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História sobre
os Adventistas do Sétimo Dia - Movimento de Reforma
Saber
e conhecer sobre os Reformistas despertou-me o interesse desde a minha
infância. No ano de 1973, em minha cidade natal Cambará-Paraná, presenciei a
conversão de um grande número de irmãos reformistas liderados pelo irmão Vilmur
de Medeiros que tornou-se, posteriormente, pastor da igreja Adventista do 7º
Dia. Com certeza, há muitos reformistas sinceros que ouvirão a voz do bom
Pastor e O seguirão.
A HISTÓRIA COMO OS
REFORMISTAS CONTAM - Em 1914, ao começar a primeira guerra
mundial, o
governo alemão convocou para a guerra todos os jovens do país, inclusive
os Adventistas
do 7º Dia. Alguns irmãos, líderes de igrejas locais, entre eles; Wick,
Richter
e Dörschler, pediram que a Associação Alemã fizesse alguma coisa para os
nossos
jovens não matarem e não morrerem, mas os pastores se acovardaram e até
enviaram cartas às igrejas, autorizando os jovens convocados a pegarem
em armas. Esses
irmãos se revoltaram, criaram uma divisão e depois descobriram que tudo
estava
previsto no Espírito de Profecia. Eles
citaram estes textos, entre outros:
''Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a
maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades". Mensagens Escolhidas,
Vol. I, 121.
''O povo de Deus não suportará a prova a menos que haja um
reavivamento e uma reforma entre o povo de Deus, mas esta deve começar sua obra
purificadora entre os ministros". Testemunhos p Igrejas, Vol. I, 469.
''Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando
Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso
ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça
quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os
campeões; essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza
dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição". Testemunhos
Seletos, Vol. II, 31.
''Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem
professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela
obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do
adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito, chegaram a ver
as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher
o lado fácil, popular". O Grande Conflito, 608
E assim mostraram várias passagens semelhantes a estas, nas
quais a Sra. White disse que a Igreja precisava de uma reforma, que haveria
muitos que abandonariam a fé, etc. E afirmaram que isto cumpriu-se quando os
dirigentes da IASD, na Alemanha, permitiram aos jovens matar na guerra, bem
como se cumpre hoje na forma como os Adventistas vestem-se e alimentam-se.
Antes de contar a verdadeira história deles, quero primeiramente
afirmar que os textos do Espírito de Profecia que eles mencionam são pedaços de
parágrafos tirados de seu contexto. Basta pedirmos para que eles leiam todo o
parágrafo ou toda a página. Vou colocar
apenas dois exemplos:
Ex.1: No texto que já lemos, “Testemunhos Seletos”, Vol. II,
pág. 31, a continuação do parágrafo diz: ''Foi-me mostrado que o que agora se
desenrola haveria de suceder, que seria imposta ao povo a observância de uma
instituição do papado por meio de uma lei dominical, enquanto se pisaria a pés
o santificado dia de repouso de Jeová".
Ex.2: A continuação do parágrafo que lemos no “O Grande
Conflito”, pág. 608, diz: ''Quando os observadores do sábado forem levados
perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais
ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por
meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles".
Portanto, a Sra. White refere-se aqui à época do decreto dominical,
quando alguns membros da Igreja abandonarão a fé e trairão seus antigos irmãos.
Quanto ao uso das expressões ''reavivamento'' e ''reforma", a irmã White
jamais as empregou no sentido de que haveria um grupo de pessoas fiéis que
precisariam abandonar a Igreja, mas ela pregava uma reforma individual que deve
haver entre os membros dentro da Igreja para juntos pregarem com mais eficácia
o evangelho de Cristo.
