e lutar (2 Tessalonicenses 3:7-10; 2 Timóteo 4:7).
G. Nunca se envergonhou do Evangelho (2 Timóteo 1:11-12).

Conclusão
A. Paulo escreveu: "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco" (Filipenses 4:9). 

B. Você é um cristão como Paulo?

A Mulher que Tocou em Jesus

 

A Mulher que Tocou em Jesus


A Mulher que Tocou em JesusEla não era ninguém. Uma mulher sem nome em um mar de pessoas. Uma mulher com um segredo: ela tinha um problema ginecológico que a fazia sangrar continuamente.
De acordo com a lei judaica, qualquer um que a tocasse seria impuro. Então, ela se escondeu no meio da multidão, buscando o anonimato e o isolamento.

Jesus ia com Jairo, um homem importante na comunidade, um chefe da sinagoga. Eles estavam em uma missão urgente para salvar a filha de Jairo, que estava gravemente doente.
A mulher queria ser curada também. Ela tinha ouvido falar de Jesus e os milagres que ele tinha feito. Ela sabia que nenhum homem santo a tocaria de propósito... eles não queriam se contaminar dessa forma. Ela teria que encontrar uma maneira de ser curada em segredo.

O evangelho de Marcos conta a história:

"tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto; porque dizia: Se tão-somente tocar-lhe as vestes, ficaria curada. E imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do seu mal" (Marcos 5:27-29).
O plano da mulher estava em ruínas, no entanto, porque Jesus percebeu o que tinha acontecido. Ele parou para descobrir quem havia sido curado. Quando ele descobriu a mulher, disse-lhe:

"Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal" (Marcos 5:34)
A palavra grega que é traduzida como "curado" também pode significar "salvo". Tua fé te salvou; vai em paz e seja livre! Essas são palavras que qualquer um gostaria de ouvir de Jesus.

Você já se sentiu como se você não tivesse o direito de pedir a Deus alguma coisa? Ou talvez você pense que os outros iriam julgá-lo e rejeitá-lo se soubessem seu segredo? Parece que Jesus tem algo a oferecer aos outros, mas nada para você?

Você pode ter paz. Você pode ser livre. Você pode ser curado.
Jesus pode fazer isso por você. Você não precisa ser rico o suficiente, nem bom o suficiente. Você não tem que ser socialmente aceitável. Você não tem que resolver seus problemas primeiro, nem colocar sua vida em ordem antes.

Você precisa ter fé. Você precisa chegar a Jesus e deixe seu toque de limpeza trazer-lhe a paz e a liberdade de Deus.


Fonte - http://www.opregadorfiel.com.br

Vda Vitoriosa - Mediante a Paz


Une-te, pois, a Deus, e tem paz, e, assim, te sobrevirá o bem. Jó 22:21.


Embarcamos num pequeno navio no qual atravessaríamos o canal para a costa da Dinamarca. Acomodei-me num camarote de dois beliches, e fechado por pesadas cortinas - acomodações que achamos ser demais para uma viagem de apenas seis horas. Tivemos ocasião, entretanto, de mudar de opinião antes de desembarcar. A primeira hora passamo-la no convés numa agradável e bem mobilada sala para senhoras. O tempo era agradável, o mar calmo, e antecipávamos uma viagem ótima. Mas logo o comandante, passando pela sala onde estávamos, recomendou-nos que descêssemos para os camarotes e lá permanecêssemos pois teríamos mar forte. Atendemo-lo e não demorou muito, começou um forte temporal; mal podíamos manter-nos nos beliches. Passei a sentir-me muito mal, transpirando profusamente, como se cada órgão de meu corpo estivesse gravemente enfermo, e então adoeci mortalmente. ...
A morte parecia-me muito próxima; mas senti que podia resistir agarrada firmemente, pela fé, à mão de Jesus. Aquele que sustém as águas no côncavo de Sua mão podia manter-nos em vida em meio à tempestade. As ondas das grandes profundezas obedecem a Sua voz: "Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas." Jó 38:11. Pensei como Jesus acalmou Seus temerosos discípulos quando fez cessar a tempestade no Mar da Galiléia; e deveria eu temer, não confiando em Sua proteção quando Ele me designara uma obra? Meu coração manteve-se em perfeita paz porque descansei nEle. A lição de confiança que aprendi durante essas seis horas de viagem, foi-me muito preciosa. Descobri que todas as perplexidades da vida devem ensinar-me uma nova lição quanto à confiança em mim mesma e em meu Pai celestial. Podemos crer que Deus está conosco em todo lugar, e em cada tribulação podemos agarrar-nos àquela mão todo-poderosa. Historical Sketches of SDA Mission, pág. 221.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989 336

