24 a 31 de agosto
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Sábado à tarde |
Ano Bíblico: Jr 45–48
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VERSO PARA MEMORIZAR:
“Tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que Ele não Se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb 2:11).
Leituras da Semana:
Revivamento é um processo contínuo. Diariamente nosso Senhor nos convida para a alegria de Sua presença. Assim como Israel foi alimentado com o maná que caiu do céu, Jesus estende um banquete espiritual para nós todos os dias. Dia a dia nossa mente é alimentada, nosso coração é refrigerado e revive quando nos ajoelhamos em silêncio diante do Seu trono, meditando na Sua Palavra. A verdadeira renovação espiritual leva a uma mudança em nossos padrões de pensamento, hábitos e estilo de vida. É o que chamamos de “reforma”.
“Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (2Pe 3:17, 18).
O termo reforma se refere simplesmente a esse crescimento na graça. Significa permitir que o Espírito Santo harmonize todos os aspectos da nossa vida com a vontade de Deus. Nas áreas em que nos afastamos da obediência, o reavivamento desperta o desejo de agradar a Deus. A reforma nos leva a fazer escolhas para abandonar tudo que se interpõe entre nós e Ele.
Domingo |
Ano Bíblico: Jr 49, 50
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O apelo do profeta para reforma
Muitas vezes Deus enviou Seus profetas para conduzir Israel ao reavivamento. A reforma geralmente acompanhava esses tempos de reavivamento. É importante notar que, mesmo quando o povo de Deus se afastava dEle, ainda era Seu povo escolhido. Repetidamente, Ele enviava Seus mensageiros para guiá-lo de volta a Si. Os exemplos de reavivamento e reforma registrados no Antigo Testamento frequentemente têm características semelhantes.
Reavivamento e reforma ocorreram no Antigo Testamento, quando houve um renovado e sincero compromisso de obedecer à vontade de Deus. Quando Israel “seguia o seu próprio caminho” e “cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21:25), Deus retirava Sua bênção e a nação enfrentava desastre e derrota.
Certa ocasião em que o povo de Deus enfrentou um de seus maiores desafios, uma batalha contra os amonitas e moabitas, o rei Josafá mostrou notável liderança espiritual. Durante a crise, o rei tentou manter os olhos do povo focalizados no poder de Deus (2Cr 20:12).
O rei reconheceu um ponto crítico na manutenção do reavivamento e reforma. Que conselho solene ele deu ao povo? Que padrão espiritual descobrimos ali para o reavivamento e reforma?
1. Leia 2 Crônicas 20:1-20 e resuma as instruções do rei Josafá a Judá.
“Deus foi a força de Judá nessa crise e Ele é a força de Seu povo hoje. Não devemos confiar em príncipes, nem pôr o homem no lugar de Deus. Devemos lembrar que os seres humanos são falíveis e falhos, e que Aquele que tem todo o poder é nossa forte torre de defesa. Em qualquer emergência, devemos sentir que a batalha é dEle. Seus recursos são ilimitados, e as aparentes impossibilidades farão que a vitória seja ainda maior” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 202).
A experiência de Josafá ilustra a essência do reavivamento e reforma. Ele liderou e uniu Israel em um período de jejum, oração, confiança e obediência a Deus.
Em seus momentos de estresse e desafios, como você pode aplicar os princípios espirituais revelados nessa história? Qual é a única maneira de realmente exercitar a fé?
Apelo para reforma em Corinto
Na primeira carta de Paulo aos coríntios, ele manifestou grande preocupação em relação à condição espiritual deles. Muitos membros da igreja tinham se afastado do ideal de Deus. A situação era grave, incluindo imoralidade sexual que, de acordo com Paulo, não era vista nem mesmo entre os pagãos (1Co 5:1). Surgiu uma série de problemas que Paulo teve que enfrentar. Diante desse pano de fundo, não é difícil entender por que a igreja de Corinto necessitava de reavivamento e reforma.
2. Que conselho Paulo deu aos coríntios sobre a vida espiritual deles? Qual é a ideia principal nos textos a seguir? 1Co 6:19, 20; 9:24-27; 13:13; 15:1, 2, 27, 28
O apóstolo Paulo exortou-os a continuar firmes na fé e fazer da glória de Deus o principal objetivo de sua vida. Ele tranquilizou os coríntios quanto ao seu amor e assegurou-lhes que o poder de Deus era maior do que qualquer tentação que eles enfrentassem (1Co 10:13).
