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domingo, 18 de maio de 2014

A cruz e a teologia da prosperidade

 

Fonte - http://www.amissao.com/2009/08


A cruz e a teologia da prosperidade


A chamada “Teologia da Prosperidade”, propagada hoje no Brasil por alguns segmentos evangélicos (especialmente pela Igreja Universal do Reino de Deus e pela Igreja Internacional da Graça), e também pelo Movimento Carismático Católico, tem enfatizado que seguir a Jesus é automaticamente candidatar-se a uma vida de sucesso financeiro, de projeção social e quase imunidade a qualquer tipo de sofrimento.

Cristão que vive sofrendo é porque não está bem espiritualmente: ou está em pecado ou não tem fé. Crente não deve ser pobre, nem doente. Pobreza e doença são marcas de pessoas dominadas pelo poder do diabo.

Diante de tais ensinos uma inevitável questão é: que lugar existe para a mensagem da cruz neste modelo de cristianismo? Ou ainda, será que os mártires do cristianismo primitivo, caso vivessem em nossos dias, seriam aceitos como membros destas igrejas que propagam a teologia da prosperidade? Deixemos que a história e a Bíblia nos falem.


1 – O TESTEMUNHO DA HISTÓRIA

Vejamos primeiramente alguns exemplos de sofrimentos e martírios envolvendo aqueles que fizeram parte dos doze discípulos chamados por Jesus (Marcos 3: 13-19).

Os Doze

· André: após a morte e ressurreição de Jesus, foi pregar o evangelho na região do Mar Negro (hoje parte da Rússia); depois, segundo a tradição, pregou na Grécia, em Acaia, onde foi martirizado numa cruz em forma de “X”. Daí, este instrumento de tortura ter ficado conhecido como “cruz de Santo André”[i]

· Bartolomeu: pregou inicialmente na Arábia, depois Etiópia, e por fim, ao lado de Tomé, atuou como missionário na Índia, onde foi martirizado.[ii]

· Filipe: atribui-se a este apóstolo a fundação da igreja de Bizâncio, cidade mais tarde conhecida como Constantinopla. Posteriormente, pregou o evangelho na Ásia Menor, na região de Hierápolis, onde convertera-se a mulher de um cônsul romano pela sua pregação. O cônsul, então furioso por este episódio, mandou prender Filipe e matá-lo de forma cruel.[iii]

· Matias: para o lugar de Judas Iscariotes, que suicidou-se, a igreja primitiva escolheu Matias como seu substituto (Atos 1:21-26). Segundo a tradição, Matias se tornou missionário na Síria, onde acabou sendo queimado numa fogueira por causa do evangelho.[iv]

· Judas Tadeu: segundo a tradição, pregou na Pérsia, onde também foi martirizado.[v]

· Mateus: desenvolveu grande parte de seu ministério pastoreando a igreja de Antioquia, onde também escreveu o seu evangelho. Dirigiu-se posteriormente para Etiópia, aonde veio a ser martirizado por causa da pregação.[vi]

· Pedro: depois de exercer importante liderança na igreja de Jerusalém, este apóstolo transferiu-se para a cidade de Roma, capital do Império. No ano 67, durante perseguição imposta por Nero, Pedro foi preso e condenado a morrer crucificado. Relatos do segundo século afirmam que o apóstolo, antes de sua execução, disse que não era digno de morrer como morrera Jesus, o seu Senhor, e pediu para que fosse crucificado de cabeça para baixo, e assim ocorreu.[vii]

· Simão Zelote: desenvolveu seu ministério de evangelização na Pérsia, onde o culto ao deus Mithras (deus Sol) estava extremamente desenvolvido. Devido a conflitos com seguidores de Mithras, acabou sendo morto por se negar a oferecer sacrifício a esta divindade.[viii]

· Tiago (Filho de Alfeu): pregou o evangelho na Síria. Segundo o historiador antigo Flávio Josefo,[ix] foi linchado e apedrejado até a morte.[x]

· Tiago (Filho de Zebedeu): segundo tradições antigas, citadas por Justo Gonzalez, este apóstolo desenvolveu um trabalho missionário na Espanha, pregando na região da Galícia e Zaragoza. “Seu êxito não foi notável, pois os naturais desses lugares se negaram a aceitar o evangelho”[xi]. Ao regressar para Jerusalém, percorreu o caminho que deu origem ao lugar hoje conhecido como “Caminho de San Tiago de Compostela”[xii], na Espanha. Em Jerusalém, veio a ser preso, sendo em seguida, decapitado por ordem de Herodes Agripa, no ano 44 (Atos 12:1,2).

