Fonte - http://leniojornalismo.blogspot.com.br/
Criança indígena é amarrada e abandonada em praça pública de Teixeira de Freitas
Teixeira de
Freitas: Uma criança indígena foi amarrada em uma cabana na Praça da
Bíblia, na manhã desta terça-feira, 24 de junho, por volta das 10h00 da
manhã, quando foi encontrada por policiais militares, que retiraram as
amarras e, junto com populares, compraram comida e água para a criança.
Após a chegada da imprensa, mais pessoas se aglomeraram na praça. Porém,
todos disseram ser “comum” a presença de famílias indígenas naquele
local.
Uma família
indígena chegou e um jovem, que disse ser tio da criança, falou que a
mãe estava embriagada no Bairro Liberdade II. Exatamente às 14h48min
chegaram juntas as equipes da Assistência Social e do Conselho Tutelar e
foram a procura da mãe, durante a tarde, para que pudessem ser
encaminhadas à tribo de origem, que pode ser a de Maxacalis ou de algum
lugar oriundo de Itanhém.
De acordo com uma
representante da Assistência Social, um ônibus lotado com
aproximadamente 50 índios, entre mulheres, homens e crianças, saíram na
manhã desse mesmo dia em direção a tribo deles. As funcionárias da
Assistência Social relataram a dificuldade de conseguir tirar os índios
da situação de rua, pois eles correm da ação dos assistentes e chegam
diariamente a Teixeira em ônibus comercial.
Algumas pessoas
disseram que a maioria dos índios são viciados em álcool e
constantemente ficam desmaiados pelas ruas. Alguns também fumam. A
maioria da população indígena em migração são crianças que vem junto com
os pais. Tanto a Assistência Social quanto o Conselho Tutelar disseram
que essa não seria responsabilidades deles, já que as crianças são
indígenas e por isso deveria ser tratadas pela FUNAI ou outro órgão
federal.
Entretanto, nossa
equipe conversou com uma liderança indígena pataxó, que nos disse que é
sim de responsabilidade do Conselho Tutelar, na falta da FUNAI na cidade
em questão, ou qualquer outro órgão que faria esse papel de proteção ao
indígena. A tal criança gerou uma preocupação com a migração de
indígenas para nossa cidade. Ela estava com alguns ferimentos pelo
corpo, com fome e com muita sede.
Estava suja,
parecia que não tomava banho há dias e tinha sinais de ter feito
necessidade pelo corpo. Aparentemente, tem menos de dois anos de idade. A
repórter segurou a criança até a chegada do Conselho Tutelar, e a
equipe do Liberdade News só saiu do local quando viu a criança dentro de
um dos carros da Assistência Social, junto com o tio da criança, sendo
levados para procurarem a mãe e voltarem a tribo deles.
Por: Petrina Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário