A matéria a seguir é de Julio Severo, jornalista polêmico do site, do mesmo nome. Ele faz comentário às declarações dos candidatos, Aécio, Dilma e Marina, sobre Levy Fidelix, publicadas na Revista Veja.
Publico a matéria em meu blog, e acrescento que, a Marina Silva, como evangélica, perdeu uma boa oportunidade de ficar calada. Não deveria ter entrado nessa polêmica, por isto, acredito, ela perdeu um bom punhado de votos
Dilma, Marina e Aécio se unem na condenação à opinião “homofóbica” de candidato católico
Comentário
de Julio Severo: A revista Veja disse que Dilma,
Marina e Aécio repudiaram o comentário “homofóbico” do candidato Levy Fidelix.
O que foi que Levy disse que desagradou aos três? Do que ele disse, o que a
imprensa mais destacou foi:
“Aparelho
excretor não reproduz (...) Como é que pode um pai de família, um avô ficar
aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas
ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua
seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa,
expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a
vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente
um bom caminho familiar.”
Ora, o Brasil é o maior país católico
do mundo. O que há de mal no senhor Levy, que é pai e avô e merece um mínimo
respeito dos três candidatos, se expressar como católico? Mesmo desconsiderando
a religião dele, a opinião dele é diferente do que pensa a vasta maioria do
povo brasileiro? Não. De acordo com pesquisa realizada por um instituto ligado
ao PT, 99% do povo brasileiro é “homofóbico,” isto é, tem opiniões contrárias
ao comportamento homossexual. Confira as matérias aqui:
Uma atriz, nos bastidores, chegou a
dizer que “Gays
são nojentos. A maioria deles tem AIDS.”
A opinião de Levy então expressa os
sentimentos de uns 99% dos brasileiros. O que é pior então, a opinião de um pai
e avô ou a atitude de homossexuais que enfiam o braço no ânus do parceiro ou
lhe lambem o ânus? Desculpe-me o linguajar grosseiro, mas essas palavras, ainda
que grossas, são limitadas para descrever a sujeira das relações homossexuais.
Até entendo Dilma e Aécio respeitarem
mais essa sujeira do que a um pai e avô. Mas e Marina, que se diz evangélica?
Qual foi a intenção dela ao se unir a Dilma e Aécio? Se ela quis mostrar que é
igual a eles, conseguiu. Se ela quer estar na moda de agradar aos adeptos do
sexo fecal, conseguiu. Se ela quer surfar só nas ondas politicamente corretas, conseguiu.
Já é surfista PC.
Posso não concordar com 99% dos brasileiros
que são, à sua própria maneira, contrários a um comportamento comprovadamente
sujo e prejudicial à saúde. Mas respeito a opinião deles, muitos dos quais são
pais, mães e avós. Por que a evangélica Marina não consegue respeitar as
opiniões desses pais, mães e avós, mas consegue respeitar as elites globalistas
que são hipersensíveis às questões homossexualistas?
Por que, no momento de escutar e
entender um pai e avô, ela prefere se unir a Dilma e Aécio, que são guiados
pelo príncipe deste mundo? Aliás, por que ela prefere surfar na onda desse príncipe
das trevas?
É natural a escuridão de Dilma e Aécio,
mas onde está a luz do Evangelho de Marina?
Todos unidos, prontos para fazer um
linchamento midiático, social, legal e político de um avô católico, e tudo o
que dona Marina consegue fazer é se unir aos opressores e perseguidores?
Por que Marina é igual aos outros,
que desrespeitam um avô católico que fala sobre o homossexualismo exatamente do
jeito que é?
Não conheço o histórico de Levy,
mas a opinião dele, por mais desarticulada que seja, não é mais suja do que os
comportamentos criticados por ele.
Leia agora a matéria da revista
Veja:
Presidenciáveis reagem contra fala homofóbica de Fidelix
Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves repudiaram a declaração do nanico; PV pediu que Ministério Público abra inquérito para apurar crime
O candidato do PRTB à Presidência da República, Levy Fidelix, durante o intervalo do debate promovido pela Rede Record neste domingo (28), em São Paulo |
Durante agenda em São
Bernardo do Campo (SP), Aécio Neves classificou a fala como lamentável. "Nosso repúdio absoluto àquelas
declarações. E como já disse mais de uma vez, na minha avaliação, todo tipo de
discriminação é crime. Homofobia também."
Em entrevista coletiva em São
Paulo, Dilma usou o episódio para se posicionar a favor da criminalização
da homofobia. "Eu já disse que sou
contra a homofobia e acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade que não
podemos conviver com processos de descriminalização que levem à violência.
Eu acho que a homofobia tem de ser criminalizada", afirmou.
A candidata do PSB, Marina Silva,
considerou "homofóbicas e
inaceitáveis em quaisquer circunstâncias" as declarações de Levy
Fidelix e disse que sua Rede
Sustentabilidade avalia entrar com ação na Justiça contra o candidato. "Não
aceitamos em hipótese alguma atitude que incita ao preconceito, desrespeito,
violência contra comunidade LGBT ou qualquer que seja", disse.
O Partido Verde protocolou
nesta segunda-feira uma representação contra Levy Fidelix. A
representação, feita a pedido de Eduardo Jorge, candidato do partido à
Presidência da sigla, pede que o MP abra um inquérito contra Fidelix para
apurar desrespeito à dignidade humana.
Fonte:
Revista
Veja
Divulgação:
www.juliosevero.com.
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