Lobby da pedofilia: está bem na sua porta
Thiago
Cortês
Quem antes dizia que a agenda
cultural da esquerda leva, inevitavelmente, à defesa de abominações como a
zoofilia, necrofilia e a pedofilia, era considerado louco.
Isso só poderia ser paranóia de
gente muito careta, certo? Errado!
Infelizmente, os piores temores são
sempre passíveis de encontrar a realidade quando se trata de lobbys organizados
da esquerda e sua fúria contra a família tradicional…
Em artigo intitulado “Pedofilofobia”, publicado na Folha
de S. Paulo, no último dia 21, o filósofo Hélio Schwartsman questionou a
decisão da Justiça que mandou recolher todos os exemplares da revista Vogue Kids.
A revista trazia fotos de
adolescentes em poses sensuais. Schwartsman argumenta que a decisão judicial é
“uma forma de censura”.
“A determinação judicial não
constitui uma forma de censura? Ainda que se admita que as imagens sejam
sensuais, isso configura um caso em que o Estado deveria ser acionado para
passar por cima da autonomia das jovens modelos e de seus pais que autorizaram
a participação na campanha?”
De saída, o que mais impressiona é
o filósofo questionar se adolescentes em fotos sensuais realmente configura um
caso que merece intervenção.
Mas ele se supera no parágrafo
seguinte:
“Penso que a liminar viola o
princípio da liberdade de expressão e que, mesmo que julguemos que a exposição
das meninas em cenas insinuantes seja algo a evitar, o tipo de prejuízo
psicológico com o qual estaríamos lidando aqui só é magnificado pela
judicialização do caso.”
Quais prejuízos psicológicos podem
sofrer meninas impedidas de serem exploradas em fotos sensuais para fins
comerciais?
Schwartsman revela aqui sua boçal
ética utilitarista: se uma menina, recém-saída da infância, se sentir bem em
ter seu corpo exposto de forma sensual, então, tudo bem.
Em seguida, de forma surpreendente,
o filósofo reclama:
“Por que, então, tanta gente apoia
as investidas de promotores contra tudo o que aproxime crianças de sexo?”.
A resposta dele é que somos
histéricos e temos sensibilidades “superaguçadas”:
Será que para Hélio Schwartsman os
que se preocupam com a proteção da integridade física e moral de crianças e
adolescentes são todos tirânicos ?
Os que se e se inflamam diante de
casos de abuso sexual de menores são histéricos?
Julio Severo já havia desmascarado o utilitarismo do filósofo quando o
mesmo defendeu o aborto (com base em dados suspeitos, como de hábito no
Brasil).
Schwartsman não fez uma defesa da
pedofilia. Mas abriu um precedente perigoso. Foi o primeiro articulista, em um
jornal de prestígio, a instrumentalizar o discurso em defesa da liberdade para
relativizar a preocupação da sociedade em combater a pedofilia.
Lobby da pedofilia ganha força na Europa e nos EUA
Se o filósofo brasileiro não
defendeu a pedofilia, outros intelectuais (estrangeiros) já o fizeram de forma
bastante clara. Gente que influencia a (mimética) intelectualidade tupiniquim.
O biólogo e ateu militante Richard
Dawkins declarou, no ano passado, que a “leve pedofilia”
não é algo tão condenável assim. Ele usou como exemplo seu próprio caso na
infância, quando um professor o teria colocado no colo e depois metido as mãos
dentro de seu short.
Segundo o biólogo, o professor
teria feito isso com vários alunos, mas não acha que nenhum deles sofreu algum
tipo de dano permanente. Tampouco acha que pode julgá-lo com base nos
critérios e valores de hoje, já que isso ocorreu há décadas atrás.
Quer dizer, não importa se as
vítimas de pedofilia sofrem até hoje. Não podemos julgar os pedófilos do
passado com os “padrões da nossa época”.
Em 2012 o The Guardian (publicação inglesa de esquerda) trouxe um artigo de Jon Henley, intitulado “Pedofilia:
trazendo os desejos da escuridão para a luz”. No famigerado artigo, o autor diz
com todas as letras:
“Mas há uma convicção crescente,
nomeadamente no Canadá, de que a pedofilia deveria ser classificada como uma
orientação sexual diferente, como a heterossexualidade ou homossexualidade.”
Mesmo os leitores do Guardian, gente de esquerda,
ultrajados, se manifestaram em cartas contra o artigo. Mas o jornal jamais se
desculpou.
Não são apenas opiniões dispersas,
aqui e ali, de forma desconexa.
A Associação de Psicologia
Americana (APA), em recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Desordens Mentais, classificou a pedofilia como “orientação ou
preferência sexual” em vez de desordem.
Conservadores denunciaram que a APA
está “sob pressão dos ativistas da pedofilia”, e por isso, declararam que o
desejo de sexo com crianças é também uma “orientação”. O vizinho que quer
transar com a filha do vizinho é só um cara diferente.
Sim, agora progressistas de todo o
mundo querem que a pedofilia seja considerada penas uma “orientação sexual
diferente”. O pedófilo é apenas um “cara extravagante”.
“O escritor Alexandre Borges,
diretor do Instituto Liberal, já havia denunciado a estratégia, em
passo-a-passo” dos defensores da pedofilia pode ser resumida assim:
* Criar um eufemismo ou um novo
nome para a pedofilia, abandonando o termo desgastado. Estão tentando emplacar
algo como “amor intergeracional”.
* Tirar toda a responsabilidade
individual do pedófilo: “ah, ele não tem culpa de se sentir atraído por
crianças.”
* Fabricar estudos embusteiros e
falsos para convencer a comunidade acadêmica e os formadores de opinião que é
algo relativamente comum, que há farto material comprovando que a pedofilia é
uma característica humana e que só é condenada pelo moralismo irracional
burguês e cristão.
* A imprensa começa a abordar o
assunto “sem preconceitos”, entrevistando os defensores do assunto na academia
apenas para “abrir a discussão”.
* Filmes e novelas começam também a
abordar o assunto “sem moralismos” e “humanizando” os pedófilos.
* O movimento ganha as ruas e é
considerado uma forma de resistência contra a discriminação.
Alexandre Borges e Olavo de Carvalho foram os primeiros a alertar os brasileiros
sobre a próxima etapa da campanha da esquerda pela destruição da família.
Olavo foi ridicularizado ou pouca
atenção se deu ao resumo de Borges. Mas eis que estamos às portas de uma nova
era de lobbys organizados. A primeira foi a dos movimentos LGBT.
Tudo isso ocorre primeiro na
academia, depois na imprensa, até se torna lobby político.
Enquanto isso, os cristãos dão
apoio a grupos políticos de esquerda que são receptores de todo esse tipo de
demanda oriunda de lobbys organizados.
Muito se falou contra o preconceito
aos que têm “preferências sexuais diferentes”. Esse discurso abre as portas
para legitimização de todas as práticas sexuais.
O lobby da pedofilia é a próxima
etapa.
A preferência por partidos de
esquerda dentro das igrejas custará muito caro para as famílias brasileiras.
Todos os que contribuem com o fortalecimento de grupos políticos alinhados aos lobbys
do sexo alternativo são responsáveis pelo que virá a seguir.
Fonte:
GospelPrime
Divulgação:
www.juliosevero.com
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