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Seis ótimas razões para se estudar doutrina

Seis ótimas razões para se estudar doutrina

Eu amo doutrina. Doutrina é simplesmente o ensinamento de Deus ou o ensinamento sobre Deus – o corpo de conhecimento que ele revelou a nós por meio da Bíblia. Acho que sou um daqueles nerds que amam aprender uma palavra e a grande ideia por trás dela. Mas espero não amar a doutrina pela doutrina. Pelo contrário, luto para ser uma pessoa que ama a doutrina por amor a Deus.
Hoje, quero dar a você seis bons motivos para se estudar doutrina.

Doutrina nos leva ao amor

Doutrina nos guia ao amor – amor a Deus que, então, transborda para os outros.  1 João 4.8 deixa claro: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”. Conhecer Deus é conhecer o amor. Conhecer Deus é equipar-se com o ato de amar. O seu amor por Deus é limitado pelo conhecimento que você tem dele, então, você só pode amá-lo se você o conhecer. Quanto mais profundo o seu conhecimento for, assim será o seu amor. Essa é a razão pela qual estudar doutrina não pode ser simplesmente buscar fatos secos, mas fatos que nos levem ao conhecimento vivo de Deus e a aumentar o nosso amor por Deus. Quando você conhece doutrina, você se prepara para viver da forma que melhor expresse amor por ele e pelos outros.

Doutrina nos leva à humilhação

Segundo, doutrina nos leva à humilhação. Há pouco tempo, eu vi no YouTube um vídeo de um homem que quebrou o recorde mundial de levantamento de peso, erguendo, inacreditavelmente, 460 kg. Sei que se eu tentasse levantar uma fração disso, eu teria uma hérnia de disco e ficaria de cama por um mês. A distância entre aquele homem e eu faz com que eu encare minha fraqueza. E isso é apenas um vislumbre do que acontece quando Deus se revela a você. Você enxerga a infinita distância entre o poder dele e a sua fraqueza, entre a santidade dele e o seu pecado, entre a imutabilidade dele e a sua inconstância. E, quando você consegue ver isso, então você é humilhado. Você não pode ver Deus e se orgulhar. Você não pode conhecer Deus e ser arrogante. Quando você vê Deus como ele realmente é, você deve se humilhar ante sua magnitude e se humilhar pela sua incapacidade de compreendê-lo por completo. Quanto mais você conhece de Deus, maior deve ser sua humildade.

Doutrina nos leva à obediência

Terceiro, doutrina nos leva à obediência. Eis o que quero dizer: assim como você só pode amar a Deus se você o conhecer, você só pode obedecer a Deus se você conhecer a Deus. Quanto mais você conhecê-lo profundamente, mais será capaz de obedecê-lo. Lembrem-se, no Antigo Testamento, quantas vezes Deus lembrou os israelitas quem ele é e, com base nisso, exigiu a obediência deles. Ele faz isso repetidamente: “aqui está quem eu sou, aqui está o que fiz, portanto, vocês me devem obediência”.  E lembrem-se do Novo Testamento, o qual, constantemente, aponta para Jesus Cristo e nos chama à conformidade a ele. O que você aprendeu, por meio da Palavra, sobre Deus e o que você aprendeu sobre você mesmo leva você a viver para honrá-lo. Mais uma vez, teologia não é uma perseguição fria dos fatos, mas uma perseguição quente do Deus vivo, a qual dura por toda a vida.

