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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O EFEITO CINDERELLA (na Igreja)

 

O EFEITO CINDERELLA (na Igreja)

por Carlos Moreira
Não há consenso sobre a origem do Conto de Fadas mais arrebatador da humanidade: “Ciderella”. A versão mais popular dá conta de que ele é produto do famoso escritor francês Charles Perrault e teria sido escrito em 1697.
Decerto, Cinderella é uma história maravilhosa. De suas muitas nuances, uma me chamou particularmente a atenção nestes dias: a magia que transforma, momentaneamente, a garota rejeitada e descuidada em uma princesa estonteante.
Mas tudo na vida tem um custo... Aquele encantamento, que abria possibilidades e entretecia sonhos, tragicamente, tinha prazo de validade – dia, hora e lugar para acabar. E foi assim que, no bom da festa, Cinderella teve de correr para não se transfigurar na frente de todos e do príncipe, numa “gata borralheira”.
Como pregador e pensador deste tempo, percebo um fenômeno que vem acontecendo entre aqueles que dizem seguir a Jesus e ao Evangelho: o “Efeito Cinderella”. Trata-se de um tipo de prática religiosa que acaba por tornar o sujeito um refém da agenda do sagrado.
O Efeito Cinderella é a crença confinada ao ambiente, a espiritualidade de ocasião que consagra o personagem, a religião com hora marcada. Neste tipo de profissão de fé, o indivíduo pensa e age como crente apenas quando está conectado ao calendário da igreja, num culto, num movimento ou numa vigília de oração. Nestas circunstâncias, muda o olhar, a fala, os gestos, os atos, as convicções. Passa a seguir ritos, acredita em mitos, fala sério, torna-se ético no proceder e ascético quanto ao pecado.
Contudo, findo o “efeito mágico”, alterado o ambiente e as ambiências, a pessoa fica livre para viver conforme sua própria conveniência, entregue a tórridas concupiscências, dessensibilizado de consciência, amargurado de alma e petrificado de coração. No fundo, é como se a fé estivesse condicionada ao acionamento de um botão on/off , que liga e desliga conforme a ocasião e as circunstâncias.
Com tristeza, encontro maridos exemplares no Templo, mas que são adúlteros contumazes no escritório. Vejo gente sincera trabalhando em movimentos, mas mentindo descaradamente na sala de aula, pudica na EBD e depravada na mesa do bar. Para nossa vergonha, é a consagração do estelionato espiritual, a bipolaridade existencial, a dialética religiosa sem síntese, nem tem propósitos, nem se desdobra de forma consequente.
Bem dizia a canção consagrada na voz imortal da Elis Regina: “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Sim, “nossos pais” adoravam no Templo, por isso tornamo-nos devotos de espaços pseudo-sacralizados, de geografias espirituais, batemos no peito diante do altar, mas ignoramos o necessitado agonizante em nosso caminho, somos sacerdotes que ofertam o ideal no altar da conveniência.
Mas não esqueçamos que no grande banquete que nos aguarda, onde estaremos diante do Rei, não adiantará encantamentos. Naquele dia, não haverá como esconder a fratura exposta de nossa consciência, atrofiada por práticas refratárias ao amor. Ali, ou você se revestirá de vestes de louvor ou trajará trapos de imundice.
Ainda é tempo de lembrar que Jesus nos desafiou a encarnar um tipo de espiritualidade que se projeta de ambientes para as dinâmicas do cotidiano. “Nem neste Templo e nem no Monte”, disse a Samaritana, mas andando em Espírito e em Verdade! Deus continua buscando gente que não se satisfaça com rotinas religiosas e que não se torne prisioneiro de catedrais. Sim, para estes, Ele ainda continua a dizer: “Vem e Segue-me!”.
 

Suzane von Richthofen vira crente e se casa com uma mulher com quem pretende ter filhos


 
Veja a matéria a seguir. É a primeira que publico sobres essa pessoa. Na época, Suzane ficou muito famosa, por causa do crime bárbaro que planejou. a morte dos próprios pais. Hoje continua presa, é evangélica, esta vivendo maritalmente com outra presa, e sonha em ter filhos
Agora diga, se isto não é sinal do fim dos tempos?!!

Suzane von Richthofen vira crente e se casa com uma mulher com quem pretende ter filhos


Triângulo Amoroso na cadeia: Para se casar com Suzane (acima e a esquerda), Sandra Regina deixou Elize Matsunaga (acima e a direita) com quem se relacionou até recentemente.  - google imagens

 Ela resolveu esperar. Estava esperando desde 2002, quando foi presa por matar os seus próprios pais.

Até que em 2010, Suzane se converte a religião evangélica e ameaça virar pastora. Não chegou a tanto, ou pelo menos não encontrou ainda um maluco disposto a ordena-la. Se bem que, como sabemos, não é missão difícil...

De toda forma...

Depois de anos usando o anel da pureza e se guardando para um varão... Veio a esperada bênção! 

Eita Gizuz maravilhoso!

Já está restaurando a vida da seu serva Suzane! Não é assim? Crente sério tem de casar! E Suzane achou outra moça crente, de "deus" para juntar os trapinhos na cela comunitária das casadas de Tremenbé! Vamos glorificar de pé, crentaiada! 

E como podemos ler a seguir, o próximo sonho de Suzane é ser mãe... Podemos esperar por outro milagre! Um ainda maior que o primeiro!



A primeira matéria é da Folha. A entrevista a seguir é da Marie Claire

Suzane ao lado do irmão lamentando a morte de seus pais.


Suzane von Richthofen se casa com sequestradora em presídio de São Paulo
FOLHA

Os cerca de 12 anos de prisão foram transformadores para a vida da ex-estudante Suzane von Richthofen.

Condenada a 38 anos e seis meses pela morte dos pais, em outubro de 2002, atrás das grades Suzane se tornou evangélica, conselheira de outras detentas e, agora, inicia uma nova vida.

Abriu mão de lutar pela herança dos pais, tenta se reaproximar do irmão e, desde setembro, está casada.

