E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também convidado Jesus e os Seus discípulos para as bodas. João 2:1 e 2.
Realizar-se-ia um casamento em Caná da Galiléia. Os nubentes eram parentes de José e Maria. Cristo sabia desta reunião familiar e que muitas pessoas influentes estariam presentes, de modo que em companhia de Seus discípulos, dirigiu-Se para Caná. Tão logo os familiares dos noivos souberam da presença de Jesus em Caná, enviaram-Lhe especial convite. ...
Ele satisfez aquela mista assembléia ali reunida em festa, e, se bem que nenhuma sombra de leviana mundanidade mareasse Sua conduta, Ele sancionou com Sua presença aquela festa social.
Eis aqui uma lição para os seguidores de Cristo de todos os tempos, no sentido de não se excluírem da sociedade, renunciando toda comunhão social e buscando o isolamento de seus semelhantes. A fim de alcançar as classes, devemos reunir-nos onde elas estão; pois raramente nos procurarão de espontânea vontade. Não só do púlpito são os corações tocados pela divina verdade. Cristo despertava seus interesses indo ter com eles, desejoso de fazer-lhes bem. Buscava-os em suas atividades diárias e manifestava sincero interesse em seus afazeres temporais. Levava Seus ensinos aos lares do povo, reunindo no seio das próprias famílias as pessoas sob a influência de Sua divina presença. ...
Jesus condenava a intemperança, a condescendência própria e a leviandade; era, no entanto, social por Sua natureza. Aceitava convites para jantares tanto dos nobres e eruditos como dos pobres e humildes. ... Não permitia cenas de dissipação e galhofas, ainda que gostasse dos inocentes divertimentos. Um casamento judeu era uma festa solene e comovente, cujo prazer e alegria não foram desapreciados pelo Filho do homem. Signs of the Times, 22 de novembro de 1877.
Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989/1953 Pag. 186
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