REDAÇÃO
Hoje
(17/12/13) jogaram a pá de cal na sepultura caiada do PLC 122, o
estopim, da guerra santa entre evangélicos e ativistas gays.
Na semana passada já estava sendo costurado um adiamento da votação do PL comandado pela própria presidente Dilma, mui preocupada com o voto evangélico no ano que vem. Aliais, diga-se, a manobra já se repetiu algumas vezes no passado.
O
projeto era o osso do PT no quintal dos evangélicos. Sempre
desenterrado em momentos em que o PT precisava dos evangélicos e
novamente escamoteado quando os queria longe de suas canelas.
O
que parecia outra chicana se transformou em algo mais permanente. Há
poucos minutos, a Dra. Damares Alves nos informou que foi aprovado no
Senado Federal um requerimento que apensa o PLC ao projeto da reforma do
código penal. Com isto, a kriptonita dos crentes entra no baú da ampla
reforma do código e lá ficará esquecida algum tempo.
Obviamente,
a questão não está resolvida. Morreu o PLC 122, mas o tema mobiliza
diversas forças sociais e logo emergirá em outro contexto. Na
discussão do código ou, muito pior, no vai da valsa de nosso Supremo Tribunal Federal legislador...
Mais que nada! Antes fosse valsa. O negócio ali é tango, coisa que os
brasileiros ainda não estão acostumados: A cada milonga, um susto
sincopado.
Entre
os observadores privilegiados que pudemos indagar, ninguém arriscou um
palpite mais firme sobre se a mudança foi para melhor, ou se corremos o
risco da questão voltar com mais força política e apoio popular no
âmbito da ampla discussão do código penal.
Muito
cá entre nós, tem político evangélico que preferia que esta vitória
ocorresse mais perto das eleições. O tempo é a inflação corroendo a
memória dos créditos eleitorais na mente dos eleitores. Alegremo-nos
nisto!
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/12/ultimo-capitulo-da-novela-plc-122.html#ixzz2nmNNZ400
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