Suzane trocou a ala das evangélicas, que sempre ocupou em Tremembé (interior paulista), e passou a habitar a ampla cela das presas casadas, onde divide espaço com mais oito casais.

Para poder dormir com seu novo amor, a ex-estudante teve de assinar um documento de reconhecimento de relacionamento afetivo, exigido para todas as presas que resolvem viver juntas.

Em Tremembé, esse papel funciona com uma certidão de casamento. Permite o convívio marital, mas também impõe algumas regras de convivência aos casais.

Após assinatura desse compromisso, por exemplo, caso se separe, a presa não poderá voltar à cela especial – única destinada a casais –num prazo de seis meses.

A mulher de Suzane, Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo, teve de cumprir a quarentena para poder se casar novamente.

No começo deste ano, Sandra havia se casado com a também famosa Elize Matsunaga, 32, presa pela morte e esquartejamento do marido Marcos Kitano Matsunaga, 41, em junho de 2012.

O relacionamento entre Elize e Sandra terminou, segundo relato de pessoas ligadas ao ex-casal, justamente em razão de Suzane.

As três trabalhavam na fábrica de roupas da prisão, onde Suzane ocupa cargo de chefia. O triângulo amoroso rompeu a amizade entre elas.

O novo amor é apontado com um dos motivos para Suzane ter aberto mão do direito de passar os dias fora da prisão. Em agosto passado, a juíza Sueli de Oliveira Armani, de Taubaté (a 140 km de São Paulo), concedeu a chamada "progressão de regime".

Os advogados tentavam essa decisão desde final de 2008 e começo de 2009. Surpreendentemente, Suzane pediu à magistrada para adiar sua ida para o regime semiaberto.

Se fosse agora, teria de ir para outra unidade, já que a unidade feminina de Tremembé onde elas estão só tem autorização para receber presas em regime fechado.

Por outras penitenciárias por onde passou, Suzane sempre despertou paixões.

Em Rio Claro, por exemplo, duas funcionárias do presídio se apaixonaram por ela.

Com isso, recebeu algumas regalias ilegais, como acesso à internet. A história só foi descoberta porque as funcionárias brigaram uma com a outra pelo amor de Suzane.

Em Ribeirão Preto, para onde foi transferida, um promotor teria se apaixonado por Suzane e prometido lutar para tirá-la da "vida do crime". Ela não gostou da proposta e denunciou as investidas.

O promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado –ele nega o suposto assédio.

Pessoas que conversaram com Suzane recentemente afirmam que ela pretendia fazer uma cerimônia no começo de novembro para comemorar sua união. Tinha escolhido até padrinhos.

Suzane soube que uma TV preparava uma reportagem sobre ela. E, com medo de expor a relação, adiou o evento.

Quando foi presa, Suzane namorava Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21. Teria sido em nome desse amor que eles arquitetaram a morte dos pais. O pai da menina não aceitaria esse namoro porque Daniel não estudava nem trabalhava. Para concretizar o plano, contaram com a ajuda do irmão de Daniel, Cristian.

Todos foram condenados. Os irmãos cumprem pena no regime semiaberto. O Ministério Público acredita que ela foi a mentora do crime.

Agentes penitenciários descrevem Suzane como a "Marcola de saias", numa alusão ao principal chefe do PCC, Willians Herbas Camacho, pela forma como a detenta consegue persuadir as demais.

FOTO ANDRÉ VIEIRA

Suzane von Richthofen nega suposto abuso do pai e diz que sonha em ser mãe: “Quero a chance de recomeçar”

MARIE CLAIRE

Ela diz que sonha com a mãe, toma antidepressivos e reza antes de dormir. Trabalha na oficina de costura do presídio, gosta de bordar e de livros de autoajuda. Condenada por ter planejado o assassinato dos pais em 2002, Suzane von Richthofen recebeu Marie Claire em Tremembé (SP), onde cumpre pena, para sua primeira entrevista em oito anos. Em uma longa conversa, negou boatos de que seria abusada pelo pai e afirmou que sonha em ter uma família

“Isso aqui é o paraíso”, me disse uma das presas quando cheguei ao presídio de segurança máxima de Tremembé para o concurso Miss Primavera 2014, a festa que, todos os anos, elege a detenta mais bonita da prisão. O paraíso a que ela se referia é a quantidade de pretendentes disponíveis na cadeia. São dezenas de mulheres que, muitas vezes heterosse­xuais antes de serem presas, encontram na companheira de cela um alento para a solidão. Enquanto me contava sobre os preparativos para o concurso – as sessões de ginástica, os ensaios sobre o tablado – e os romances entre as detentas, uma outra presa, candidata a miss, disse: “A mulher dela vai ser a jurada representante das presas no concurso”, apontando para a colega que “se sente no paraíso”. “Moramos todas na mesma cela”, completou. Minutos depois, o locutor da festa chamou a detenta para participar do júri. Sob aplausos, gritos e assovios das colegas, Suzane von Richthofen, 31 anos, sentou na mesa dos jurados.

Suzane elegendo a presa mais bonita da prisão ao lado de sua futura esposa  FOTO ANDRÉ VIEIRA
O concurso é a grande comemoração de Tremembé, o evento para o qual as detentas se preparam o ano todo, e também uma estratégia de disciplina do comando da prisão. “Só podem participar as que têm bom comportamento”, afirma a diretora da penitenciária, Eliana Maria de Freitas Pereira. A festa de 2014 teve o tradicional desfile das candidatas e apresentações de dança. Uma dupla de detentas dançou ao som de “O Show das Poderosas”, de Anitta; outras fizeram coreografias ensaiadas nas semanas anteriores. No fim da noite, dançavam sob a chuva e cantavam, extasiadas, “Beijinho no Ombro”, de Valesca Popozuda. Nesse momento, me aproximei da presa que disse se sentir no paraí­so e dançava ao lado de Suzane. Perguntei se topava dar entrevista. Depois da negativa, pedi, então, que me apresentasse para a colega, a presa mais famosa do Brasil.

