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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Por que Haverá um Tempo de Angústia?

Ellen White

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Sal. 46:1.

Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: "Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo." Apoc. 3:10. Se pudessem ter a segurança de seu perdão, não recuariam da tortura ou da morte; mas, se se mostrassem indignos, e perdessem a vida por causa dos seus defeitos de caráter, o santo nome de Deus seria então vituperado.
De todos os lados ouvem as tramas da traição, e vêem alastrar-se ativamente a revolta; e desperta-se neles um intenso desejo, fervoroso anseio da alma, para que esta grande apostasia termine e a impiedade dos ímpios chegue a termo. Mas, enquanto rogam a Deus que detenha a obra da rebelião, é com um vivo senso de reprovação própria que não mais têm eles poder para resistir à poderosa onda do mal e forçá-la a retroceder. Sentem que se houvessem sempre empregado toda a sua habilidade no serviço de Cristo, indo avante de poder em poder, as forças de Satanás teriam menos capacidade para prevalecer contra eles.
Afligem a alma perante Deus, indicando o anterior arrependimento de seus muitos pecados, e reclamando a promessa do Salvador: "Que se apodere de Minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo." Isa. 27:5. Sua fé não desfalece por não serem suas orações de pronto atendidas. Sofrendo embora a mais profunda ansiedade, terror e angústia, não cessam as suas intercessões. Apoderam-se da força de Deus como Jacó se apoderara do Anjo; e a linguagem de sua alma é: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares." O Grande Conflito, págs. 619 e 620.
O tempo de angústia é o crisol que há de pôr em relevo caracteres semelhantes ao de Cristo. Destina-se a levar o povo de Deus a renunciar a Satanás e suas tentações. Review and Herald, 12 de agosto de 1884.

Maranata, O Senhor Vem -  MM 1977 Pag 271

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