Doutrina nos leva à unidade

Quarto, doutrina nos leva à unidade. Certa vez fui a uma igreja cujo pastor usava aquela velha frase: “a doutrina divide”. Ele disse que o meio para se ter união é manter o nível de doutrina baixo, pois ele estava convencido que o conhecimento traria arrogância e divisão. Ele estava fatalmente errado, e aquela igreja se estilhaçou por falta de unidade – a qual floresceu diretamente da falta de doutrina. Igrejas estão unidas pelas crenças que compartilham. Claro que haverá discordâncias em questões menores, mas quanto mais partilhada for a crença no que é essencial e quanto maior a ênfase no que é essencial, maior será o grau de unidade. Em Efésios 4, Paulo fala sobre como Deus dá líderes para as igrejas “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”. Ele estabelece uma clara conexão entre doutrina ou crescimento espiritual e a unidade entre os crentes.

Doutrina nos leva a adoração

Quinto, doutrina nos leva à adoração. O fim da doutrina é maravilhar você com o puro poder e magnitude de Deus. Ela o espanta com a absoluta pecaminosidade da raça humana. Ela o deixa perplexo com a sua insignificância ante a Deus e com a sua significância no plano redentivo. Ela o move com a inacreditável misericórdia de Deus expressa em seu Filho enviado para morrer por você. Quanto mais você conhecer a Deus, mais poderá adorá-lo e mais desejará fazê-lo. O que você aprende de Deus deve sempre motivar a sua adoração. E, de novo, quanto mais você conhece a Deus, mais fervoroso será o seu coração por trás da adoração, e mais profunda será a expressão de sua adoração. É no final de sua longa reflexão teológica sobre Deus que Paulo diz: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11.33). O conhecimento dele sobre Deus o levou diretamente a adorar a Deus.

Doutrina nos leva à segurança

Por fim, doutrina nos leva à segurança. Ela protege a igreja. Em Tito 1, Paulo diz que um presbítero deve ser “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha o poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem”.  Quando você conhece doutrina, você está habilitado a repreender aqueles que se afastam dela, e você tem a responsabilidade de fazê-lo. Quando você conhece a doutrina, você poderá defender a sua igreja daqueles irão tentar atacá-la. Uma igreja que pouco liga para a doutrina e uma igreja sem pessoas que conhecem e amam a doutrina é uma igreja que será, necessariamente, destruída por todos os ventos de doutrina.
Assim, você tem seis razões para valorizar a doutrina, para estuda-la e conhecê-la.
Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Papa diz que fundamentalistas são “inimigos de Deus”

Papa diz que fundamentalistas são “inimigos de Deus”

O papa Francisco classificou os extremistas como “inimigos de Deus” durante um discurso feito no Conselho da União Europeia. O pontífice católico comparece ao evento como chefe de Estado do Vaticano, o menor país do continente. Em sua fala, Francisco condenou o fundamentalismo religioso que “nutre um profundo desprezo pela vida humana e mata de modo indiscriminado vítimas inocentes”, e afirmou que infelizmente o “terrorismo religioso e internacional” é “financiado por um tráfico de armas que, muitas vezes, não é incomodado” pelas autoridades responsáveis. O discurso do papa abrangeu ainda as questões específicas do continente, dizendo que os cristãos estão dispostos a mostrar a “correta relação entre religião e sociedade” e oferecer apoio “ao desenvolvimento cultural e social”.
De acordo com o Jornal do Brasil, o papa Francisco pediu que as autoridades dos países europeus ouçam as contribuições que a Igreja Católica tem a oferecer na luta pela vida, e lamentou que o mundo ainda viva conflitos tão intensos.
“Infelizmente, a paz está muito ferida em muitas partes do mundo, onde irrompem conflitos de vários tipos”, disse o papa, ressaltando que as “tensões não cessam” e isso influencia negativamente. [...]
Em sua conclusão, Francisco afirmou que é preciso recuperar a autoestima no continente e se manter generoso com quem mais precisa: “Desejo vivamente que se instaure uma nova colaboração social e econômica, livre de condições ideológicas, que saiba enfrentar o mundo globalizado, mantendo vivo aquele senso de solidariedade e caridade recíproca que tanto a Europa ensinou. A obra generosa de centenas de homens e mulheres, alguns dos quais a Igreja Católica considera santos, que através dos séculos se empenharam para desenvolver o continente – tanto através da atividade empreendedora como em obras educativas, assistenciais e de promoção humana”.