· Tomé: segundo a tradição, desenvolveu sua atividade missionária inicialmente na Índia.[xiii] Dali, dirigiu-se para o Egito, onde realizou importante trabalho entre os habitantes de língua copta, ministério este que deu origem à comunidade até hoje lá existente. A Igreja Cristã Copta, como é conhecida, está separada do catolicismo romano desde o IV século, tendo patriarcas em sua liderança.

· João: este é, reconhecidamente pela tradição e pelos depoimentos do cristianismo antigo, o último apóstolo a morrer. Morreu na velhice, por volta do ano 100, na cidade de Éfeso, onde morava com sua família.[xiv] Este apóstolo desenvolveu o seu ministério na Ásia Menor onde foi preso nos anos 90, na época da intensa perseguição imposta pelo imperador Domiciano ao cristianismo, quando acabou deportado à ilha de Patmos,[xv] no Mar Egeu, vindo a receber ali a revelação do Apocalipse, por volta do ano 96. Sendo solto posteriormente, permaneceu em Éfeso ensinando até o final da sua vida.[xvi].

Além dos doze, outros importantes líderes do cristianismo primitivo deram a vida pela causa do evangelho. É o caso, por exemplo, de Tiago “o irmão de Senhor” que exerceu forte liderança na igreja de Jerusalém. A história diz que sacerdotes e fariseus colocaram Tiago à parte alta do templo e de lá o lançaram abaixo, “passando em seguida a apedrejá-lo, visto não ter morrido logo que caiu no chão, enquanto, ajoelhando-se pedia o perdão de Deus aos seus agressores”. Deste modo ele sofreu o martírio.[xvii]

Também Paulo considerado um apóstolo “nascido fora de tempo” (I Cor. 15:8), tornara-se o grande líder da igreja entre os gentios e propagador da “mensagem da cruz” (I Cor. 1:18-23). Foi ele julgado perante Nero e condenado a ser decapitado.[xviii]
Também Timóteo, discípulo de Paulo, segundo testemunho de Nicéfero, no segundo século, “foi martirizado durante o reinado de Domiciano, no ano 96 a.D., em Éfeso, cidade onde morava quando o apóstolo lhe escreveu as duas cartas”.[xix]

Até ao terceiro século da era cristã a cruz realmente pautou a atuação da igreja. E é prova evidente disto o fato de tal período ter ficado conhecido como a “era dos mártires”. O historiador Justo Gonzalez descreve com precisão ainda outros fatos deste período, como por exemplo, o testemunho de fé demonstrado por Inácio de Antioquia. Discípulo do apóstolo João, viveu no período de 60 a 117 d.C. Tornou-se célebre pela fidelidade a Cristo em meio às perseguições que sofrera e às cadeias que enfrentou devido à fé que professava. Sendo levado à Roma, em algumas paradas obrigatórias, não se esquecia de escrever às igrejas que o recebiam ou lhe enviavam saudações. Pelo testemunho vivo de Jesus Cristo, Inácio está disposto a enfrentar a morte. E, a caminho do martírio, proferiu as seguintes palavras: “Não quero apenas ser chamado de cristão, quero também me comportar como tal. Meu amor está crucificado. Não me agrada mais a comida corruptível... mas quero o plano de Deus que é a carne de Jesus Cristo... e seu sangue quero beber, que é bebida imperecível. Porque quando eu sofrer, serei livre em Jesus Cristo, e com ele ressuscitarei em liberdade. Sou trigo de Deus, e os dentes das feras hão de moer, para que possa ser oferecido como pó limpo de Cristo”.[xx]

