Cristãos do Iraque encontram refúgio no Curdistão
26/06 18:10 CET
Cerca de dois milhares de cristãos iraquianos encontraram refúgio, esta quinta-feira, na cidade curda de Irbil.
Para trás deixaram tudo, numa aldeia dos arredores de Mossul, atacada pelos jihadistas sunitas.
De momento, acampam num ginásio, mas muitos começam a equacionar outras alternativas.
“Há muita gente que quer emigrar, nesta situação. Porque o futuro é incerto e ainda mais para nós, que somos uma minoria cristã. Sinceramente, não podemos imaginar o nosso futuro”, lamenta Ibrahim Marzina Ibrahim, um cristão de 47 anos.
Desde o início da ofensiva sunita do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, milhares de cristãos já fugiram das suas aldeias.
“A única zona protegida para os cristãos é no território do governo regional do Curdistão, especialmente nos territórios curdos do Iraque”, explica Ano Jawhar Abdoka, do Partido Democrático do Curdistão e responsável pelos assuntos cristão da Shlama Entity. E acrescenta: “Os outros sítios são muito perigosos, há muita tensão e violência contra os cristãos em todo o Iraque, e especialmente no centro e no sul.”
Enquanto sobrevivem graças à ajuda internacional, muitos
cristãos vão esperando o passaporte que lhes permita sonhar com um
futuro melhor – para eles e para os filhos – de preferência, dizem, num
país europeu.
Para trás deixaram tudo, numa aldeia dos arredores de Mossul, atacada pelos jihadistas sunitas.
De momento, acampam num ginásio, mas muitos começam a equacionar outras alternativas.
“Há muita gente que quer emigrar, nesta situação. Porque o futuro é incerto e ainda mais para nós, que somos uma minoria cristã. Sinceramente, não podemos imaginar o nosso futuro”, lamenta Ibrahim Marzina Ibrahim, um cristão de 47 anos.
Desde o início da ofensiva sunita do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, milhares de cristãos já fugiram das suas aldeias.
“A única zona protegida para os cristãos é no território do governo regional do Curdistão, especialmente nos territórios curdos do Iraque”, explica Ano Jawhar Abdoka, do Partido Democrático do Curdistão e responsável pelos assuntos cristão da Shlama Entity. E acrescenta: “Os outros sítios são muito perigosos, há muita tensão e violência contra os cristãos em todo o Iraque, e especialmente no centro e no sul.”
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