A HISTÓRIA COMO
REALMENTE ACONTECEU – O Movimento de Reforma inicialmente chamado de:
“Sociedade Missionária Internacional dos Adventista do Sétimo Dia Movimento de
Reforma”, surgiu em 1914 na Alemanha tendo como base o fanatismo de algumas
pessoas, em sua maioria líderes da IASD naquele país. Quando ocorreu a primeira
guerra mundial, alguns líderes da Igreja na Alemanha, sem qualquer autorização
da Associação Geral, escreveram alguns artigos apoiando a participação de
jovens adventistas na guerra. Isso causou polêmica entre os membros, pois
alguns não concordavam com tal atitude, e começaram a criar uma outra guerra,
agora dentro da IASD. Em vez de tentarem resolver pacificamente o problema,
começaram a acusar a Igreja Adventista de ser “Babilônia”. Estes irmãos não
esperaram a decisão da Conferência Geral sobre o assunto, ocorrida em 1920. A
esta altura, os “reformistas” já estavam organizados e foram eliminados da
IASD.
Conforme o testemunho deixado pelo Pr. R. Ruhling,
secretário da União da Alemanha de 1913 em diante, o cisma, de fato, ocorreu
durante a primeira guerra mundial, mas começou de um modo bem diferente. O tema
da guerra foi apenas um pretexto para a cisão.
A guerra começou em agosto de 1914, como já relatei acima.
No final deste ano, dois jovens adventistas chamados J. Wick e Czukta foram
recrutados pelo exército alemão. No quartel, Wick diz ter tido uma visão, algo
muito comum em tempo de guerra: Ele disse que teria sido mostrado que quando as
cerejeiras florissem, na primavera nos meses de abril a maio, terminaria o
tempo da graça. Convicto de que todos os Adventistas precisavam ser informados,
Wick enviou uma carta para a Casa Publicadora da Alemanha, pedindo que
publicassem a sua visão, mas a editora recusou-se a fazer isto. Wick e Czukta
decidiram fugir do exército, desertar. Wick, escondido na casa de um amigo,
conseguiu dinheiro e, por conta própria, publicou um folheto com a suposta
visão e o enviou à todas as igrejas da Alemanha. Algumas dessas igrejas, assustadas
com a guerra, acreditaram na visão e passam a divulgá-la, especialmente as do
subúrbio de Berlim, a capital, e também algumas igrejas nas cidades de Bremen,
Hamburgo e Munique. Mas a primavera de 1915 chegou, as árvores floresceram e
nada aconteceu.
Nesse período de tempo, Wick e Czukta foram achados pela polícia do
exército, julgados por traição à pátria e condenados a cinco anos de cadeia.
Tempos depois, Czukta morreu na prisão e Wick, após cumprir a sua pena, voltou
para casa e desapareceu na história. A única coisa que se sabe é que ele não uniu-se
aos reformistas.
Mesmo com o fracasso da profecia de Wick, o movimento que
pregou o fechamento da porta da graça cresceu, pois um irmão da Igreja de
Bremen, chamado Richter, começou a denunciar que a igreja havia se tornado
Babilônia, pois permitiu que seus jovens pegassem em armas para matar.
Aqui entra um ponto
importante: Na verdade, os líderes da IASD da Alemanha, entre eles os
Pastores Schubert, Conradi e Drinhaus, tentaram interceder pelos nossos jovens
junto ao governo alemão, mas a resposta foi que se a IASD impedisse seus jovens
de servir na guerra, os seus templos seriam fechados. A solução que estes
líderes alemães tomaram foi liberar os jovens a agirem segundo a sua
consciência. Eles deviam ter comunicado imediatamente a liderança da Associação
Geral e aguardado uma resposta oficial. Aqui erraram institucionalmente.
Os dissidentes passaram a imprimir folhetos convidando os
membros adventistas a saírem da Igreja e se unirem a eles, mostrando supostas
previsões nos livros do Espírito de Profecia, onde a irmã White diz que a Igreja
passaria por uma reforma conforme textos semelhantes aos citados acima.
O Pr. A.G. Daniels, o então presidente da Associação Geral
da IASD, depois de ter conhecimento do caso, escreveu assim: “Na América do
Norte, não examinamos profundamente vossa causa, de forma que não tomamos ainda
nenhuma decisão. Sentimos que não podíamos tomá-la devido a grande distância
que havia entre nós. Também sentimos que não era prudente aprofundar o assunto
e chegar a conclusões durante a grande luta, e em meio a todas as dificuldades
que estava encerrada. Desejamos deixá-lo até virmos aqui para discuti-lo
face-a-face ”. Protocolo de Friendensau, 3
Vejamos um diálogo entre A. G. Daniels, então presidente da
Associação Geral dos Adventistas, e E. Dorsheler, primeiro presidente do
Movimento de Reforma:
Daniels: Desde quando começou sua organização?
Dorsheler: Desde 1915.
Daniels: Vocês querem dizer que, a verdadeira igreja
representa a congregação de vocês, e o outro quadro, a igreja apóstata,
significa a nossa organização?
Dorsheler: Não sabemos nada, todavia, da América do Norte.
Não sabemos se está baseado nos princípios antigos; porém, se na Alemanha não
se retira o documento dirigido ao ministério da guerra, nós representamos um
quadro, a verdadeira igreja e vocês o outro.
A Conferência Geral, daquela época, não apoiou os documentos
publicados pelos dirigentes alemães. Vejamos o que o presidente da IASD
declarou: “Nestes países se fizeram algumas declarações que não nos parecem de
todo bem. Gostaria de dizer que quando recebemos na América do Norte a
declaração do irmão Dail, não nos pareceu correta, e lamentamos isso. ”
Protocolo de Fiendensau, 32.
Esse mesmo pastor Dail, reconheceu seu erro posteriormente.
Em 1922 o Comitê executivo da Divisão Européia fez uma declaração reconhecendo
que eles erraram em terem publicado artigos sobre a participação dos jovens na
guerra: “No concílio do comitê da Divisão Européia, em Gland, Suiça, de 27 de
dezembro de 1922 a 02 de janeiro de 1923, revisou-se nossa posição durante a
guerra, conforme expressa em diversos documentos, e nós por meio desta, mediante
nossas assinaturas, confirmamos novamente o que já foi declarado em Fridensau,
em 1920, o nosso pesar pelo fato de terem sido omitidos tais documentos .” O
Movimento de Reforma entre o Povo Adventista, 11.
A IASD da Alemanha suportou o grupo dissidente até 1920. Em
julho deste ano, na cidade de Friedensau, Alemanha, houve uma reunião de nossos
líderes, inclusive com a presença de representantes da Associação Geral com a
liderança dos reformistas, para se tomar uma posição final. Até essa época,
nenhum pastor adventista ordenado havia unido ao movimento. Os reformistas eram
liderados por um ex-ancião chamado Dörschler, e haviam estabelecido seu
escritório central na cidade de Würzburg, no sul da Alemanha. Nesta reunião o
Pastor Daniells, presidente da Associação Geral, pediu para que os dissidentes
cessassem a revolta, até porque a guerra já havia terminado e a questão de
pegar em armas estava resolvida, pois a IASD havia tomado a decisão que, em
caso de nova guerra, os jovens deveriam servir no corpo médico, salvando vidas.
A resposta dos líderes reformistas foi que a Igreja, com
essa decisão, estava unindo-se à Cruz Vermelha, uma instituição de origem
satânica, pois curava soldados que voltariam a matar, tornando-se, desta forma,
assassinos indiretos. E assim, por terem mantido suas posições e por chamarem a
IASD de ''Babilônia'' em suas publicações, foram excluídos do rol de membros. Qualquer organização teria feito o mesmo.
A incoerência dos reformistas é que depois passaram a dizer
que foram ''obrigados'' a fundar uma nova igreja porque foram excluídos da
nossa. Mas se era ''Babilônia'', porque
queriam ficar? Passaram a dizer, em sua literatura, que todas as promessas
dadas por Deus à IASD através de Ellen G. White; como: igrejas no mundo inteiro,
hospitais, escolas, editoras, etc. passariam a se cumprir na Reforma, e a IASD
iria se extinguir. Mas aconteceu exatamente o oposto.