Não é diferente o exemplo de fé de Policarpo de Esmirna, o qual, diante da insistência das autoridades para que jurasse pelo imperador e maldissesse a Cristo, recebendo em troca disto a liberdade, respondeu: “vivi oitenta e seis anos servindo-lhe, e nenhum mal me fez, como poderia eu maldizer ao meu rei, que me salvou?” E estando atado já em meio à fogueira, Policarpo elevou os olhos ao céu e orou em voz alta: “Senhor Deus Soberano... dou-te graças, porque me consideraste digno deste momento, para que, junto a teus mártires, eu possa ser parte no cálice de Cristo. Por isso te bendigo e a te glorifico. Amém”.[xxi]

2 - O TESTEMUNHO DA BÍBLIA

A teologia bíblica não anula o sofrimento e a pobreza . Os cristão não estão livres dos infortúnios e mazelas da vida. Vejamos o que diz a Bíblia.

A Bíblia e os pobres

“Bem aventurados, vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus” (Lc 6.29).
“O Espírito do Senhor é sobre mim pois me ungiu para evangelizar os pobres”. (Lc 4.18).
“Falta-te uma coisa, vai vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me” (Mc 10.21).
“Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem” (Mc 14.7).
“Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento” (Mc 12,44).
E as advertências de Deus aos ricos são bem claras:
“Mas ai de vós ricos! Porque já tendes a vossa consolação”. (Lc 6.24).
“Não ajunteis tesouros na terra... mas ajuntais tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. Mt 6.19-21.
“É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus” (Mc 10.25).

Como mencionou o Mensageiro da Paz: “A TP é um insulto aos cristãos do Terceiro Mundo. milhões de crentes zelosos no Terceiro Mundo nada têm de posses materiais. Estão eles enganados ou fracos na fé? Eles entendem mais sobre a cruz do que de carro do ano e a única riqueza de que se ufanam é a vida eterna”.[xxii]

A BÍBLIA E A DOENÇA

Os mais fervorosos servos de Deus do passado e do presente não ficaram imunes às doenças e aos sofrimentos. Isso se vê na vida de José, de Jeremias e de Paulo. Paulo fala de prisões, açoites sem medida, perigos de morte, chibatadas, apedrejamento, naufrágios, fome, sede etc. (2 Co 11.23-29).É interessante notar que apesar da fé a medicina e os médicos não foram dispensados.

Na Bíblia há várias passagens referentes a médicos. Vamos examinar algumas delas.

Médicos no AT

Em Gênesis 50, verso 2, está escrito o seguinte: “E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel”.
José, o ditoso filho de Jacó, elevado a vice-rei, na corte do Egito, em virtude da sua fidelidade, - tinha uma junta médica a seu serviço.

José, o crente exemplar, não combatia a medicina e fazia uso dela.
No capítulo 8 de Geremias verso 22, encontramos o seguinte: “Porventura não há ungüento em Gileade? Ou não há lá médico? Porque pois não teve lugar a cura da filha do meu povo?”.
Examinando-se esta passagem, à luz do contexto, verifica-se que Deus tinha queixas profundas contra o seu povo, em virtude da sua desobediência e franca apostasia. Deus não podia mais suportar tamanha impiedade e já resolvera trazer os rebeldes a juízo.
É interessante notar que Deus considera o pecado uma enfermidade moral e os pecadores, espiritualmente, enfermos. Os filhos de Israel estavam, portanto, gravemente enfermos (Jer. 8:22).

Então, em linguagem irônica, Deus fala nestes termos: “Porventura não há ungüento em Gileade? Ou não há lá médico?” “Por que pois não teve lugar a cura da filha do meu povo?”
É evidente que os médicos não podiam curar esta espécie de enfermidade. Só Deus pode perdoar pecados e mais ninguém. A linguagem é figurada e está vazada em franca ironia.
Entretanto, há uma referência, neste texto, que nós queremos salientar. É a que diz respeito aos médicos de Gileade, aos médicos da terra santa. Eles estavam lá para servir ao povo de Deus. E Deus os reconhece e lhes dá este direito.

Para o caso eles não serviam porque os males exigiam outra clínica – a espiritual, a divina. No entanto, para os males físicos, eles estavam a serviço da ciência, devidamente aprovados por Deus, a exercer a sua função samaritana.

