Fonte - http://megaphoneadv.blogspot.com.br/
Entretenimento ou adoração?
A cantora e pastora Fernanda Brum fez um desabafo público durante o Congresso Internacional de Missões (CIM) de 2013, e o vídeo com sua expressão de sentimentos está fazendo sucesso nas redes sociais.
No
trecho específico que vem sendo compartilhado pelos internautas a
cantora comenta sobre o atual cenário da música gospel, diversas vezes
criticada por lideranças e formadores de opinião no meio evangélico por
ser vista como apenas uma forma de entretenimento.
“Eu não sou entretenimento para a igreja”, queixa-se Fernanda, que na
sequência enumera as dificuldades de desempenhar a função que ela
abraça: “Cansa demais chegar diante da multidão, montar todos os
equipamentos, gastar tempo diante de Deus buscando o céu, chamar durante
dias a juventude, o povo, através dos maiores veículos de comunicação
do Brasil, dos apoiadores, das prefeituras, de todos aqueles que estão
entendendo que devem abanar a fogueira do Evangelho no Brasil, porque
daqui a pouco, vamos ser cobrados pela liberdade que tivemos. E aí,
quando eu chego diante de uma geração, começo a pregar, e a geração só
quer ‘tirar o pé do chão’ e morrer de rir… Me dá vontade de se trancar
no camarim para chorar”, desabafou a cantora.
Na sequência, a cantora usa personagens bíblicos do Velho Testamento
para ilustrar a mensagem de que o tempo atual é oportuno para os fiéis
dispostos a lutar pela causa do Evangelho: “Eu tenho falado, onde eu
piso, que Deus está rejeitando Vasthi e chamando Ester. Eu não consigo
parar de dizer isso! Uma geração linda, arrumada, brilhosa, famosa, que
não quer vir pro Rei [...] Eu não quero mais ‘tirar o pé do chão’”. [Gospel+]
Assista ao desabafo de Fernanda Brum:
Conselhos de Ellen White
O desejo de exibição
"O entretenimento da música, que convenientemente conduzido não é prejudicial, torna-se muitas vezes fonte do mal. No presente estado da sociedade, com padrões morais tão baixos, não apenas dos jovens, mas dos que possuem mais idade e experiência, há um grande perigo de se tornar descuidado e dar atenção especial a favoritos criando assim inveja, ciúmes e suspeitas más. O talento musical não raro incentiva o orgulho e o desejo de exibição, e os cantores não dedicam senão pouca atenção para o culto a Deus. A música, em vez de levá-los a lembrar-se de Deus, leva-os com freqüência a esquecê-Lo." — A Fé Pela Qual eu Vivo [MM 1959], 242; Carta 6a, 1890.
"O entretenimento da música, que convenientemente conduzido não é prejudicial, torna-se muitas vezes fonte do mal. No presente estado da sociedade, com padrões morais tão baixos, não apenas dos jovens, mas dos que possuem mais idade e experiência, há um grande perigo de se tornar descuidado e dar atenção especial a favoritos criando assim inveja, ciúmes e suspeitas más. O talento musical não raro incentiva o orgulho e o desejo de exibição, e os cantores não dedicam senão pouca atenção para o culto a Deus. A música, em vez de levá-los a lembrar-se de Deus, leva-os com freqüência a esquecê-Lo." — A Fé Pela Qual eu Vivo [MM 1959], 242; Carta 6a, 1890.
Sentimentos impróprios
"Tive acesso a alguns de seus ensaios, e fui levada a ler os sentimentos
que existiam no grupo, do qual você era líder. Havia mesquinhos ciúmes e
invejas, ruins suspeitas e maledicências. … O culto de coração é o que
Deus requer; o formalismo e o culto de lábios são como o metal que soa e
o címbalo que tine. Seu cântico tem como objetivo a exibição, não
louvar a Deus com o espírito e o entendimento. O estado do coração
revela a qualidade da religião do que professa piedade." — Evangelismo,
507.
Sinceridade de coração
"Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há mais ofensiva
aos olhos de Deus do que uma exibição de música instrumental, quando os
que nela tomam parte não são consagrados, e não estão fazendo em seu
coração melodia para o Senhor. A oferta mais agradável aos olhos de Deus
é um coração humilhado pela abnegação, pelo tomar a cruz e seguir a
Jesus. {MI 61.1}
Não temos tempo para gastar agora em busca de coisas que agradam
unicamente aos sentidos. É preciso um profundo esquadrinhar do coração.
Necessitamos, com lágrimas e confissão partida de um coração
quebrantado, aproximar-nos mais de Deus; e Ele Se aproximará de nós." —
Evangelismo, 510.
Mais consagração e menos ostentação
"Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não
convidam o coro angélico a cantar também. À vista de Deus, essas coisas
são como os galhos da figueira infrutífera, que só mostrava folhas
pretensiosas. Cristo espera fruto, princípios de bondade, simpatia e
amor. Esses são os princípios do Céu, e quando se revelam na vida de
seres humanos podemos saber que Cristo, a esperança da glória, está
formado em nós. Pode uma congregação ser a mais pobre da Terra, sem
música nem ostentação exterior, mas se ela possuir esses princípios, os
membros poderão cantar, pois a alegria de Cristo está em sua alma, e
esse canto podem eles dedicar como oferenda a Deus." — Evangelismo, 511,
512.
Música para o Senhor
"A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado,
enternecido e santificado por sua docilidade. Muitos, porém, que se
deleitam na música não sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao
Senhor, em seu coração. Esses foram “após seus ídolos”. Ezequiel 6:9." —
Evangelismo, 512.
Um comentário:
No estado de São Paulo as coisas acontecem de forma fomentada. Outro dia ao ir trabalhar passei pela marcha para Jesus que ocorrerá poucos dias de diferença do movimento GLS, e qual não foi a minha surpresa ao perceber que o rastro de destruição, no movimento,da marcha para Jesus era maior. Fiquei a imaginar o que levaria esses jovens a agir assim, e o que mais me parece ser, são as músicas, nos estilos rock mormente, onde os jovens pulam, se empurram, gritam de forma descontrolada, e assim me questiono, que adoração é esse?
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