21 a 28 de setembro
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Sábado à tarde |
Ano Bíblico: Am 5–9
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VERSO PARA MEMORIZAR:
“Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5:7, 8).
Leituras da Semana:
O desafio de pregar o evangelho ao mundo inteiro no contexto das mensagens dos três anjos pode parecer impossível. Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia esteja crescendo rapidamente, ela não está acompanhando o crescimento da população. Existem várias áreas do mundo onde nem mesmo o nome “Adventista do Sétimo Dia” não é conhecido.
A realidade desse fato difícil leva a sérias questões. É possível pregar o evangelho a todo o mundo nesta geração? Será que haverá algum movimento incomum que irá acelerar drasticamente a proclamação da mensagem dos três anjos? Devemos ter sempre um aspecto em mente quando discutimos esse tema: A missão é de Deus e Ele irá realizá-la. No entanto, é preciso lembrar que nós também fomos chamados a cumprir um papel crucial nessa obra final.
Domingo |
Ano Bíblico: Obadias e Jonas
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O poder prometido
1. A grande comissão de Cristo em Mateus 28:18-20 é acompanhada por uma grande promessa. Qual é essa promessa, o que significa na prática e como podemos obter conforto nela? Por que ela é tão importante para nós?
Os discípulos pregaram não em sua força, mas na força de Cristo. De acordo com Paulo, o evangelho foi pregado a toda criatura debaixo do céu em apenas alguns anos (Cl 1:23). Embora alguns possam questionar o significado preciso das palavras de Paulo, é inegável que o evangelho causou forte impacto sobre a sociedade do primeiro século. Ele mudou o mundo. Cristo prometeu aos Seus discípulos que iria “[enviar...] a promessa de [Seu] Pai” e eles receberiam poder do alto (Lc 24:49). O Salvador acrescentou: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1: 8).
Não importa a dificuldade da tarefa, as promessas de Deus são certas. A declaração de Jesus de que “este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24:14, RC), é uma promessa. A proclamação do evangelho ao mundo inteiro pode parecer impossível, mas o poder de Deus vai superar todos os obstáculos. Cada pessoa na Terra terá uma oportunidade razoável de ouvir e compreender a mensagem do amor e verdade de Deus antes da vinda de nosso Senhor (Ap 18:1).
“Vi anjos, no Céu, indo apressadamente de um lado para outro, descendo à Terra, e ascendendo de novo ao Céu, preparando-se para a realização de algum acontecimento importante. Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com a do terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. A luz que acompanhava este anjo penetrou por toda parte” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 277).
Deus concluirá Sua obra. Ele derramará Seu Espírito em grande poder e realizará o que parece impossível de acordo com todo o planejamento humano.
De que maneira você pode ser uma testemunha mais eficiente para o Senhor? Isto é, o que você pode fazer para ajudar a ver o cumprimento de Mateus 24:14?
Chuva temporã e chuva serôdia
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento usam o simbolismo da água para representar o Espírito Santo. O profeta Isaías citou as palavras de nosso Senhor: “Derramarei água sobre o sedento [...] derramarei o Meu Espírito sobre a tua posteridade” (Is 44:3). Isaías usou um recurso literário hebraico chamado paralelismo. A segunda expressão da passagem explica a primeira. O profeta Joel também apresenta o simbolismo da água. Deus prometeu regar os campos de Israel. Então, declarou: “Acontecerá, depois, que derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne” (Jl 2:28). Jesus usou o simbolismo da água para representar o Espírito Santo (Jo 7:37-39).
2. Quais são os dois símbolos que os seguintes textos usam para representar derramamento do Espírito Santo? Como podemos entender o que eles significam? Jl 2:21-24, 28-32; Tg 5:7, 8
Nos tempos bíblicos, o trabalho de semear e arar ocorria a partir de meados de outubro, logo após a queda das primeiras chuvas, que faziam germinar a semente e alimentavam seu crescimento inicial. A última chuva caía no fim da primavera para amadurecer o fruto para a colheita. A colheita de cevada e outros cereais era um evento da primavera, seguida pela colheita das frutas, no verão e outono.
Deus usa o simbolismo das chuvas temporã e serôdia de duas maneiras. A primeira chuva do Espírito (temporã) caiu sobre os discípulos no Pentecostes, a fim de lançar a missão cristã. A chuva serôdia será derramada sobre a Igreja de Deus no fim dos tempos, para completar Sua missão na Terra. A expressão “chuva temporã” também se refere à obra diária do Espírito de Deus, ao convencer, instruir, orientar e capacitar cada cristão. “Chuva serôdia” é uma expressão usada para descrever uma dotação especial do Espírito Santo sobre a Igreja de Cristo antes da vinda de Jesus.
“Sob a figura das chuvas temporã e serôdia, que caem nas terras orientais ao tempo da semeadura e da colheita, os profetas hebreus predisseram a dotação de graça espiritual em medida extraordinária à igreja de Deus. O derramamento do Espírito Santo nos dias dos apóstolos foi o começo da primeira chuva, ou temporã, e glorioso foi o resultado. [...]