Nota: Fundamentalistas assassinos, de fato, são inimigos de Deus e da humanidade. O problema é que o papa já andou dizendo que aqueles que leem a Bíblia de maneira literal também são, de certa forma, fundamentalistas e extremistas. Com isso, ele contribui para reforçar no imaginário popular a ideia de que seriam fundamentalistas/extremistas/fanáticos aqueles que consideram histórico o relato dos primeiros capítulos de Gênesis (leia-se criacionistas). Essa associação injusta e crescente dos criacionistas com os radicais islâmicos acabará por prejudicar o primeiro grupo, pacifista por natureza. Veja o que Ellen White escreveu há mais de um século: “Quando atingirmos a norma que o Senhor deseja que atinjamos, as pessoas mundanas considerarão os adventistas do sétimo dia como extremistas esquisitos, singulares e austeros” (Review and Herald, 9 de janeiro de 1894). [MB]
 

A Igreja Remanescente - O Objeto de Seu Supremo Cuidado



Melbourne, Austrália, 23 de dezembro de 1892

Queridos Irmãos da Associação Geral:

Testifico aos meus irmãos e irmãs que a Igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção. Enquanto a todos dirige o convite para irem a Ele e serem salvos, comissiona Seus anjos, para prestar divino auxílio a toda alma que a Ele se achega com arrependimento e contrição; e, pessoalmente, por meio de Seu Espírito Santo, está no meio de Sua Igreja.


 "Se Tu, Senhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá? Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. Aguardo o Senhor; a minha alma O aguarda, e espero na Sua Palavra. A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã." Sal. 130:3-6. "Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nEle há abundante redenção, e Ele remirá a Israel de todas as suas iniqüidades." Sal. 130: 7 e 8.


Ó pastores e toda a Igreja, sejam estas as expressões que, brotando do coração, correspondam à grande bondade e amor de Deus para conosco, como um povo e a cada um de nós individualmente. 


"Espere Israel no Senhor" (Sal. 130:7), "desde agora e para sempre". Sal. 115:18. "Vós que assistis na casa do Senhor, nos átrios da Casa do nosso Deus. Louvai ao Senhor, porque o Senhor é bom; cantai louvores ao Seu nome, porque é agradável. Porque o Senhor escolheu para Si a Jacó e a Israel para Seu tesouro peculiar. Porque eu conheço que o Senhor é grande e que o nosso Deus está acima de todos os deuses." Sal. 135:2-5. 

Considerai, meus irmãos e irmãs, que o Senhor tem um povo, um povo escolhido - a Sua Igreja - para ser Sua propriedade. Sua própria fortaleza, que Ele mantém num mundo contaminado pelo pecado, e rebelde; e determinou que nenhuma autoridade nela se conhecesse, lei alguma fosse por ela reconhecida, a não serem as Suas próprias.
Satanás tem uma grande confederação, que é sua igreja. Cristo a denomina sinagoga de Satanás, porque seus membros são filhos do pecado. Os membros da igreja de Satanás têm estado sempre a trabalhar para inutilizar a lei divina e estabelecer confusão entre o bem e o mal. Satanás trabalha com grande poder nos filhos da desobediência, e por meio deles, a fim de exaltar a traição e a apostasia como se fossem verdade e lealdade. E, na presente época, o poder de sua inspiração satânica está movimentando as forças vivas para promover a grande rebelião contra Deus, iniciada no Céu.


Distinções Claras e Determinadas
Na época atual, a Igreja precisa vestir suas belas vestes - "Cristo, justiça nossa". Há distinções claras e precisas a serem restauradas e expostas ao mundo, exaltando-se acima de tudo os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. A beleza da santidade deve aparecer em seu brilho natural, em contraste com a deformidade e trevas dos que são desleais, daqueles que se revoltam contra a lei de Deus. Assim reconhecem a Deus, e a Sua lei - fundamento de Seu governo no Céu e em todos os Seus domínios terrestres. Sua autoridade deve ser conservada distinta e clara perante o mundo; e não ser reconhecida lei alguma que esteja em oposição às leis de Jeová. Se, em desafio às disposições divinas, for permitido ao mundo influenciar nossas decisões ou ações, o propósito de Deus será frustrado. Se a Igreja vacilar aqui, por mais enganador que seja o pretexto apresentado para tal, contra ela haverá, registrada nos livros do Céu, uma quebra da mais sagrada confiança, uma traição ao reino de Cristo. 

