Fonte - http://juliosevero.blogspot.com.br/2013
Perseguição implacável ameaça presença cristã no país
Jarbas
Aragão
Amir, 55 anos, é um comerciante que
vive na Síria. ”A vida aqui é muitas vezes bem difícil”, lamenta. Durante uma
entrevista ao Washington Post, ele conta como morteiros atingiram repetidamente
no bairro al-Qassaa, na capital Damasco. A grande maioria de seus moradores é
cristã. Pelo menos 32 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas
somente nas últimas duas semanas.
Cristãos sírios |
Youssef Naame e sua esposa Norma,
um casal cristão de Maaloula, contam como tiveram de fugir de sua cidade após a
chegada de extremistas islâmicos no início do mês passado. “Os jihadistas
gritavam: converta-se ao Islã ou vocês serão crucificados como Jesus”. O casal
se escondeu, junto com outros cristãos, em uma pequena casa ao lado da igreja
da cidade. Ficaram três dias sem comida nem eletricidade.
Agora, Youssef está refugiado no
apartamento de sua filha, em al-Qassaa, mas teme que em breve precisará fugir
de novo. Os cristãos são uma minoria, menos de 10% dos 23 milhões de habitantes
da Síria.
O missionário Tom Doyle faz um
apelo: “Nós ouvimos de líderes da região que os jihadistas estavam crucificando
os cristãos no norte da Síria. Sabemos que as pessoas que têm fotos disso. Os
pastores estão clamando por ajuda, frustrados por que nada disso é divulgado
pela mídia ocidental”.
As áreas cristãs passaram a ser
recentemente o maior foco da luta armada. Há uma semana, os rebeldes do grupo
Jabhat al-Nusra atacaram a cidade cristã de Sadad, ao norte de Damasco. Após
violentos combates, foram expulsos dias depois por forças do governo. De
maneira similar, milhares de pessoas fugiram da antiga cidade de Maaloula,
também de maioria cristã.
Ali, um número grande de não
muçulmanos foram decapitados e tiveram suas casas e igrejas incendiadas ou
destruídas.
Os cristãos de Damasco estão
convencidos de que os extremistas estão deliberadamente alvejando seus bairros
para enfraquecer os aliados do presidente sem atingir outros muçulmanos. Como é
comum em vários países do Oriente Médio, muçulmanos e cristãos vivem em áreas
diferentes, por isso para os rebeldes é fácil identificar os alvos
preferencias.
“Todos os domingos, eles lançam
mais de 15 morteiros ao longo do dia”, disse Amir. “Eles estão bombardeando as
áreas especificamente cristãs.” Os líderes da Igreja da Síria temem que a queda
de Assad transformará o país em um Estado islâmico, o que significaria o fim da
existência milenar de cristãos em solo sírio.
Quase todos os 50 mil cristãos da
cidade de Homs tiveram de fugir. Outros 200.000 foram expulsos da cidade de
Aleppo. Em todas as cidades que invadem, os rebeldes exigem que os cristãos se
convertam, caso contrário morrerão. Mais de um terço dos cristãos da Síria
estão refugiados ou mortos. Com informações de Washington Post e MN Online.
Fonte:
GospelPrime
Divulgação:
www.juliosevero.com
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