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terça-feira, 8 de outubro de 2013

História sobre os Adventistas do Sétimo Dia - Movimento de Reforma

Fonte - http://temasbblicos.blogspot.com.br

História sobre os Adventistas do Sétimo Dia - Movimento de Reforma

Saber e conhecer sobre os Reformistas despertou-me o interesse desde a minha infância. No ano de 1973, em minha cidade natal Cambará-Paraná, presenciei a conversão de um grande número de irmãos reformistas liderados pelo irmão Vilmur de Medeiros que tornou-se, posteriormente, pastor da igreja Adventista do 7º Dia. Com certeza, há muitos reformistas sinceros que ouvirão a voz do bom Pastor e O seguirão.

A HISTÓRIA COMO OS REFORMISTAS CONTAM - Em 1914, ao começar a primeira guerra mundial, o governo alemão convocou para a guerra todos os jovens do país, inclusive os Adventistas do 7º Dia. Alguns irmãos, líderes de igrejas locais, entre eles; Wick, Richter e Dörschler, pediram que a Associação Alemã fizesse alguma coisa para os nossos jovens não matarem e não morrerem, mas os pastores se acovardaram e até enviaram cartas às igrejas, autorizando os jovens convocados a pegarem em armas. Esses irmãos se revoltaram, criaram uma divisão e depois descobriram que tudo estava previsto no Espírito de Profecia. Eles citaram estes textos, entre outros:


''Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades". Mensagens Escolhidas, Vol. I, 121.
''O povo de Deus não suportará a prova a menos que haja um reavivamento e uma reforma entre o povo de Deus, mas esta deve começar sua obra purificadora entre os ministros". Testemunhos p Igrejas, Vol. I, 469.
''Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões; essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição". Testemunhos Seletos, Vol. II, 31.
''Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular". O Grande Conflito, 608
E assim mostraram várias passagens semelhantes a estas, nas quais a Sra. White disse que a Igreja precisava de uma reforma, que haveria muitos que abandonariam a fé, etc. E afirmaram que isto cumpriu-se quando os dirigentes da IASD, na Alemanha, permitiram aos jovens matar na guerra, bem como se cumpre hoje na forma como os Adventistas vestem-se e alimentam-se.
Antes de contar a verdadeira história deles, quero primeiramente afirmar que os textos do Espírito de Profecia que eles mencionam são pedaços de parágrafos tirados de seu contexto. Basta pedirmos para que eles leiam todo o parágrafo ou toda a página. Vou colocar apenas dois exemplos:
Ex.1: No texto que já lemos, “Testemunhos Seletos”, Vol. II, pág. 31, a continuação do parágrafo diz: ''Foi-me mostrado que o que agora se desenrola haveria de suceder, que seria imposta ao povo a observância de uma instituição do papado por meio de uma lei dominical, enquanto se pisaria a pés o santificado dia de repouso de Jeová".
Ex.2: A continuação do parágrafo que lemos no “O Grande Conflito”, pág. 608, diz: ''Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles".
Portanto, a Sra. White refere-se aqui à época do decreto dominical, quando alguns membros da Igreja abandonarão a fé e trairão seus antigos irmãos. Quanto ao uso das expressões ''reavivamento'' e ''reforma", a irmã White jamais as empregou no sentido de que haveria um grupo de pessoas fiéis que precisariam abandonar a Igreja, mas ela pregava uma reforma individual que deve haver entre os membros dentro da Igreja para juntos pregarem com mais eficácia o evangelho de Cristo.

