Fonte - http://www.cotegipano.blogspot.com.br
Klemens Rabello
Li a seguinte notícia no microblog do
meu amigo Welbio Coelho:
“Um vídeo publicado no Youtube mostra o pastor
Ricardo Gondim em uma palestra para pastores, que aconteceu no Ceará em março
deste ano, falando que esperar a volta física do Filho de Deus é uma utopia que
serve para nos motivar a andar conforme diz a Bíblia.
O líder da igreja Betesda se baseia em um livro
de Jurgen Moltmann, “Teologia da Esperança”, que trata a volta de Cristo como
um ânimo, uma motivação para que sejamos agentes transformadores da história.
“Cristo volta, mas volta fora da história,
portanto é uma utopia. Utopia que se cumpre não é utopia,” diz Gondim que segue
explicando essa teoria, dizendo que o retorno de Cristo serve para nos
mobilizar, para nos levar adiante.
“Eu creio na volta de Cristo, mas não creio
como ‘vem Jesus, oh, Vem Jesus!’ Creio como força motivadora, uma esperança que
me mobiliza para a ação.”
Ele explica que essa tônica é um horizonte
utópico, ou seja, um ideal que te coloca em direção daquilo que a Bíblia diz”.
“A volta de Cristo está revelada nas
escrituras, não para a gente esperar por Ele. A volta de Cristo está revelada
nas escrituras para nos mobilizar a ir na direção daquilo que a volta de Cristo
significa, a agirmos, para dizer que o Reino de Deus é chegado entre os
homens”. Publicado no sítio eletrônico (http://www.guiame.com.br/noticias/gospel/mundo-cristao/gondim-cristo-volta-mas-volta-fora-da-historia-portanto-e-uma-utopia.html).
Se isso for verdade, o pastor Ricardo
Gondim precisa ser “catequizado”. Alguém precisa mostrar uma bíblia para esse
suposto pastor. Vai que ele seja pastor de ovinos e nunca viu uma bíblia.
A volta de Jesus é o assunto mais
importante da bíblia. A razão de viver e missão do cristão é falar do retorno
do Mestre Jesus Cristo. É por conta da volta de Cristo que alimentamos a nossa
esperança, vida e salvação.
Sem o Cristo real – em carne e osso,
que morreu e ressuscitou para nos salvar – não há cristianismo, nem fé, nem
esperança, nem vida. Ele é a vida eterna. Vejam suas palavras: “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida”.
Felizmente, fomos alertados, pelo
próprio Jesus, e, nas cartas paulinas também, que pregadores (lobos vestidos de
ovelhas) trariam falsas doutrinas (doutrinas não-bíblicas) para enganar, se possível,
os próprios escolhidos.
A filosofia é a arte de pensar, formar
conceitos e tem uma beleza racional que encanta. Alguns fracos da ideia são
hipnotizados por filosofias baratas e como zumbis distorcem a verdade bíblica,
inventando conceitos irracionais e infundados para satisfazer seus pensamentos de
vaidade.
Está escrito no Livro de Deus: “Todo
olho O verá…” (Ap 1:7). Segundo o pregador para ovinos, a volta de Cristo é
utopia para enganar pessoas com o fim de recolher dízimos e ofertas para encher
o bolso desses lobos. Por qual motivo se abrem igrejas, reúnem-se pessoas,
cantam-se hinos, fazem-se orações e súplicas crendo em milagres? Porque temos
fé na pessoa de Cristo como doador, mantenedor e salvador de cada um de nós.
Diz a filosofia do Apóstolo Paulo na
Carta aos Hebreus: “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a
prova das coisas que se não vêem” (Hb 11:1). Na tradução de Eugene Peterson,
Bíblia em linguagem contemporânea da Editora Vida está escrito assim: “… fé é o
alicerce sólido que sustenta qualquer coisa que faça a vida digna de ser
vivida. É pela fé que lidamos com o que não podemos ver. Foi um ato de fé que
distinguiu nossos antepassados, elevando-os acima da multidão.” É isso mesmo, a
fé bíblica fará distinção entre pessoas: as que são de Cristo, e as que estão
contra Cristo.
Lembro-me, também, de trechos da
filosofia paulina, que compara nossa fé a um ato de loucura (1 Cor 2:14). Não
para nós, mas para os que não creem. E de fato somos loucos por Cristo ao ponto
de entregar-lhe a nossa vida, ou melhor, de devolver-lhe a vida que nos foi
presenteada para que Ele dê novo sentido a ela.
Ora, “sem fé é impossível agradar a
Deus”. De qual fé falamos? Obviamente, fé na volta de Jesus Cristo para
restaurar o projeto da criação de Deus. E existe outra fé? Claro que não. Se
Cristo for utopia “somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Cor 15:19).
Sem a esperança na volta de Jesus, “comamos e bebamos porque amanhã
morreremos”!
Há milênios outros fracos duvidaram,
também, e o alerta é: “…não vos enganeis” (1 Cor 15:33).
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