“Ao aproximar-se o fim da ceifa da Terra, uma concessão especial de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do Espírito Santo é comparado à queda da chuva serôdia. E é por esse poder adicional que os cristãos devem fazer suas petições ao Senhor da seara ‘no tempo da chuva serôdia’” (Zc 10:1; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 54, 55).
Pré-requisitos para a chuva serôdia
3. O que os seguintes textos dizem sobre a preparação necessária para receber o poder do Espírito Santo em sua plenitude? At 1:14; Zc 10:1; At 3:18-20; 4:31; Sl 119:25; Jo 6:63
As Escrituras nos convidam a pedir a Deus o Espírito Santo (Lc 11:13). Os discípulos acreditaram na promessa de Cristo, esperaram em unidade e oraram para que Ele fosse derramado (At 1:8, 14). A razão pela qual Deus nos pede que oremos pelo Espírito Santo não é que Ele não esteja disposto a nos dar o Espírito, mas porque não estamos preparados para recebê-Lo. Enquanto oramos pelo derramamento do Espírito Santo, Deus atua em nosso coração para nos conduzir a um arrependimento mais profundo. Orar em pequenos grupos com outros membros da igreja nos atrai para um mais íntimo vínculo de unidade e comunhão. A oração e o estudo da Bíblia preparam nossa mente para ser sensível ao ministério do Espírito Santo em nossa vida.
4. Qual é o resultado natural do reavivamento espiritual em nossa vida? Aonde todo reavivamento e reforma espirituais nos levam? Sl 51:10-13; At 4:13, 20; 5:33; 8:4.
Todo reavivamento espiritual e verdadeira reforma levam a um intenso desejo de testemunhar. Quando nosso coração está cheio de profunda gratidão por tudo o que Jesus fez por nós, então, como Pedro e João “não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4:20). O derramamento do Espírito Santo na chuva temporã no dia de Pentecostes capacitou os discípulos para testemunhar com eficácia. O testemunho deles foi tão poderoso que uma turba rebelde em Tessalônica teve medo e clamou: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (At 17:6).
Assim como o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes habilitou os discípulos para ser grandes testemunhas para sua geração, o derramamento do Espírito Santo no poder da chuva serôdia capacitará a igreja de Deus para alcançar o mundo na geração final. Será necessário nada menos do que o poder da chuva serôdia para completar a missão divina na Terra, e Deus não oferece nada menos que isso. O dom mais precioso do Céu é oferecido em provisão infinita, a fim de realizar a tarefa mais urgente e importante confiada à Sua Igreja.
Os primeiros discípulos “viraram o mundo de cabeça para baixo” com sua pregação e testemunho. Por que isso não é dito de nós?
O batismo de fogo
O Antigo e o Novo Testamentos usam uma variedade de símbolos como água, vento e óleo para descrever a obra do Espírito Santo. João Batista relacionou outra imagem, o fogo, com a obra do Espírito Santo (Mt 3:11; Lc 3:16).
Muitos não entenderam a declaração de João. A passagem não diz: “Ele vos batizará com o Espírito Santo ou com fogo.” Ela diz: “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” A segunda expressão, “e com fogo”, explica a primeira expressão, o batismo “do Espírito Santo.” O batismo do Espírito Santo é o batismo de fogo. A palavra batismo no Novo Testamento é usada 80 vezes e se refere à imersão total.
5. O que o simbolismo do fogo representa na Bíblia? Êx 3:2-4; 24:17; 1Rs 18:24; Ml 3:2, 3; At 2:1-4; Hb 12:29
O fogo é um símbolo da glória, presença e poder de Deus manifestos no ministério do Espírito Santo. Ser batizado com fogo é ser imerso na glória da presença de Deus pelo Espírito Santo, para testemunhar em Seu poder. Moisés se encontrou com Deus na sarça ardente e depois deixou a glória da Sua presença a fim de testemunhar a Faraó. Elias testemunhou a Israel na glória do fogo da presença de Deus no Monte Carmelo. Quando línguas de fogo caíram no Pentecostes, os discípulos testemunharam em idiomas que eles nunca haviam conhecido antes. O batismo do Espírito Santo é a imersão no poder de Deus para que testemunhemos com eficácia a respeito de Sua glória. Mais uma vez, nos últimos dias da história da Terra, o povo de Deus será imerso em Sua presença, cheio de Seu poder e enviado para testemunhar de Sua glória ao mundo.
A Terra se encherá da glória de Deus. “A Terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2:14). Em visão profética, João viu um anjo mensageiro descer do Céu “e a Terra se iluminou com a sua glória” (Ap 18:1).
A glória de Deus, Seu caráter amoroso, será revelada através do poder do Espírito Santo a um mundo que espera e ao Universo expectante. Cada pessoa no planeta Terra terá a oportunidade de ouvir e compreender a mensagem de Deus para os últimos dias.