Esta foi a primeira vez que Suzane topou participar de uma festa da penitenciária onde cumpre pena desde 2007. Ela, que sempre fugiu dos holofotes, anda mudada, dizem as colegas. Está mais sorridente e conversadora. Surpreendeu a todos quando se candidatou a jurada do concurso, tanto que as presas que concorriam à vaga desistiram do posto em solidariedade a ela.

Em Tremembé, a maior parte dos funcionários e detentas torce por Suzane. Os primeiros por causa de seu comportamento exemplar; as segundas, porque a consideram simples e simpática. “As outras presas famosas são mais fechadas”, disse uma detenta, que não quer ser identificada, sobre Anna Carolina Jatobá, condenada a 26 anos pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni, e Elize Matsunaga, acusada de esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, CEO da indústria de alimentos Yoki.

Dias depois da festa, a diretora do presídio me disse que Suzane falaria à Marie Claire com algumas condições: o passado, a noite do crime e a relação com outras presas não poderiam ser abordados na conversa. Imposições aceitas, a doutora Eliana, como é conhecida, me recebeu em sua sala no presídio e pediu para chamar Suzane, que estava na oficina de costura da cadeia, onde é funcionária.

Ela entrou tímida na sala em que eu, o fotógrafo André Vieira e a doutora Eliana a aguardávamos. De uniforme azul, Crocs nos pés, unhas vermelhas e cabelos soltos, nos cumprimentou sorrindo e recusou a água e o café que lhe oferecemos. Visivelmente tensa e insegura, sentou à nossa frente com as mãos entre as pernas. De cara, pediu que não ligássemos o gravador. “Tive experiências ruins no passado com outras entrevistas”, disse, temendo que o áudio fosse divulgado na TV. Antes de responder a cada pergunta, buscava a aprovação da diretora com o olhar. Negou-se a responder as mais delicadas, hesitou em tantas outras ou as comentou laconicamente.

Suzane não quis falar sobre os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, respectivamente o ex-namorado e o ex-cunhado que mataram seus pais, o engenheiro Manfred Alfred e a psiquiatra Marizia von Richthofen, com golpes de barras de ferro, em um plano elaborado e acobertado por ela em 2002.

“Fiquei assustada. Percebi que a vida pode ir embora em um minuto”, disse sobre episódio que teria mudado sua vida

Em nenhum momento se emocionou, mas disse que havia chorado naquela manhã com medo de dar entrevista. Falou dos pais com carinho e, algumas vezes, como se não tivesse participado da morte deles. Contou que há algumas semanas levou um tombo em que bateu a nuca e ficou desacordada. Quando despertou, não conseguia falar nem se mexer. “Fiquei assustada”, afirmou. O episódio, segundo ela, teria mudado sua vida. “Percebi que a vida pode ir embora em um minuto”, disse, como se fosse seu primeiro contato com a morte. Também se referiu ao crime como se tivesse “acontecido” e não sido praticado por ela.

Com um português correto e a voz doce, explicou o motivo pelo qual decidiu falar. “Quero que as pessoas saibam que sou um ser humano comum. Cometi um erro, estou pagando por ele e quero recomeçar minha vida.” Segundo as colegas de cadeia, a “nova” Suzane, mais alegre e aberta, é fruto do rompimento com o advogado Denivaldo Barni, amigo de seus pais que a acompanhou durante todos estes anos e foi flagrado orientando a cliente a chorar em uma entrevista para o "Fantástico", em 2006. Isso porque Barni exerceria uma proteção obsessiva sobre ela, a ponto de impedir amizades.

Vários motivos teriam levado Suzane a romper com o advogado. De acordo com pessoas próximas, Barni queria que ela fosse trabalhar em seu escritório, em São Paulo, durante o semiaberto. Suzane teria negado o convite, para sua decepção, e teria desistido de brigar na Justiça com o irmão Andreas von Richthofen, 27, pela herança dos pais, batalha da qual Barni não abriria mão. Procurado pela reportagem, o advogado negou o rompimento e disse que não é mais responsável pelos processos de Suzane.


A VIDA NA PRISÃO

Hoje, ela trabalha na mesa de distribuição de tarefas da oficina de costura da Funap (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel, que emprega presos dentro de cadeias paulistas), onde coordena as funções de outras detentas. Admitida em 2008, recebeu promoções e hoje ocupa o cargo máximo na hierarquia, pelo qual recebe R$ 705 mensais. Diz que guarda boa parte do dinheiro e gasta o restante com compras de supermecado organizadas no presídio, que incluem produtos de higiene pessoal e alimentos, e também com consultas com um dentista particular que atende ali dentro.
“Quando cheguei, fiz o caminho de todo mundo: comecei varrendo o pátio, um trabalho que não tem salário mas conta para remissão da pena"


“Quando cheguei, fiz o caminho de todo mundo: comecei varrendo o pátio, um trabalho que não tem salário mas conta para remissão da pena. Depois fui servir comida, com uma pequena remuneração. Na sequência, virei monitora da educação, era a assistente da professora e dei aulas de inglês para um grupo de presas até que entrei na oficina.”

Ela começa a trabalhar às 7h30, almoça na cela das 11h30 às 13h e encerra o expediente às 17h. Nos dois turnos, há uma pausa de 15 minutos para o café, momentos em que faz caminhadas. “Até aqui dá para ter alguma vaidade”, diz. Entre os rituais de beleza, passa hidratante no corpo, pinta as unhas, corta e hidrata os cabelos. Todos os pertences ficam em uma prateleira perto de sua cama. “São algumas cartas e unifomes. Se tenho algo fora da cadeia, não sei”, disse.


Ela conta que aprendeu a fazer trabalhos manuais – bordou toalhas de mesa, fronhas – e que lê muito. Gosta de obras de ficção, como as do americano Nicolas Spar­ks, e de autoajuda. No momento diz estar lendo "Quem Me Roubou de Mim?", do padre Fábio de Melo.

