Os teus ouvidos ouvirão a palavra que será dita atrás
de ti: Este é o caminho; andai nele. Isaías 30: 21
No último concilio da UCOB, no final de janeiro
passado, no IABC; um dos palestrantes o professor de teologia, Pastor Wolter, falou,
no culto do por do sol de sexta feira, sobre a importância de sabermos ouvir a
voz de Deus.
Aquele sermão alegrou-me, pois me fez lembrar, as
muitas vezes que eu já ouvi Deus falando comigo claramente.
Sua voz não soa no ouvido, ouve-se na mente, mas muito
claramente, no entanto, às vezes ficamos na dúvida se é Deus falando ou se é
apenas fruto da nossa imaginação.
Alguns chamam a isto de intuição, os místicos chamam
de premonição, e nós que cremos na palavra de Deus, sabemos que é a voz de Deus
nos ensinando o caminho por onde andar.
Exemplos: Às vezes, inesperadamente, somos levados a
fazer uma visita, totalmente fora de nosso itinerário, e no caminho nos perguntamos:
O que é que estou fazendo? O que é que eu vou fazer na casa desse irmão esta
hora? E para nossa surpresa, ouvimos
aquele irmão dizer: ”Obrigado pastor, foi Deus que t e enviou aqui”.
Isto é não é acaso. É Deus guiando seus servos.
Deus também nos fala na hora do perigo e nos livra, e
também muda nosso itinerário.
Quando eu era o distrital de Araguatins, cidade do
norte do Tocantins, já na divisa dos estados do Pará e Maranhão, eu estava indo
à cidade de Esperantina, realizar uma conferencia. Já era noite, eu estava só,
e como eu estava atrasado, ia com bastante pressa. 130 kl por hora. Ao cruzar
com uma moto, baixei o farol do carro, em seguida, ouvi chamar meu nome. Lá na
mente, mas bastante forte: “Manoel Barbosa!” Respondi. Presente! Quando eu ouvi
o som de minha voz, respondendo presente, me veio à mente a pergunta. Estou
ficando louco?... Falando sozinho?... Levantei o farol do carro e havia um
cavalo no meio da pista. Fiz uma manobra brusca no volante, que quase tombei o
carro, mas conseguir desviar. Por fração se segundos eu não atropelei aquele
animal. Deus chamou o meu nome, Deus me livrou do perigo. Parei o carro no
acostamento, tirei aquele animal da pista para não acidentar outro, em seguida
ajoelhe-me no asfalto e agradeci a Deus por aquele livramento.
Poucos meses depois, ainda no mesmo distrito, eu
estava indo pregar na cidade de Praia Norte, era bem mais perto, apenas 40 kl,
e eu estava sem pressa. Como de costume, antes de sair, ajoelhei-me com minha
esposa e orei pedindo proteção. Ela não iria, pois tinha atividades na igreja
central. Quando sair da cidade, ainda não havia andado 2 kl, ouvi uma voz
dizendo: “Você não deve ir, volta” Fiquei assustado com aquela voz me
proibindo. Por que não ir?, me perguntei.
Parei o carro, e orei outra vez. Em minha oração, pedi
que Deus me livrasse de qualquer perigo, que me usasse poderosamente naquela
noite. Terminada a oração a voz repetiu: “Você não deve ir. Volta”. Manobrei o
carro e comecei a voltar. Mas permanecia uma dúvida dentro de mim. E eu falava
comigo mesmo: Por que voltar, se estou indo cumprir meu dever?... Será que
satanás não quer que eu pregue essa noite? Mas não pode ser, satanás não
responde oração. Se eu volto, que explicação eu daria aos lideres daquela
igreja que estão me esperando?...Que explicação eu darei a minha esposa? Acho
que estou louco, pensei. Tornei manobrar o carro, e recomecei a viagem. Outra
vez a voz me disse: “Não é pra ir”. Parei o carro outra vez, e orei pela
terceira vez, na oração, eu disse a Deus tudo o que eu havia dito na oração
anterior. E a resposta foi: “Volta!”
Voltei.
Mas não voltei para casa, ali mesmo resolvi assistir o
culto em uma das igrejas da cidade, fui à igreja de Vila Cidinha, um bairro que
fica ali perto. Para minha surpresa a igreja estava lotada. O ancião da igreja ao
ver-me, convidou-me para pregar. Deus usou-me poderosamente aquela noite, no
apelo, quatro pessoas aceitaram a Jesus
e posteriormente foram batizadas.
Talvez tenha sido esse o motivo que Deus não queria
que eu fosse àquela viagem
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