A IGREJA ADVENTISTA
DO SÉTIMO DIA É BABILÔNIA? Sobre a questão de chamarem-nos de Babilônia, os
reformistas emudecem imediatamente quando os confrontamos com as seguintes
passagens do Espírito de Profecia:
"Meu irmão, soube que estais assumindo a posição de que
a Igreja Adventista do sétimo Dia é Babilônia e de que todos os que se querem
salvar devem sair dela. Não sois o único homem que o diabo tem enganado nessa
questão". Testemunhos Para Ministros, 58.
''Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós,
tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus
pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um
chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem
de verdade.... Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem”.
Testemunhos para Ministros, 41.
A Sra. White deixou-nos, ainda, estas palavras ditas na
última Conferência da Associação Geral que assistiu, em 1913: ''O Deus de
Israel continua guiando o Seu povo, e com ele continuará até o fim…A obra de
Deus se tornará mais eficiente e mais forte com o decorrer do tempo". Life
Sketches, 437 e 438.
“Coisa alguma ofende tanto a Deus como os servos de Satanás
se esforçarem para privar Seu povo de seus direitos. O Senhor não abandonou o
Seu povo. Satanás aponta os erros que eles têm cometido, e procura fazê-los crer
que se separaram de Deus ”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, 397.
A REFORMA DE 1951
- Alguns anos tinham se passado desde 1920. No dia 20 de maio de 1951 houve uma
Conferência Geral dos Adventistas do sétimo Dia da Reforma, e foi na Holanda. A
igreja da Reforma não estava progredindo, e houve muita discussão sobre os
motivos. Demétrio Nicolici, um dos líderes descontentes, apresentou um
relatório dos erros que estavam sendo cometidos; material conhecido hoje como
''O Livro do Pecado'' e faz a seguinte conclusão: ''Por que só a ''Igreja Grande'' cresce? A forma como, até
hoje, denomina a IASD. Por que as promessas do Espírito de Profecia não cumprem-se
também em nossa Igreja? Porque há pecado e corrupção entre nós!'' . Mais tarde
ele escreveu o livro do pecado onde denunciou a corrupção do movimento
dissidente. No final deste artigo apresentarei algumas declarações do “livro do
pecado”.
Houve então uma separação. Uma parte dos delegados presentes
seguiu a Demétrio Nicolici e a André Lávrik, enquanto os demais continuam com
seu presidente, Carlos Kozel. Os bens da igreja também foram divididos, após
uma vergonhosa batalha judicial; e assim surgiu a Reforma de 1951, ou seja, a
''reforma da reforma''. No Brasil, a editora dos reformistas de 1951 chama-se
''A Verdade Presente".
QUAL É A VERDADEIRA E
ATUAL SITUAÇÃO DOS REFORMISTAS? Eles progrediram um pouco somente até a década de
1970. O país onde mais desenvolveram-se foi no Brasil. A Igreja de Cascadura,
no Rio de Janeiro, na época a maior do país, talvez do mundo, chegou a ter 200
membros, mas hoje contam com menos de 70 membros.
Segundo relatórios divulgados por eles, em 1998 possuíam
27.800 membros no mundo sendo 7.700 no Brasil. Nos EUA eram apenas 663,
reunindo-se em 6 igrejas! Retiraram-se de boa parte dos países em que haviam
penetrado. Estão desanimados e confusos. Em seus melhores tempos, eles pregaram
que eram os 144.000 do Apocalipse, e que quando atingissem esse número, o mundo
acabaria. Como não conseguiam alcançar, passaram a dizer que os que morriam
também deveriam ser contados, mas nem assim conseguem chegar próximo ao número
de 144 mil. Somente não desistem e retornam todos de uma vez para a IASD por orgulho
e vergonha, mas uma boa parte deles são sinceros e cremos que serão salvos. Na
cidade de Cambará, no Paraná, minha cidade natal, presenciei em 1973 a
conversão de um grande número de irmãos reformistas liderados pelo então irmão
Vilmur Medeiros, que tornou-se pastor da igreja Adventista do 7º Dia.