"NÃO SOU FRESCA"

Nascida e criada em uma família de classe média alta, Suzane afirmou que se surpreende com os hábitos e histórias de vida das colegas. “Outro dia uma presa colocou a escova de dentes no chão. Ela não sabia que não podia fazer aquilo por causa da sujeira. Isso me fez ver que as pessoas não sabem regras básicas de higiene e valorizei ainda mais a educação que tive.” A diferença social, segundo ela, não é um problema. “Depois que me conhecem, as presas veem que não sou fresca e se surpreendem quando sento no chão para comer com elas.”

“Meu grande sonho é me reconciliar com meu irmão. Sei que não tenho direito ao que era dos meus pais, nada daquilo me pertence. Dele [Andreas], quero apenas o amor e o perdão”


Suzane não recebe visitas. Contou que deixou de falar com o irmão há 11 anos, quando ele ia vê-la aos domingos na Penitenciária Feminina da Ca­pital, o primeiro presídio em que cumpriu pena. “Ele era um menino e nos despedimos como se fosse voltar na semana seguinte”, disse. O motivo da desavença seria a disputa pela herança. Ela diz que hoje Andreas se tornou professor universitário e mora com a avó materna e o tio, os únicos parentes dos Richthofen.

“Meu grande sonho é me reconciliar com meu irmão”, disse. “Sei que não tenho direito ao que era dos meus pais, nada daquilo me pertence. Dele [Andreas], quero apenas o amor e o perdão.” Andreas não respondeu às perguntas enviadas por Marie Claire.

A mãe, disse, é tema recorrente de seus sonhos. “São sempre coisas boas, como se ela viesse para me proteger.” Batizada na igreja protestante, Suzane acredita em vida após a morte, em reen­carnação, e diz que reza ao acordar e antes de dormir. “Não virei pastora evangélica, apenas frequentei alguns cultos.” Afirmou ainda que se emocionou quando a diretora do presídio contou que seria avó. “Imaginei como minha mãe receberia essa notícia.” Também negou o boato de que era abusada pelo pai. “Isso nunca aconteceu.”

SONHO DE SER MÃE

Sobre a privação da liberdade, disse que sente falta da noite ao ar livre – as presas voltam para a cela antes do anoitecer. “Fico paralisada quando vejo o céu e as estrelas. A noite tem um cheiro característico que a gente não percebe normalmente.” Também contou que não usa roupas comuns há anos. “Não sei mais o que é colocar uma calça jeans ou vestir preto.” Hoje, Suzane toma fluoxetina, antidepressivo prescrito pela psiquiatra do presídio. “Quando cheguei aqui só chorava, mas nunca tive dificuldade para dormir.”
“Não tem como olhar no espelho e não lembrar [do crime]. Cometi um erro, vou lembrar dele para sempre. Todos os dias penso que queria acordar e ver que tudo foi um pesadelo.”

Suzane acha que não consegue se perdoar, que será difícil ser completamente feliz, mas que o é na medida do possível. “Não tem como olhar no espelho e não lembrar [do crime]. Cometi um erro, vou lembrar dele para sempre. Todos os dias penso que queria acordar e ver que tudo foi um pesadelo.” Contou que recentemente esteve presa em Tremembé a mãe de um amigo de infância, que lhe disse os rumos de sua turma de escola.

“Um foi morar em Dubai, o outro na Alemanha. Acho que [se não tivesse cometido o crime] estaria morando fora, talvez tivesse filhos.” Seus planos são mudar-se para o novo pavilhão de Tremembé e continuar trabalhando na Funap, onde “faz o que gosta”. Quer voltar a estudar e diz que sonha em ser mãe e construir uma família. “Estou pagando pelo meu erro e quero a chance de recomeçar”, disse, com uma candura que não combina com o crime estarrecedor que ela planejou.




Genizah

Os Anjos Seguram os Quatro Ventos



E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, ... dizendo: Não danifiqueis a Terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus. Apoc. 7:2 e 3.


Quatro poderosos anjos ainda estão segurando os quatro ventos da Terra. É proibida a vinda de uma destruição terrível e completa. Os acidentes por terra e por mar; a perda de vidas, constantemente aumentando, por furacão, tempestade, desastre de estradas de ferro e guerras; as tremendas inundações, os terremotos, e os ventos serão o despertar das nações para uma luta mortal, ao passo que os anjos seguram os quatro ventos, proibindo que o terrível poder de Satanás seja exercido em sua fúria, até que os servos de Deus sejam selados em suas testas. Review and Herald, 7 de junho de 1887.
Os anjos estão segurando os quatro ventos, os quais são representados como um cavalo irado procurando desenfreadamente correr pela superfície da Terra, levando destruição e morte em seu caminho. Carta 138, 1897.
Uma terrível guerra está diante de nós. Aproximamo-nos da batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. O que tem sido mantido sob controle será solto. O anjo da misericórdia está fechando suas asas, preparando-se para sair de seu trono e deixar o mundo sob o domínio de Satanás. Os principados e potestades da Terra estão amargamente revoltados contra o Deus do Céu. Estão cheios de ódio contra os que O servem, e logo, muito breve, será travada a última grande batalha entre o bem e o mal. A Terra será o campo de luta - o cenário do conflito final e da última vitória. Review and Herald, 13 de maio de 1902.
Enquanto se lhes afrouxavam as mãos e os quatro ventos estavam para soprar, os olhos misericordiosos de Jesus contemplaram os remanescentes que não estavam selados e, erguendo as mãos ao Pai, alegou que havia derramado Seu sangue por eles. Então outro anjo recebeu ordem para voar velozmente aos outros quatro e mandar-lhes reter os ventos até que os servos de Deus fossem selados na fronte com o selo do Deus vivo. Primeiros Escritos, pág. 38.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989 Pag. 308

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A adoração em sua igreja é mais pagã do que cristã?

 

Fonte - http://reforma21.org

 

A adoração em sua igreja é mais pagã do que cristã?

