Tiago
Chagas
O pastor Joide Miranda, ex-travesti
e atualmente casado com uma mulher e pai de um menino, concedeu uma entrevista
falando sobre seu testemunho e visão das questões sociais ligadas à
homossexualidade que atualmente vem sendo discutidas com bastante ênfase pela
mídia.
Joide e família |
Na entrevista ao blogueiro Julio Severo, Joide afirma que sua introdução à
homossexualidade ocorreu a partir da “ausência paterna e abuso sexual” cometido
por um vizinho: “Meu pai era um homem extremamente violento e alcoólatra, e aos
seis anos de idade fui abusado sexualmente por um advogado que morava de frente
para minha casa. O abuso continuou por um ano. No dia que aconteceu o abuso,
cheguei em casa assustado e com muita vontade de compartilhar com alguém, mas
não tive um pai presente e amigo. Meu pai estava deitado no sofá alcoolizado.
Aquele que era para ser meu herói e amigo, era pra mim dentro de casa um
inimigo”, revelou o pastor.
Para Joide, a principal angústia
sentida por ele durante o tempo em que se manteve na homossexualidade e atuou
como travesti era a insatisfação: “Eu sempre buscava uma felicidade verdadeira,
mas nunca encontrei. Minha felicidade era momentânea, externando aquilo que na
verdade meu interior desejava. No final das noitadas, quando nos reuníamos em quatro
paredes, o comentário que muitos diziam era: ‘que vida miserável é esta que
estou vivendo’”, afirmou o pastor.
Sobre a proibição do Conselho
Federal de Psicologia imposta aos profissionais da área de atender homossexuais
que desejem buscar ajuda especializada para abandonar a prática, Joide
demonstrou repúdio: “Isso é um absurdo. Vivemos em um país que se diz ser
‘democrático’ (sabemos que não é), onde as pessoas deveriam ter liberdade de ir
e vir, porém nem todos têm essa liberdade, principalmente as pessoas que
voluntariamente querem deixar o estado da homossexualidade. Eu fui acompanhado
durante três anos por uma psicóloga, que ajudou a encontrar-me com a verdadeira
identidade com a qual eu nasci. Fui acompanhado por uma pastora e por uma
psicóloga. As duas coisas precisam andar juntas”, disse.
Joide afirmou ainda acreditar que o
abandono à homossexualidade pode ser alcançado pela psicologia, mas que a ação
divina não é limitada pela ciência: “O poder de Deus não é limitado a recursos
humanos. Creio que ele usa a psicologia, mas ele pode trazer restauração sem um
acompanhamento psicológico também. Conheço pessoas que nunca foram a psicólogos
e são totalmente restauradas em sua identidade sexual. Dois exemplos: o Pr.
João Carlos Xavier de Cabo Frio e o missionário Antônio do Rio de Janeiro. Na
minha opinião, a psicologia deve andar junto com a Palavra de Deus, caso
contrário não há efeito”.
O pastor comentou ainda que, tempos
atrás, a principal porta de entrada na homossexualidade eram os abusos cometidos
contra crianças, mas que hoje, a mídia atua como um canal de incentivo à
prática: “Já ouviu aquela frase que diz que ‘a propaganda é a alma do negócio’?
Já atendi jovens que entraram na homossexualidade por curiosidade. O massacre
da mídia tem levado muitos jovens a experimentar a prática homossexual e com
isso acabam se viciando”, afirmou o pastor, que acrescentou: “O imperialismo
homossexual é resultado da ausência de Deus na vida das pessoas e de uma
sociedade humanista e gayzista e, como diz em Romanos 1.25, a sociedade e a
mídia estão mudando a verdade de Deus em mentira”.
À igreja cristã no Brasil, Joide
sugere bravura e sabedoria para lidar com a questão: “Orar, não se intimidar,
lutar sem medo em favor da família e ser corajosa como os ativistas são. Mas
infelizmente a igreja tem recuado. Muitos líderes não gostam nem que toquem
neste assunto, com medo de suas denominações serem perseguidas e muitas ainda
se rendem a agenda gayzistas”, observou.
Fonte:
GospelMais
Divulgação:
www.juliosevero.com
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