Não pude deixar de dar uma boa risada, ao ler a matéria do João Carlos. Não estava rindo dele, mas da maneira engraçada dele contar as próprias "burradas" que fez na boa fé, achando que estava agradando a Deus, quando na realidade estava apenas sendo explorado por picaretas travestidos de pastores.
O que deixa a gente triste a até revoltado é ver esses espertalhões, usando a palavra de Deus distorcida, tirando texto do contexto e dando as aplicações que lhes convém, para tirar o dinheiro do incautos. É por esse motivo que a cada dia a santa Bíblia esta caindo no descrédito.
Me desculpe, João Carlos, mas você mereceu, pois se tivesse estudado a Palavra de Deus com oração, e com o desejo sincero, de obedecer seus mandamentos, te garanto que não teria perdido teu dinheirinho para esses exploradores da fé.
Muitos chamam a igreja adventista de seita, mas duvido que um adventista cai na patacoadas desses larápios, nem a igreja adventista usa desses expedientes espúrios.
Leia a matéria, é no mínimo divertida
Fonte. - Site Genizah
As piores "burradas" feitas após a minha conversão
Creio que muitos "neo-pentecostais" viveram alguma coisa dessas relatadas abaixo. Eu mesmo, infelizmente, passei por isso, e ao cair "na real", uma profunda revolta me atingiu, e quis culpar meu Mestre por tamanha imbecilidade. A propósito: mudei o título do texto original. Não era "burrada". A palavra usada era "cagada".
Quase esqueci que o oportunista não teme nada, apenas a falta de dinheiro. E aí? Quais foram as suas?
Zé Confuso Luís
Zé Confuso Luís
por João Carlos
Desculpem a expressão, mas não há outra melhor. Segue algumas que lembro aleatoriamente:
- Em uma campanha na igreja, levei para casa uma ‘réplica’ da Arca da Aliança em papelão, onde coloquei um pedaço de papel com meus pedidos. A tal de arca tinha que ficar em casa por um determinado período, sendo depois devolvida na igreja com uma oferta sacrificial preestabelecida no dia que peguei a mesma. A passagem bíblica que serviu de “base” para isso foi 2 Samuel 6.11-12: “E ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obede-Edom, o gitita, e o Senhor o abençoou e a toda a sua casa. Então informaram a Davi, dizendo: O Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto é dele, por causa da arca de Deus. Foi, pois, Davi, e com alegria fez subir a arca de Deus, da casa de Obede-Edom para a cidade de Davi”.
- Em uma reunião numa outra igreja recebemos um “pedaço de pau ungido” que representava o cajado de Moisés (mediante uma oferta considerável, claro). Com o dito-cujo em mãos, teoricamente tudo o que eu tocasse seria meu. Entrei em uma loja de eletrodo-eletrônicos e saí profetizando a posse de geladeira duplex, TV 29 polegadas (na época era o máximo), fogão de 6 bocas e por aí vai. Obviamente não funcionou. Nota: Só usei o “pau de Moisés” com fins lícitos (afinal, já era casado...). Passagem bíblica de base foi Números 20.11: “Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus animais”.
- Baseando-se em Josué 6.2-5 que diz “Então disse o Senhor a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus homens valorosos.Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias. Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas. E será que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal sonido, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá rente com o chão, e o povo subirá, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte”, um pastor da mesma igreja pregou que deveríamos circular 7 vezes ao redor de tudo o que quiséssemos conquistar. Eu e minha ex fomos até um conjunto de prédios que estava em construção e rodeamos o prédio onde queríamos um apartamento por sete vezes, ao olhar curioso de várias pessoas que lá estavam.
- Frequentava uma igreja ‘apostólica’ e estava ouvindo um pregador americano que estava sendo transmitido ao vivo pela rádio. Na mensagem, o dito-cujo pediu para raparmos nossas contas e trazermos a oferta no dia seguinte, quando se encerraria aquela campanha. Aos prantos, decidi participar. Fiz o cheque que seria para pagar as contas no fim do mês crendo. Ao chegar à igreja no dia seguinte, o apóstolo tomou a palavra e disse que deveríamos triplicar o voto feito no dia anterior. Sem pensar duas vezes, rasguei o cheque e fiz outro com três vezes o valor que tinha em conta, crendo que aquele ato de fé seria visto por Deus e ele proveria o saldo e minhas futuras bênçãos. Obviamente o cheque voltou e o departamento de cobrança da igreja (sim, eles tem um...) começou a me ligar direto perguntando quando iria mandar o dinheiro para eles. Foi aí que comecei a abrir o olho... Detalhe importante: Eu trabalhava no banco (NCNB, concursado!!!) e este foi o começo do fim de meu tempo por lá pois ter cheque devolvido sendo bancário é...
- Ao ouvir uma rádio evangélica a noite, comecei a me emocionar com um pastor que todo dia pregava próximo da meia noite e dizia que estava em jejum total por 40 dias e precisava levantar um valor “xis” para pagar o programa. Ele falava como um bode, sem sacanagem. Arrastava a voz, quase chorando. O tonto aqui um dia resolveu mandar um depósito de um valor considerável para o pobre pastor. Um mês depois, o mesmo pastor estava fazendo a mesma campanha, dizendo que estava em jejum total por 40 dias. Só aí que o idiota aqui fez contas. Se antes ele estava 40 dias sem comer nada, 30 dias depois ele estava de novo em jejum total de 40 dias; ou seja: Ou ele não comia nunca ou ele era o maior trambiqueiro. Outra coisa que notei foi que ele falava como bode só enquanto contava sua triste história e pedia as ofertas. Na hora de falar os dados bancários para depositar a oferta, milagrosamente ele era curado daquela voz e falava clara e pausadamente... Esta foi uma das piores, pois já não era tão novo na fé assim, mas estava acabando de matar em mim este lado crente, no pior sentido da palavra...
- Em uma campanha na igreja, precisava levantar o dinheiro para dar uma oferta preestabelecida no culto anterior e que, novamente, Deus não ‘cobriu’. O que fiz? Vendi minha jaqueta de couro novinha, comprada em várias vezes no cartão de crédito...
- Na casa de um irmão, onde vários outros estavam reunidos após o culto para o noivado de sua filha, um foi tomado de um lado, outro começou a rodopiar de outro, foi aquela unção doida. Neste fervor todo, começaram a ter revelamentos de que na casa do irmão tinha um monte de coisa do capeta. Começou então um ‘arrastão gospel’. Jogamos fora TV, garrafa de bebida, discos, uma porrada de coisa. Cara, foi dantesco o negócio...
- Na mesma ‘unção’ acima, várias vezes joguei fora itens de uso pessoal de valor inestimável, movido pela falsa noção de que tudo o que eu tinha algum apego e fosse material seria um ídolo colocado acima de Deus. Nesta brincadeira me desfiz de centenas (CENTENAS) de livros, discos, CD’s, fotos pessoais, roupas...
Dica da Regina, vista no Blog do Pastor João e a igreja invisível, o Zé quem viu e trouxe para o Genizah.
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/10/as-piores-burradas-feitas-apos-minha.html#ixzz2hSGN1IaI
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