Há um grande mal-entendido nas igrejas sobre o propósito da música na adoração cristã. Igrejas rotineiramente anunciam um culto “dinâmico” e “transformador”, o qual “levará você para mais perto de Deus” ou “que irá mudar a sua vida”. Certos CD’s de adoração prometem que a música irá “levá-lo para dentro da presença de Deus”.  Até mesmo um panfleto, anunciando uma conferência para líderes de adoração, dizia:
Junte-se a nós para essa dinâmica aula, a qual irá colocar você no caminho certo e inspirador, onde você poderá se encontrar com Deus e receber a energia e o amor que você precisa para ser um agente e um agitador no mundo de hoje… Além disso, nossos programas de ensino são eventos de adoração que irão colocar você em contato com o poder e o amor de Deus”.
O problema com o panfleto e com muitos anúncios de igrejas é que esse tipo de promessa revela um significante erro teológico. A música é vista como um meio para facilitar um encontro com Deus. Ela irá nos levar para perto de Deus. Nesse esquema, a música se torna um mediador entre Deus e o homem. No entanto, essa ideia está mais próxima das práticas pagãs do que da adoração cristã.
Jesus é o único mediador entre Deus e o homem. Somente Ele é quem nos leva para Deus. A noção popular – porém errônea – relativa à música de adoração mina a fundamental verdade da fé cristã. É irônico que muitos cristãos neguem o papel das ordenanças sacramentais, as quais o próprio Senhor deu para sua igreja (batismo e a Santa Ceia), mas anseiem em dar poderes sacramentais para a música. A música e a “experiência da adoração” são vistas como meios pelos quais nós entramos na presença de Deus e recebemos seus benefícios salvíficos. Não há simplesmente nenhuma evidência na Escritura que diga que a música media diretamente encontros ou experiências com Deus. Essa é uma noção comum no paganismo. Está bem longe do Cristianismo.
Em seu útil livro “True Worship” (Verdadeira Adoração), Vaughan Roberts mostra quatro consequências de se ver a música como um encontro com Deus. Vou resumí-los.

1. A palavra de Deus é marginalizada

Em várias igrejas e encontros cristãos, não é incomum a Palavra de Deus ser deixada de lado. A música dá uma elusiva sensação de “entorpecimento”, enquanto a Bíblia é algo mundano. Os púlpitos têm diminuído e até mesmo desparecido, enquanto as bandas e as luzes têm crescido. Mas a fé não vem da música, experiências dinâmicas ou supostos encontros com Deus. A Fé nasce por meio da proclamação da Palavra de Deus (Rom. 10.17).

2. Nossa certeza é ameaçada

Se associarmos a presença de Deus com uma particular experiência ou emoção, o que acontecerá quando não sentirmos mais isso? Nós procuraremos igrejas cujas bandas de louvor, orquestras ou órgãos produzam em nós os sentimentos que nós estamos procurando. Mas a realidade de Deus em nossas vidas depende da mediação de Cristo, não de experiências subjetivas.

3. Músicos ganham status sacerdotais

Quando a música é vista como meio de encontro com Deus, os líderes de louvor e músicos começam a exercer o papel de pastor. Eles se tornam aqueles – no lugar de Jesus Cristo, o único que já cumpriu esse papel – que trazem até nós a presença de Deus. Dessa forma, quando um líder de louvor ou banda não me ajuda a experimentar Deus, então ele falhou e deve ser substituído. Por outro lado, quando acreditamos que eles tiveram sucesso em nos levar à presença de Deus, então eles terão em nossa mente um status elevado.

4. A divisão aumenta

Quando nós identificamos um sentimento como um encontro com Deus, e apenas uma determinada música produz esse sentimento, então nós insistiremos que aquela música deverá ser tocada regularmente em nossa igreja e reuniões. Se todos tiverem o mesmo gosto que o nosso, não haverá problema. Mas se outros dependem de outra música para produzirem esse sentimento, então é importante para eles que a divisão seja cultivada. E porque nós rotineiramente classificamos esses sentimentos como encontros com Deus, nossas demandas para que esse sentimento seja produzido se tornam rígidas. Esse é o motivo pelo qual muitas igrejas sucumbem ao oferecerem múltiplos estilos de culto. Fazendo isso, eles, sem querer, sancionam a divisão e a centralização do ego no meio do povo de Deus.
A Escritura é cheia de exortações para o povo de Deus cantar e fazer músicas para o Senhor. Nosso Deus foi gracioso em nos dar esse meio de adorá-lo. Mas é importante entender que a música, em nossa adoração, é para dois propósitos específicos: honrar a Deus e edificar a comunidade dos crentes. Infelizmente, muitos cristãos tendem a dar à música um poder sacramental sobre o qual a Escritura jamais falou.
Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui

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Esposa de pastor é presa em Cuba

 

Fonte - GenizahVirtual   

 

Esposa de pastor é presa em Cuba


Yoaxis Marcheco Suarez, esposa do pastor batista e ativista cubano pela liberdade religiosa, Mario Felix Lleonart Barroso, foi presa na cidade de Remédios, na província de Villa Clara, em 16 de outubro


PORTAS ABERTAS

Durante sua prisão, Yoaxis foi pressionada a assinar uma advertência oficial ou "ata de advertência", um documento que pode ser usado como justificativa para as prisões e futuras acusações criminais, mas ela não o fez. Também disseram a ela para que parasse de ter contato com elementos "contrarrevolucionários".

Outro pastor, Yordanis Santi Perez, foi preso e interrogado, ao mesmo tempo.

No dia 8 de outubro, assim como sua esposa, o pastor Barroso resistiu à pressão para assinar uma ata de advertência em um interrogatório com os serviços de segurança.

No ano passado, líderes da Igreja cubana publicaram uma declaração conjunta sobre liberdade religiosa em Cuba. O pastor Mario Felix Lleonart Barroso, a missionária Yoaxis Marcheco Suarez e o apóstolo Omar Gude Perez são responsáveis pela elaboração do documento, que visa demonstrar que a liberdade de religião e crença não é respeitada pelo governo de Cuba.

