Scott
Lively
Segundo os dados oficiais, 22
jovens foram executados com base na lei do homossexualismo em Uganda. A lei em
questão obrigava que todos os homens e meninos do país estivessem dispostos a
se submeter à sedução homossexual do seu governante, o Rei Mwanga. Quando os
ugandenses começaram a se converter ao Cristianismo no século XIX, um grupo de
católicos, liderados por Charles Lwanga, se recusou a permitir que fossem
sodomizados pelo rei. Enfurecido, o Rei Mwanga os amarrou, obrigou a fazer um
percurso de 60 km a pé, depois os assou vivos em um forno. A data de sua
execução foi 3 de junho de 1886, que hoje é um feriado nacional, comemorando a
rejeição de Uganda ao homossexualismo e seu comprometimento aos valores
cristãos.
Mwanga, o rei homossexual de Uganda no passado |
Na última década, um crescente
movimento pró-família começou a insistir que o Parlamento fizesse algo com
relação a esse problema. Neste ano, o Parlamento respondeu ao apelo. Infelizmente,
a lei que eles estão debatendo representa uma hipercorreção, incluindo, por
exemplo, a pena de morte para algumas formas de “homossexualismo agravado”
(como a que espalha AIDS intencionalmente).
Como um cristão advogado e defensor
dos direitos humanos internacionais que trabalhou junto com o movimento
pró-família ugandense, tenho um interesse especial nesse assunto. No meu ponto
de vista, o homossexualismo (aliás, toda relação sexual fora do casamento)
deveria ser ativamente desestimulada pela sociedade, mas somente com a
agressividade necessária para evitar a normalização de estilos de vida sexuais
alternativos, e com vista a preservar as liberdades dos que desejam manter seus
estilos de vida pessoais em privado. A cultura centrada no casamento serviu à
humanidade de maneira muito favorável durante os séculos em que o
homossexualismo era desaprovado, mas tolerado como uma subcultura nos EUA, na
Inglaterra e em outros lugares. Ela certamente se manteve tão bem nas décadas
posteriores à revolução sexual, que abriu a Caixa de Pandora e liberou tanto a
promiscuidade heterossexual desenfreada quanto o “orgulho gay” pelo mundo.
Em março de 2009, tive o privilegio
de falar no plenário do parlamento de Uganda quando a lei anti-homossexual
estava sendo considerada. Recomendei que eles inspirassem o projeto de lei em
algumas leis americanas que tratam do alcoolismo e do abuso de drogas. Citei
minha experiência, antes da minha conversão a Cristo, de ter sido preso por
dirigir bêbado. Deram-me a opção de fazer terapia, que acabou sendo uma das
melhores decisões da minha vida. Também citei a política de algumas jurisdições
americanas com relação à maconha. A criminalização da droga previne que seus
usuários a promovam, e desestimula os não usuários de começarem, mesmo que a
imposição da lei em si seja branda ou mesmo ausente. Além disso, insisti que
promovessem ativamente o modelo de casamento nas escolas como forma de
prevenção contra as mensagens anti-família que inundavam o país por meio da
mídia ocidental.
Todas as minhas sugestões foram
ignoradas (apesar de eu estar sendo acusado de propor a lei na forma como está
por algumas fontes importantes de informação e pela blogosfera gay). Mesmo
assim, aprovo a coragem do povo ugandense. Desde a década passada, Uganda tem
sido um dos poucos países do mundo a resistir firmemente ao enorme poder e à
implacável pressão do lobby gay internacional, enquanto que outras nações em
desenvolvimento, como a África do Sul e o Brasil, têm sido sistematicamente homossexualizadas.
Essa é uma das razões pelas quais a taxa de AIDS de Uganda caiu da maior para a
menor taxa em toda a África no mesmo período.
Vou deixar bem claro. Não apoio o
projeto de lei anti-homossexual na forma como está escrito. Ele não enfatiza a
reabilitação em detrimento da punição, e a punição que ele determina é
inaceitavelmente hostil. No entanto, se as seções ofensivas forem
suficientemente modificadas, o projeto de lei poderia representar um passo
animador na direção certa. Como uma das primeiras leis deste século a
reconhecer que a destruição da agenda gay justifica uma ação do governo, ela
merece apoio de todos os cristãos e outros defensores da cultura da família em
todo o mundo.
Enquanto isso, apesar da histeria
da mídia esquerdista, é importante lembrar que não existe pena de morte para
homossexuais em Uganda, mas apenas um projeto sendo debatido, que esperamos que
seja modificado antes de passar. Os únicos ugandenses que foram executados por
suas crenças e ações com relação ao homossexualismo foram cristãos.
Traduzido
por: Luis Gustavo Gentil do original do Defend the Family: “The
Death Penalty in Uganda”
Fonte:
www.juliosevero.com
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