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Com
certa frequência, somos questionados acerca dos sinais da volta de
Cristo, assim como aparecem nos escritos de Ellen White. Apesar da Sra.
White se referir a esses assuntos muitas vezes, sem dúvida, o registro
mais completo se encontra no livro O Grande Conflito. Sem pretender
apresentar um quadro completo, enumeramos a sequência de alguns fatos
que a autora indicou como sinais que aconteceriam antes da segunda vinda
de Jesus:
1. As principais igrejas norte-americanas se uniram e influenciaram o
Estado a impôr seus dogmas, decretos e instituições. Haverá penas civis
contra os dissidentes. “Quando as principais igrejas dos Estados
Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns,
influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as
instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma
imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos
dissidentes será o resultado inevitável” (O Grande Conflito, p. 445).
2. Será imposta por lei a observância obrigatória do domingo. Enquanto
isso, o mundo verá com clareza o verdadeiro dia de descanso. Ellen White
fala do tempo “Quando, porém, a observância do domingo for imposta por
lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro
sábado” (Ibid., p. 449). Ela também esclarece que “Ao rejeitarem os
homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e
honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia,
aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “o sinal da
besta” (Ibid., p. 449.
3. A Igreja e o Estado se uniram para obrigar o povo de Deus a receber a
marca da besta. “No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade
estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem
o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de
obrigar… a receberem “o sinal da besta”… o povo de Deus, no entanto,
não o receberá” (Ibid., p. 450).
4. Haverá um reavivamento entre o povo de Deus. Satanás procurará
impedi-lo, introduzindo uma falsa imitação nas igrejas. “Antes dos
juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do
Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado
desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão
derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das
igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua
Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as
grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo
presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor.
inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo
para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma
contrafação” (O Grande Conflito, p. 9-10).
5. Os Estados Unidos tornarão obrigatória a observância do domingo.
“Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de
chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá
quando aquela nação impuser a observância do domingo…” (O Grande
Conflito, p. 579).
6. Falarão dos juízos de Deus sobre os que não observam o domingo. “Se
repetirá a afirmação de que os juízos de Deus cairão sobre os homens por
terem observado o domingo como dia de repouso” (El conflicto de los
siglos, pp. 636, 637).
7. Os protestantes dos Estados Unidos darão início a uma aliança
religiosa apóstata que depreciará os direitos da consciência. “Os
protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos
através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por
sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta
tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os
direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).
8. Muitos abandonariam a igreja e se uniriam a oposição, tornando-se os
piores inimigos. “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que
tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido
santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando
para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu
espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a
prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. Homens de
talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade,
empregam sua capacidade em enganar e transviar as almas. Tornam-se os
piores inimigos de seus antigos irmãos. Quando os observadores do sábado
forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes
apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los
falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações,
incitar os governantes contra eles” (Ibid., p. 608).
9. Haverá pena de morte para os observadores do sábado. “Como o sábado
se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as
autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a
observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em
ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de ódio
universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a
uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é
melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em
confusão e ilegalidade… Este argumento parecerá conclusivo; e
expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do
quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo
castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo,
matá-los” (Ibid., p. 615).
10. Os filhos de Deus serão privados de toda proteção legal, pela qual
muitos fugirão e outros sofrerão grandes dificuldades. “Quando o decreto
promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os
observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo,
abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá
das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais
desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das
montanhas… Muitos, porém, de todas as nações, e de todas as classes,
elevadas e humildes, ricos e pobres, negros e brancos, serão arrojados
na escravidão mais injusta e cruel. Os amados de Deus passarão dias
penosos, presos em correntes, retidos pelas barras da prisão,
sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome
nos escuros e fétidos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os
gemidos; mão humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio”
(Ibid., p. 626)
11. Haverá uma decisão internacional para aniquilar os dissidentes.
“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de
Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim
de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo
conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma
noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de
dissentimento e reprovação” (Ibid., 635).
12. Então, Deus irá intervir para liberar Seu povo, e Cristo virá para
levá-los ao Seu lar. “É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para
o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força.
Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a
cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria
os sinais de seu livramento” (Ibid., 636).
Daniel Oscar Plenc - Diretor do Centro White da Argentina
Tradução – Cristiane Perassol Sartorti
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