3. Como a igreja de Corinto respondeu ao conselho de Paulo? 2Co 7:8-12
Paulo ficou muito feliz com a resposta dos coríntios. Embora ainda tivesse preocupações, ele escreveu: “Alegro-me porque, em tudo, posso confiar em vós” (2Co 7:16). Que mudança! Em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo os repreendeu como “carnais”. Em sua segunda carta, ele expressou total confiança na nova experiência deles com Deus. O Espírito Santo trouxe renovação espiritual aos coríntios. Esse reavivamento trouxe uma reforma correspondente. A reforma os levou a hábitos, vidas e relacionamentos transformados. Os coríntios ainda enfrentaram desafios espirituais. Eles tiveram provações, mas fizeram avanços significativos em sua fé cristã. Reavivamento e reforma não são uma panaceia para resolver todos os nossos problemas espirituais. Eles fazem parte de uma contínua jornada de fé.
Apelo no Apocalipse para reforma em Éfeso
As sete igrejas descritas em Apocalipse 2 e 3 representam a igreja cristã ao longo dos séculos. Essa visão tem sido aceita por estudiosos da Bíblia através dos séculos. Teólogos adventistas do sétimo dia historicamente têm também assumido essa posição.
O anjo instruiu João: “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas” (Ap 1:19). A visão das sete igrejas diz respeito ao passado, presente e futuro. Ela registra os triunfos da igreja de Deus, assim como seus fracassos. Compartilha as vitórias da igreja, bem como suas derrotas. Embora as sete igrejas representem uma continuidade histórica da fé cristã através dos séculos, há lições vitais em cada uma dessas igrejas para o povo de Deus hoje.
Éfeso, por exemplo, apresenta uma notável ilustração do apelo celestial em favor de reavivamento e reforma.
4. Leia Apocalipse 2:1-6. Quais são as virtudes dessa igreja? Quais são os problemas?
Éfeso é equiparada com a igreja do Novo Testamento, de aproximadamente 31 d.C. a 100 d.C. Aqueles primeiros cristãos eram zelosos por sua fé. Eles trabalharam incessantemente pelo progresso do evangelho. Os discípulos foram zelosos em preservar a pureza doutrinária da igreja. Eles não tinham tolerância para com a heresia e eram ferozes defensores da verdade.
No entanto, com o passar do tempo, os cristãos começaram a perder seu “primeiro amor”. Colocaram o dever no lugar da devoção. Fazer a obra de Jesus se tornou mais importante do que o relacionamento com Ele. Gradualmente, e de forma quase imperceptível, sua experiência com Jesus começou a enfraquecer. Eles estavam trabalhando arduamente para defender a fé, mas algo vital estava faltando em sua experiência espiritual. Havia extrema carência do amor por Jesus e de uns para com os outros.
Como foi quando você conheceu Jesus? Como você pode manter o “primeiro amor”? Por que isso é tão importante? Que coisas ameaçam afastá-lo desse amor?
Apelo de Lutero para reforma
Quando pensamos na palavra reforma, nossa mente é naturalmente atraída para a Reforma Protestante e Martinho Lutero. Até então, o cristianismo ocidental estava, na maior parte, fechado na tradição. Os dogmas da igreja ofuscaram os ensinamentos de Jesus. A tradição se tornou mais citada do que as Escrituras. Multidões foram dominadas pelo medo, tendo pouca ou nenhuma certeza de salvação. Confusas e perplexas, lutavam para acreditar que Deus realmente desejava salvá-las.
Foi nesse momento crucial da história religiosa que Deus levantou Martinho Lutero, entre outros, para conduzir Seu povo a uma reforma completa. Lutero tinha lutado com o sentimento de culpa durante anos até o momento em que brilhou a luz do evangelho.
5. Por que as palavras do livro de Romanos causaram impacto tão poderoso na vida de Lutero? Por que elas são vitais para nos conduzir a um reavivamento da fé e à reforma? Rm 1:16, 17; 3:21-25; 5:6-11; 8:1-4
“Os pecadores só podem ser justificados por Deus quando Ele lhes perdoa os pecados, suspende a punição que eles merecem e os trata como se realmente fossem justos e não houvessem pecado, dispensando-lhes o favor divino e tratando-os como se fossem justos. Eles são justificados unicamente pela justiça imputada por Cristo. O Pai aceita o Filho e, mediante o sacrifício expiatório de Seu Filho, aceita o pecador” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 194).
Entender a graça transforma a vida. É a própria essência do cristianismo. A imerecida graça de Deus é a pedra angular da nossa fé. Por meio da vida, morte, ressurreição e ministério sacerdotal de Jesus, o dom da vida eterna é nosso. Recebendo-o pela fé, temos a certeza da salvação.
Reavivamento está relacionado com a apreciação diária do dom da graça. Não há nada mais espiritualmente edificante do que se alegrar diariamente na bondade e graça de Deus. Reforma é simplesmente viver essa graça em tudo o que fazemos.