Consideremos mais esta passagem:
“Naquele dia levantará este a sua voz dizendo: não posso ser médico, nem tão pouco há em minha casa pão, ou vestido algum; não me ponhais por príncipe” (Is 3:7). Lendo-se os capítulos 2 e 3 deste livro, verifica-se que o profeta está tratando de problemas graves dos últimos tempos (cap. 2:2), em relação aos filhos de Israel. Tão difícil será a crise que virá sobre os filhos da eleição, por causa da sua desobediência, - que Deus mandará, além de muitos outros males, - a fome, a falta de liderança e, note-se bem, - a escassez de médicos. O que fica bem claro, à luz desta profecia, é que Deus não só aprova o serviço indispensável dos médicos mas, até, castiga o seu povo com a falta deles.

Existe mais uma passagem, que nós queremos mencionar.É a que se acha em II Cron 16:12: “E caiu Asa doente de seus pés no ano trinta e nove do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e contudo na sua enfermidade não buscou ao Senhor, mas antes aos médicos”.
Aqui os apóstolos da “cura divina” fazem um cavalo de batalha. Acham que o grande pecado do rei Asa foi “buscar aos médicos”, quando a Bíblia não diz tal coisa. O seu grave erro consistiu no fato de que ele “não buscou ao Senhor”. Ele poderia consultar o seu médico, à semelhança de José, sem todavia desprezar ao Senhor. Este foi o seu grande erro.

Médicos no NT
Em nenhum lugar da Escritura se lê que Paulo combatia a medicina ou o precioso serviço dos médicos. Ao contrário, ao companheiro Lucas, ele chamava, carinhosamente – “o médico amado” (Col. 4:14). Como se percebe, Paulo não considerava o doutor. Lucas – um concorrente indesejável ou crente carnal, sem fé, amante das “drogas”, mas um servo do Senhor, fiel e excelente cooperador (Filemon, 24). Paulo operava milagres porém não era milagreiro e sabia dispensar aos médicos os respeitos devidos e as honras merecidas.

Se a medicina fosse incompatível com a Bíblia, o apóstolo não teria dado a Lucas o prestígio da sua profissão e a confiança do seu companheirismo (II Tim. 4:11).
Em matéria de religião, Jesus é a autoridade máxima. Ninguém seria capaz de contestar esta afirmação. “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos mas, sim, os enfermos. Eu não vim chamar os justos mas, sim, os pecadores ao arrependimento” (Lucas, 5: 31-32).

Esta é a opinião de Jesus a respeito dos médicos e dos enfermos. Não há qualquer restrição a respeito deste assunto por parte do Senhor Jesus. A sua opinião é clara e taxativa: “os sãos não precisam de médico mas, sim, os enfermos”. Não se trata de um texto isolado. O Senhor Jesus falou com tanta clareza e com tanta ênfase, que os três Evangelhos sinóticos contêm, o registro das suas palavras. Há afirmações de Jesus que se acham registradas, apenas, num Evangelho. Há outras, porém, que se acham difundidas nos quatro Evangelhos ou, pelo menos, nos Evangelhos sinóticos.

A difusão dá realce.
É o caso em apreço. O Senhor sabia que, nos últimos tempos, os falsos profetas iriam pôr em choque a medicina com a religião e, por isto, afirmou, reafirmou, e difundiu nos três primeiros Evangelhos: “Os sãos não necessitam de médico mas, sim, os doentes”.
Os milagres de Cristo não eram operados para atrair a atenção para si mesmo, nem para enriquecê-lo monetariamente com ofertas dos agradecidos. Ao contrário, o objetivo de cada milagre era trazer honra para Deus, abrir portas nos corações quebrantados, para permitir que a graça entrasse na maneira salvadora. “Cristo nunca operou um milagre, senão para satisfazer uma necessidade real, e todo milagre era de molde a dirigir o povo à árvore da vida, cujas folhas são para a cura das nações”.[xxiii]

Os verdadeiros milagres não resultam de pedidos impulsivos e insistentes, mas são concedidos como Deus julga melhor. “Alguns morreram nos dias de Cristo e nos dias dos apóstolos, porque o Senhor sabia precisamente o que era melhor para eles”.[xxiv]

Em nossos dias, a “Palavra da Cruz” parece continuar sendo “Loucura” (1 Cor 1:18), para alguns segmentos cristãos. Mas, a cruz, continuará carregando em seu significado o mistério e o segredo da vida. “Se alguém quer vir após mil, negue-se a si mesmo, e tome a cruz e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a achará” (Mc. 8:34-35).