Por que as profecias
de Ellen White, de que a igreja de Deus teria publicadoras, escolas, hospitais,
etc… em todas as partes do planeta e que o evangelho seria pregado em todo o
mundo, cumprem-se apenas com a IASD?
POR QUE ELES NÃO
CRESCEM? - O primeiro motivo está no contexto da declaração de Ellen G.
White citada agora há pouco: ''Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora
de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o alto clamor
é um chamado para sair dela, da IASD, podereis saber que esse tal não é
portador da mensagem de verdade.... Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma
mensagem". Testemunhos Para Ministros, 41. O segundo motivo é que eles não
se preocuparam em evangelizar o mundo, mas em ''pescar'' membros já evangelizados
da ''Igreja Adventista'', pois é mais fácil. O terceiro motivo surgiu em consequência
do segundo: A maior parte dos Adventistas, que passaram para lá, não contribuíram
para desenvolver o Movimento. Apesar de haver exceções, pois muitos são
sinceros, a maioria deles eram irmãos problemáticos, revoltados, magoados, ou
extremistas. Só contribuíram para formar mais divisões. Hoje, já existem várias
''reformas da reforma".
A IGREJA ADVENTISTA
DO SÉTIMO DIA NUNCA CAIRÁ - Os reformistas gostam de afirmar que a Igreja
Adventista caiu. No entanto, o Espírito de Profecia sempre afirmou que isso
nunca aconteceria. Veja mais estes textos:
“Erguem-se continuamente pequenos grupos que crêem que Deus
está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derrubar e
espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que
desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova surgem de contínuo, uns
aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e todavia,
pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está
conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem a de realizar Sua grande
obra ”. Testemunhos Seletos, vol. 1, 166.
“A Igreja talvez pareça prestes a cair, mas não cairá. Ela
permanece, ao passo que os pecadores de Sião são jogados fora no joeiramento; a
palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante
importa que tenha lugar”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, 280.
“Quando a noite não consigo dormir, elevo o coração a Deus
em oração, e Ele me fortalece e me dá a certeza de que está com os Seus servos
ministradores em campo nacional e em terras distantes. Cobro ânimo, e sinto-me
abençoada ao reconhecer que o Deus de Israel ainda está guiando o Seu povo, e
continuará com eles até o fim ”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, 439.
“Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não terá
êxito. Deus está à frente da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se na direção da
obra houver coisas que careçam de ajustamentos, Deus disso cuidará e operará
para corrigir todo erro. Tenhamos fé em que Deus há-de pilotar seguramente ao
porto a nobre nau que conduz ao povo de Deus ”. Mensagens Escolhidas vol. 2,
363.
Os vários movimentos reformistas têm-se especializado em
afirmar que a Igreja Adventista do Sétimo Dia caiu em 1914, e não é mais a
Igreja de Deus, constituindo-se, portanto, em babilônia, ou parte dela. Também
afirmam que os que desejam salvar-se devem abandonar a Igreja Adventista e unirem-se
aos reformistas. Ideias como estas já existiam nos tempos de Ellen White,
quando muitos se levantaram para afirmar o mesmo que os reformistas afirmam
hoje em dia. Qual é a resposta do
Espírito de Profecia? Veja estes textos:
“Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós,
tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus
pertence ao número dos de babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um
chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem
da verdade. Não recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por
ele, nem lhe confiou uma mensagem, mas ele correu antes de ser enviado...
Surgirão mensagens de acusação contra o povo de Deus, imitando a obra feita por
Satanás em acusar o povo de Deus ”. Testemunhos para Ministros, 41e 42.
“Aqueles que afirmam que as Igrejas Adventistas do Sétimo
Dia constituem babilônia ou qualquer parte de babilônia, deveriam antes ficar
em casa ”. Test. para Ministros,37.
“A mensagem que declara a Igreja Adventista do Sétimo Dia
babilônia, e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro
celeste, ou nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus ”.
