Jovens vacinadas contra HPV seguem internadas em Santos
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Três adolescentes foram hospitalizadas na quinta-feira com queixas de dor no corpo e dificuldades de locomoção. Teste neurológico descartou diagnóstico de paralisia
Vírus HPV: vacina protege, em até 98,8%, contra quatro subtipos do HPV
(Latinstock/VEJA)
Na última quinta-feira, onze meninas que foram vacinadas em uma escola estadual de Bertioga procuraram um pronto-socorro da cidade com queixas de dores no corpo e dificuldades de locomoção. Oito delas tiveram alta no mesmo dia e as outras foram transferidas para Santos. Entre elas, duas têm 12 anos de idade e apresentam quadro estável. No entanto, a mais velha, de 13 anos, ainda reclama que não sente as pernas.
Exames neurológicos descartaram o diagnóstico de paralisia. Os médicos da jovem pediram um exame de líquor de espinha para investigarem melhor o caso.
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Hipótese — Nesta terça-feira, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, disse que a explicação mais provável para a reação apresentada pelas estudantes é a Síndrome Stress Pós-Vacinal. "Tal stress pode ocorrer, sobretudo na adolescência, quando há maior labilidade emocional", disse. O Ministério da Saúde afirmou que não vai suspender a campanha de vacinação contra o HPV. "A vacina é usada em 50 países e é considerada segura e eficaz", afirmou o secretário.
Segundo Jarbas, a recomendação é a de que a vacina seja aplicada no paciente sentado. Tal estratégia é adotada para evitar riscos de desmaios e tremores. "Há relatos dessas reações. Mas são sintomas passageiros." Ele disse haver também registros de reações alérgicas, mas que isso “pode ocorrer com qualquer vacina”.
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