Referências:
[i] Conciso Dicionário Bíblico. Rio de Janeiro: JUERP, 1985. p. 11. Bíblia de Estudo Alfalit. Rio de Janeiro: Vida, 1996, p. 44.
[ii] Pantero de Alexandria, diz ter ido à Índia, no ano de 190, e ter encontrado cristãos morando lá, os quais atribuíam a Bartolomeu e Tomé a origem do evangelho naquela região. ALMEIDA, J. Thomaz. As marcas de Cristo na História dos Homens. São Paulo: Hierograf, 1989, p. 12.
[iii] GONZALEZ, Justo. A Era dos mártires. São Paulo: Vida Nova, 1986, p.42.
[iv] Conforme Documentário em vídeo: A Perseguição e o Triunfo da Igreja Primitiva – de Cristo a Constantino. (Parte I). Prod: Gateway Films em Associação com Christian History Institute e Eo Television. São Paulo: REBORN – Distribuidora de Vídeo Ltda., 1990.
[v] Bíblia de Estudos Alfalit. Rio de Janeiro: Vida, 1996, p. 44.
[vi] Bíblia de Estudos Alfalit. Rio de Janeiro: Vida, 1996, p. 44.
[vii] WALKER, W. História da Igreja. Vol. 1. Rio de Janeiro; Juerp. 1985, p. 54.
[viii] Conforme Documentário em vídeo: A Perseguição e o Triunfo da Igreja Primitiva – de Cristo a Constantino. (Parte I). Prod: Gateway Films em Associação com Christian History Institute e Eo Television. São Paulo: REBORN – Distribuidora de Vídeo Ltda., 1990.
[ix] Josefo, filho de um sacerdote judeu, nascido no ano 37, na Palestina, foi um dos líderes da revolta judaica contra Roma, no ano 66 d.C. Ao ser capturado pelos romanos e levado para a capital do Império, recebeu o nome de Flávio, vindo a ser um historiador da corte. Em seus escritos sobre a história dos judeus, faz importantes menções sobre a morte de Jesus, bem como de alguns apóstolos.
[x] Conforme Documentário em vídeo: A Perseguição e o Triunfo da Igreja Primitiva – de Cristo a Constantino. (Parte I). Prod: Gateway Films em Associação com Christian History Institute e Eo Television. São Paulo: REBORN – Distribuidora de Vídeo Ltda., 1990.
[xi] GONZALEZ, Justo. A Era dos Mártires, p. 43.
[xii] Ainda hoje, místicos e peregrinos tentam refazer este caminho que fora percorrido pelo apóstolo, o qual tem, ao todo, uma extensão de aproximadamente 800 km.
[xiii] ALMEIDA, J. Thomaz. As Marcas de Cristo na História dos Homens. P.12; GONZALEZ, Justo. A Era dos Mártires, p. 44.
[xiv] O Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1990. Vol. II. P. 831.
[xv] GONZALEZ, Justo. A Era dos Mártires, p. 60.
[xvi] Ellen G. White no livro Atos dos Apóstolos, p. 570, afirma que “João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o Senhor preservou a vida seu fiel servo...”. Ver também Justo Gonzalez: A Era dos Mártires, p. 41.
[xvii] ANGLIN, W. KNIGHT, A. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Casa Editora Evangélica, 1947, p. 11, 12.
[xviii] WHITE, Ellen G. Atos dos Apóstolos. Santo André – SP: Casa, 1976, p. 509.
[xix] ANGLIN; KNIGHT, op cit, p. 15.
[xx] GONZALEZ, Ibid, p. 66.
[xxi] Ibid, p. 72.
[xxii] MENSAGEIRO DA PAZ. Jornal. Junho de 1991, p 15.
[xxiii] WHITE, Ellen G. O Desejado de todas as Nações. p. 272.
[xxiv] ___________. Medicina e Salvação. p. 17.
 

Érico Tadeu Xavier
Doutor em Ministério pela Faculdade Teológica Sul Americana – Londrina, e atualmente faz doutorado (PhD) pela Universidad Evangélica de las Américas – Costa Rica. 

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