A Igreja tem que manter seus princípios perante todo o Universo celeste e os reinos deste mundo, de maneira firme e decidida; uma inabalável fidelidade na manutenção da honra e da santidade da lei de Deus, despertará a atenção e admiração do mundo, e muitos, pelas boas obras que contemplarem, serão levados a glorificar nosso Pai celestial. Os que são leais e verdadeiros, são portadores de credenciais do Céu e não dos potentados da Terra. Todos os homens saberão quem são os escolhidos e fiéis discípulos de Cristo, e os conhecerão quando forem coroados e glorificados como hão de ser os que honraram a Deus, e a quem Ele honrou, tornando-os possuidores de um peso eterno de glória.
O Senhor proveu a Sua Igreja de capacidade e bênçãos, para que apresentasse ao mundo uma imagem de Sua própria suficiência, e nEle se completasse, como uma contínua representação de outro mundo, eterno, onde há leis mais elevadas que as terrestres. Sua Igreja deve ser um templo construído segundo a semelhança divina, e o anjo arquiteto trouxe do Céu a sua vara de ouro para medir, a fim de que cada pedra seja lavrada e ajustada pela medida divina, e polida para brilhar como um emblema do Céu irradiando em todas as direções os refulgentes e luminosos raios do Sol da Justiça. A Igreja há de ser alimentada com o maná do Céu e guardada unicamente sob a proteção de Sua graça. 

Vestida com a completa armadura de luz e justiça ela entra em seu conflito final. A escória, material imprestável, será consumida, e a influência da verdade testifica ao mundo de seu caráter santificador e enobrecedor.

Experiências Divinas
O Senhor Jesus está provando os corações humanos, por meio da concessão de Sua misericórdia e graça abundantes. Está efetuando transformações tão admiráveis que Satanás, com toda a sua vanglória de triunfo, com toda a sua confederação para o mal, reunida contra Deus e contra as leis de Seu governo, fica a olhá-las como a uma fortaleza, inexpugnável aos seus e enganos. São para ele um mistério incompreensível. Os anjos de Deus, serafins e querubins, potestades encarregadas de cooperar com as forças humanas, vêem, com admiração e alegria, que homens decaídos, que eram filhos da ira, estejam por meio do ensino de Cristo formando caráter segundo a semelhança divina, para serem filhos e filhas de Deus, e desempenharem um papel importante nas ocupações e prazeres do Céu.
À Sua Igreja deu Cristo amplas possibilidades, para que viesse a receber de Sua possessão resgatada e comprada um grande tributo de glórias.
A Igreja, revestida da justiça de Cristo, é Sua depositária, na qual as riquezas de Sua misericórdia, amor e graça, se hão de por fim revelar plenamente. A declaração que fez em Sua oração intercessora, de que o amor do Pai é tão grande para conosco como para consigo mesmo, na qualidade de Filho unigênito, e que estaremos com Ele onde estiver, e que seremos um com Cristo e o Pai, é uma maravilha para o exército celestial, e constitui sua grande alegria. O dom de Seu Espírito Santo, rico, pleno e abundante, deve ser para Sua Igreja semelhante a uma protetora muralha de fogo, contra que não prevalecerão os poderes do inferno. Na imaculada pureza e perfeição de Seu povo, Cristo vê a recompensa de todos os Seus sofrimentos, humilhação e amor, e como suplemento de Sua glória - sendo Ele o grande centro de que irradia toda glória. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:9. Testemunhos Para Ministros, págs. 15-19.


Ellen White
do Livro A Igreja Remanescente pags. 10 - 14

Vida Vitoriosa - Por Palavras e Atos Cristãos


Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado. Mat. 12:37.


Ao realizardes a tarefa de que sois incumbidos, sem contender com os demais nem criticá-los, vosso trabalho será acompanhado de liberdade, luz e poder tais, que imprimirá feição peculiar e influência poderosa às instituições ou empreendimentos a que estais ligados.
Lembrai-vos de que quando estais de mau humor e pensais ser vosso dever chamar à ordem toda pessoa que de vós se aproxima, nunca estais em terreno vantajoso. Se cedeis à tentação de criticar os demais, apontar-lhes as faltas e demolir o que fazem, podeis estar certos de que não fareis a vossa parte nobre e devidamente.
Este é o tempo em que todo homem que ocupa cargo de responsabilidade, e cada membro da igreja deve pôr todo aspecto de seu trabalho em perfeita consonância com os ensinos da Palavra de Deus. Por meio de vigilância incansável, orações fervorosas, e palavras e atos cristãos, devemos mostrar ao mundo o que Deus quer que Sua igreja seja. ...
Cristo condescendeu em colocar-Se à frente da humanidade para sofrer tentações e suportar as provas que a humanidade tem que sofrer e suportar. Devia conhecer o que a humanidade tem que sofrer da parte do inimigo caído, a fim de saber como socorrer os que são tentados.
E Cristo foi feito nosso juiz. O Pai não é o juiz. Tampouco o são os anjos. Aquele que Se revestiu da humanidade e viveu neste mundo vida perfeita, será quem nos há de julgar. Só Ele pode ser nosso Juiz. ... Nenhum de vós foi designado para julgar a outrem. Tudo o que podeis fazer é corrigir-vos a vós mesmos. ...
Temos que manter um caráter, mas esse é o caráter de Cristo. ... Oxalá o Senhor nos ajude a morrer para o eu, e nascer de novo, a fim de Cristo poder viver em nós como um princípio vivo e ativo, capaz de manter-nos santos. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 382, 383 e 385.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989  Pag. 335

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

10 falsos motivos para não celebrar o Natal

 

10 falsos motivos para não celebrar o Natal


Ter, 18/11/2014 
Por Ciro Sanches Zibordi 
Com a aproximação do mês dezembro, alguns cristãos inimigos do Natal — que ironia! — começam espalhar nas redes sociais textos e vídeos pelos quais satanizam o Natal, como se este trouxesse muitos males à cristandade. Neste artigo refutarei pacientemente, item por item, o texto preferido dos evangélicos que se opõem ao Natal: “10 motivos para não celebrar o Natal”.
1. “A Bíblia não manda celebrar o nascimento de Cristo”.
Refutação: de fato, na Bíblia não está escrito: “Celebrai com júbilo o Natal de Cristo, todos os moradores da terra”. Mas nem tudo, nas Escrituras, é tratado por meio de mandamentos. A Bíblia é, também, um Livro de princípios, doutrinas, tipos, símbolos, parábolas, metáforas, profecias, provérbios, exemplos, etc. E um grande exemplo foi dado pelos anjos de Deus, que celebraram o Natal de Cristo, dizendo: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14). Se há cristãos fanáticos, a ponto de se apegarem à questiúncula de que não existe um mandamento específico para se celebrar o Natal, que parem também de comemorar o Dia do Pastor, o Dia da Bíblia, o Dia da Escola Dominical, o Dia de Missões, a Festa das Nações, o Ano de Gideão, o Ano de Davi, o Ano da Colheita, o Feriado da Visão, o Ano Apostólico, a Semana Profética, etc. Ah, e também parem de receber presentes de aniversário, pois não há nenhum mandamento bíblico para celebrarmos o nosso aniversário!

2. “Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Essa data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo; de acordo com o calendário judaico, Jesus nasceu em setembro ou outubro”.
Refutação: ora, como se sabe, Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Mas essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana (casada com o Estado, à época) a fim de induzir os pagãos — que adoravam o sol — a celebrarem o nascimento de Cristo. Em outras palavras, a intenção do imperador romano foi boa! Considerando que já havia uma grande comemoração pagã no mesmo dia, ele induziu a todos a se lembrarem do dia natalício de Cristo na data que eles estavam acostumados a adorar um deus falso! Bem, digamos que, um dia, ocorra um grande avivamento no Brasil, e conversões em massa aconteçam. O Brasil, então, se torna 100% evangélico, e o Estado brasileiro decide que 12 de outubro passará a ser um o Dia de Louvor a Jesus Cristo! O leitor se revoltaria contra essa data, sob a alegação de que ela fora outrora consagrada à Senhora Aparecida?

