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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Vaca da FriBoi, suspeita do Mal da Vaca louca

Os adventistas do sétimo dia, que tem conhecimento privilegiado, sobre a reforma de saúde, deveriam levar em consideração notícias alarmantes igual esta. Temos orientação de sobra, para não comer nenhum tipo de alimento cárneo. 

Veja a reportagem a seguir

Fonte http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,unidade-do-jbs-tem-suspeita-de-vaca-louca

Unidade do JBS tem suspeita de vaca louca

Animal quase foi abatido para o consumo por frigorífico, que teve de sacrificar 50 bovinos em fazenda no sudoeste mato-grossense

29 de abril de 2014 | 2h 09

Nivaldo Souza - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O bovino identificado no Mato Grosso como um caso suposto de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença conhecida como "Mal da Vaca Louca", estava pronto para o abate no frigorífico mantido pela JBS-Friboi em São José dos Quatro Marcos, no sudoeste do Estado. O animal, uma vaca nelore de 12 anos, foi encaminhado para o frigorífico pela Fazenda Talismã, localizada no município vizinho de Porto Esperidião, na fronteira com a Bolívia, como informou ao Estado as prefeituras das cidades. Ontem, o Ministério da Agricultura informou que abateu, no sábado, outros 49 animais que tiveram contato com o bovino suspeito.

A empresa foi procurada pela reportagem, mas disse que não comentaria o caso. Líder mundial em processamento de carne bovina e principal fornecedora de grandes redes de varejo no Brasil e em mais 150 países, a JBS-Friboi afirmou que não foi notificada pelo Ministério da Agricultura de que o animal tratado como "caso atípico" de EEB passou por sua unidade de Quatro Marcos. O Ministério não fornece detalhes sobre as empresas envolvidas.

O Estado apurou, porém, que o bovino fazia parte de um lote de 25 cabeças, com idades de 11 e 12 anos, enviado pela Talismã à JBS-Friboi para ser comercialização. O animal estava pronto para abate quando uma equipe de inspeção sanitária do Departamento de Saúde Animal (DSA) do ministério, que fazia visita de rotina no local, constatou que ele estava caído.
O DSA decidiu sacrificar e incinerar a vaca, após avaliar que a posição poderia ser um sintoma de EEB - o chamado "decúbito forçado" é o estado do bovino caído, que pode ocorrer tanto em função de fraqueza muscular quanto de deficiência na coordenação motora causada por distúrbios neurológicos da encefalopatia.

Abate em massa. Outros 49 animais foram abatidos e incinerados no sábado, segundo a Agricultura, porque tiveram contato com a fêmea que foi detectada com uma falha em partículas de proteínas importantes para o desenvolvimento dos neurônios, a chamada marcação priônica.  
Os animais estavam confinados separadamente desde 19 de março, quando os técnicos da DSA colheram material de uma vaca para exames. Segundo o ministério, o sacrifício é parte do procedimento adotado pela defesa sanitária nos casos de suspeita de vaca louca.
A inspeção sanitária da Agricultura coletou material e enviou para a exames na rede estatal Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros). A unidade do Recife identificou que a vaca havia desenvolvido a marcação priônica.
O material coletado também foi enviado para avaliação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), que faz exames laboratoriais em Weybridge, na Inglaterra, para confirmar se é efetivamente um caso de EEB. A expectativa é de que a OIE divulgue o laudo amanhã.

Animal velho. A classificação do caso como atípico, segundo Agricultura, ocorre porque o animal não desenvolveu a doença da vaca louca nem morreu em função dela. A marcação priônica se desenvolveu naturalmente por causa da idade avançada do animal - ela ocorre normalmente em bovinos acima de dez anos, em função do envelhecimento das células.
O caso clássico da doença ocorre em rebanhos mais novos, de até 7 anos, que é a média de idade limite dos animais comercializados no mercado. Nesses casos, a enfermidade pode ser causada pela alimentação a base de farinha de osso e carne.
É proibido alimentar os animais no Brasil com esse tipo de suplemento, o que ajudou o País a conseguir o nível de "risco insignificante" de doenças sanitárias conferido pela OIE. A idade ideal, segundo estudo do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), para o abate bovino é, no limite, até 2,2 anos de vida, quando a margem de investimento e lucro são melhores. Analistas de mercado consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, estranharam a idade do animal comprado pela JBS-Friboi e identificado como suspeito da doença da vaca louca: 12 anos.
Segundo analistas, não é prática do mercado comprar bovinos acima do décimo ano de criação. Todo o lote de 50 animais adquiridos da Talismã pela JBS-Friboi estava com idade entre 11 e 12 anos, segundo informações do própria fazenda repassadas a órgãos fiscalizadores o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, ao contrário, diz que é comum animais nessa idade serem vendidos no Estado. "Animais velhos também vão para o abate", afirma.

Agora veja o que escreveu a escritora Ellen White a mais de cem anos no passado

O Sofrimento Animal e Seus Efeitos

Muitas vezes são levados ao mercado e vendidos para alimento animais que se acham tão doentes, que os donos receiam conservá-los por mais tempo. E alguns dos processos de engorda para venda produzem enfermidade. Excluídos da luz e do ar puro, respirando a atmosfera de imundos estábulos, engordando talvez com alimentos deteriorados, todo o organismo se acha contaminado com matéria imunda.


Os animais são muitas vezes transportados a longas distâncias e sujeitos a grandes sofrimentos para chegar ao mercado. Tirados dos verdes pastos e viajando por fatigantes quilômetros sobre cálidos e poentos caminhos, ou aglomerados em carros sujos, febris e exaustos, muitas vezes privados por muitas horas de alimento e água, as pobres criaturas são guiadas para a morte a fim de que seres humanos se banqueteiem com seu cadáver. A Ciência do Bom Viver, pág. 314.


Muitos morrem de doença causada inteiramente pelo comer carne; entretanto, nem por isso se mostra mais sábio o mundo. São muitas vezes sacrificados animais que foram guiados de longas distâncias, para o matadouro. Seu sangue se tornou quente. São gordos, e foram privados de salutar exercício, e depois de haverem assim viajado muito, tornam-se cansados e exaustos, e nessas condições são abatidos para o mercado. Seu sangue acha-se altamente inflamado, e os que se alimentam de sua carne, ingerem veneno. Alguns não são afetados imediatamente, ao passo que outros são tomados de dores severas, morrendo de febre, cólera ou alguma doença desconhecida.
São vendidos para o mercado da cidade muitos e muitos animais que os que os vendem sabem estar doentes, e os que os compram nem sempre ignoram o caso. Especialmente nas cidades maiores isto é praticado em grande escala, e os comedores de carne não sabem que estão comendo carne de animais doentes.
Alguns animais levados ao matadouro parecem entender, pelo instinto, o que vai acontecer, e tornam-se furiosos, literalmente loucos. São mortos enquanto se acham nesse estado, e sua carne é preparada para o mercado. Essa carne é tóxica, e tem produzido nos seus consumidores, câimbras, convulsões, apoplexia e morte súbita. Entretanto não se atribui à carne a causa de todo esse sofrimento.
Alguns animais são tratados desumanamente quando são levados ao matadouro. São literalmente torturados, e depois de terem suportado longas horas de padecimentos extremos, são abatidos. Porcos têm sido preparados para o mercado mesmo quando atacados de pragas, e sua carne tóxica espalhou doenças contagiosas, seguindo-se grande mortandade. Spiritual Gifts, vol. 4, págs. 147 e 148.

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