Há alguns meses, a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) também lançou um relatório que revela um aumento preocupante nas violações à liberdade religiosa no país. Leia mais aqui.


FonteCSW
Tradução Ana Luíza Vastag


Os Anjos me Preparam Para a Eternidade



Eis que Eu envio um anjo adiante de ti, para que te guarde pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado. Êxo. 23:20.


Todo o Céu está empenhado na obra de preparar um povo para enfrentar o dia de preparação do Senhor. A ligação entre o Céu e a Terra parece muito íntima. ...
As inteligências celestes esperam, quase com impaciente fervor, para torná-Lo conhecido aos agentes humanos, para que eles sejam seus coobreiros na apresentação de Jesus - o Redentor do mundo, cheio de graça e de verdade. ...
A primeira lágrima de arrependimento do pecado produz alegria entre os anjos celestiais, nas cortes do Céu. Os mensageiros celestes estão prontos a voar a fim de servir àquele que está em busca de Jesus. ...
Grandes e gloriosas coisas Deus preparou para os que O amam. Os anjos olham para o futuro com a mais intensa expectação, aguardando a vitória final do povo de Deus, quando serafim e querubim bem como "milhares de milhares, ... e milhões de milhões" (Dan. 7:10) entoarão as antífonas dos remidos e celebrarão as vitórias das atividades intercessórias no sentido de salvar o homem. Carta 45, 1892.
Jesus calculou o custo da salvação de cada um dos filhos e filhas de Adão. Providenciou abundantes meios para que se tão-somente eles atendessem às condições, nenhum precisaria perecer, mas alcançaria a vida eterna. ... Toda inteligência celestial atua como agente Seu a fim de ganhar os homens para Deus. The Youth's Instructor, 1º de setembro de 1892.
Os anjos da glória acham seu prazer em dar - dar amor e infatigável cuidado a almas caídas e contaminadas. Seres celestiais buscam conquistar o coração dos homens; trazem a este mundo obscurecido a luz das cortes em cima; mediante um ministério amável e paciente operam no espírito humano, para levar os perdidos a uma união com Cristo, mais íntima do que eles próprios podem avaliar. O Desejado de Todas as Nações, pág. 21.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989 Pag. 307

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Quando Soar o Alto Clamor




A Verdade Está Prestes a Triunfar
O fim está perto, aproximando-se imperceptivelmente, como o silencioso aproximar de um ladrão de noite. Conceda o Senhor que não fiquemos por mais tempo a dormir como fazem os outros, mas que vigiemos e sejamos sóbrios. A verdade há de em breve triunfar gloriosamente, e todos quantos agora escolhem ser cooperadores de Deus, com ela triunfarão. O tempo é curto; vem logo a noite, em que homem algum pode trabalhar. Testimonies, vol. 9, pág. 135.


Conversão Como no Pentecoste
Aproxima-se o tempo em que haverá tantos conversos em um dia como houve no dia de Pentecoste, depois de os discípulos haverem recebido o Espírito Santo. Review and Herald, 29 de junho de 1905.


Milhares Ainda Virão Para a Luz
Muitos têm deixado o convite evangélico passar desatendido; foram provados e experimentados; mas enormes obstáculos, qual montanhas, pareciam avolumar-se diante deles, obstruindo-lhes o progresso. Por meio de fé, perseverança e coragem, muitos transporão esses entraves e avançarão para a gloriosa luz.
Quase inconscientemente, ergueram-se barreiras no caminho reto e estreito; colocaram-se pedras de tropeço na estrada; estas serão afastadas daí. As salvaguardas que falsos pastores têm lançado em torno de seus rebanhos, tornar-se-ão em nada; milhares virão para a luz, e trabalharão para difundir a luz. Os seres celestes unir-se-ão com os instrumentos humanos. Assim animada, a igreja levantar-se-á e resplandecerá, pondo todas as suas santificadas energias no combate; assim se cumpre o desígnio de Deus; recuperam-se as pérolas perdidas.

Os profetas divisaram a distância essa grande obra, e possuídos da inspiração do momento, traçaram a maravilhosa descrição das coisas ainda por acontecer. Review and Herald, 23 de junho de 1895.

Muitos Apóstatas Voltarão
Quando romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição, as ovelhas verdadeiras ouvirão a voz do Pastor verdadeiro. Empregar-se-ão abnegados esforços para salvar os perdidos, e muitos dos que se extraviaram do redil voltarão a seguir o grande Pastor. O povo de Deus unir-se-á, apresentando frente unida ao inimigo. ... O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos, testificará ao mundo que estivemos com Jesus e dEle aprendemos. Então, a mensagem do terceiro anjo se avolumará num alto clamor, e a Terra inteira será iluminada com a glória do Senhor. Testimonies, vol. 6, pág. 401.


Influenciados Pelas Publicações
Em breve fará Deus grandes coisas por nós, se nos achegarmos humildes e confiantes aos Seus pés. ... Mais de mil se converterão brevemente em um dia, a maioria dos quais reconhecerá haver sido primeiramente convencida através da leitura de nossas publicações. Review and Herald, 10 de novembro de 1885.
Repete-se o Poder de 1844
O poder que tão eficazmente sacudiu o povo no movimento de 1844, revelar-se-á outra vez. A mensagem do terceiro anjo sairá, não em um murmúrio, mas com grande voz. Testimonies, vol. 5, pág. 252.


O Alto Clamor
Durante o alto clamor, a igreja, ajudada pelas providenciais interposições de seu exaltado Senhor, difundirá o conhecimento da salvação tão abundantemente, que a luz será comunicada a toda cidade e vila. A Terra será cheia do conhecimento da salvação. O poder renovador do Espírito de Deus haverá tão completamente coroado de êxito os intensamente ativos instrumentos, que a luz da verdade presente irradiará por toda parte. Review and Herald, 13 de outubro de 1904.


Ellen White
Do Livro Evangelismo Pags. 692 - 694

Pedro Livrado por um Anjo


E Pedro, tornando a si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o Seu anjo e me livrou da mão de Herodes. Atos 12:11.