A HISTÓRIA COMO REALMENTE ACONTECEUO Movimento de Reforma inicialmente chamado de: “Sociedade Missionária Internacional dos Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma”, surgiu em 1914 na Alemanha tendo como base o fanatismo de algumas pessoas, em sua maioria líderes da IASD naquele país. Quando ocorreu a primeira guerra mundial, alguns líderes da Igreja na Alemanha, sem qualquer autorização da Associação Geral, escreveram alguns artigos apoiando a participação de jovens adventistas na guerra. Isso causou polêmica entre os membros, pois alguns não concordavam com tal atitude, e começaram a criar uma outra guerra, agora dentro da IASD. Em vez de tentarem resolver pacificamente o problema, começaram a acusar a Igreja Adventista de ser “Babilônia”. Estes irmãos não esperaram a decisão da Conferência Geral sobre o assunto, ocorrida em 1920. A esta altura, os “reformistas” já estavam organizados e foram eliminados da IASD.
Conforme o testemunho deixado pelo Pr. R. Ruhling, secretário da União da Alemanha de 1913 em diante, o cisma, de fato, ocorreu durante a primeira guerra mundial, mas começou de um modo bem diferente. O tema da guerra foi apenas um pretexto para a cisão.
A guerra começou em agosto de 1914, como já relatei acima. No final deste ano, dois jovens adventistas chamados J. Wick e Czukta foram recrutados pelo exército alemão. No quartel, Wick diz ter tido uma visão, algo muito comum em tempo de guerra: Ele disse que teria sido mostrado que quando as cerejeiras florissem, na primavera nos meses de abril a maio, terminaria o tempo da graça. Convicto de que todos os Adventistas precisavam ser informados, Wick enviou uma carta para a Casa Publicadora da Alemanha, pedindo que publicassem a sua visão, mas a editora recusou-se a fazer isto. Wick e Czukta decidiram fugir do exército, desertar. Wick, escondido na casa de um amigo, conseguiu dinheiro e, por conta própria, publicou um folheto com a suposta visão e o enviou à todas as igrejas da Alemanha. Algumas dessas igrejas, assustadas com a guerra, acreditaram na visão e passam a divulgá-la, especialmente as do subúrbio de Berlim, a capital, e também algumas igrejas nas cidades de Bremen, Hamburgo e Munique. Mas a primavera de 1915 chegou, as árvores floresceram e nada aconteceu.
Nesse período de tempo, Wick e Czukta foram achados pela polícia do exército, julgados por traição à pátria e condenados a cinco anos de cadeia. Tempos depois, Czukta morreu na prisão e Wick, após cumprir a sua pena, voltou para casa e desapareceu na história. A única coisa que se sabe é que ele não uniu-se aos reformistas.
Mesmo com o fracasso da profecia de Wick, o movimento que pregou o fechamento da porta da graça cresceu, pois um irmão da Igreja de Bremen, chamado Richter, começou a denunciar que a igreja havia se tornado Babilônia, pois permitiu que seus jovens pegassem em armas para matar.