3. “A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor; e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não o prepara para Ele voltar”.
Refutação: veja que contradição! Pessoas se arvoram contra o Natal porque não existe um mandamento específico sobre essa celebração, mas, ao mesmo tempo, apegam-se a uma simbologia “forçada”, com base na festa dos tabernáculos, para se oporem ao Natal de Cristo? Ora, uma das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus é a encarnação do Verbo, isto é, o seu glorioso nascimento (Jo 1.14; 1 Tm 3.16). Aliás, a obra da redenção está em um tripé: nascimento do Senhor, sua morte e sua ressurreição (Gl 4.4; 1 Co 15.1-4). Ignorar o Natal de Cristo é deixar de valorizar uma parte de sua obra salvífica.

4. “O natal é uma festa que centraliza a visão no palpável e esquece do que é espiritual. Para Jesus o mais importante é o Reino de Deus, que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito”.
Refutação: o Natal de Cristo, em si, não é uma festa de comida e bebida. São as pessoas do mundo sem Deus que só priorizam isso, em detrimento de real sentido da celebração em apreço. Quanto ao cristão que se preza, deve ser diferente das pessoas do mundo, a despeito de estar no mundo. Ele não se conforma com o modus vivendi das pessoas do mundo sem Deus (Rm 12.1,2), nem abraça o modo cada vez mais sincrético e consumista de se celebrar o Natal (cf. 1 Co 10.23-32). A despeito de o Reino de Cristo ser preponderantemente espiritual, somos pessoas normais, que precisam comer, beber, dormir, trabalhar, participar de eventos festivos, etc. Segue-se que se alegrar com a família, no fim de dezembro, com um grande almoço ou jantar, glorificando a Cristo por seu Natal e sua obra vicária, como um todo, é lícito e conveniente ao cristão equilibrado, não legalista.

5. “O natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão em que muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos”.
Refutação: a afirmação acima é reducionista, visto que não pondera que o Natal de Cristo subsiste sem o aludido “culto comercial”. A Páscoa, por exemplo, não deixa de ser legítima em razão de ser usada pelo mundo capitalista para explorar o consumismo. Se há uma celebração de Natal que prioriza o comércio, existe, também, uma celebração que prioriza Cristo. Segue-se que o motivo alegado para não celebrar o Natal de Cristo é, além de reducionista, generalizante e preconceituoso.

6. “O natal está baseado em culto a falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela Igreja Católica Romana, e esta, por sua vez, a recebeu do paganismo, de onde a receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira? O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio”.
Refutação: para início de conversa, o argumento acima despreza o fato de o Natal de Cristo preceder e transcender o paganismo que se infiltrou na Igreja Católica Romana. O nascimento do Senhor Jesus foi celebrado até pelos anjos, que exclamaram: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14). E mais: os magos do Oriente adoraram o Menino, ofertando-lhe dádivas, em uma casa — e não na manjedoura —, cerca de dois anos após o seu nascimento, conforme análise cuidadosa de Mateus 2. Ou seja, o Natal de Cristo não é invenção dos pagãos, e sim uma celebração genuinamente cristã. Portanto, nos lembrarmos do nascimento de Cristo, descrito na Bíblia, e glorificarmos a Deus por nos ter dado o seu Filho Unigênito é lícito e conveniente. Isso nada tem a ver com Roma, Babilônia, etc. Ademais, o fato de o Natal de Cristo ser celebrado também pela Igreja Católica Romana não o torna idolátrico ou pagão. Caso contrário, a missa, com a sua hóstia, tornaria a Ceia do Senhor igualmente idolátrica, não é mesmo?