Pedro estava encerrado em uma cela cavada na rocha, cujas portas tinham fortes ferrolhos e barras; e os soldados em guarda ficaram responsabilizados pela custódia do prisioneiro. Mas os ferrolhos e barras, e a guarda romana, que eficazmente removiam toda a possibilidade de auxílio humano, não deveriam senão tornar mais completa a vitória de Deus no livramento de Pedro. ...
Era a última noite antes da tencionada execução. É enviado do Céu um poderoso anjo para libertar Pedro. ... Ele entra na cela, e ali está Pedro, dormindo tranqüilamente o sono de uma perfeita confiança. ...
Só quando ele sente o toque da mão do anjo e ouve uma voz dizendo: "Levanta-te depressa", (Atos 12:7) acorda o suficiente para ver a cela iluminada pela celeste luz, e um anjo de grande glória, em pé diante dele. Maquinalmente obedece à ordem que lhe é dada e, como ao se levantar erguesse as mãos, torna-se meio consciente de que as cadeias lhe caíram dos pulsos. ...
Ele [o anjo] se move em direção à porta, seguido por Pedro, usualmente loquaz, agora mudo de espanto. Passam pela guarda e chegam à porta, pesadamente aferrolhada, que por si mesma se abre, e imediatamente se fecha de novo. ...
Alcançam a segunda porta. ... Abre-se ... sem ranger de dobradiças ou ruído dos fechos de ferro. ... De modo idêntico passam pela terceira porta, e acham-se em plena rua. ... O anjo se move suavemente diante de Pedro, cercado de uma luz de deslumbrante brilho. ... Assim eles percorrem uma rua, e então, estando cumprida a missão do anjo, desaparece ele subitamente. ...
Hoje, tão verdadeiramente como nos dias dos apóstolos, mensageiros celestiais estão a passar por todo o comprimento e largura da Terra. ... Não os podemos ver pessoalmente; não obstante estão conosco, guiando-nos, dirigindo-nos, protegendo-nos. Atos dos Apóstolos, págs. 146, 147, 152 e 153.


Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989 Pag.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Orfãos de Mães Vivas



Fonte - http://www.genizahvirtual.com/2014/10

Orfãos de Mães Vivas


 

 

 

 

 

Sou mãe, esposa e dona de casa em tempo integral por opção. 


Sim, por opção!



“Mas o que é isso? Nos dias de hoje, onde as meninas entram na escola já se preparando para o vestibular? Como alguém em sã consciência poderia optar por ficar em casa cuidando dos filhos? E pior, sem receber nada? Você é louca!”



Sim, podem me chamar de louca, desequilibrada, ultrapassada, insensata, careta… Essa foi uma decisão que meu esposo e eu tomamos em conjunto. Pesquisamos, lemos, conversamos, oramos, estudamos e chegamos a conclusão de que nossos filhos precisariam de uma mãe por perto em tempo integral. Estamos felizes assim, muito felizes! Para nossa família esta é a dinâmica ideal para o desenvolvimento sadio de uma criança. O dinheiro ficou curto? Sim, mas salário nenhum pagaria a alegria de poder acompanhar cada detalhes dos primeiros anos de vida dos nossos filhos, podendo dessa forma ajudá-los a se tornarem seres humanos mais equilibrados, seguros e centrados. Minha vida profissional pode esperar, a infância deles não. Entendo que muitas mães PRECISAM trabalhar, não tem a opção de decidir ficar em casa, seja pelo baixo salário do marido ou perda do cônjuge (morte/divórcio). Nesses casos, é compreensível que a esposa vá a luta (e que luta!). Admiro mulheres que PRECISAM ajudar no sustento do lar e ainda administram filhos, casa, compras, escola, saúde, reuniões, manutenção do carro e tudo mais, sim, porque poucos homens tem esta habilidade e senso de proatividade. Tenho muitas amigas queridas e familiares nessa situação. Oro para que o Senhor as fortaleça! Mas sei da angústia de muitas mães que sofrem com o peso dessa responsabilidade. Chegam ao final do dia exaustas, e poucas conseguem ter disposição para investir tempo em seus filhos. E digo investir não no sentido de presentes, mas de conversas, olho no olho, brincadeiras, contação de histórias, risadas, jogos e etc. Tempo! Isso é presente de verdade!



Nesses oito anos em casa já escutei de tudo. Fui criticada e elogiada várias vezes. Criticada pela abnegação e elogiada pela coragem. Comentários como os a seguir escutei diversas vezes. Compartilho já com resposta:



– Mas você SÓ fica em casa com as crianças? Não trabalha não? (Fique um dia inteiro no meu lugar e você vai ter noção do que é trabalho!) – Depois você não vai se sentir frustrada por não ter seguido uma carreira? O que você vai fazer quando eles crescerem? (A formação de dois seres humanos pra mim é mais importante do que qualquer carreira. Depois que eles crescerem penso nisso. Se decidi ser mãe, não faz sentido delegar esta função a terceiros, a não ser em casos de extrema necessidade.)

– E você não sente saudades de conversar com outros adultos? (Nunca conversei tanto com outros adultos como hoje! Faço amizades em parques, mercados, hospitais, escolas… Meus filhos transformaram minha vida social completamente, e pra melhor!)

– Ah! Prefiro trabalhar! Melhor do que ter que pedir dinheiro pro marido até para comprar calcinha! (Pedir dinheiro? Isso é coisa de casal que não aprendeu a viver “uma só carne” na vida financeira. O dinheiro é nosso, assim como os filhos, a casa, comida e roupa. Ele não me pede comida só porque eu cozinho. Não tem lógica.)

- Mas seu filho precisa conviver com outras pessoas, ele vai ficar muito apegado a você! (Crianças que passam os primeiros anos de vida com a mãe realmente ficam mais apegados, mas você resolve isso som os amiguinhos de rua, do prédio, priminhos… Ele vai ter a vida inteira para se socializar. Com 3 ou 4 anos vai para escola e este problema estará resolvido!)