Aqui entra um ponto importante: Na verdade, os líderes da IASD da Alemanha, entre eles os Pastores Schubert, Conradi e Drinhaus, tentaram interceder pelos nossos jovens junto ao governo alemão, mas a resposta foi que se a IASD impedisse seus jovens de servir na guerra, os seus templos seriam fechados. A solução que estes líderes alemães tomaram foi liberar os jovens a agirem segundo a sua consciência. Eles deviam ter comunicado imediatamente a liderança da Associação Geral e aguardado uma resposta oficial. Aqui erraram institucionalmente.
Os dissidentes passaram a imprimir folhetos convidando os membros adventistas a saírem da Igreja e se unirem a eles, mostrando supostas previsões nos livros do Espírito de Profecia, onde a irmã White diz que a Igreja passaria por uma reforma conforme textos semelhantes aos citados acima.
O Pr. A.G. Daniels, o então presidente da Associação Geral da IASD, depois de ter conhecimento do caso, escreveu assim: “Na América do Norte, não examinamos profundamente vossa causa, de forma que não tomamos ainda nenhuma decisão. Sentimos que não podíamos tomá-la devido a grande distância que havia entre nós. Também sentimos que não era prudente aprofundar o assunto e chegar a conclusões durante a grande luta, e em meio a todas as dificuldades que estava encerrada. Desejamos deixá-lo até virmos aqui para discuti-lo face-a-face ”. Protocolo de Friendensau, 3
Vejamos um diálogo entre A. G. Daniels, então presidente da Associação Geral dos Adventistas, e E. Dorsheler, primeiro presidente do Movimento de Reforma:
Daniels: Desde quando começou sua organização?
Dorsheler: Desde 1915.
Daniels: Vocês querem dizer que, a verdadeira igreja representa a congregação de vocês, e o outro quadro, a igreja apóstata, significa a nossa organização?
Dorsheler: Não sabemos nada, todavia, da América do Norte. Não sabemos se está baseado nos princípios antigos; porém, se na Alemanha não se retira o documento dirigido ao ministério da guerra, nós representamos um quadro, a verdadeira igreja e vocês o outro.
A Conferência Geral, daquela época, não apoiou os documentos publicados pelos dirigentes alemães. Vejamos o que o presidente da IASD declarou: “Nestes países se fizeram algumas declarações que não nos parecem de todo bem. Gostaria de dizer que quando recebemos na América do Norte a declaração do irmão Dail, não nos pareceu correta, e lamentamos isso. ” Protocolo de Fiendensau, 32.
Esse mesmo pastor Dail, reconheceu seu erro posteriormente. Em 1922 o Comitê executivo da Divisão Européia fez uma declaração reconhecendo que eles erraram em terem publicado artigos sobre a participação dos jovens na guerra: “No concílio do comitê da Divisão Européia, em Gland, Suiça, de 27 de dezembro de 1922 a 02 de janeiro de 1923, revisou-se nossa posição durante a guerra, conforme expressa em diversos documentos, e nós por meio desta, mediante nossas assinaturas, confirmamos novamente o que já foi declarado em Fridensau, em 1920, o nosso pesar pelo fato de terem sido omitidos tais documentos .” O Movimento de Reforma entre o Povo Adventista, 11.
A IASD da Alemanha suportou o grupo dissidente até 1920. Em julho deste ano, na cidade de Friedensau, Alemanha, houve uma reunião de nossos líderes, inclusive com a presença de representantes da Associação Geral com a liderança dos reformistas, para se tomar uma posição final. Até essa época, nenhum pastor adventista ordenado havia unido ao movimento. Os reformistas eram liderados por um ex-ancião chamado Dörschler, e haviam estabelecido seu escritório central na cidade de Würzburg, no sul da Alemanha. Nesta reunião o Pastor Daniells, presidente da Associação Geral, pediu para que os dissidentes cessassem a revolta, até porque a guerra já havia terminado e a questão de pegar em armas estava resolvida, pois a IASD havia tomado a decisão que, em caso de nova guerra, os jovens deveriam servir no corpo médico, salvando vidas.
A resposta dos líderes reformistas foi que a Igreja, com essa decisão, estava unindo-se à Cruz Vermelha, uma instituição de origem satânica, pois curava soldados que voltariam a matar, tornando-se, desta forma, assassinos indiretos. E assim, por terem mantido suas posições e por chamarem a IASD de ''Babilônia'' em suas publicações, foram excluídos do rol de membros. Qualquer organização teria feito o mesmo.
A incoerência dos reformistas é que depois passaram a dizer que foram ''obrigados'' a fundar uma nova igreja porque foram excluídos da nossa. Mas se era ''Babilônia'', porque queriam ficar? Passaram a dizer, em sua literatura, que todas as promessas dadas por Deus à IASD através de Ellen G. White; como: igrejas no mundo inteiro, hospitais, escolas, editoras, etc. passariam a se cumprir na Reforma, e a IASD iria se extinguir. Mas aconteceu exatamente o oposto.

A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA É BABILÔNIA? Sobre a questão de chamarem-nos de Babilônia, os reformistas emudecem imediatamente quando os confrontamos com as seguintes passagens do Espírito de Profecia:
"Meu irmão, soube que estais assumindo a posição de que a Igreja Adventista do sétimo Dia é Babilônia e de que todos os que se querem salvar devem sair dela. Não sois o único homem que o diabo tem enganado nessa questão". Testemunhos Para Ministros, 58.
''Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade.... Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem”. Testemunhos para Ministros, 41.
A Sra. White deixou-nos, ainda, estas palavras ditas na última Conferência da Associação Geral que assistiu, em 1913: ''O Deus de Israel continua guiando o Seu povo, e com ele continuará até o fim…A obra de Deus se tornará mais eficiente e mais forte com o decorrer do tempo". Life Sketches, 437 e 438.
“Coisa alguma ofende tanto a Deus como os servos de Satanás se esforçarem para privar Seu povo de seus direitos. O Senhor não abandonou o Seu povo. Satanás aponta os erros que eles têm cometido, e procura fazê-los crer que se separaram de Deus ”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, 397.

A REFORMA DE 1951 - Alguns anos tinham se passado desde 1920. No dia 20 de maio de 1951 houve uma Conferência Geral dos Adventistas do sétimo Dia da Reforma, e foi na Holanda. A igreja da Reforma não estava progredindo, e houve muita discussão sobre os motivos. Demétrio Nicolici, um dos líderes descontentes, apresentou um relatório dos erros que estavam sendo cometidos; material conhecido hoje como ''O Livro do Pecado'' e faz a seguinte conclusão: ''Por que só a ''Igreja Grande'' cresce? A forma como, até hoje, denomina a IASD. Por que as promessas do Espírito de Profecia não cumprem-se também em nossa Igreja? Porque há pecado e corrupção entre nós!'' . Mais tarde ele escreveu o livro do pecado onde denunciou a corrupção do movimento dissidente. No final deste artigo apresentarei algumas declarações do “livro do pecado”.
Houve então uma separação. Uma parte dos delegados presentes seguiu a Demétrio Nicolici e a André Lávrik, enquanto os demais continuam com seu presidente, Carlos Kozel. Os bens da igreja também foram divididos, após uma vergonhosa batalha judicial; e assim surgiu a Reforma de 1951, ou seja, a ''reforma da reforma''. No Brasil, a editora dos reformistas de 1951 chama-se ''A Verdade Presente".

QUAL É A VERDADEIRA E ATUAL SITUAÇÃO DOS REFORMISTAS? Eles progrediram um pouco somente até a década de 1970. O país onde mais desenvolveram-se foi no Brasil. A Igreja de Cascadura, no Rio de Janeiro, na época a maior do país, talvez do mundo, chegou a ter 200 membros, mas hoje contam com menos de 70 membros.
Segundo relatórios divulgados por eles, em 1998 possuíam 27.800 membros no mundo sendo 7.700 no Brasil. Nos EUA eram apenas 663, reunindo-se em 6 igrejas! Retiraram-se de boa parte dos países em que haviam penetrado. Estão desanimados e confusos. Em seus melhores tempos, eles pregaram que eram os 144.000 do Apocalipse, e que quando atingissem esse número, o mundo acabaria. Como não conseguiam alcançar, passaram a dizer que os que morriam também deveriam ser contados, mas nem assim conseguem chegar próximo ao número de 144 mil. Somente não desistem e retornam todos de uma vez para a IASD por orgulho e vergonha, mas uma boa parte deles são sinceros e cremos que serão salvos. Na cidade de Cambará, no Paraná, minha cidade natal, presenciei em 1973 a conversão de um grande número de irmãos reformistas liderados pelo então irmão Vilmur Medeiros, que tornou-se pastor da igreja Adventista do 7º Dia.

Por que as profecias de Ellen White, de que a igreja de Deus teria publicadoras, escolas, hospitais, etc… em todas as partes do planeta e que o evangelho seria pregado em todo o mundo, cumprem-se apenas com a IASD?

POR QUE ELES NÃO CRESCEM? - O primeiro motivo está no contexto da declaração de Ellen G. White citada agora há pouco: ''Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o alto clamor é um chamado para sair dela, da IASD, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade.... Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem". Testemunhos Para Ministros, 41. O segundo motivo é que eles não se preocuparam em evangelizar o mundo, mas em ''pescar'' membros já evangelizados da ''Igreja Adventista'', pois é mais fácil. O terceiro motivo surgiu em consequência do segundo: A maior parte dos Adventistas, que passaram para lá, não contribuíram para desenvolver o Movimento. Apesar de haver exceções, pois muitos são sinceros, a maioria deles eram irmãos problemáticos, revoltados, magoados, ou extremistas. Só contribuíram para formar mais divisões. Hoje, já existem várias ''reformas da reforma".

A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA NUNCA CAIRÁ - Os reformistas gostam de afirmar que a Igreja Adventista caiu. No entanto, o Espírito de Profecia sempre afirmou que isso nunca aconteceria. Veja mais estes textos:
“Erguem-se continuamente pequenos grupos que crêem que Deus está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derrubar e espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova surgem de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e todavia, pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem a de realizar Sua grande obra ”. Testemunhos Seletos, vol. 1, 166.
“A Igreja talvez pareça prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião são jogados fora no joeiramento; a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, 280.
“Quando a noite não consigo dormir, elevo o coração a Deus em oração, e Ele me fortalece e me dá a certeza de que está com os Seus servos ministradores em campo nacional e em terras distantes. Cobro ânimo, e sinto-me abençoada ao reconhecer que o Deus de Israel ainda está guiando o Seu povo, e continuará com eles até o fim ”. Mensagens Escolhidas, vol. 3, 439.
“Não há necessidade de duvidar, de temer que a obra não terá êxito. Deus está à frente da obra, e Ele porá tudo em ordem. Se na direção da obra houver coisas que careçam de ajustamentos, Deus disso cuidará e operará para corrigir todo erro. Tenhamos fé em que Deus há-de pilotar seguramente ao porto a nobre nau que conduz ao povo de Deus ”. Mensagens Escolhidas vol. 2, 363.
Os vários movimentos reformistas têm-se especializado em afirmar que a Igreja Adventista do Sétimo Dia caiu em 1914, e não é mais a Igreja de Deus, constituindo-se, portanto, em babilônia, ou parte dela. Também afirmam que os que desejam salvar-se devem abandonar a Igreja Adventista e unirem-se aos reformistas. Ideias como estas já existiam nos tempos de Ellen White, quando muitos se levantaram para afirmar o mesmo que os reformistas afirmam hoje em dia. Qual é a resposta do Espírito de Profecia? Veja estes textos:
“Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem da verdade. Não recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem, mas ele correu antes de ser enviado... Surgirão mensagens de acusação contra o povo de Deus, imitando a obra feita por Satanás em acusar o povo de Deus ”. Testemunhos para Ministros, 41e 42.
“Aqueles que afirmam que as Igrejas Adventistas do Sétimo Dia constituem babilônia ou qualquer parte de babilônia, deveriam antes ficar em casa ”. Test. para Ministros,37.
“A mensagem que declara a Igreja Adventista do Sétimo Dia babilônia, e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus ”. Mensagens Escolhidas, vol. 2, 66.
“Em todas as épocas do mundo têm havido homens que pensam terem uma obra a fazer para o Senhor, e não manifestam respeito por aqueles que o Senhor tem usado. Não fazem aplicações corretas das Escrituras, e torcem as Escrituras para manterem suas próprias ideias. Quaisquer que sejam as pretensões dos que se afastam do corpo para proclamar teorias de sua própria invenção, eles estão a serviço de Satanás, a fim de maquinar algum outro ardil para desviar almas da verdade para este tempo ”. Meditações Matinais 1980, 170.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é babilônia e nem participa dela. As igrejas Romana, protestantes e evangélicas caídas é que fazem parte de babilônia, conforme o Apocalipse. Não é necessário sairmos da IASD para realizarmos uma reforma. A reforma deve acontecer dentro da igreja, como a própria irmã Ellen White proclama. Aqueles que acusam a IASD de ser babilônia estão fazendo a obra do diabo. Os que andam com estas acusações devem arrepender-se, e unirem-se ao corpo de Cristo.

CONCLUSÃO: O Movimento de Reforma surgiu sem qualquer base profética, pois vivem apenas para acusar a Igreja Adventista, pregando sempre a divisão, e não a união, pela qual Ellen White tanto apelou. Veja este texto:
“Os que têm proclamado ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia babilônia, tem feito uso dos testemunhos para dar a sua atitude um aparente apoio, mas por que é que não apresentaram aquilo que por anos tem sido a preocupação da minha mensagem, unidade da Igreja? Por que não citaram as palavras do anjo: Uni-vos, uni-vos, uni-vos? ”. Testemunhos para Ministros, 56.
A divisão e discórdia sempre fizeram parte deste Movimento. A prova é que já em 1951, em uma reunião da Conferência Geral deles, na Holanda, brigaram tanto que acabaram se dividindo e formando duas Conferências Gerais da Reforma, uma com sede na Alemanha, e outra, nos Estados Unidos. Vivem acusando-se mutuamente. De vez em quando tentam a união, mas acabam intensificando as divergências. Professam a mesma doutrina, a mesma regra de fé, mas vivem separados. Que incoerência! Que pena!

Depois do movimento de 1844 deveria surgir outro? "O terceiro anjo de Apocalipse é representado como voando rapidamente pelo meio do céu, clamando: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus”. Aqui é mostrada a natureza da obra do povo de Deus. Eles têm uma mensagem de tão grande importância que são representados como voando na apresentação da mesma ao mundo. Têm nas mãos o pão da vida para um mundo faminto. O amor de Cristo os constrange. Esta é a última mensagem. Nenhuma outra seguirá; nenhum convite de misericórdia será dado. Após esta mensagem ter feito sua obra. Que segurança! Que responsabilidade de levar as palavras de gracioso convite, pesa sobre todos! "E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida". Test.,Vol. V,  206.

As Palavras de Acusação não Vêm de Deus. "Deus tem um povo em que todo o céu se acha interessado, e eles são o único objeto na terra, precioso ao coração de Deus. Que todos os que lerem estas palavras lhes dêem toda, a consideração; pois em nome de Jesus desejo com elas impressionar cada alma. Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem da verdade. Não o recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou a mensagem, mas ele correu antes de ser enviado." T. Ministros, 41
Rogo a Deus para que o Espírito Santo convença o coração dos irmãos que vivem enganados no Movimento de Reforma e que voltem para Jesus e à Sua igreja nesta terra enquanto há oportunidade!

VEJA ALGUMAS CITAÇÕES DO LIVRO DO PECADO – Alfons Balbach vendeu para o pastor Almir de Azevedo o livro que Dumitru Nicolici escreveu sobre sua história no movimento de reforma pela quantia que hoje equivaleria a mais ou menos 60.000 reais; e, segundo contam alguns, que com esse dinheiro foi comprado o terreno onde se encontra hoje a igreja de Artur Alvim no Brasil. Veja parte do lado podre do movimento da reforma:
Edmond Dörschler: "Quem era o irmão E. Dörschler? Foi revelado que ele era um oposicionista, porque ele mesmo demonstrou. Ele desligou-se no início do Movimento de Reforma com os crentes holandeses. Queria ser independente. Enganou essas pobres almas a segui-lo por meio da arma da crítica. Todas as propriedades foram escritas no seu nome. Ele era de opinião de que não se deveria casar. Sua própria filha fugiu a fim de casar-se fora do país. Pouco tempo depois morria em1936, numa casa de lunáticos... Isso foi o fim de sua história, uma história de oposição."
Wilhelm Maas: "O irmão Maas é um dos mais perigosos ladrões que jamais tivemos entre nós". Antes de ser eleito presidente do movimento, Arthur W. Dörschler e WilliO. Welp acusaram Maas de estar em adultério, mas mesmo diante de uma acusação grave como esta, os delegados do movimento a ignoraram e o elegeram como presidente do ovimento. Viveu 16 anos em adultério com uma mulher casada, e só no leito de morte foi que contou a verdade."
Albert Mueller: "Estava em constante atrito com Dimitru Nicolici que instava com ele para prestar contas das finanças do Movimento. Ameaçado de ser deposto do cargo disse: "Em nome do Senhor eu tomo minha como Presidente da Conferência Geral e aí ficarei até o fim."
Carlos Kozel: "Nunca prestou contas das finanças do Movimento de Reforma. Entrou em sociedade com um incrédulo na compra de uma fazenda, e isso com o dinheiro do Movimento. Os empregados da fazenda eram todos incrédulos e trabalhavam em regime de semi-escravidão, bem como lhes eram vendidos tabaco e bebidas alcoólicas. Kozel era membro de uma sociedade espírita e muito dessa influência espírita foi utilizada dentro do Movimento naqueles dias e persiste até hoje. Quando descobriram, ele continuou fazendo escondido."
Dimitru Nicolici: "rebelou-se abertamente contra o Movimento de Reforma e como prova, reteve o dinheiro que levou da União Norte Brasileira no valor de $ 3.500.Quando a Conferência Geral cobrou-lhe explicações, negou-se a explicar. Foi excluído do Movimento e fundou um novo Movimento. Dentro de seu Movimento, tentou fundar outro, em aberta oposição ao Movimento, previamente fundado por ele e Lavrik.
Karl Spanknöbel: “irmão de Heirinch; ambos eram recém-formados em teologia pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Durante a guerra, uniu-se ao Movimento de oposição junto com seu irmão. Depois disso foi para a América onde teve sérias desavenças comos líderes do Movimento lá, Arthur W. Dörschler e Willi O. Welp. Por fim, desligou-se do Movimento e era conhecido em Chicago como comerciante ilícito de bebidas alcoólicas.”
Wilhelm Richter: “Foi um dos pioneiros do Movimento. Ocupou o cargo de Presidente da União Alemã do Movimento de Reforma. Criticava constantemente a liderança do Movimento. Desligou-se do Movimento em 1929 e se juntou ao grupo de Edmond Dörschler na Holanda. Por fim, desligou-se do Movimento e voltou para a “Igreja  grande (Adventista do 7 Dia.)”
Otto Welp: "O irmão Welp incomodava todas as igrejas onde ia. De 1939 a 1941, durante a guerra, fundou o irmão Welp um grupo próprio... Ele foi de membro em membro para recolher o dízimo. Ele gastou tudo o que recolheu. Quando os irmãos pediram-lhe contas, disse que o sumo-sacerdote de Deus nunca prestou contas."

Luís Carlos Fonseca

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