7. “O natal não glorifica a Jesus, pois quem o inventou foi a Igreja Católica Romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida”.
Refutação: esse argumento também é reducionista, posto que ignora o fato de a idolatria ser uma condição do coração. Ela não é um pecado praticado de modo subjetivo. Celebrar o Natal de Cristo não implica idolatria. Esta, à luz do Novo Testamento, é uma ação objetiva, e não subjetiva. A idolatria é praticada de modo consciente. Nesse caso, dizer que o crente que celebra o Natal é idólatra não reflete julgamento segundo a reta justiça (Jo 7.24), como já destaquei em meu texto anterior, também a respeito do Natal.

8. “Os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga (que são demônios)”.
Refutação: de fato, muita coisa que há no mundo tem ligação com o paganismo e a idolatria: comidas, festas, nomes de cidades, costumes, etc. O cristão não deve ser paranoico quanto a isso. A ele basta ser fiel ao seu Deus, não tomando parte, ativa e conscientemente, do culto aos deuses. Lembro o leitor, mais uma vez, de que a idolatria é praticada de modo objetivo, e não subjetivo. Opor-se ao Natal por causa dos enfeites cuja origem está ligada ao paganismo e praticar outras coisas de origem pagã é o mesmo que coar mosquitos engolir camelos (Mt 23). O cristianismo verdadeiro não é fanatizante, como as religiões e seitas pseudocristãs e extremistas, que proíbem doação de sangue, ingestão de determinados tipos de alimento, participação em festas, casamento no templo, trabalho em determinado dia da semana, etc. Somos livres em Cristo (1 Co 10.23-32). Reprovar e até proibir a celebração do Natal de Cristo por causa de Papai Noel, duendes, gnomos, decorações natalinas e outras coisas mundanas não é uma característica do cristianismo equilibrado (cf. Ec 7.16,17). Se quisermos abraçar o legalismo, não podemos falhar em nenhum ponto da lei. O crente que se opõe ao Natal de Cristo por causa dos elementos pagãos e consumistas, mencionados neste artigo, também deixa de consumir bolo de aniversário, em razão de sua origem pagã? O que ele pensa sobre o vestido de noiva, o terno e a gravata, as construções que ele visita e as ruas da cidade por onde ele anda?

9. “O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético, pois todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda”.
Refutação: nesse caso, a Bíblia é apenas um tratado de escatologia, que se ocupa exclusivamente de assuntos relativos ao futuro? Ora, as Escrituras apresentam muitas doutrinas escatológicas, porém a Palavra de Deus também contém teologia, cristologia, pneumatologia, antropologia, hamartiologia, soteriologia, eclesiologia e angelologia. Sabemos que o Natal de Cristo está ligado diretamente à cristologia e à soteriologia. Entretanto, como todas as doutrinas bíblicas são intercambiáveis, em Apocalipse 12 há uma menção ao Menino Jesus! Será que os inimigos do Natal sabem disso?

10. “A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus”.
Refutação: desde a minha infância aprendi a celebrar o Natal de Cristo. Lembro-me com muita alegria das peças, poesias e cantatas natalinas, além das maravilhosas mensagens de Natal, ministradas por homens de Deus. A lembrança da encarnação do Senhor propicia alegria na alma, e não tristeza! Prova disso é que vários hinos da Harpa Cristã, hinário oficial das Assembleias de Deus, nos estimulam a celebrar o Natal de Cristo. Vejamos especialmente os hinos 21, 120, 366, 481 e 489.

Diante do exposto, apresento algumas sugestões (ou conselhos) aos cristãos inimigos do Natal de Cristo. Não se deixem influenciar pelo espírito do Anticristo (1 Jo 4.3). Observem que o Diabo deseja, a todo custo, fazer com que o nome de Jesus desapareça da face da terra. E uma de suas estratégias é apresentar “outro evangelho”, fanatizante, farisaico, legalista, que procura desviar os salvos da verdade, carregando-os de ordenanças, como: “não toques, não proves, não manuseies” (Cl 2.20-22). Em vez de apresentarem inúmeras razões para não celebrarmos o Natal de Cristo, falem da gloriosa encarnação do Verbo (1 Tm 3.16; Jo 1.14; Gl 4.4,5), da sua morte vicária (2 Co 5.17-21) e da sua maravilhosa ressurreição (1 Co 15.17-20)!

Ciro Sanches Zibordi

Fonte - http://www.cpadnews.com.br/home/

Postagens de Destaque