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domingo, 5 de janeiro de 2014

Deus chamou meu nome

Os teus ouvidos ouvirão a palavra que será dita atrás de ti: Este é o caminho; andai nele. Isaías 30: 21

No último concilio da UCOB, no final de janeiro passado, no IABC; um dos palestrantes o professor de teologia, Pastor Wolter, falou, no culto do por do sol de sexta feira, sobre a importância de sabermos ouvir a voz de Deus.
Aquele sermão alegrou-me, pois me fez lembrar, as muitas vezes que eu já ouvi Deus falando comigo claramente.
Sua voz não soa no ouvido, ouve-se na mente, mas muito claramente, no entanto, às vezes ficamos na dúvida se é Deus falando ou se é apenas fruto da nossa imaginação.
Alguns chamam a isto de intuição, os místicos chamam de premonição, e nós que cremos na palavra de Deus, sabemos que é a voz de Deus nos ensinando o caminho por onde andar.
Exemplos: Às vezes, inesperadamente, somos levados a fazer uma visita, totalmente fora de nosso itinerário, e no caminho nos perguntamos: O que é que estou fazendo? O que é que eu vou fazer na casa desse irmão esta hora?  E para nossa surpresa, ouvimos aquele irmão dizer: ”Obrigado pastor, foi Deus que t e enviou aqui”.
Isto é não é acaso. É Deus guiando seus servos.
Deus também nos fala na hora do perigo e nos livra, e também muda nosso itinerário.
Quando eu era o distrital de Araguatins, cidade do norte do Tocantins, já na divisa dos estados do Pará e Maranhão, eu estava indo à cidade de Esperantina, realizar uma conferencia. Já era noite, eu estava só, e como eu estava atrasado, ia com bastante pressa. 130 kl por hora. Ao cruzar com uma moto, baixei o farol do carro, em seguida, ouvi chamar meu nome. Lá na mente, mas bastante forte: “Manoel Barbosa!” Respondi. Presente! Quando eu ouvi o som de minha voz, respondendo presente, me veio à mente a pergunta. Estou ficando louco?... Falando sozinho?... Levantei o farol do carro e havia um cavalo no meio da pista. Fiz uma manobra brusca no volante, que quase tombei o carro, mas conseguir desviar. Por fração se segundos eu não atropelei aquele animal. Deus chamou o meu nome, Deus me livrou do perigo. Parei o carro no acostamento, tirei aquele animal da pista para não acidentar outro, em seguida ajoelhe-me no asfalto e agradeci a Deus por aquele livramento.
Poucos meses depois, ainda no mesmo distrito, eu estava indo pregar na cidade de Praia Norte, era bem mais perto, apenas 40 kl, e eu estava sem pressa. Como de costume, antes de sair, ajoelhei-me com minha esposa e orei pedindo proteção. Ela não iria, pois tinha atividades na igreja central. Quando sair da cidade, ainda não havia andado 2 kl, ouvi uma voz dizendo: “Você não deve ir, volta” Fiquei assustado com aquela voz me proibindo. Por que não ir?, me perguntei.
Parei o carro, e orei outra vez. Em minha oração, pedi que Deus me livrasse de qualquer perigo, que me usasse poderosamente naquela noite. Terminada a oração a voz repetiu: “Você não deve ir. Volta”. Manobrei o carro e comecei a voltar. Mas permanecia uma dúvida dentro de mim. E eu falava comigo mesmo: Por que voltar, se estou indo cumprir meu dever?... Será que satanás não quer que eu pregue essa noite? Mas não pode ser, satanás não responde oração. Se eu volto, que explicação eu daria aos lideres daquela igreja que estão me esperando?...Que explicação eu darei a minha esposa? Acho que estou louco, pensei. Tornei manobrar o carro, e recomecei a viagem. Outra vez a voz me disse: “Não é pra ir”. Parei o carro outra vez, e orei pela terceira vez, na oração, eu disse a Deus tudo o que eu havia dito na oração anterior.  E a resposta foi: “Volta!”
Voltei.
Mas não voltei para casa, ali mesmo resolvi assistir o culto em uma das igrejas da cidade, fui à igreja de Vila Cidinha, um bairro que fica ali perto. Para minha surpresa a igreja estava lotada. O ancião da igreja ao ver-me, convidou-me para pregar. Deus usou-me poderosamente aquela noite, no apelo, quatro pessoas aceitaram  a Jesus e posteriormente foram batizadas.
Talvez tenha sido esse o motivo que Deus não queria que eu fosse àquela viagem

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