Mensagens Escolhidas, vol. 2, 66.
“Em todas as épocas do mundo têm havido homens que pensam
terem uma obra a fazer para o Senhor, e não manifestam respeito por aqueles que
o Senhor tem usado. Não fazem aplicações corretas das Escrituras, e torcem as
Escrituras para manterem suas próprias ideias. Quaisquer que sejam as pretensões
dos que se afastam do corpo para proclamar teorias de sua própria invenção,
eles estão a serviço de Satanás, a fim de maquinar algum outro ardil para
desviar almas da verdade para este tempo ”. Meditações Matinais 1980, 170.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é babilônia e nem participa
dela. As igrejas Romana, protestantes e evangélicas caídas é que fazem parte de
babilônia, conforme o Apocalipse. Não é necessário sairmos da IASD para
realizarmos uma reforma. A reforma deve acontecer dentro da igreja, como a
própria irmã Ellen White proclama. Aqueles que acusam a IASD de ser babilônia
estão fazendo a obra do diabo. Os que andam com estas acusações devem
arrepender-se, e unirem-se ao corpo de Cristo.
CONCLUSÃO: O
Movimento de Reforma surgiu sem qualquer base profética, pois vivem apenas para
acusar a Igreja Adventista, pregando sempre a divisão, e não a união, pela qual
Ellen White tanto apelou. Veja este texto:
“Os que têm proclamado ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia
babilônia, tem feito uso dos testemunhos para dar a sua atitude um aparente
apoio, mas por que é que não apresentaram aquilo que por anos tem sido a preocupação
da minha mensagem, unidade da Igreja? Por que não citaram as palavras do anjo:
Uni-vos, uni-vos, uni-vos? ”. Testemunhos para Ministros, 56.
A divisão e discórdia sempre fizeram parte deste Movimento.
A prova é que já em 1951, em uma reunião da Conferência Geral deles, na
Holanda, brigaram tanto que acabaram se dividindo e formando duas Conferências
Gerais da Reforma, uma com sede na Alemanha, e outra, nos Estados Unidos. Vivem
acusando-se mutuamente. De vez em quando tentam a união, mas acabam
intensificando as divergências. Professam a mesma doutrina, a mesma regra de
fé, mas vivem separados. Que incoerência! Que pena!
Depois do movimento
de 1844 deveria surgir outro? "O terceiro anjo de Apocalipse é
representado como voando rapidamente pelo meio do céu, clamando: “Aqui estão os
que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus”. Aqui é mostrada a
natureza da obra do povo de Deus. Eles têm uma mensagem de tão grande
importância que são representados como voando na apresentação da mesma ao
mundo. Têm nas mãos o pão da vida para um mundo faminto. O amor de Cristo os
constrange. Esta é a última mensagem. Nenhuma outra seguirá; nenhum convite de
misericórdia será dado. Após esta mensagem ter feito sua obra. Que segurança!
Que responsabilidade de levar as palavras de gracioso convite, pesa sobre
todos! "E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem
tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida". Test.,Vol.
V, 206.
As Palavras de
Acusação não Vêm de Deus. "Deus tem um povo em que todo o céu se acha
interessado, e eles são o único objeto na terra, precioso ao coração de Deus.
Que todos os que lerem estas palavras lhes dêem toda, a consideração; pois em
nome de Jesus desejo com elas impressionar cada alma. Quando se levanta alguém,
de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que
declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda
que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não
é portador da mensagem da verdade. Não o recebais, não lhe desejeis bom êxito;
pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou a mensagem, mas ele correu antes
de ser enviado." T. Ministros, 41
Rogo a Deus para que o Espírito Santo convença o coração dos
irmãos que vivem enganados no Movimento de Reforma e que voltem para Jesus e à
Sua igreja nesta terra enquanto há oportunidade!
