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quarta-feira, dezembro 04, 2013
Antonio Pinho, acossado pela UFSC |
A
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) voltou a ser notícia
nacional não por suas eventuais contribuições para o desenvolvimento da
ciência mas por perseguir ideologicamente um jovem conservador formado
em Letras por essa universidade, onde também concluiu o mestrado em
Letras e se prepara para ingressar no Doutorado.
Tudo
começou quando Antonio Pinho criou um blog intitulado UFSConservadora,
que se dedica a análises políticas e sociais pelo viés conservador
remando contra a corrente esquerdista que domina a universidade. O blog
conta com a colaboração de alunos e ex-alunos da aUFSC, bem como de
outras universidades.
Recentemente, conforme noticiei aqui no blog, Antonio Pinho recebeu uma Notificação da Reitoria da UFSC
que ameaça processá-lo judicialmente caso permaneça com o blog no ar. A
reitoria o acusa de usar o nome da Universidade, embora se constante
que vários grupos esquerdistas atuam livrevemente na universidade
utilizando o nome UFSC.
A
última vez que a UFSC foi notícia nacional deu-se quando convidou o
terrorista Cesare Battisti como palestrante de evento da universidade.
Desta feita, a UFSC volta ao noticiário nacional por perseguição
ideológica. O colunista do site da revista Veja, Rodrigo Constantino
publica nesta quarta-feira uma entrevista com Antonio Pinho. Faço a
postagem da parte inicial da entrevista com link ao final para leitura
completa. Leiam:
Como foi que soube da intenção da UFSC de processá-lo e qual foi sua reação?
Fiquei
chocado na hora. Na verdade ainda estou. Acho que a ficha não caiu ainda
do quão sério é o que está se passando em minha vida. Isso é repressão à
liberdade de expressão. Eu li a Constituição. O que a universidade está
fazendo comigo é totalitário, é stalinismo. Vai contra o artigo 5 de
nossa Carta Magna. Sei de meus deveres e direitos. Porém, a reitoria e o
setor jurídico da UFSC o desconhecem ou fingem desconhecer…
Na
denúncia do aluno, que passou pelo crivo da reitoria, consta a acusação
de “preconceito” em sua página que usava o nome UFSC. A que ele se
referia? Havia algum indício de homofobia em seu site?
Nenhum.
Não há nada. Vasculhem o blog UFSCON, vasculhem meu blog pessoal
cibercronicas.blgspot.com. Eu desafio quem me acusa a mostrar se alguma
fez escrevi uma linha sequer incitando ódio aos homossexuais. Não
encontrarão uma só linha de ódio às “minorias”. Sou católico, e o
catecismo da Igreja condena isso. Os gays devem ser acolhidos como
filhos de Deus, não acusados por sua escolha individual ou excluídos. Eu
defendo a liberdade individual, desde quando essa liberdade não limite a
liberdade do próximo. O problema é a militância gay, e na UFSC há
grupos bem radicais e ativos. Esses sim, representam um sério perigo à
liberdade individual dos cristãos de viver sua fé com bem entenderem, ou
expressar suas opiniões. São totalitários como os comunistas. Querem
mudar as leis e se tiverem êxito, isso sinificará um golpe mortal as
bases sobre as quais a Constituição sustenta: a liberdade individual e a
liberdade de expressão.
A
faculdade alega não desejar ter seu nome associado a nada que possa
causar dado à sua imagem, mas existem outras páginas que usam o UFSC, só
que com viés de esquerda. Até onde sabemos, nenhum deles recebeu
notificação alguma. A reitoria está sendo parcial? É perseguição
ideológica?
Sim.
Isso é bem claro no conteúdo dos documentos do processo administrativo
que sofro. A reitoria está sendo parcial. Ela promove um julgamento
parcial, pois usa dois pesos e duas medidas. Há uma página chamada “UFSC
à esquerda” e outras tantas. Sejamos claros. A atual reitora é de um
partido socialista. Na mente dela devo ser um “fascista”, como eles
gostam de nos xingar. A esquerda da UFSC deve acreditar que somos alguma
espécie de seita neonazista ou algo pior. Também isso tudo não procede.
Como
é sua experiência na UFSC? Você diria que existe doutrinação
esquerdista nas aulas? Os conservadores sofrem algum tipo de pressão por
parte dos professores ou demais alunos?
Sim. Há
isso. Ou você pesquisa na linha de seu orientador, ou não tem
orientador, na grande maioria dos casos. No curso de letras da UFSC,
pelo menos na época que estudei, havia uma cadeira de “marxismo e
literatura”. Acho que isso já diz tudo. Mas não é só isso. Pelo que já
escutei, o professor mais renomado de literatura da UFSC foi do partido
comunista argentino na juventude. Suas aulas são puro relativismo moral,
escola de Frankfurt, Derrida, Foucault e Cia limitada. Há professoras
feministas, há os marxistas, os desconstrucionistas, mas nenhum
conservador. Os mais tradicionalistas são os professores de latim, com
os quais mais me identifiquei.
Recentemente,
a UFSC havia convidado o assassino Cesare Battisti para uma palestra.
Você participou de um protesto que teve até bandeira comunista queimada.
Fale mais disso e da reação dos colegas.
A
reação das pessoas comuns que estudam e/ou trabalham foi de apoio. Já a
dos militantes fanáticos foi de ódio. Vejam os primeiros comentários no
Youtube ao vídeo. Esse terrorista inclusive foi convidado a UFSC pelo
curso de Letras, o mesmo no qual me formei. Fui aluno do organizador. Já
o ouvi falar mal da “direita” em sala de aula, e isso no curso de
mestrado. Tenho certeza que a manifestação deu resultado. Apareci no
jornal da Band do dia 6/11 dando uma declaração sobre o fato. Para mim é
praticamente certo que se não fosse nossa manifestação isso tudo não
teria ocorrido comigo. Ou seja, nós incomodamos a esquerda. Pelo que eu
sei, não houve até hoje uma manifestação de caráter conservador na UFSC,
mesmo porque não é do estilo de conservadores fazerem isso. Porém, a
situação exigia uma posição mais radical nossa. Não se pode usar a
máquina pública a serviço de um terrorista condenado na Itália. O que o
governo Brasileiro tem que fazer é deportá-lo para que ele cumpra sua
sentença lá. Tenho esperança de que, quando o PT não mais governar o
Brasil, isso ocorrerá. Clique AQUI para ler TUDO
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