Lares sem mães. Crianças órfãs de mães vivas. No meu ponto de vista esta é a explicação para a desordem que nossa sociedade se encontra. Filhos sendo criados por professoras e babás. Passam mais horas com terceiros do que com seus próprios pais.



Olhem pra trás e vejam que há não muito tempo, na geração dos nossos avós, os jovens e crianças não eram tão desequilibrados como nos dias de hoje. Ter a mãe por perto quando voltam da escola e presente nos primeiros anos de vida faz toda a diferença! E não, esta não são palavras minhas, mas de profissionais da área. As livrarias e internet estão repletas de materiais que comprovam esta afirmação. Sei que muitas mães não tem esse instinto natural de ficar em casa cuidando dos filhos. Perdem a paciência, brigam o tempo todo, sentem-se frustradas e cansadas. O motivo? Um leque de opções de cursos, carreiras e vida fora de casa (o que não existia no tempo dos nossos avós e bisavós). E, entre satisfazer seu ego ou se doar para a formação de outro ser humano, muitas mulheres optam em colocar o seu “eu” em primeiro lugar: “Estudei tanto pra que?”, “Não vou abandonar minha carreira”, “Não nasci pra ficar em casa cuidando de filhos!”, “Ele vai crescer logo, preciso pensar em mim!” . Mas eu te convido a pensar: Se você fosse criança, escolheria passar o dia ao lado da sua mãe ou de uma professora ou babá? Por que acha que seu filho pensaria diferente? E outra, se está tão preocupada com sua carreira e vida pessoal, então porque teve filhos?



Sim, temos ótimas médicas, advogadas, veterinárias, administradoras, professoras e etc. Mas a que custo? Quantas vezes entrei em consultórios médicos e tive que escutar profissionais frustradas por terem que deixar seus filhos em casa. Algumas chegaram até chorar enquanto desabafavam (tenho ímã para essas coisas). Mas entendo também que, entre ter uma mãe frustrada em casa e ficar numa escolinha, muitas crianças optariam pela escolinha. Talvez uma saída para a mulher atual seja um emprego de meio período ou home office. Depois que meu caçula foi para a escola, com 3 anos, passei a trabalhar meio período em casa. É uma saída. Mas o fato é que nossos filhos precisam de mães! Mães que os acompanhe em tempo integral nos primeiros anos de vida e mais tarde estejam em casa quando voltam da escola. Mães que olham a agenda, frequentam reuniões, levam ao médico, ficam ao lado no dia da enfermidade, auxiliam nas tarefas de casa, ensinam receitinhas, levam ao parque para andar de bicicleta, aproveitam as tarde chuvosas para o bolinho de chuva, sentam para fazer a unha da filha ou brincar de carrinho com o filho, gastam tempo lendo histórias ou contando estórias e estão com os ouvidos e olhos atentos nos momentos das refeições. Nossas crianças precisam que suas progenitoras deem continuidade a função de mãe depois do parto.



Nenhuma professora, tia ou babá terá o amor e cuidado que só você, mãe, pode dar. O caráter de uma criança é formado nos primeiros anos de vida. O que ele será no futuro está sendo formado agora, através das influências formativas que os cercam. Se quer um adolescentes/adulto companheiro, aberto ao diálogo e presente, esta é a hora do investimento! Repense suas responsabilidades, rotina, finanças, faça adaptações e curta esse tempo que é valioso e não volta nunca mais! Ouso dizer que o nosso mundo não estaria nessa desordem se não tivéssemos tantas mães ausentes.



Esses dias, uma profissional de uma grande empresa, com um alto cargo e salário decidiu largar tudo para ficar com seu filho. A ficha caiu: “Ele está crescendo“, ela disse, “e eu perdi boa parte dos seus primeiros anos de vida. Nossa renda cairá pela metade, mas ele não vai lembrar dos presentes, roupas ou passeios caros quando for adulto. Quero que ele tenha boas lembranças de uma infância com a mamãe…”



Sou proselitista quanto a essa questão, mas respeito a posição de amigos e familiares que pensam diferente. Amo cada um deles! Mas preciso deixar o alerta. Se Deus te deu o dom de ser mãe, assuma essa missão da forma mais intensa e doadora que sua dinâmica familiar permitir. Os tesouros que colherá não são deste mundo, o investimento é para a eternidade! Falo com conhecimento de causa.



Dani Marques é colunista do Genizah

Pastor diz que Deus enviará algo pior do que Ebola como punição para o casamento gay



segunda-feira, outubro 27, 2014 | 

Christian Acontecer Pastor Ron Baity Pastor Ron Baity . EE.UU. 

Um pastor batista diz que os  "fim dos tempos " bíblicos está se aproximando, ainda mais, por causa da decisão de um juiz federal em eliminar a proibição do casamento gay na Carolina do Norte .
 De acordo com Ron Baity , pastor da Igreja Batista Bereana em Winston -Salem, Deus está muito  irritado com a decisão do juiz e vai mandar algo ainda pior do Ebola. 
 " Se você acha que Ebola é ruim agora , é só esperar ",  Baity disse durante seu sermão no domingo, de acordo com o Huffington Post. 
 O ministro disse isso depois que um juiz distrital aprovou o casamento gay , que é uma violação direta aos ensinamentos da Bíblia . "Se você pensar por um momento que Deus vai permanecer com os braços cruzados e permitir que isso continue sem repercussões , é melhor repensar isso", disse Baity . 
"Entendo que ( o casamento gay ) é uma blasfêmia crua e pura ", disse o pastor. 
Baity também fez comparações entre o casamento gay e Sodoma e Gomorra, cidades destruídas por Deus nas histórias da Bíblia. " Meu amigo, nós estamos trazendo o que merecemos o julgamento de Deus sobre esta nação é tão seguro como ele foi destruído Sodoma e Gomorra , não se surpreenda pelas pragas que estão por vir . Não se surpreenda do juízo de Deus ", disse Baity .

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