A glória de Deus, Seu caráter amoroso, será revelada ao mundo. Como você pode, agora mesmo, em sua esfera de atuação, revelar essa glória? O que será necessário para isso?
Quinta |
Ano Bíblico: Habacuque
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O grande conflito terminou
O livro do Apocalipse pode ser resumido em poucas palavras: Jesus vence, Satanás perde.
6. Leia Apocalipse 12:17; 17:13, 14; 19:11-16. Qual é a mensagem central dessas passagens?
Aqui está uma boa notícia: o mesmo Jesus que derrotou Satanás na cruz virá outra vez, triunfará sobre os poderes do inferno e destruirá completamente o mal (Ap 19:19-21; Ez 28:18, 19). O mal não terá a última palavra. A pobreza e a peste não terão a última palavra. A dor e o sofrimento não terão a última palavra. O caos e o crime não terão a última palavra. A doença e a morte não terão a última palavra.
Em vez disso, Deus terá a última palavra. Até então, o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão fazendo todo o possível para alcançar cada pessoa. O coração de Deus sofre por este mundo perdido. Em breve, Seu povo revelará ao mundo, no testemunho de suas palavras e obras, a maravilhosa graça e verdade de Jesus.
Satanás fará tudo ao seu alcance para se opor a esse testemunho. A crise final irromperá sobre este mundo. Jesus derramará Seu Espírito no poder da chuva serôdia, e a obra de Deus na Terra será concluída.
“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, se apressarão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Serão operados prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos cristãos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 612).
A obra de Deus na Terra será concluída. Jesus virá. Todo o Céu e a Terra se alegrarão. Não há prioridade mais importante em nossa vida do que experimentar um reavivamento da graça de Deus em nosso coração, diariamente, e convidar Seu Espírito Santo para nos moldar à Sua imagem (1Jo 3:1-3).
Nosso mundo está caindo aos pedaços. Quem não vê isso? Existe algo mais importante do que abrir nosso coração a Jesus e suplicar o reavivamento e a reforma de que tanto necessitamos? O que aconteceria se nosso coração fosse totalmente entregue a Ele e fôssemos completamente dedicados a proclamar essa mensagem ao mundo?
Sexta |
Ano Bíblico: Sofonias
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Estudo adicional
“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada e agora brotará e frutificará. As publicações distribuídas pelos missionários têm exercido sua influência. Entretanto, muitos que ficaram impressionados foram impedidos de compreender completamente a verdade, ou de lhe prestar obediência. Agora, os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja são impotentes para os deter. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 612).
Perguntas para reflexão
1. “A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus.” O que significam essas palavras? O que elas não significam? Afinal, nossa mensagem é muito lógica, razoável e vem com alguns argumentos muito fortes em seu favor. Como devemos entender, então, a declaração de Ellen G. White?
2. Como podemos aplicar à Igreja, hoje, as promessas de Deus ao Seu povo do Antigo Testamento? Dt 11:13-18; Os 6:1-3; 10:12.
3. Stephen Hawking, um dos maiores cientistas do mundo, chamou o conceito de vida após a morte um “conto de fadas para pessoas com medo do escuro”. Por que uma declaração como essa mostra quanto é importante e esperançosa nossa mensagem para um mundo que não conhece Deus nem Seu amor?
4. Embora não saibamos quando Jesus voltará, queremos que Ele volte e que este mundo enfermo pelo pecado dê lugar ao novo mundo. Por isso, acreditamos que reavivamento e reforma são cruciais para nós. Essa é a razão do chamado feito pelos nossos líderes nessa direção. Porém, isso não ocorrerá, senão pela obra do Espírito Santo em nosso coração, e isso não acontecerá até que escolhamos nos entregar de todo o coração e mente ao Senhor. Sem julgar os outros e sem nos compararmos a eles, como podemos fazer nossa parte para nos encorajarmos mutuamente ao nos prepararmos para a obra do Espírito Santo em nossa vida?
Respostas sugestivas: 1. Jesus estará conosco até a consumação dos séculos, por meio do Espírito, que nos consola e capacita para cumprir a missão de pregar o evangelho ao mundo. 2. Chuva temporã e chuva serôdia, que representam o poder do Espírito para começar e terminar a obra de Deus. 3. Precisamos continuar unidos em oração, suplicando a chuva serôdia. Devemos experimentar arrependimento, conversão e perdão. Devemos ser reavivados de acordo com a Palavra de Deus. 4. Nosso coração é purificado e firmado; reencontramos a alegria da salvação e do testemunho; somos habilitados e encorajados a pregar o evangelho, mesmo em meio às perseguições. 5. A glória da presença de Deus; resposta de Deus à súplica de seus servos; poder para purificar os pecadores e destruir o pecado; manifestação do Espírito Santo no Pentecostes. 6. O inimigo batalha contra Cristo e Sua igreja. Cristo vencerá a batalha e reinará para sempre com Seu povo.
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