Fonte - Genizah
O Governo uruguaio rejeitou um recurso apresentado pela Igreja Católica
para que as instituições de saúde vinculadas a ela fossem isentas de
praticar abortos. "A resolução é muito recente e é certo solicitarmos
assessoria jurídica antes de definir os próximos passos", disse hoje o
monsenhor Jaime Fuentes, responsável pela área de Família e Vida da
Conferência Episcopal do Uruguai, a EFE.
Através do recurso apresentado, a Igreja uruguaia pretendia que o
Círculo Católico ficasse de fora da regulamentação da lei por "questão
de consciência". No entanto, o Ministério da Saúde reiterou que a
legislação aprovada não obriga as instituições a aceitarem a prática do
aborto.
"Quem coloca objeção de ideologia não necessita intervir nos
procedimentos da interrupção da gravidez", assegura a presidência
uruguaia em sua página digital, ao informar sobre a rejeição do recurso.
Segundo a nova lei, os profissionais da saúde poderão recorrer de forma
pessoal aos temas de consciência ao se negarem a realizar um aborto,
contudo, as instituições de saúde terão que garantir às associadas a
realização do aborto nessa própria instituição ou em alguma outra, caso
haja objeção.
O Uruguai registrou 6.676 abortos durante o primeiro ano de sua
descriminalização, de acordo com os dados oficiais fornecidos no mês
passado.
Tradução da Rilda Santos
Em breve no Brasil do PT, se deixarmos.
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