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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Extremos no Vestuário

Quem estudar com atenção e desprovido de espírito de contenda, ou preconceito, verá que a reforma do vestuário preconizado por Ellen White, nada tinha a ver com a moda atual, nem afirmando que para entrar no céu, a mulher tem que usar a saia, nove polegadas acima do tornozelo
A discussão tinha a ver com um estilo exagerado de se vestir entre as mulheres americanas, que era muito pesado, caro, e desconfortável. As mulheres gastavam muito dinheiro com roupas pesadas, sais balão, vestidos de cauda, com arcos internos, que até para se sentar era difícil, usavam espartilhos apertados que as deixavam sem fôlego, e Ellen White recomendou um vestuário simples sem adornos nem exageros. que fossem encurtados, para que as mulheres tivessem mais agilidade, e mais saúde e economia.
É lógico que ela não defendia, nem eu defendo, o outro extremo, as modas indecentes atuais, que mostram desenvergonhadamente partes do corpo que não devem ser vistos. 
Por este motivo, o cristão deve saber o limite. Fugir dos extremos. As mulheres não devem se expor por causa dos ditames da moda, nem deve parecer um espantalho com roupas ridículas, tentar mostrar  ao mundo que é mais santa que a demais, ou então,  para fazer os gostos de velhos gagás, maliciosos, que veem pecado em tudo, e que ficam excitados só em ver um joelho roliço de uma irmã

Leia mais esse conselho de Ellen White

Extremos no Vestuário

Como um povo, não cremos que nosso dever de sair do mundo seja estarmos fora da moda. Se temos um tipo de vestuário simples, natural, modesto e confortável, e jovens descrentes escolhem vestir-se como o fazemos, devemos mudar essa maneira de vestir-nos a fim de ser diferentes do mundo? Não, não devemos ser excêntricos ou esquisitos em nosso vestuário para diferir do mundo, temendo que nos desprezem por assim fazermos. Os cristãos são a luz do mundo e o sal da Terra. Seu vestuário deve ser simples e modesto, sua conversação pura e celestial, intocável o seu comportamento.
Como nos vestiremos? Se alguém usasse pesadas saias acolchoadas antes da introdução das saias-balão, apenas para mostrar-se, e não para conforto, pecaria contra si mesmo prejudicando sua saúde, a qual lhe cumpre preservar. Se alguém as usar agora apenas para imitar as saias-balão, comete pecado; pois está procurando imitar uma moda vergonhosa. Saias presas com alças foram usadas antes que se introduzissem as saias-balão. Tenho usado uma saia leve de alças desde que eu tinha quatorze anos de idade, não para exibir-me, mas pelo conforto e decência. Pelo fato de terem sido introduzidas as saias-balão não deixarei por elas a minha saia de alças. Devo eu pô-la de lado agora porque a moda das saias-balão é introduzida? Não; isso seria levar o assunto a extremo.
Cumpre-me ter sempre em mente que devo ser um exemplo, e portanto não devo correr atrás desta ou daquela moda, mas seguir um conduta uniforme e independente e não ser induzida a extremos com relação ao vestuário. Pôr de lado minha saia de alças que foi sempre modesta e confortável, e pôr me em uma fina saia de algodão, e dessa maneira parecer ridícula em outro extremo, seria um erro, pois assim eu não seria um exemplo correto, mas poria um argumento na boca das que usam saia-balão. Para se justificarem por usar saias-balão elas poderiam apontar-me como alguém que não as usa, e dizer que não se desonrariam daquela maneira. Ao irmos a tal extremo, destruiríamos toda influência que de outro modo poderíamos ter exercido, e levaríamos as que usam saias-balão a justificarem sua conduta. Devemos vestir-nos modestamente, sem a mínima consideração para com a moda da saia-balão.
Existe uma posição intermediária nestas coisas. Oh! possamos todos encontrar sabiamente essa posição e conservá-la! Que todos examinemos nosso coração e neste tempo solene, arrependamo-nos dos nossos pecados e nos humilhemos diante de Deus. A obra está entre Deus e vossa própria alma. É uma obra individual, e todos têm muito o que fazer sem ser criticar o vestuário, os atos e os motivos de seus irmãos e irmãs. "Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da Terra, que pondes por obra o Seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor." Sof. 2:3. Eis nossa obra. Não é aos pecadores que se dirige esta mensagem, mas a todos os mansos da Terra, que põem por obra o Seu juízo, ou que guardam os Seus mandamentos. Há trabalho para todos, e se todos obedecerem veremos ter na união nas fileiras dos guardadores do sábado. Testimonies, vol. 1, págs. 424-426.

Conselhos sobre saúde Pag. 605

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