Pense no fato de que a salvação é encontrada no que Cristo fez por você. Por que essa verdade deve ser a base de todo reavivamento e reforma em sua vida?
Quinta |
Ano Bíblico: Ez 4–7
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Apelo do Céu por uma reforma no tempo do fim
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é um movimento de reforma. Ela foi levantada por Deus para restaurar as verdades bíblicas perdidas de vista muitos séculos atrás. Embora o Espírito Santo tenha operado poderosamente por intermédio dos reformadores, havia verdades vitais que eles não compreenderam inteiramente. Deus ainda tinha mais verdades para revelar ao Seu povo.
O Senhor não está interessado em nossa compreensão da verdade apenas para encher nossa mente com mais conhecimento religioso. Verdades bíblicas são janelas para Seu coração. Elas revelam algo sobre Seu caráter. Quanto mais claramente compreendemos as verdades de Sua Palavra, mais completamente entenderemos a profundidade de Seu amor. A falsa doutrina distorce o caráter do Senhor. A verdade desmascara as mentiras do diabo e revela quem ele realmente é.
Desde o início do grande conflito no Céu, Satanás tentou difamar o caráter divino. Ele mentiu sobre as intenções de Deus para com Suas criaturas. Mas, na vida que Ele viveu, nas verdades que Ele ensinou e na morte que Ele experimentou, Jesus revelou como é realmente o Pai celestial.
6. Leia atentamente a divina mensagem de reavivamento e reforma para o tempo do fim (Ap 14:6, 7, 12). O que esses versos nos ensinam sobre o caráter de Deus?
A mensagem do “evangelho eterno” para o tempo do fim inclui um chamado para obedecer à vontade de Deus tendo em vista a hora do juízo. O juízo revela a todo o Universo a justiça e a misericórdia de Deus. Nesta época de crença na evolução, a mensagem de reforma também chama o povo de volta à adoração do Criador no verdadeiro sábado bíblico. O sábado é uma impressionante repreensão ao erro da evolução darwinista e para a representação cruel e violenta de Deus que ela apresenta.
O que significa o fato de que o fundamento dessas mensagens é o “evangelho eterno”? Como você pode ter diariamente a certeza de que a mensagem do evangelho é para você? Por que é tão importante que você a reivindique diariamente?
Sexta |
Ano Bíblico: Ez 8–10
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Estudo adicional
“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça, a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada e, em realizá-la, precisam se unir” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128).
“Seja qual for sua profissão religiosa, unicamente os que, de coração, se fazem servos do mundo, é que agem, em matéria de religião, por conveniência e não por princípios. Devemos escolher o direito, porque é direito, e com Deus deixar as consequências.
A homens de princípios, fé e ousadia, o mundo deve as grandes reformas. Por tais homens tem de ser levada avante a obra de reforma para este tempo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 460).
Perguntas para reflexão
1. O que deve vir primeiro: reavivamento ou reforma? Por quê?
2. Por que reavivamento e reforma são, acima de tudo, um assunto do coração? Por que isso deve começar individualmente, com uma escolha consciente de renovar nossa caminhada com o Senhor? Qual é o perigo de esperar que a pessoa sentada ao seu lado no banco da igreja faça isso, ou esperar que isso seja iniciado pelo pastor? Por que você deve fazer agora a escolha de se entregar ainda mais plenamente ao Senhor?
3. Nada poderia neutralizar mais o chamado ao reavivamento e reforma do que um espírito áspero e crítico para com os que parecem não viver de acordo com os padrões que pensamos que eles deveriam viver. Como podemos evitar essa perigosa armadilha e, ao mesmo tempo, defender as verdades que nos foram confiadas?
Respostas sugestivas: 1. O povo foi chamado a buscar ao Senhor por meio do jejum e oração; deviam crer em Deus e confiar nos Seus profetas. Assim teriam segurança e prosperidade. 2. Deviam glorificar a Deus no corpo, que é o templo do Espírito Santo; ter domínio próprio em tudo; submeter corpo e mente à disciplina espiritual; perseverar na fé, esperança e amor até a volta de Cristo. 3. Ficou arrependida e encontrou a salvação. Demonstrou dedicação, temor e justiça. 4. Trabalho, paciência, rejeição do mal e perseverança em promover o nome de Cristo. Problemas: deixou o primeiro amor, caiu e abandonou as primeiras obras. 5. Romanos mostra que somos salvos pela fé, independentemente de etnia e status social; o evangelho revela a justiça pela fé, à parte da lei. Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Cristo vive para nos conduzir no caminho do perdão e santificação. 6. Deus é amor e justiça. Ele nos criou e nos salva com o evangelho eterno. Por isso, deve ser respeitado e glorificado. O juízo mostrará quem aceitou os mandamentos e a fé de Jesus.
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