Fonte - Reforma21.
Desilusão com a igreja
Eu diria que muitas de nossas desilusões
com a igreja são baseadas em uma ética errada. Nós entendemos errado a
natureza da comunhão na comunidade do evangelho. E, assim, aplicamos de
forma equivocada a ética de outras comunidade na igreja.
A fundamento de nossa comunhão não é os sentimentos que temos uns pelos outros, por mais importantes que sejam. Nem a fundação para nossa comunhão está baseada no fato de que vivemos no mesmo espaço geográfico, educamos nossos filhos da mesma forma, mantemos as mesmas visões políticas ou somos da mesma etnia. Não. É o evangelho que é a fundação de nossa comunhão. Nada mais. É a verdade enraizada e fundamentada na pessoa e na obra de Cristo que lança as bases, cria o ambiente e a realidade da nossa união uns com os outros. A chave para entender a comunhão bíblica é que ela está baseada em uma realidade espiritual, ao invés de algo físico. A base de nossa comunhão é espiritual.
Por conta disso, em Cristo, no evangelho, a forma com que nos relacionamos uns com os outros é drasticamente diferente de qualquer outra entidade na face da terra. Dietrich Bonhoeffer apontou em seu pequeno livro Life Together (Vida conjunta), que, porque a comunidade cristã é espiritual, nunca há qualquer relacionamento “imediato” entre seus membros. Isso é diferente de qualquer outra comunidade. Indivíduos da comunidade Cristã nunca tem contato direto. Sempre nos relacionamos com os outros por meio de Cristo. Não estou ligado a você porque compartilhamos coisas em comum ou você comigo porque temos interesses similares. Nosso contato, nosso relacionamento, é sempre por meio e em Cristo revelado a nós no evangelho.
Isso significa que nós não amamos um ao outro por conta de nós mesmos. O amor que temos um pelo outro é por conta de Cristo, porque é sempre por meio dEle. Bonhoeffer diz que “o amor humano busca contato direto com a outra pessoa; não ama o próximo como uma pessoa livre, mas como alguém com quem há uma obrigação. Sempre há o desejo de lucro (…). O amor humano deseja a outra pessoa, sua companhia, seu amor correspondido, mas não serve. Pelo contrário, continua a desejar mesmo quando parece estar servindo”. O amor humano busca algo em retorno. Mas a comunhão cristã é algo completamente diferente.
Podemos viver sacrificialmente em prol do outro porque somos unidos em Cristo, que provê cada necessidade nossa. Eu não preciso que você encha meu cálice, porque Cristo o faz. Você não precisa que eu encha o seu cálice, pois Cristo já o fez. Eu posso te servir verdadeiramente sacrificialmente e você pode me servir sacrificialmente porque podemos estar juntos em Cristo, quem supre todas as nossas necessidades.
Muitos de nossos desapontamentos com a igreja local estão enraizados, fundamentados e baseados na ética de outras comunidades. Somos desapontados e criticamos nossos irmãos e irmãs em Cristo porque eles não estão nos dando o que desejamos ou que pensamos que precisamos. Mas a verdadeira comunhão não está baseada no que outros podem nos dar. Pelo contrário, está baseada no que já recebemos.
A fundamento de nossa comunhão não é os sentimentos que temos uns pelos outros, por mais importantes que sejam. Nem a fundação para nossa comunhão está baseada no fato de que vivemos no mesmo espaço geográfico, educamos nossos filhos da mesma forma, mantemos as mesmas visões políticas ou somos da mesma etnia. Não. É o evangelho que é a fundação de nossa comunhão. Nada mais. É a verdade enraizada e fundamentada na pessoa e na obra de Cristo que lança as bases, cria o ambiente e a realidade da nossa união uns com os outros. A chave para entender a comunhão bíblica é que ela está baseada em uma realidade espiritual, ao invés de algo físico. A base de nossa comunhão é espiritual.
Por conta disso, em Cristo, no evangelho, a forma com que nos relacionamos uns com os outros é drasticamente diferente de qualquer outra entidade na face da terra. Dietrich Bonhoeffer apontou em seu pequeno livro Life Together (Vida conjunta), que, porque a comunidade cristã é espiritual, nunca há qualquer relacionamento “imediato” entre seus membros. Isso é diferente de qualquer outra comunidade. Indivíduos da comunidade Cristã nunca tem contato direto. Sempre nos relacionamos com os outros por meio de Cristo. Não estou ligado a você porque compartilhamos coisas em comum ou você comigo porque temos interesses similares. Nosso contato, nosso relacionamento, é sempre por meio e em Cristo revelado a nós no evangelho.
Isso significa que nós não amamos um ao outro por conta de nós mesmos. O amor que temos um pelo outro é por conta de Cristo, porque é sempre por meio dEle. Bonhoeffer diz que “o amor humano busca contato direto com a outra pessoa; não ama o próximo como uma pessoa livre, mas como alguém com quem há uma obrigação. Sempre há o desejo de lucro (…). O amor humano deseja a outra pessoa, sua companhia, seu amor correspondido, mas não serve. Pelo contrário, continua a desejar mesmo quando parece estar servindo”. O amor humano busca algo em retorno. Mas a comunhão cristã é algo completamente diferente.
Podemos viver sacrificialmente em prol do outro porque somos unidos em Cristo, que provê cada necessidade nossa. Eu não preciso que você encha meu cálice, porque Cristo o faz. Você não precisa que eu encha o seu cálice, pois Cristo já o fez. Eu posso te servir verdadeiramente sacrificialmente e você pode me servir sacrificialmente porque podemos estar juntos em Cristo, quem supre todas as nossas necessidades.
Muitos de nossos desapontamentos com a igreja local estão enraizados, fundamentados e baseados na ética de outras comunidades. Somos desapontados e criticamos nossos irmãos e irmãs em Cristo porque eles não estão nos dando o que desejamos ou que pensamos que precisamos. Mas a verdadeira comunhão não está baseada no que outros podem nos dar. Pelo contrário, está baseada no que já recebemos.
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