Ellen White
Vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do céu. Mar. 14:62.
Ao contemplarem eles [os dominadores judaicos] a Sua glória, ocorre-lhes subitamente à memória a lembrança do Filho do homem revestido da humanidade. Eles se recordam do modo como O trataram, como O rejeitaram e cerraram fileiras ao lado do grande apóstata. As cenas da vida de Cristo aparecem diante deles em toda a sua clareza. Tudo o que Ele fez, tudo o que Ele disse, a humilhação a que desceu para salvá-los da mancha do pecado, ergue-se diante deles para condenação.
Eles O contemplam cavalgando para Jerusalém, e vêem-nO prorromper numa convulsão de choro sobre a cidade impenitente que não queria receber Sua mensagem. Sua voz, que era ouvida em tom de convite, de súplica e de terna solicitude, parece penetrar novamente em seus ouvidos. A cena no jardim do Getsêmani surge diante deles, e ouvem a surpreendente oração de Cristo: "Meu Pai; se possível, passe de Mim este cálice!" Mat. 26:39.
Eles ouvem outra vez a voz de Pilatos, dizendo: "Não acho culpa alguma neste homem." Luc. 23:4. Vêem a vergonhosa cena na sala de julgamento, quando Barrabás estava em pé ao lado de Cristo, e tiveram o privilégio de escolher o Inocente. Ouvem novamente as palavras de Pilatos: "Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?" Mat. 27:17. Eles ouvem a resposta: "Fora daqui com este e solta-nos Barrabás!" Luc. 23:18. À pergunta de Pilatos: "Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?" a resposta é: "Seja crucificado!" Mat. 27:22.
Eles vêem outra vez seu Sacrifício suportando a vergonha da cruz. Ouvem as altas vozes triunfantes exclamarem desdenhosamente: "Se és Filho de Deus, desce da cruz", "Salvou os outros e a Si mesmo não pode salvar-Se". Mat. 27:40 e 42.
Agora eles O contemplam, não no jardim do Getsêmani, não na sala de julgamento, não sobre a cruz do Calvário. Os sinais de Sua humilhação se dissiparam, e eles contemplam o rosto de Deus - o rosto no qual eles cuspiram, o rosto que os sacerdotes e dominadores feriram com as palmas de suas mãos. Agora lhes é revelada a verdade em toda a sua nitidez. Review and Herald, 5 de setembro de 1899.
Maranata, O Senhor Vem - MM 1977 Pag 291
Vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do céu. Mar. 14:62.
Ao contemplarem eles [os dominadores judaicos] a Sua glória, ocorre-lhes subitamente à memória a lembrança do Filho do homem revestido da humanidade. Eles se recordam do modo como O trataram, como O rejeitaram e cerraram fileiras ao lado do grande apóstata. As cenas da vida de Cristo aparecem diante deles em toda a sua clareza. Tudo o que Ele fez, tudo o que Ele disse, a humilhação a que desceu para salvá-los da mancha do pecado, ergue-se diante deles para condenação.
Eles O contemplam cavalgando para Jerusalém, e vêem-nO prorromper numa convulsão de choro sobre a cidade impenitente que não queria receber Sua mensagem. Sua voz, que era ouvida em tom de convite, de súplica e de terna solicitude, parece penetrar novamente em seus ouvidos. A cena no jardim do Getsêmani surge diante deles, e ouvem a surpreendente oração de Cristo: "Meu Pai; se possível, passe de Mim este cálice!" Mat. 26:39.
Eles ouvem outra vez a voz de Pilatos, dizendo: "Não acho culpa alguma neste homem." Luc. 23:4. Vêem a vergonhosa cena na sala de julgamento, quando Barrabás estava em pé ao lado de Cristo, e tiveram o privilégio de escolher o Inocente. Ouvem novamente as palavras de Pilatos: "Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?" Mat. 27:17. Eles ouvem a resposta: "Fora daqui com este e solta-nos Barrabás!" Luc. 23:18. À pergunta de Pilatos: "Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?" a resposta é: "Seja crucificado!" Mat. 27:22.
Eles vêem outra vez seu Sacrifício suportando a vergonha da cruz. Ouvem as altas vozes triunfantes exclamarem desdenhosamente: "Se és Filho de Deus, desce da cruz", "Salvou os outros e a Si mesmo não pode salvar-Se". Mat. 27:40 e 42.
Agora eles O contemplam, não no jardim do Getsêmani, não na sala de julgamento, não sobre a cruz do Calvário. Os sinais de Sua humilhação se dissiparam, e eles contemplam o rosto de Deus - o rosto no qual eles cuspiram, o rosto que os sacerdotes e dominadores feriram com as palmas de suas mãos. Agora lhes é revelada a verdade em toda a sua nitidez. Review and Herald, 5 de setembro de 1899.
Maranata, O Senhor Vem - MM 1977 Pag 291
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