Rand Paul: Chega de ajudar assassinos de cristãos
Exclusivo: William Murray informa sobre reivindicação que senador fez para governo de Obama, que apoia islâmicos que assassinam cristãos
William
Murray
O senador Rand Paul, R-Ky., surpreendeu
vários milhares de pessoas com a verdade sobre a Síria num discurso na
conferência Coalizão Fé e Liberdade no Hotel Omni em Washington, D.C., em 20 de
junho de 2014. A maioria na sala era de conservadores sociais e já sabia que o
governo de Obama está armando os islamistas na Síria que estão matando
cristãos. A surpresa real foi que um senador estava de pé na frente das câmaras
de notícias de TV dizendo aos Estados Unidos que, sim, dinheiro de imposto de
renda dos americanos está sendo usados para enviar armas para gente que mata
cristãos.
Rand Paul |
Os
cristãos temiam o governo xiita que o governo Bush ajudou a instalar depois de Saddam,
e multidões deles fugiram.
Para
onde foram esses cristãos? Eles foram em grande parte para a Síria, unindo-se a
mais de 1 milhão de sírios que têm vivido como cristãos desde o tempo de
Cristo.
Agora,
o presidente Obama está armando os rebeldes islamistas na Síria.
Os meios de comunicação de tendência
esquerdista como a CNN não admitirão esse fato simples porque traria descrédito
para o presidente Obama. Por outro lado, a mídia noticiosa de tendência
conservadora tal como a Fox News não informa essa verdade porque desmascararia figuras
militaristas no Partido Republicano tais como os senadores John McCain e
Lindsey Graham, que não se importam com a perseguição aos cristãos. Os
constantes ataques de morteiros às escolas cristãs de ensino fundamental e
ataques de homens-bombas em igrejas são ignorados pela mídia ocidental em geral
— mas não por Rand Paul, que deu este exemplo:
Um
recente massacre na Síria se destaca acima de outros. Em 2013, saqueadores
islamistas invadiram a cidadezinha de Maalula, uma antiga cidade cristã em que
ainda se fala o aramaico, a língua que Jesus falava.
Os
habitantes são cristãos desde a época de Cristo.
Enxames
de rebeldes islamistas invadiram a cidade e exigiram que todos se convertessem
ao islamismo ou morressem.
Sarkis
el Zakhm ficou de pé e lhes respondeu: “Sou cristão e se quiserem me matar, me
matem.”
Essas
foram as últimas palavras de Sarkis.
Em
outras partes da Síria, rebeldes islamistas têm filmado cativos sendo
degolados. Dois bispos cristãos foram raptados e um padre foi morto.
O senador Paul também apontou para
o fato de que o Congresso e o governo americano não estão do lado dos cristãos
da Síria:
A
vasta maioria dos cristãos na Síria, porém, está do lado oposto da guerra. Os
EUA estão armando rebeldes islamistas que estão determinados a assassinar
cristãos.
O senador continuou no assunto da
perseguição aos cristãos, citando o exemplo do Paquistão e dos cristãos que
enfrentam a morte pelo crime alegado de blasfêmia. Ele deu o exemplo de Asia
Bibi, esposa e mãe que está no corredor da morte há cinco anos pelo crime de
beber água de um “poço muçulmano.” Continuando, ele pediu um basta em toda a
ajuda do governo americano às nações e organizações que perseguem os cristãos:
O
dinheiro dos americanos que pagam impostos está sendo usado para possibilitar
uma guerra contra o Cristianismo no Oriente Médio. Eu digo que não se deve dar
um único centavo para nenhum país que persegue os cristãos.
Recentemente,
descobrimos que rebeldes islâmicos que receberam armamento antitanque do
presidente Obama estão agora decididos a atacar Israel.
Em
país após país, multidões queimam a bandeira americana e entoam canções de
morte aos EUA. A resposta do Congresso é enviar mais dinheiro dos americanos
que pagam impostos para os que odeiam o Cristianismo.
