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terça-feira, 30 de setembro de 2014

A polêmica da declaração do candidato Levy Fidelix

 

A matéria a seguir é de Julio Severo, jornalista polêmico do site, do mesmo nome. Ele faz comentário às declarações dos candidatos, Aécio, Dilma e Marina, sobre Levy Fidelix, publicadas na Revista Veja.

Publico a matéria em meu blog, e acrescento que, a Marina Silva, como evangélica, perdeu uma boa oportunidade de ficar calada. Não deveria ter entrado nessa polêmica, por isto, acredito, ela perdeu um bom punhado de votos

 

Dilma, Marina e Aécio se unem na condenação à opinião “homofóbica” de candidato católico

Comentário de Julio Severo: A revista Veja disse que Dilma, Marina e Aécio repudiaram o comentário “homofóbico” do candidato Levy Fidelix. O que foi que Levy disse que desagradou aos três? Do que ele disse, o que a imprensa mais destacou foi:
“Aparelho excretor não reproduz (...) Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar.”
Ora, o Brasil é o maior país católico do mundo. O que há de mal no senhor Levy, que é pai e avô e merece um mínimo respeito dos três candidatos, se expressar como católico? Mesmo desconsiderando a religião dele, a opinião dele é diferente do que pensa a vasta maioria do povo brasileiro? Não. De acordo com pesquisa realizada por um instituto ligado ao PT, 99% do povo brasileiro é “homofóbico,” isto é, tem opiniões contrárias ao comportamento homossexual. Confira as matérias aqui:
Uma atriz, nos bastidores, chegou a dizer que “Gays são nojentos. A maioria deles tem AIDS.”
A opinião de Levy então expressa os sentimentos de uns 99% dos brasileiros. O que é pior então, a opinião de um pai e avô ou a atitude de homossexuais que enfiam o braço no ânus do parceiro ou lhe lambem o ânus? Desculpe-me o linguajar grosseiro, mas essas palavras, ainda que grossas, são limitadas para descrever a sujeira das relações homossexuais.
Até entendo Dilma e Aécio respeitarem mais essa sujeira do que a um pai e avô. Mas e Marina, que se diz evangélica? Qual foi a intenção dela ao se unir a Dilma e Aécio? Se ela quis mostrar que é igual a eles, conseguiu. Se ela quer estar na moda de agradar aos adeptos do sexo fecal, conseguiu. Se ela quer surfar só nas ondas politicamente corretas, conseguiu. Já é surfista PC.
Posso não concordar com 99% dos brasileiros que são, à sua própria maneira, contrários a um comportamento comprovadamente sujo e prejudicial à saúde. Mas respeito a opinião deles, muitos dos quais são pais, mães e avós. Por que a evangélica Marina não consegue respeitar as opiniões desses pais, mães e avós, mas consegue respeitar as elites globalistas que são hipersensíveis às questões homossexualistas?
Por que, no momento de escutar e entender um pai e avô, ela prefere se unir a Dilma e Aécio, que são guiados pelo príncipe deste mundo? Aliás, por que ela prefere surfar na onda desse príncipe das trevas?
É natural a escuridão de Dilma e Aécio, mas onde está a luz do Evangelho de Marina?
Todos unidos, prontos para fazer um linchamento midiático, social, legal e político de um avô católico, e tudo o que dona Marina consegue fazer é se unir aos opressores e perseguidores?
Por que Marina é igual aos outros, que desrespeitam um avô católico que fala sobre o homossexualismo exatamente do jeito que é?
Não conheço o histórico de Levy, mas a opinião dele, por mais desarticulada que seja, não é mais suja do que os comportamentos criticados por ele. 
 
Leia agora a matéria da revista Veja:

Presidenciáveis reagem contra fala homofóbica de Fidelix 

Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves repudiaram a declaração do nanico; PV pediu que Ministério Público abra inquérito para apurar crime

O candidato do PRTB à Presidência da República, Levy Fidelix, durante o intervalo do debate promovido pela Rede Record neste domingo (28), em São Paulo
A fala homofóbica de Levy Fidelix (PRTB) durante o debate na TV Record, neste domingo, provocou reações dos principais candidatos à Presidência da República. Nesta segunda, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) criticaram a fala do folclórico candidato do Aerotrem, que associou homossexualidade a pedofilia.
Durante agenda em São Bernardo do Campo (SP), Aécio Neves classificou a fala como lamentável. "Nosso repúdio absoluto àquelas declarações. E como já disse mais de uma vez, na minha avaliação, todo tipo de discriminação é crime. Homofobia também."
Em entrevista coletiva em São Paulo, Dilma usou o episódio para se posicionar a favor da criminalização da homofobia. "Eu já disse que sou contra a homofobia e acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade que não podemos conviver com processos de descriminalização que levem à violência. Eu acho que a homofobia tem de ser criminalizada", afirmou.
A candidata do PSB, Marina Silva, considerou "homofóbicas e inaceitáveis em quaisquer circunstâncias" as declarações de Levy Fidelix e disse que sua Rede Sustentabilidade avalia entrar com ação na Justiça contra o candidato. "Não aceitamos em hipótese alguma atitude que incita ao preconceito, desrespeito, violência contra comunidade LGBT ou qualquer que seja", disse.
O Partido Verde protocolou nesta segunda-feira uma representação contra Levy Fidelix. A representação, feita a pedido de Eduardo Jorge, candidato do partido à Presidência da sigla, pede que o MP abra um inquérito contra Fidelix para apurar desrespeito à dignidade humana.
Fonte: Revista Veja
Divulgação: www.juliosevero.com.

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