Salmodiai ao Senhor, vós que sois Seus santos, e dai graças ao Seu santo nome. Sal. 30:4.
Se pensássemos e falássemos mais em Jesus, e menos em nós mesmos, teríamos muito mais de Sua presença. Se permanecermos nEle, estaremos tão repletos de paz, fé, e coragem, e teremos uma experiência tão vitoriosa para relatar quando nos reunimos, que outros serão reanimados por nosso claro e vigoroso testemunho de Deus. Esses preciosos reconhecimentos para louvor da glória de Sua graça, quando reforçados por uma vida semelhante à de Cristo, têm irresistível poder, que contribui para a salvação de pessoas.
O lado brilhante e animador da religião será representado por todos os que se consagram diariamente a Deus. Não devemos desonrar o nosso Senhor por um pesaroso relato de aflições que parecem ser graves. Todas as aflições que são encaradas como instrutivas produzirão alegria. Toda a vida religiosa será enaltecedora, elevante, enobrecedora, e impregnada de boas palavras e obras. O inimigo muito se agrada de que haja pessoas deprimidas e abatidas; ele quer que os incrédulos tenham impressões errôneas do efeito de nossa fé. Mas Deus deseja que a mente atinja um nível mais elevado. Ele quer que toda pessoa triunfe no perseverante poder do Redentor. ...
Nas generosas bênçãos que nosso Pai celestial nos tem concedido, podemos discernir inúmeras evidências de um amor que é infinito, de uma terna piedade que supera a anelante simpatia de uma mãe por seu filho rebelde. Quando estudamos o caráter divino sob o aspecto da cruz, vemos misericórdia, ternura e perdão mesclados com eqüidade e justiça. Exclamamos na linguagem de João: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus." I João 3:1. Vemos no meio do trono Aquele que tem nas mãos, nos pés e no lado os sinais do sofrimento suportado para reconciliar o homem com Deus, e Deus com o homem. Incomparável misericórdia nos revela um Pai infinito, que habita em luz inacessível, mas nos aceita pelos méritos de Seu Filho. A nuvem de vingança, que só indicava infelicidade e desespero, na luz refletida da cruz revela a escrita de Deus: "Vive, pecador! Vive! Vós, almas penitentes e confiantes, vivei! Eu paguei um resgate."
Precisamos reunir-nos em volta da cruz. Cristo, e Este crucificado, precisa ser o assunto de meditação, de conversação, e de nossa mais agradável emoção. Devemos ter cultos especiais de louvor com a finalidade de manter vívido em nossos pensamentos tudo o que recebemos de Deus, e de expressarmos nossa gratidão pelo Seu grande amor e nossa boa vontade para deixar tudo aos cuidados das mãos que foram pregadas na cruz por nós. ... Devemos aprender a falar a linguagem de Canaã, a entoar os cânticos de Sião. Southern Watchman, 7 de março de 1905.
Ellen White
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