Os meios de comunicação, tanto da
esquerda quanto da direita, se referem ao senador Rand Paul como libertário,
mas ele é mais populista do que libertário, e suas razões para não enviar ajuda
às nações e organizações islâmicas que perseguem cristãos têm pouco a ver com o
libertarianismo e muito mais a ver com direitos humanos fundamentais dados por
Deus que estão sendo violados. Os Estados Unidos, argumenta ele, não deveriam
dar armas e dinheiro para nações que matam cristãos ou judeus simplesmente por
causa de suas convicções religiosas. No Congresso, esse conceito é mais do que
novidade. Os Estados Unidos não apenas fornecem armas grátis para os rebeldes
islâmicos, mas vendem as mais modernas tecnologias militares para ditadores
brutais como a família real saudita que rotineiramente trata de modo cruel cristãos
trabalhadores imigrantes temporários até por um ato de oração.
O senador Paul também disse que
financiamentos não deveriam ser dados para os que querem destruir Israel:
O
Hamas agora se uniu à Autoridade Palestina e o dinheiro do cidadão americano
logo fluirá para essa organização terrorista.
Digo
que nem um único centavo deveria ser dado às nações que têm compromisso de
praticar violência contra Israel.
É
hora de dar um basta nessa loucura, reexaminar a política exterior dos EUA,
parar toda ajuda aos rebeldes islâmicos na Síria, Egito e outros países, e dar
uma boa olhada no que a política externa dos EUA tem feito.
Paul foi umas das poucas brisas de
ar fresco numa conferência em que político após político se mostrou para
detonar Barack Obama com tudo o que é manchete neste momento na Fox News. Do
assunto de matar cristãos no Oriente Médio, Paul foi direto à matança de bebês
em gestação nos EUA:
Nos
EUA, há uma guerra sendo travada, que ceifa mais de um milhão de vidas por ano.
É uma guerra contra os bebês em gestação, e precisa acabar.
Quando
o Papa João Paulo II falou sobre um “cultura da morte,” ele falou sobre “uma
guerra dos poderosos contra os fracos.”
Como
cristãos, sabemos que precisamos sempre ficar do lado dos mais desprotegidos.
Creio
que nenhuma civilização pode durar se não respeita a vida desde os que estão em
gestação até os que estão em seu último suspiro.
No começo de seu discurso, o
senador Paul tocou muitos outros assuntos, mas um em particular sobre o
espírito dos EUA tocou os que estavam presentes. Ele falou da necessidade não
de reavivamento político, mas de reavivamento espiritual, e claramente ilustrou
que o governo não pode fazer o trabalho de Deus, citando Os Guiness: “Os
Estados Unidos precisam reavivar a integridade moral.” Ele continuou:
…como
Billy Graham poderia dizer: “Os Estados Unidos precisam reavivar a esperança
que brota eterna dos ensinos transcendentes de um carpinteiro humilde que
morreu numa cruz.”
O
governo pode suprir pão, mas não pode curar um espírito ferido.
Madre
Teresa foi certa vez louvada por seu trabalho social na Índia. Ela respondeu: “Não
somos assistentes sociais. Fazemos isso por Jesus.”
Nenhum
assistente social do governo pode alegar a mesma motivação. A cidadania e o bom
governo exigem o envolvimento de um povo de integridade moral.
Sua
fé e sua igreja são, e deveriam ser, parte da esfera pública.
Rand Paul é sem dúvida um
conservador na área econômica, mas diferente de muitos no Partido Republicano,
ele é um conservador econômico que tem coração. O Senado dos EUA precisa mais
dele e menos de políticos que só se preocupam com questões econômicas, e mais
nada.
William
J. Murray é presidente da Coalizão de Liberdade
Religiosa, que opera programas tais como Natal para Refugiados para crianças
cristãs sírias.
Traduzido
por Julio Severo do artigo do WND: Rand
Paul: No more aid to Christian-killers
Fonte:
www.juliosevero.com
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