VEJA ALGUMAS CITAÇÕES
DO LIVRO DO PECADO – Alfons Balbach vendeu para o pastor Almir de Azevedo o
livro que Dumitru Nicolici escreveu sobre sua história no movimento de reforma
pela quantia que hoje equivaleria a mais ou menos 60.000 reais; e, segundo
contam alguns, que com esse dinheiro foi comprado o terreno onde se encontra
hoje a igreja de Artur Alvim no Brasil. Veja parte do lado podre do movimento
da reforma:
Edmond Dörschler: "Quem era o irmão E. Dörschler? Foi
revelado que ele era um oposicionista, porque ele mesmo demonstrou. Ele
desligou-se no início do Movimento de Reforma com os crentes holandeses. Queria
ser independente. Enganou essas pobres almas a segui-lo por meio da arma da
crítica. Todas as propriedades foram escritas no seu nome. Ele era de opinião
de que não se deveria casar. Sua própria filha fugiu a fim de casar-se fora do
país. Pouco tempo depois morria em1936, numa casa de lunáticos... Isso foi o
fim de sua história, uma história de oposição."
Wilhelm Maas: "O irmão Maas é um dos mais perigosos
ladrões que jamais tivemos entre nós". Antes de ser eleito presidente do movimento,
Arthur W. Dörschler e WilliO. Welp acusaram Maas de estar em adultério, mas
mesmo diante de uma acusação grave como esta, os delegados do movimento a
ignoraram e o elegeram como presidente do ovimento. Viveu 16 anos em adultério
com uma mulher casada, e só no leito de morte foi que contou a verdade."
Albert Mueller: "Estava em constante atrito com Dimitru
Nicolici que instava com ele para prestar contas das finanças do Movimento.
Ameaçado de ser deposto do cargo disse: "Em nome do Senhor eu tomo minha
como Presidente da Conferência Geral e aí ficarei até o fim."
Carlos Kozel: "Nunca prestou contas das finanças do Movimento
de Reforma. Entrou em sociedade com um incrédulo na compra de uma fazenda, e
isso com o dinheiro do Movimento. Os empregados da fazenda eram todos
incrédulos e trabalhavam em regime de semi-escravidão, bem como lhes eram
vendidos tabaco e bebidas alcoólicas. Kozel era membro de uma sociedade
espírita e muito dessa influência espírita foi utilizada dentro do Movimento
naqueles dias e persiste até hoje. Quando descobriram, ele continuou fazendo
escondido."
Dimitru Nicolici: "rebelou-se abertamente contra o Movimento
de Reforma e como prova, reteve o dinheiro que levou da União Norte Brasileira
no valor de $ 3.500.Quando a Conferência Geral cobrou-lhe explicações, negou-se
a explicar. Foi excluído do Movimento e fundou um novo Movimento. Dentro de seu
Movimento, tentou fundar outro, em aberta oposição ao Movimento, previamente
fundado por ele e Lavrik.
Karl Spanknöbel: “irmão de Heirinch; ambos eram recém-formados
em teologia pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Durante a guerra, uniu-se ao
Movimento de oposição junto com seu irmão. Depois disso foi para a América onde
teve sérias desavenças comos líderes do Movimento lá, Arthur W. Dörschler e
Willi O. Welp. Por fim, desligou-se do Movimento e era conhecido em Chicago
como comerciante ilícito de bebidas alcoólicas.”
Wilhelm Richter: “Foi um dos pioneiros do Movimento. Ocupou
o cargo de Presidente da União Alemã do Movimento de Reforma. Criticava
constantemente a liderança do Movimento. Desligou-se do Movimento em 1929 e se
juntou ao grupo de Edmond Dörschler na Holanda. Por fim, desligou-se do Movimento
e voltou para a “Igreja grande (Adventista
do 7 Dia.)”
Otto Welp: "O irmão Welp incomodava todas as igrejas
onde ia. De 1939 a 1941, durante a guerra, fundou o irmão Welp um grupo
próprio... Ele foi de membro em membro para recolher o dízimo. Ele gastou tudo
o que recolheu. Quando os irmãos pediram-lhe contas, disse que o sumo-sacerdote
de Deus nunca prestou contas."
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